Numero do processo: 10855.003303/00-97    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Tue Nov 08 00:00:00 UTC 2005    
Data da publicação: Tue Nov 08 00:00:00 UTC 2005    
Ementa: NORMAS TRIBUTÁRIAS. DECADÊNCIA. RECONHE-CIMENTO DE OFÍCIO. PRINCÍPIO DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA.
Por força do princípio da moralidade administrativa, em sendo a decadência hipótese de extinção da obrigação tributária principal, seu reconhecimento no processo deve ser feito de ofício, independentemente de pedido do interessado.
DECADÊNCIA. LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO.
Os tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa amoldam-se à sistemática de lançamento por homologação, prevista no art. 150 do CTN, hipótese em que o prazo decadencial tem como termo inicial a data da ocorrência do fato gerador. O que se homologa é a atividade exercida pelo sujeito passivo, da qual pode resultar ou não o recolhimento de tributo.
Recurso provido.    
Numero da decisão: 202-16.689    
Decisão: ACORDAM os Membros da Segunda Câmara do Segundo Conselho de  Contribuintes, por maioria de votos, em dar provimento ao recurso. Vencida a Conselheira Maria Cristina Roza da Costa.    
Matéria: PIS - ação fiscal (todas)    
Nome do relator: Marcelo Marcondes Meyer-Kozlowski    
Numero do processo: 10930.000849/94-35    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Apr 24 00:00:00 UTC 1996    
Data da publicação: Wed Apr 24 00:00:00 UTC 1996    
Ementa: ITR - SUJEITO PASSIVO - O proprietário do imóvel rural, cuja identificação consta do competente Cartório de Registro de Imóveis, é contribuinte do ITR [CTN, art. 31]. Deve ser mantida a exigência fiscal, se o recorrente não comprova a anulação do registro imobiliário. Recurso a que se nega provimento.    
Numero da decisão: 202-08424    
Nome do relator: Tarásio Campelo Borges    
Numero do processo: 10845.001229/92-84    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Terceiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Tue Feb 16 00:00:00 UTC 1993    
Data da publicação: Tue Feb 16 00:00:00 UTC 1993    
Ementa: ALADI. Decreto 98.836/90 - Acordo 91. Certificado de origem  emitido
após a expedição de fatura comercial. Recurso provido.    
Numero da decisão: 302-32532    
Nome do relator: RICARDO LUZ DE BARROS BARRETO    
Numero do processo: 10980.007325/00-18    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Mon Feb 20 00:00:00 UTC 2006    
Data da publicação: Mon Feb 20 00:00:00 UTC 2006    
Ementa: NORMAS PROCESSUAIS. PROVAS.
A produção de provas compete a quem alega. Tratando-se de matéria de fato, necessário que a controvérsia seja respaldada em provas documentais.
Recurso negado.
    
Numero da decisão: 202-16.907    
Decisão: ACORDAM os Membros da Segunda Câmara do Segundo Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso.    
Matéria: PIS - ação fiscal (todas)    
Nome do relator: Maria Cristina Roza da Costa    
Numero do processo: 10875.004627/2002-74    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Mar 28 00:00:00 UTC 2007    
Data da publicação: Wed Mar 28 00:00:00 UTC 2007    
Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep
Data do fato gerador: 30/11/1999
Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. LAVRATURA DE AUTO DE INFRAÇÃO. COMPETÊNCIA. CTN, ART. 142.
A autoridade administrativa a que se refere o art. 142 do CTN é o Auditor Fiscal da Receita Federal, que possui competência para lavrar o auto de infração, com conteúdo constitutivo, isto é, sem a necessidade de anuência prévia do contribuinte ou de seu superior hierárquico.
LANÇAMENTO PARA PREVENIR A DECADÊNCIA. DECISÃO JUDICIAL SEM TRÂNSITO EM JULGADO. POSSIBILIDADE.
A lavratura de auto de infração para prevenir a decadência tem amparo legal, especialmente no art. 63 da Lei nº 9.430/96.
JUROS DE MORA. TAXA SELIC. CABIMENTO.
É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da taxa Selic, nos termos da previsão expressa do art. 13 da Lei nº 9.065, de 20/06/1995.
Recurso negado.    
Numero da decisão: 202-17893    
Matéria: PIS - ação fiscal (todas)    
Nome do relator: Antonio Zomer    
Numero do processo: 10865.000978/99-41    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Jun 15 00:00:00 UTC 2005    
Data da publicação: Wed Jun 15 00:00:00 UTC 2005    
Ementa: PIS. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO. DECADÊNCIA.
