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Numero do processo: 13706.003301/2004-21
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Segunda Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Mon Feb 07 00:00:00 UTC 2011
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2002
RECURSO VOLUNTÁRIO INTEMPESTIVIDADE Não se conhece de recurso contra decisão de autoridade julgadora de primeira instância quando
apresentado depois de decorrido o prazo regulamentar de trinta dias da ciência da decisão.
Recurso não conhecido.
Numero da decisão: 2202-000.920
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, não conhecer do recurso por intempestivo.
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: ANTONIO LOPO MARTINEZ
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Recurso não conhecido. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, não conhecer do recurso por intempestivo. (Assinado digitalmente) Nelson Mallmann – Presidente (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez – Relator Composição do colegiado: Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, João Carlos Cassuli Junior, Antonio Lopo Martinez, Ewan Teles Aguiar, Pedro Anan Júnior e Nelson Mallmann. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Helenilson Cunha Pontes. Fl. 81DF CARF MF Emitido em 21/03/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 16/03/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 16/03/2011 por NELSON MALLMANN, 16/03/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 2 Relatório Em desfavor do contribuinte, AYLTON DUARTE FIGUEIRA, foi lavrado o auto de infração de fls. 4/7 onde exigese o recolhimento do imposto de renda pessoa física suplementar equivalente a R$ 10.456,87, acrescido de multa de oficio (passível de redução) de R$ 7.842,65 e juros de mora (calculados até 08/2004) de R$ 4.480,76. O lançamento originou se da revisão da DIRPF/2002 (fls. 44/47), quando, em razão da apuração de omissão de rendimentos de aluguéis ou royalties recebidos de pessoas jurídicas, os rendimentos tributáveis foram alterados de R$ 175.376,30 para R$ 213.401,30. Às fls. 1, o interessado apresentou sua impugnação, quando alegou ser meeiro do inventário de Edy Fairbaim Figueira e ofereceu a seguinte documentação: certidão de casamento fl. 20); certidão de óbito (II. 21); documentos referentes ao inventário (fis. 8/19); imposto de renda de Alexandre Faibairn Figueira (filho) —fls. 31/34; imposto de renda de Vera Farbairn Figueira (filha) —fls. 35/36; A DRJJuiz de Fora ao apreciar as razões do contribuinte, julgou o lançamento procedente nos termos da ementa a seguir: ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF Exercício: 2002 RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS. ALUGUÉIS OU ROYALTIES. OMISSÃO DE RENDIMENTOS. COPROPRIEDADE DE IMÓVEIS. O contribuinte deixou de demonstrar que era coproprietário com os seus filhos de imóveis locados, cujos rendimentos de aluguéis foram considerados omitidos pela Fiscalização. A ausência de registros imobiliários atualizados à época dos fatos geradores, ou da comprovação de quais bens proporcionaram os aluguéis, torna órfã a alegação do sujeito passivo de que os rendimentos foram divididos entre os supostos proprietários. Lançamento Procedente Ao apreciar as razões do contribuinte, assim se pronunciou a autoridade recorrida: Os elementos apresentados, contudo, não permitem a clara inferência de que os bens locados pelas fontes pagadoras: CRN Comissário de Despachos Aduaneiros Ltda, Colégio Curso Prioridade Hum Ltda e Rio Estantes Com. e Locações Ltda, correspondiam a imóveis de copropriedade entre o autuado e os Fl. 82DF CARF MF Emitido em 21/03/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 16/03/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 16/03/2011 por NELSON MALLMANN, 16/03/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Processo nº 13706.003301/200421 Acórdão n.º 220200.920 S2C2T2 Fl. 2 3 citados filhos. Nesse sentido, é de se aclarar que deixou o contribuinte de apresentar: • os contratos de locação firmados com as aludidas fontes pagadoras, porquanto sequer foram mencionados quais eram os imóveis em questão ou os valores efetivamente envolvidos nessas operações; • o registro dos imóveis atualizados à data dos fatos geradores (ano calendário de 2001), para se verificar quem era(m) o(s) proprietário(s), uma vez que os documentos alusivos à partilha estão datados de 1989. Em assim sendo, a alegação de que os valores pertinentes aos dois filhos constaram das declarações desses não se sustenta ante a falta dos elementos acima indicados. Chamam atenção, ainda, os seguintes fatos: 1 — mesmo que considerado o quinhão alegado de 50%, alusivo ao imóvel locado por CRN Comissário de Despachos Aduaneiros Ltda, nada for declarado pelo autuado do valor omitido de R$ 8.800,00 (DIRF de fl. 50); 2 — em relação às fontes pagadoras Colégio Curso Prioridade Hum Ltda (DIRF de fl. 51) e Rio Estantes Com. e Locações Ltda (DIRF de fl. 52), observase a utilização integral dos respectivos IRRF, de R$ 4.630,00 e R$ 3.100,00, na DIRPF/2002 do interessado (fls. 44/47), o que corrobora o entendimento da omissão de rendimentos apontada pela Fiscalização. Insatisfeito, o contribuinte interpõe recurso voluntário ao Conselho onde reitera os mesmos argumentos da impugnação. Indicando que se ocorreu algum erro, ele foi de parte da Receita Federal, que não deu acolhimento exato e correto, às formulações impugnativas apresentadas. Acrescenta que de acordo com o princípios constitucionais é garantida a inviolabilidade do direito a vida. Adiciona que é portador de doença grave, o que lhe permitiria solicita e requerer a revisão do julgamento efetuado, solicitando o cancelamento do debito fiscal reclamado. É o relatório. Fl. 83DF CARF MF Emitido em 21/03/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 16/03/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 16/03/2011 por NELSON MALLMANN, 16/03/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 4 Voto Conselheiro Antonio Lopo Martinez, Relator Do exame dos autos verificase que existe uma questão prejudicial à análise do mérito da presente autuação, relacionada com a preclusão do prazo para interposição de recurso voluntário ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. A decisão de Primeira Instância foi cientificada ao contribuinte através do correio em 31/03/2008 (fls. 57verso). Entretanto a peça recursal, somente, foi protocolada 10/07/2008, conforme atesta documento de fls. 60, portanto, fora do prazo fatal de 30 dias. Caberia ao suplicante adotar medidas necessárias ao fiel cumprimento das normas legais, observando o prazo fatal para interpor a peça recursal. Acrescentese, por pertinente, que a autoridade preparadora inclui nos autos o termo de perempção de fls. 58. Nestes termos, posicionome no sentido de não conhecer do recurso voluntário, por intempestivo. É o meu voto. (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez Fl. 84DF CARF MF Emitido em 21/03/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 16/03/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 16/03/2011 por NELSON MALLMANN, 16/03/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ
score : 1.0
Numero do processo: 10730.006056/2008-42
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Segunda Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Tue Jul 27 00:00:00 UTC 2010
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2005
IRPF. ISENÇÃO. CONTRIBUINTE PORTADOR DE MOLÉSTIA GRAVE
São isentos do Imposto de Renda os proventos de aposentadoria ou pensão recebidos por contribuintes portadores de moléstia especificada em lei, devidamente comprovada por meio de laudo médico oficial. Depreende-se que há dois requisitos cumulativos indispensáveis à concessão da isenção.