Cabível o pleito de restituição/compensação de valores recolhidos a maior a título de Contribuição para o PIS, nos moldes dos inconstitucionais Decretos-Leis nºs 2.445 e 2.449, de 1998, sendo que o prazo de decadência/prescrição de cinco anos deve ser contado a partir da edição da Resolução nº 49, do Senado Federal.
LC Nº 7/70. SEMESTRALIDADE.
Ao analisar o disposto no art. 6º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 7/70, há de se concluir que “faturamento” representa a base de cálculo do PIS (faturamento do sexto mês anterior), inerente ao fato gerador (de natureza eminentemente temporal, que ocorre mensalmente), relativo à realização de negócios jurídicos (venda de mercadorias e prestação de serviços). A base de cálculo da contribuição em comento permaneceu incólume e em pleno vigor até a edição da MP nº 1.212/95, quando, a partir dos efeitos desta, a base de cálculo do PIS passou a ser o faturamento do mês anterior.
 CORREÇÃO MONETÁRIA.
A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/Cosit/Cosar nº 8, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, § 4º, da Lei nº 9.250/95.
Recurso provido em parte.    
Numero da decisão: 202-16.411    
Decisão: ACORDAM os Membros da Segunda Câmara do Segundo Conselho de Contribuintes, por maioria de votos, em dar provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do Relator. Vencidos os Conselheiros Antonio Carlos Atulim e Maria Cristina Roza da Costa quanto á decadência.    
Matéria: PIS -  proc. que não versem s/exigências de cred. Tributario    
Nome do relator: Gustavo Kelly Alencar    
Numero do processo: 10850.000913/89-83    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Fri Jun 08 00:00:00 UTC 1990    
Data da publicação: Fri Jun 08 00:00:00 UTC 1990    
Ementa: PIS-FATURAMENTO - FALTA DE RECOLHIMENTO - Constatada a falta ou insuficiência de recolhimento, legitima-se a exigência do Auto de Infração. Inexigível multa e correção monetária sobre fatos geradores anteriores à vigência do Dec. Lei 2.052/83. Dado provimento parcial ao recurso.    
Numero da decisão: 202-03449    
Nome do relator: Hélvio Escovedo Barcellos    
Numero do processo: 10880.018356/93-12    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Thu Apr 28 00:00:00 UTC 1994    
Data da publicação: Thu Apr 28 00:00:00 UTC 1994    
Ementa: ITR - Imposto lançado com base em Valor da Terra Nua - VTN fixado pela autoridade competente nos termos do art. 7º, parágrafos 2º e 3º, do Decreto nº 84.685/80 e IN nº 119/92. Falta de competência do Conselho para alterar o VTN. Recurso negado.    
Numero da decisão: 202-06708    
Nome do relator: JOSÉ CABRAL GAROFANO    
Numero do processo: 10845.003651/92-92    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Terceiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Sep 15 00:00:00 UTC 1993    
Data da publicação: Wed Sep 15 00:00:00 UTC 1993    
Ementa: - Conferência Final de Manifesto.
- Falta de mercadoria / volume manifestado.
- O transportador é responsável pelos tributos incidentes sobre a
mercadoria cuja falta for apurada pela autoridade aduaneira, quando a
mesma se der na descarga e referir-se a volume ou mercadoria a granel,
manifestados.
- No cálculo do imposto, não se considera isenção ou redução que
beneficie a mercadoria, quando ocorrer avaria ou extravioo (art. 481,
RA).
- A taxa de conversão da moeda estrangeira é aquela vigente na
apuração do fato (data de lançamento (art. 107, parágrafo único, RA).
- Recurso negado.    
Numero da decisão: 302-32691    
Nome do relator: ELIZABETH EMÍLIO DE MORAES CHIEREGATTO    
Numero do processo: 10850.001847/91-19    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Tue Sep 21 00:00:00 UTC 1993    
Data da publicação: Tue Sep 21 00:00:00 UTC 1993    
Ementa: IPI - OMISSÃO DE RECEITA - AUMENTO DE CAPITAL - Apenas com documentos hábeis e idôneos, que possam comprovar a materialidade do empréstimo, a contribuinte logra ilidir o feito fiscal. Recurso negado.    
Numero da decisão: 202-06082    
Nome do relator: JOSÉ CABRAL GAROFANO    