Um reporta-se à natureza dos valores recebidos, que devem ser proventos de aposentadoria ou reforma e pensão, e o outro relaciona-se com a existência da moléstia tipificada no texto legal, através de laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios.
Recurso negado.
Numero da decisão: 2202-000.623
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: ANTONIO LOPO MARTINEZ
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ementa_s : IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF Exercício: 2005 IRPF. ISENÇÃO. CONTRIBUINTE PORTADOR DE MOLÉSTIA GRAVE São isentos do Imposto de Renda os proventos de aposentadoria ou pensão recebidos por contribuintes portadores de moléstia especificada em lei, devidamente comprovada por meio de laudo médico oficial. Depreende-se que há dois requisitos cumulativos indispensáveis à concessão da isenção. Um reporta-se à natureza dos valores recebidos, que devem ser proventos de aposentadoria ou reforma e pensão, e o outro relaciona-se com a existência da moléstia tipificada no texto legal, através de laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Recurso negado.
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ISENÇÃO. CONTRIBUINTE PORTADOR DE MOLÉSTIA GRAVE São isentos do Imposto de Renda os proventos de aposentadoria ou pensão recebidos por contribuintes portadores de moléstia especificada em lei, devidamente comprovada por meio de laudo médico oficial. Depreendese que há dois requisitos cumulativos indispensáveis à concessão da isenção. Um reportase à natureza dos valores recebidos, que devem ser proventos de aposentadoria ou reforma e pensão, e o outro relacionase com a existência da moléstia tipificada no texto legal, através de laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios Recurso negado. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. (Assinado digitalmente) Nelson Mallmann – Presidente (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez – Relator Fl. 1DF CARF MF Emitido em 15/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 30/05/2011 por NELSON MALLMANN, 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 2 Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, João Carlos Cassulli Júnior, Antonio Lopo Martinez, Gustavo Lian Haddad e Nelson Mallmann. Ausentes, justificadamente, os Conselheiros Pedro Anan Júnior e Helenilson Cunha Pontes. Fl. 2DF CARF MF Emitido em 15/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 30/05/2011 por NELSON MALLMANN, 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Processo nº 10730.006056/200842 Acórdão n.º 220200.623 S2C2T2 Fl. 2 3 Relatório Em desfavor do contribuinte, ROCINE DE SOUZA TOSCANO, foi lavrada a notificação de lançamento de fl. 31, relativa ao exercício 2005/anocalendário 2004, em que foi apurado imposto restituído a devolver de R$ 30.173,08. Nos termos da citada fl. 31, o ato de aposentadoria do contribuinte data de 01/12/2004, data a partir da qual o contribuinte terá isenção do imposto de renda por ser portador de moléstia elencada na Lei n° 7.713/1988, apesar do parecer da junta médica concluir que o mesmo é portador de patologia desde 12/08/2002. De acordo com a fl. 01, o processo 10730.007912/200615 foi formalizado para revisão de oficio do IRPF dos exercícios 2003, 2004 e 2005 em nome do interessado, a qual deu origem as notificações de lançamento dos três exercícios por restituição a maior/indevida, todas anexadas dentro do mesmo processo. Entretanto, em virtude do Despacho DRJ/RJ2/Secoj n° 01513/2007, de fl. 56, solicitouse que fossem apartadas as citadas notificações para julgamento em separado, por exercício. Às fls. 31, constam os dispositivos legais considerados adequados pela autoridade fiscal para dar amparo ao lançamento. Inconformado com a exigência, o contribuinte apresentou impugnação de fls. 42 e 43, por intermédio de seu procurador, conforme instrumento de mandato de fl. 51, juntamente com os documentos de fls. 44/52, alegando, em síntese, ser aposentado desde dezembro de 2004 e portador de doença de Parkinson desde 12/08/2002, estando isento do imposto de renda, conforme documentos em anexo. A DRJRio de Janeiro II ao apreciar os argumentos do recorrente julgou o lançamento procedente. Insatisfeito o contribuinte, apresenta recurso voluntário onde reitera os mesmos argumentos da impugnação. É o relatório. Fl. 3DF CARF MF Emitido em 15/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 30/05/2011 por NELSON MALLMANN, 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 4 Voto Conselheiro Antonio Lopo Martinez, Relator O recurso está dotado dos pressupostos legais de admissibilidade devendo, portanto, ser conhecido. Trata o processo de auto de infração de imposto de renda de pessoa física, onde foram reclassificados rendimentos de isentos para tributáveis. No que toca a matéria devese observar que são isentos do Imposto de Renda os proventos de aposentadoria ou pensão recebidos por contribuintes portadores de moléstia especificada em lei, devidamente comprovada por meio de laudo médico oficial. Depreendese que há dois requisitos cumulativos indispensáveis à concessão da isenção. Um reportase à natureza dos valores recebidos, que devem ser proventos de aposentadoria ou reforma e pensão, e o outro relacionase com a existência da moléstia tipificada no texto legal, através de laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios No que tange à natureza dos valores recebidos, que devem ser proventos de aposentadoria ou reforma e pensão, verificase que o contribuinte comprovou estar aposentado desde dezembro de 2004, de acordo com o documento de fl. 03. Quanto ao segundo requisito, ou seja, á existência de moléstia tipificada no texto legal, observase que tal matéria não se encontra em litígio uma vez que a autoridade fiscal reconhece a condição do contribuinte. Em face dos elementos apresentados ao longo de todo o processo firmo o convencimento de que o recorrente só faz jus isenção a partir de Dezembro de 2004. Deste modo está correta a autoridade recorrida ao julgar procedente o lançamento. Cabe recordar que estão isentos do imposto de renda os proventos de aposentadoria recebidos por portador de doença grave. Deve estar comprovado que o beneficiário passou a preencher os requisitos legais exigidos, ou seja, ser portador de doença grave, comprovada mediante laudo pericial, que estabeleceu, inclusive, quando a moléstia foi contraída, e serem os rendimentos percebidos durante período em que a contribuinte já estava aposentado. Ante ao exposto, voto por negar provimento ao recurso. (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez Fl. 4DF CARF MF Emitido em 15/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 30/05/2011 por NELSON MALLMANN, 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Processo nº 10730.006056/200842 Acórdão n.º 220200.623 S2C2T2 Fl. 3 5 Fl. 5DF CARF MF Emitido em 15/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 30/05/2011 por NELSON MALLMANN, 30/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ
score : 1.0
Numero do processo: 10980.001502/2007-08
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Segunda Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Aug 19 00:00:00 UTC 2010
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF
Exercício: 2005
NULIDADE - CARÊNCIA DE FUNDAMENTO LEGAL - INEXISTÊNCIA,
As hipóteses de nulidade do procedimento são as elencadas no artigo 59 do Decreto 70,235, de 1972, não havendo que se falar em nulidade por outras razões.
1RPF - GLOSA DE DESPESAS MÉDICAS.
É. lícita a inversão do ônus da prova, determinando que o contribuinte prove a eletividade da prestação dos serviços e o correspondente pagamento pelas despesas médicas e afins, para fins de dedutibilidade do IRPF. Porém, em sendo apresentadas provas pelo contribuinte que permitam identificar a prestação dos serviços e o pagamento, inclusive com documentos passados
pelos profissionais atestando a autenticidade dos recibos, o ônus da prova da inidoneidade de tais documentos caberá ao Fisco, já que a ele aproveita a contraprova do fato constitutivo de seu direito ao crédito tributário refletido no lançamento..
JUROS - TAXA SELIC
A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórias incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SEL1C para títulos federais, (Súmula CARF nº 4).
Recurso parcialmente provido.
Numero da decisão: 2202-000.716
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para restabelecer as deduções a título de despesas médicas, nos termos do voto do Relator
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: ANTONIO LOPO MARTINEZ
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É. lícita a inversão do ônus da prova, determinando que o contribuinte prove a eletividade da prestação dos serviços e o correspondente pagamento pelas despesas médicas e afins, para fins de dedutibilidade do IRPF. Porém, em sendo apresentadas provas pelo contribuinte que permitam identificar a prestação dos serviços e o pagamento, inclusive com documentos passados pelos profissionais atestando a autenticidade dos recibos, o ônus da prova da inidoneidade de tais documentos caberá ao Fisco, já que a ele aproveita a contraprova do fato constitutivo de seu direito ao crédito tributário refletido no lançamento.. JUROS - TAXA SELIC A partir de 1" de abril de 1995, os juros moratórias incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SEL1C para títulos federais, (Súmula CARF if 4). Recurso parcialmente provido. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para restabelecer as deduções a título de despesas médicas, nos termos do voto do Relator. 1.-1Vtf ' 2 nu 2010 Participaram do presente julgamento, os Conselheiros: Antonio Lopo Martinez, Pedro Anan Júnior, Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, jo go Carlos Cassulli Júnior (Suplente convocado), Gustavo Lian Haddad e Nelson Mallmann (Presidente), Ausente, justificadamente, o Conselheiro Helenilson Cunha Pontes, 2 Processo n" 10980 001502/2007-08 S2-C2T2 Acórdão r" 2202-00,716 19 235 Relatório Em desfavor do contribuinte, MOACIR MOSER, foi lavrada notificação de lançamento (fls. .32/34), onde apurou-se o imposto suplementar de R$ 7.970,37, a multa de oficio de R$ 5,977,77 e acréscimos legais, em decorrência da revisão da declaração de rendimentos correspondente ao exercício 2005, ano calendário 2004. A revisão foi efetuada com fundamento nos arts, 788, 835 a 839, 841, 844, 871, e 992, todos do Regulamento do Imposto de Renda — RIR/1999, aprovado pelo Decreto n.° 3.000, de 26 de março de 1999 (fl, 32). A autuação, por sua vez, foi fundamentada nos arts. 1' a 3 0 , e §§, e 8° da Lei 7313, de 2.2 de dezembro de 1988, arts. I° a 4 0 da Lei 8,134, de 27 de dezembro de 1990, art. 8°, inciso II, alíneas "a", §§ 2° e 3°, da Lei 9.250, de 26 de dezembro de 1995, arts, 1' e 15 da Lei 10.451, de 10 de maio de 2002, arts. 43, 45, 73, 80 e 83, inciso II, do Regulamento do Imposto de Renda — RIR/1999, aprovado pelo Decreto n.° 3.000, de 26 de março de 1999, e • arts. 43 a 48 da IN/SRE 15, de 06 de fevereiro de 2001, e apurou omissão de rendimentos e dedução indevida de despesas médicas, conforme descrito na notificação de lançamento (fls. 34 e .34-verso): O contribuinte apresentou, em 05/02/2007, a impugnação de fls. 01/28, considerada tempestiva pela Unidade de origem (fl. 104), instruída com os anexos de fls. 29/98. Inicialmente, discorrendo sobre a ampla defesa e o contraditório alega cerceamento de defesa porque "não existem nas autos as razões que levaram o agente autuante a desconsiderar os recibos decorrentes de gastos com dentistas e psicólogas a ele apresentados, decidindo arbitrariamente que as despesas a que se referem não fbram comprovadas, contudo sem provar sua alegação, sequer explicitando seus motivos" o que "tornou impossível a defesa do contribuinte, pois não sabe o hnpugnante do que exatamente se defender e muito menos ter conhecimento do vicio que .supostamenw estaria a contaminar a documentação apresentada para que pudesse escoimá-la de qualquer eiva ou mal entendido". Cita decisões administrativas que estariam nesse sentido, • Contesta a omissão de rendimentos de R$ 1 936,76, dizendo que "não ocorreu porque se trata de recebimento de ação ajuizada na Justiça Federal do Paraná sob n° 93.00.093.50-9, relativa aos .28,86% dos malsinados planos econômicos do governo federal contra o funcionalismo público efetuada tão somente em .22/06/2006, por meio do cheque n° 003682, do Banco do Brasil SIA, agência 1876-7, da Associação dos Servidores da Previdência Social no Paraná, no valor liquido já descontado os Honorários de Advogado de R$ 1 562,82, conforme cópia anexa do referido cheque e da cópia 3 4 do recibo em poder da referida associação", anexando documentos que comprovariam estas afirmações Insurge-se contra as glosas de despesas médicas relativas às profissionais Viviane de Souza Gubert e Christiane Maria Gubert, que declararam a prestação dos ser viçosos recibos fornecidos cumprem todas as . ffirmalidades legais e os pagamentos estão corroborados por saques em contas bancárias elo contribuinte em datas coincidentes e próximas à emissão dos recibos Infbrma que "padece de doença psiquiátrica, confbr me declaração original do Dr Paulo de Tarso Monte Serrai, CRM 1000, anexa, sobre a qual pede que seja mantido sigilo fiscal, não se exteriorizando em publicações de acórdãos, decisões ou de qualquer outra forma Seu tratamento é prolongado e está sendo feito desde longa data,inclusive com especialista Italiano Dr. Michek Novellino do Instituto Eric Berne de Roma,mesire em psicoterapia transacional, autor de inúmeros livros publicados na Europa e Estados Unidos, declaração anexa, tendo o ialpugnante realizado no exterior despesas médicas o qual faz também jus em abate-las e dado o exíguo prazo para impugnação, mais as traduções por tradutor juramentado, protesta-se pela posterior juntada quando da perícia que desde já se requer". Aduz- que "tem o hábito de sacar dinheiro elo bancos para pagar suas conta sem dinheiro, tanto é que sacou no cartão no ano de 2004 a importância de R$ 77.773,74 e pagou de honorários o valor de R$ 27 530,00 Este hábito é comum à pessoas de boa idade e está arraigado no sentimento do contribuinte desde há muito tempo pelo mal que padece e pela idade que tem" Discorre sobre o seu direito de proceder aos pagamentos em dinheiro, não podendo o prestador recusar-se ao seu recebimento. Alega que cabe ao fisco provar a inidoneidade dos recibos apresentados "por meio de perícias que desde já se requer, para que- seja verificada a efetiva prestação dos serviços realizados na pessoa do contribuinte e sejam examinados OS livros caixa dos profissionais que os receberam, para com base nesta perícia sejam declarados que são ou não graciosos, afim de que se tomem as providências legais cabíveis". Enunrera saques que dariam embasamento aos pagamentos, concluindo que está "comprovado o pagamento dos recibos em originais, ora anexados, corroborados com os saques bancários realizados nas contas correntes do contribuinte, muitos deles efetuados no mesmo dia e outros em datas muito próximas, extratos bancários em anexo, e ainda reafirmado com declarações anexas com .firma reconhecida dos profissionais que realizaram os serviços e receberam o valor, pedindo ainda a realização de perícias para comprovar a prestação dos serviços e o efetivo recebimento por parte dos profissionais em seus livros caixa" Transcreve a questão 337 do Perguntas e Respostas do Imposto de Renda Pessoa Física, bem como legislação pertinente, para sustentar que "todas as deduções estão sujeitas à comprovação ou justificação a juízo da autoridade lançadora, sendo ônus do contribuinte a comprovação do direito às deduções utilizadas na declaração Entretanto, se apresentadas esta documentação, constituindo o recibo por si só na comprovação do efetivo pagamento, o ônus da contraprova da falta de pagamento ou da Processo n" 10980.00 I 502/2007-08 S2-C2T2 Acórdão n. 2202-0(1716 F I 236 falta do serviço prestado passa a ser do • .fisco" Transcreve decisões administrativas que estariam nesse sentido. Aduz que a Administração já se posicionou a respeito comprovação de despesas "por meio de Pareceres Normativos, Portarias e Instruções Normativas, bastando a leitura dos itens 6 e 8 do Parecer Normativo CST n° 36/77, combinado com o item 5 do Parecer Normativo CST ri c 31/77, para ficar cristalino e literahnente provado que é o recibo a .forma hábil para a comprovação perante a autoridade . fiscal dos pagamentos a médicos e dentistas e despesas de hospitalização" Requer manutenção do sigilo .fiscal quanto à sua doença, a "realização de diligências e perícias junto aos prestadores de serviços verificando em seus livros caixa a realização dos serviços e o efetivo pagamento, corroborados com a declaração de ajuste anual destes profissionais, constantes nos arquivos infOrmatiz.ados da Secretaria da Receita Federal", a declaração de nulidade pelos vícios apontados e, no mérito, o julgamento de improcedência. Em razão da solicitação de diligências junto aos prestadores dos serviços, o processo .fbi baixado á Unidade de origem (f 1. 10.5), tendo retornado com os documentos e informações de fls. 106 a 160 A cópia da declaração de ajuste anual do exercício .200.5, ano- calendário 2004, está as fls. 100/103. A DR.] - Curitiba ao examinar as razões do contribuinte, julga o lançamento procedente em parte. Segundo a autoridade recorrida é de se deduzir os honorários advocatícios e do contador dos rendimentos, no valor de RS .309,87. Insatisfeito, o contribuinte interpõe recurso voluntário onde reitera as razões da impugnação, enfatizando o cerceamento do direito de defesa uma vez que foi indeferida o pedido de perícia. É o relatório. 5 Voto Conselheiro Antonio Lopo Martinez, Relator O recurso atende aos pressupostos de admissibilidade, devendo, portanto, ser conhecido. Da Nulidade do Auto de Infração — Cerceamento de Direito de Defesa Formula o contribuinte preliminar de nulidade alegando que a autoridade administrativa promoveu um desvio de finalidade no seus atos administrativos, eivando de vício de nulidade o auto de infração Ocorre que, nos presentes autos, não ocorreu nenhum vício para que o procedimento seja anulado, corno bem discorreu a autoridade recorrida, os vícios capazes de anular o processo são os descritos no artigo 59 do Decreto 70,235/1972 e só serão declarados se importarem em prejuízo para o sujeito passivo, de acordo com o artigo 60 do mesmo diploma legal. A autoridade fiscal ao constatar infração tributária tem o dever de oficio de constituir o lançamento. Não havendo que se falar em nulidade no presente caso, rejeito a preliminar argüida pelo contribuinte. Suscitou o autuado, o cerceamento do seu direito de defesa, urna vez que a autoridade fiscal não lhe propiciou a oportunidade para urna defesa plena. Entretanto isso não se reflete na verdade dos fatos, percebe-se que o auto de infração foi cientificado ao contribuinte, sendo que o mesmo apresentou sua impugnação, utilizando-se plenamente do prazo que a legislação permite. Não ficou caracterizado o cerceamento do direito de defesa.. Muito pelo contrário. A defesa foi exercida de forma absolutamente ampla. Se foi concedida, durante a fase de defesa, ampla oportunidade de apresentar documentos e esclarecimentos, bem como se o sujeito passivo revela conhecer plenamente as acusações que lhe foram imputadas, rebatendo- as, uma a urna, de forma meticulosa, mediante extensa e substanciosa defesa, abrangendo não só outras questões preliminares como também razões de mérito, descabe a proposição de cerceamento do direito de defesa. Das Despesas Médicas No mérito a interessado argumenta pela plausibilidade dos recibos e das declarações dos profissionais, para os quais a autoridade recorrida considerou oportuna a glosa das despesas médicas. No caso em análise, analisando os recibos apresentados, verifica-se que alguns eles trazem os elementos necessários para identificar o pagamento, bem como, quanto ao que tais recibos se referem-se, igualmente exprimem tratar-se de serviços especializados, dedutiveis. Além disso, para suprir requisitos faltantes dos recibos, sob a ótica Fiscal, o contribuinte, intimado, trouxe corno prova declarações firmadas pelos profissionais, os quais 6 (11":).A)).(ii à i ll Mi-Vi \ onio Loil))o M (rtinà) Processo n" 10980.001502/2007-08 S2-C2T2 Acena° i" 2202-00.716 FI 237 ratificaram a efetiva prestação de serviços e sanearam as dúvidas iniciais que foram vislumbradas pela acuidade da fiscalização, nos recibos inicialmente apresentados. Enfrentando esta problemática, este Conselho confirmou entendimento no seguinte sentido: "PROVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Se a .fiscalização não comprova, de modo inconteste, a não execução dos serviços, as notas 'iscais de serviços, os recibos de pagamentos e as declarações firmadas pelas prestadoras de serviços, atestando a execução dos mesmos, fazem prava a favor da acusada " (Ac CC 105-4 624/90, DO 07.11 .90), "DEDUÇÕES — IRPF — Comprovadas pela documentação juntada aos autos a autenticidade das despesas com médicos e hospitais inclusive com documento passado pelos profissionais atestando a autenticidade dos recibos, deve ser lestabelecida a dedução pleiteada." (Acórdão n" 102-44..143, de 24,02 .2000, Rei. Conselheiro José Clóvis Alves). Diante do exposto se acolheu como válidos todos aqueles recibos para os quais o contribuinte trouxe a declaração do prestador do serviço. Apreciando os recibos e declarações, é de se restabelecer o valor das deduções lançadas na declaração. Da Taxa &lie Por fim, quanto à improcedência da aplicação da taxa Selic, corno juros de mora, aplicável o conteúdo da Súmula CARF n" 4: "A partir de 1° de abril de 1995, os juros moratórias incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais Assim, é de se negar provimento também nessa parte. Assim, com as presentes considerações e provas que dos autos consta, encaminho meu voto no sentido de dar provimento parcial ao recurso para restabelecer as deduções a titulo de despesas médicas, 7 Biasilia/DF, 2 2 ouT 2010 MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS 2" CAMARA/2" SEÇÃO DE JULGAMENTO Processo n": 10980901502200708 Recurso n": 171017 TERMO DE INTIMAÇÃO Em cumprimento ao disposto no § 3" do art. 81 do Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aprovado pela Portaria Ministerial n" 256, de 22 de junho de 2009, intime-se o (a) Senhor (a) Procurador (a) Representante da Fazenda Nacional, credenciado junto à Segunda Câmara da Segunda Seção, a tomar ciência do Acórdão n" EVELINE COÊLHO DE MELO )10MAR Chefe da Secretaria Segunda Câmara da Segunda Seção Ciente, com a observação abaixo: ) Apenas com Ciência ) Com Recurso Especial ) Com Embargos de Declaração Data da ciência: ----------/----------/ ---------- Procurador(a) da Fazenda Nacional
score : 1.0
Numero do processo: 11080.008971/2007-56
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Segunda Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Aug 18 00:00:00 UTC 2010
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2004
DESPESAS MÉDICAS DEDUTIBILIDADE À luz do artigo 80 do
RIR/99, são dedutíveis as despesas efetivamente comprovadas com
tratamentos junto a fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais.
Recurso provido em parte.
Numero da decisão: 2202-000.681
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar
provimento parcial ao recurso para restabelecer a dedução, a título de despesas médicas, no valor de R$ 3.780,00, nos termos do voto do Relator.
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: ANTONIO LOPO MARTINEZ
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ementa_s : IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF Exercício: 2004 DESPESAS MÉDICAS DEDUTIBILIDADE À luz do artigo 80 do RIR/99, são dedutíveis as despesas efetivamente comprovadas com tratamentos junto a fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais. Recurso provido em parte.
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Recurso provido em parte. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para restabelecer a dedução, a título de despesas médicas, no valor de R$ 3.780,00, nos termos do voto do Relator. (Assinado digitalmente) Nelson Mallmann – Presidente (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez – Relator Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, Pedro Anan Júnior, Antonio Lopo Martinez, João Carlos Cassulli Júnior, Gustavo Lian Haddad e Nelson Mallmann (Presidente). Ausente, justificadamente, o Conselheiro Helenilson Cunha Pontes. Fl. 1DF CARF MF Emitido em 21/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 27/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 27/05/2011 por NELSON MALLMANN, 27/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 2 Relatório Trata o presente processo de impugnação a lançamento, referente a imposto de renda pessoa física. O Decreto n° 3.000, de 1999 Regulamento do Imposto de Renda RIR/1999, em seus arts. 73 a 82, trata da legislação desta matéria. O lançamento, fl. 43, constituiu um crédito tributário no valor de R$ 8.317,68. Houve a glosa de despesas médicas no valor de R$ 16,231,45 e de gastos com Previdência Privada e Fapi no valor de R$ 281,00. O contribuinte impugna o lançamento, fl. 1, solicitando a revisão das deduções. A DRJ Porto Alegre ao apreciar as razões do contribuinte, julga o lançamento procedente em parte nos termos da ementa a seguir: ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF Anocalendário: 2004 DEDUÇÕES. COMPROVAÇÃO. Para as deduções previstas, considerando as disposições legais, só podem ser deduzidos os pagamentos comprovados por documentação adequada. Lançamento Procedente em Parte Ao examinar a documentação acostada, a autoridade de primeira instância verificou que encontravase justificada as despesas médicas das fls. 29, 30, 32, 33, 34 (e 31), 35, 36, 37, 38 39, totalizando R$ 8.265,31, com base legal descrita no Decreto if 3.000, de 1999 – Regulamento do Imposto de Renda RIR/1999 nos artigos 73 e 80. Diminuindose a base de cálculo das deduções consideradas acima, apurase uma redução de R$ 2.272,96 no imposto lançado, com multa e juros diminuídos proporcionalmente a esse valor. Observese que pagamentos a associações e a terapia ocupacional não tem previsão para serem deduzidos como despesas médicas, conforme art. 80 do Decreto No. 3.000, de 1999 Regulamento do Imposto de Renda – RIR/1999. Insatisfeita a recorrente interpõe recurso voluntário de fls.59/61, onde solicita que seja consideradas as despesas com terapias ocupacionais, tendo em vista que o próprio manual de preenchimento para o contribuinte indica que estas despesas podem ser deduzidas. É o relatório. Fl. 2DF CARF MF Emitido em 21/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 27/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 27/05/2011 por NELSON MALLMANN, 27/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Processo nº 11080.008971/200756 Acórdão n.º 220200.681 S2C2T2 Fl. 2 3 Voto Conselheiro Antonio Lopo Martinez, Relator O recurso está dotado dos pressupostos legais de admissibilidade devendo, portanto, ser conhecido. Trata o processo de auto de infração de imposto de renda de pessoa física, onde foram glosados valores de despesas médicas. A recorrente questiona a glosa das despesas realizadas com terapeutas ocupacionais. O artigo 80 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), estabelece: “Art. 80. Na declaração de rendiment os poderão ser deduzidos os pagamentos efetuados, no anocalendário, a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias (Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º, inciso II, alínea ‘a´).” (grifei) Diante do exposto, desde que comprovados as despesas realizadas com terapeutas ocupacionais podem ser deduzidas da base de cálculo do importo de renda desde que o profissionais que prestaram o serviço sejam inscritos no CREFITO. Da análise da documentação acostada pela recorrente, constatase a fls. 28, a presença de dois recibos no valor total de R$ 3.780,00, relativos a atendimento terapêutico pela profissional Santa Claudia Fernandes Fabricio, com registro no CREFITO. Ante ao exposto, voto por dar provimento parcial ao recurso para restabelecer as glosas de despesas médicas no valor de R$ 3.780,00. (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez Fl. 3DF CARF MF Emitido em 21/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 27/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 27/05/2011 por NELSON MALLMANN, 27/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 4 Fl. 4DF CARF MF Emitido em 21/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 27/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 27/05/2011 por NELSON MALLMANN, 27/05/2011 por ANTONIO LOPO MARTINEZ
score : 1.0
Numero do processo: 13851.001053/2004-19
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Segunda Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Tue Nov 30 00:00:00 UTC 2010
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF
Ano-calendário: 2001
DESPESAS MÉDICAS. RECIBO. COMPROVAÇÃO.
Recibos que contenham a indicação do nome, endereço e número de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ do médico ou de outro profissional da área de saúde que prestou o serviço são documentos hábeis, até prova em contrário, para justificar a dedução a título de despesas médicas autorizada pela legislação.
Numero da decisão: 2202-000.909
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento ao recurso.
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: Maria Lúcia Motiz de Aragão Calomino Astorga
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RECIBO. COMPROVAÇÃO. Recibos que contenham a indicação do nome, endereço e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ do médico ou de outro profissional da área de saúde que prestou o serviço são documentos hábeis, até prova em contrário, para justificar a dedução a título de despesas médicas autorizada pela legislação. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento ao recurso. (Assinado digitalmente) Nelson Mallmann – Presidente (Assinado digitalmente) Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga - Relatora Composição do colegiado: Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, João Carlos Cassuli Junior, Antonio Lopo Martinez, Ewan Teles Aguiar, Pedro Anan Júnior e Nelson Mallmann. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Helenilson Cunha Pontes. Fl. 1DF CARF MF Excluído Documento de 7 página(s) assinado digitalmente. Pode ser consultado no endereço https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx pelo código de localização EP19.0819.13146.CNYT. Consulte a página de autenticação no final deste documento. 2 Relatório Contra o contribuinte acima qualificado foi lavrado o Auto de Infração de fl. 43, integrado pelos documentos de fls. 44 a 48, pelo qual se exige a importância de R$2.301,11, a título de Imposto de Renda Pessoa Física Suplementar, ano-calendário 2001, acrescida de multa de ofício de 75% e juros de mora. Em consulta ao Demonstrativo das Infrações de fl. 45, verifica-se que o lançamento decorre da glosa de despesas médicas, no valor total de R$14.500,00, sendo R$10.600,00 referente a serviços prestados pelo Dr. Arnaldo Degani Filho, e R$3.900,00, pelo Dr. Fernando César Moreira, tendo em vista a não comprovação do efetivo pagamento. DA IMPUGNAÇÃO Inconformado, o contribuinte apresentou a impugnação de fls. 1 a 3, instruída com os documentos de fls. 4 a 9, cujo resumo se extraí da decisão recorrida (fls. 54): O contribuinte apresentou impugnação em 29/09/2004, fls. 01/03, alegando que: • Os pagamentos foram realizados em dinheiro em função de ter seu nome registrado no SERASA e, portanto, possui restrições bancárias. • A conta informada na declaração de ajuste do período é poupança. • Apresenta declaração do dentista Arnaldo Degani informando que os honorários recebidos pelos serviços prestados foram pagos em moeda corrente. DO JULGAMENTO DE 1ª INSTÂNCIA Apreciando a impugnação apresentada, a 6ª Turma da Delegacia da Receita Federal de Julgamento de São Paulo II (SP) manteve integralmente o lançamento, proferindo o Acórdão n o 17-22.975 (fls. 53 a 56), de 13/02/2008, assim ementado: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF Ano-calendário: 2001 GLOSA DE DEDUÇÕES DE DESPESAS MÉDICAS. Considera-se a dedução referente a despesas médicas, somente quando inequivocamente comprovada pela documentação apresentada pelo contribuinte. DO RECURSO Cientificado do Acórdão de primeira instância, em 14/03/2008 (vide AR de fl. 60), o contribuinte apresentou, em 14/04/2008, tempestivamente, o recurso de fls. 61 a 63, no qual reitera os termos de sua impugnação e aduz que (fl. 63): O r. Acórdão fez análise equivocada das questões que envolvem o processo e desta forma a convicção estampada na Fl. 2DF CARF MF Excluído Documento de 7 página(s) assinado digitalmente. Pode ser consultado no endereço https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx pelo código de localização EP19.0819.13146.CNYT. Consulte a página de autenticação no final deste documento. Processo nº 13851.001053/2004-19 Acórdão n.º 2202-00.909 S2-C2T2 Fl. 2 3 fundamentaçáo escapa da realidade, e vicia a decisão, quando afirma: " ... Ainda mais considerando que aufere rendimentos de aposentadoria, que são depositados em conta de benefício ... " Basta um simples exame dos documentos juntados, para se observar que o Recorrente não se encontra aposentado. E desta forma não possui e não possuía conta bancaria para recebimento de proventos de aposentadoria. DA DISTRIBUIÇÃO Processo que compôs o Lote n o 05, sorteado e distribuído para esta Conselheira na sessão pública da Segunda Turma da Segunda Câmara da Segunda Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais de 26/07/2010, veio numerado até à fl. 65 (última folha digitalizada) 1 . 1 Não foi encaminhado o processo físico a esta Conselheira. Recebido apenas o arquivo digital. Fl. 3DF CARF MF Excluído Documento de 7 página(s) assinado digitalmente. Pode ser consultado no endereço https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx pelo código de localização EP19.0819.13146.CNYT. Consulte a página de autenticação no final deste documento. 4 Voto Conselheira Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, Relatora. O recurso é tempestivo e atende às demais condições de admissibilidade, portanto merece ser conhecido. É certo que toda as deduções pleiteadas na declaração de rendimentos estão sujeitas a comprovação a juízo da autoridade lançadora (art. 73 do Decreto n o 3.000, de 26 de março de 1999 – RIR/99). No caso das despesas médicas, a Lei n o 9.250, de 26 de dezembro de 1995, assim dispõe: Art. 8 o A base de cálculo do imposto devido no ano-calendário será a diferença entre as somas: I - de todos os rendimentos percebidos durante o ano- calendário, exceto os isentos, os não-tributáveis, os tributáveis exclusivamente na fonte e os sujeitos à tributação definitiva; II - das deduções relativas: a) aos pagamentos efetuados, no ano-calendário, a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias; [...] § 2º O disposto na alínea a do inciso II: I - aplica-se, também, aos pagamentos efetuados a empresas domiciliadas no País, destinados à cobertura de despesas com hospitalização, médicas e odontológicas, bem como a entidades que assegurem direito de atendimento ou ressarcimento de despesas da mesma natureza; II - restringe-se aos pagamentos efetuados pelo contribuinte, relativos ao próprio tratamento e ao de seus dependentes; III - limita-se a pagamentos especificados e comprovados, com indicação do nome, endereço e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Geral de Contribuintes - CGC de quem os recebeu, podendo, na falta de documentação, ser feita indicação do cheque nominativo pelo qual foi efetuado o pagamento; [...] De acordo com o dispositivo legal acima transcrito, podem ser deduzidos da base de cálculo do ajuste anual os pagamentos efetuados pelo contribuinte a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, hospitais e planos de Fl. 4DF CARF MF Excluído Documento de 7 página(s) assinado digitalmente. Pode ser consultado no endereço https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx pelo código de localização EP19.0819.13146.CNYT. Consulte a página de autenticação no final deste documento. Processo nº 13851.001053/2004-19 Acórdão n.º 2202-00.909 S2-C2T2 Fl. 3 5 saúde, bem como as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias, desde que relativos ao próprio tratamento e ao de seus dependentes. Ainda de acordo com a lei, o contribuinte deve comprovar as despesas médicas incorridas mediante apresentação de documento que especifique o pagamento, com indicação do nome, endereço e CPF ou CNPJ de quem prestou o serviço. Até prova em contrário, atendidos os requisitos legais, os recibos fornecidos pelo profissional da área de saúde nos quais esteja consignado que o pagamento deu-se em razão de tratamento prestado ao contribuinte ou a seus dependentes são documentos hábeis para comprovar a prestação do serviço. A legislação não exige que o profissional discrimine o serviço prestado, até porque eles devem guardar sigilo em razão do exercício de sua profissão. Além disso, não há na legislação nada que proíba o pagamento em dinheiro e, muito menos, que obrigue o contribuinte a apresentar outra prova que demonstre a transferência efetiva de numerário (cópia de cheque, saque da conta corrente do contribuinte ou depósito feito na conta do beneficiário etc), além do próprio recibo fornecido pelo prestador do serviço. Nesse sentido, cabe invocar o art. 320 do Novo Código Civil (Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002), em que se admite o uso de instrumento particular, como os recibos ora analisados, como forma de quitação: Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. Assim, não cabe à fiscalização fazer ilações quanto à forma de pagamento sem apresentar elementos de prova contundentes que conduzam a conclusão de que os serviços não foram efetivamente pagos. Por fim, não há nenhum óbice à utilização de recibos comuns pelos médicos dentistas ou outro profissional da saúde, desde que contenham as informações requeridas na legislação. Feitas essas digressões, passa-se à análise da documentação apresentada pelo contribuinte. Os recibos emitidos pelo Dr. Arnaldo Degani Filho, no valor total de R$10.600,00 (fls. 39 e 41), comprovam o pagamento de tratamento odontológico prestado aos dependentes do contribuinte no ano-calendário fiscalizado, contendo nome, endereço e CPF do profissional, conforme exigido pela legislação que rege a matéria. À fl. 7 foi anexada declaração em que o referido profissional confirma a prestação do serviço e o pagamento em dinheiro. Fl. 5DF CARF MF Excluído Documento de 7 página(s) assinado digitalmente. Pode ser consultado no endereço https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx pelo código de localização EP19.0819.13146.CNYT. Consulte a página de autenticação no final deste documento. 6 Da mesma forma, o recibo de fl. 40, no valor de R$3.900,00, comprova o pagamento referente a tratamento odontológico, prestado pelo Dr. Fernando César Moreira ao contribuinte, satisfazendo todos os pressupostos legais. Caso duvidasse da idoneidade dos recibos apresentados pelo contribuinte, caberia a fiscalização ter se aprofundado mais na ação fiscal, diligenciando junto ao profissional, consultando os órgãos representativos de classe para verificar a aptidão técnica e profissional para a execução dos serviços ou carreando outros elementos de prova que pudessem demonstrar, de forma incontestável, que tais documentos não correspondiam aos fatos neles contidos, o que não ocorreu. Diante do exposto, voto por DAR provimento ao recurso, para restabelecer a dedução de despesas médicas no valor de R$14.500,00. (Assinado digitalmente) Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga Fl. 6DF CARF MF Excluído Documento de 7 página(s) assinado digitalmente. Pode ser consultado no endereço https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx pelo código de localização EP19.0819.13146.CNYT. Consulte a página de autenticação no final deste documento. PÁGINA DE AUTENTICAÇÃO O Ministério da Fazenda garante a integridade e a autenticidade deste documento nos termos do Art. 10, § 1º, da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001 e da Lei nº 12.682, de 09 de julho de 2012. Documento produzido eletronicamente com garantia da origem e de seu(s) signatário(s), considerado original para todos efeitos legais. Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001. Histórico de ações sobre o documento: Documento juntado por MARIA LUCIA MONIZ DE ARAGAO CALOMINO ASTORGA em 08/12/2010 14:45:55. Documento autenticado digitalmente por MARIA LUCIA MONIZ DE ARAGAO CALOMINO ASTORGA em 08/12/2010. Documento assinado digitalmente por: NELSON MALLMANN em 09/12/2010 e MARIA LUCIA MONIZ DE ARAGAO CALOMINO ASTORGA em 08/12/2010. Esta cópia / impressão foi realizada por MARIA MADALENA SILVA em 19/08/2019. Instrução para localizar e conferir eletronicamente este documento na Internet: EP19.0819.13146.CNYT Código hash do documento, recebido pelo sistema e-Processo, obtido através do algoritmo sha1: 78236A3E167EB32BC41B280AA6E9C901E810A332 Ministério da Fazenda 1) Acesse o endereço: https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx 2) Entre no menu "Legislação e Processo". 3) Selecione a opção "e-AssinaRFB - Validar e Assinar Documentos Digitais". 4) Digite o código abaixo: 5) O sistema apresentará a cópia do documento eletrônico armazenado nos servidores da Receita Federal do Brasil. página 1 de 1 Página inserida pelo Sistema e-Processo apenas para controle de validação e autenticação do documento do processo nº 13851.001053/2004-19. Por ser página de controle, possui uma numeração independente da numeração constante no processo.
score : 1.0
Numero do processo: 13739.000883/2006-79
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Segunda Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Mon Oct 18 00:00:00 UTC 2010
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF
Exercício: 2003
DESPESAS COM INSTRUÇÃO - Se o contribuinte comprova, em seu
Recurso, de forma inequívoca, a despesa cuja dedução pretende, esta deve ser restabelecida na Declaração de Ajuste Anual.
Recurso parcialmente provido.
Numero da decisão: 2202-000.791
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar
provimento parcial ao recurso para restabelecer a dedução de despesas com instrução no valor de R$ 1.680,00.
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: ANTONIO LOPO MARTINEZ
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ementa_s : IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF Exercício: 2003 DESPESAS COM INSTRUÇÃO - Se o contribuinte comprova, em seu Recurso, de forma inequívoca, a despesa cuja dedução pretende, esta deve ser restabelecida na Declaração de Ajuste Anual. Recurso parcialmente provido.
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conteudo_txt : Metadados => date: 2010-10-28T22:19:51Z; pdf:unmappedUnicodeCharsPerPage: 0; pdf:PDFVersion: 1.4; pdf:docinfo:title: Microsoft Word - 10727043.doc; xmp:CreatorTool: PScript5.dll Version 5.2; access_permission:modify_annotations: true; access_permission:can_print_degraded: true; dc:creator: e_processo; dcterms:created: 2010-10-28T22:19:51Z; Last-Modified: 2010-10-28T22:19:51Z; dcterms:modified: 2010-10-28T22:19:51Z; dc:format: application/pdf; version=1.4; title: Microsoft Word - 10727043.doc; xmpMM:DocumentID: uuid:6b747959-c57c-4e32-8238-96570859efc6; Last-Save-Date: 2010-10-28T22:19:51Z; pdf:docinfo:creator_tool: PScript5.dll Version 5.2; access_permission:fill_in_form: true; pdf:docinfo:modified: 2010-10-28T22:19:51Z; meta:save-date: 2010-10-28T22:19:51Z; pdf:encrypted: true; dc:title: Microsoft Word - 10727043.doc; modified: 2010-10-28T22:19:51Z; Content-Type: application/pdf; pdf:docinfo:creator: e_processo; X-Parsed-By: org.apache.tika.parser.DefaultParser; creator: e_processo; meta:author: e_processo; meta:creation-date: 2010-10-28T22:19:51Z; created: 2010-10-28T22:19:51Z; access_permission:extract_for_accessibility: true; access_permission:assemble_document: true; xmpTPg:NPages: 3; Creation-Date: 2010-10-28T22:19:51Z; pdf:charsPerPage: 1580; access_permission:extract_content: true; access_permission:can_print: true; Author: e_processo; producer: Acrobat Distiller 6.0.1 (Windows); access_permission:can_modify: true; pdf:docinfo:producer: Acrobat Distiller 6.0.1 (Windows); pdf:docinfo:created: 2010-10-28T22:19:51Z | Conteúdo => S2-C2T2 Fl. 1 1 S2-C2T2 MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS SEGUNDA SEÇÃO DE JULGAMENTO Processo nº 13739.000883/2006-79 Recurso nº 515.020 Voluntário Acórdão nº 2202-00.791 – 2ª Câmara / 2ª Turma Ordinária Sessão de 18 de outubro de 2010 Matéria IRPF Recorrente WANIR DA SILVEIRA E SILVA Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF Exercício: 2003 DESPESAS COM INSTRUÇÃO - Se o contribuinte comprova, em seu Recurso, de forma inequívoca, a despesa cuja dedução pretende, esta deve ser restabelecida na Declaração de Ajuste Anual. Recurso parcialmente provido. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para restabelecer a dedução de despesas com instrução no valor de R$ 1.680,00. (Assinado digitalmente) Nelson Mallmann – Presidente (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez – Relator Composição do colegiado: Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, João Carlos Cassuli Júnior (Suplente convocado), Antonio Lopo Martinez, Ewan Teles Aguiar (Suplente convocado), Pedro Anan Júnior e Nelson Mallmann (Presidente). Ausentes, justificadamente, os Conselheiros Helenilson Cunha Pontes e Gustavo Lian Haddad. Fl. 63DF CARF MF Emitido em 02/02/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 28/10/2010 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 29/10/2010 por NELSON MALLMANN, 28/10/2010 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 2 Relatório Em desfavor do contribuinte, WANIR DA SILVEIRA E SILVA, foi lavrado o Auto de Infração de fls. 02, 03 e 33 a 36, do ano-calendário 2002, em virtude da apuração das seguintes infrações: a) omissão de rendimentos recebidos de pessoa jurídica; b) glosa de despesa com instrução; c) glosa de pensão alimentícia; d) glosa de dedução de incentivo. O Fisco também incluiu imposto de renda retido na fonte. Sobre o imposto suplementar, no montante de R$ 2.606,83, foi aplicada multa de oficio de 75% e juros de mora regulamentares, alcançando um total de R$ 6.024,90. Após cientificado do Auto de Infração em referência, em 30/10/06 (fl. 24), o interessado apresentou a impugnação de fl. 01, argumentando que o fiscal não teria glosado valor de despesa com instrução, porém foi retirado do cálculo, conforme fl. 03. Assim, requer que os valores com instrução sejam considerados. A DRJ-Rio de Janeiro II ao apreciar as razões do contribuinte, julgou o lançamento procedente em parte, considerando comprovado despesas de instrução em face de dependentes no valor de R$ 659,00 para cada um deles. Insatisfeito, o contribuinte apresenta recurso voluntário reiterando as razões da impugnação, alegando especialmente que as despesas de instrução de fls 13 a 20, referem-se a uma pós-graduação latu-sensu. No que toca a despesa de pensão alimentícia afirma que a mesma está demonstrada a partir dos contra-cheques. Questiona também a falta de celeridade na definição da situação, o que torna extremamente oneroso para o contribuinte tendo em vista a taxa de juros e as multas aplicadas. É o relatório. Fl. 64DF CARF MF Emitido em 02/02/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 28/10/2010 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 29/10/2010 por NELSON MALLMANN, 28/10/2010 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Processo nº 13739.000883/2006-79 Acórdão n.º 2202-00.791 S2-C2T2 Fl. 2 3 Voto Conselheiro Antonio Lopo Martinez, Relator O recurso está dotado dos pressupostos legais de admissibilidade devendo, portanto, ser conhecido. No que toca a dedução de pensão alimentícia, não se idêntica no processo qualquer contra-cheque que proporcione qualquer respaldo aos argumentos do recorrente. No que se refere as despesas de instrução, deve-se reconhecer o direito ao recorrente deduzir as despesas realizadas com seu dependente em curso de pós-graduação latu- sensu, ou especialização. A condição de ser um curso de pós-graduação está evidenciada pela declaração de fls.57. Tendo em vista os recibos de fls. 13 a 20, e de se reconhecer o direito da deduzir, adicionalmente, despesas de instrução no valor de (7 x R$ 240,00): R$ 1.680,00. Para as demais despesas de instrução não cabe qualquer reparo a decisão da autoridade recorrida. Acrescente-se, por pertinente, que não existe a denominada prescrição intercorrente no processo administrativo fiscal, não acolhendo os argumentos do contribuinte no tocando a falta de celeridade do processo administrativo fiscal. Ante ao exposto, voto por dar provimento parcial a recurso para restabelecer a dedução de despesas de instrução no valor de R$ 1.680,00. (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez Fl. 65DF CARF MF Emitido em 02/02/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 28/10/2010 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Assinado digitalmente em 29/10/2010 por NELSON MALLMANN, 28/10/2010 por ANTONIO LOPO MARTINEZ
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Numero do processo: 10980.010431/2005-64
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção
Câmara: Primeira Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Oct 18 00:00:00 UTC 2012
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2002
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. RECURSO INTEMPESTIVO.
É intempestivo o Recurso Voluntário interposto após o transcurso do prazo legal de trinta dias contados da data da ciência da decisão recorrida, excluindo-se o dia do início (data da ciência) e incluindo-se o do vencimento do prazo.
Não interposto Recurso Voluntário no prazo legal, tal como ocorreu na hipótese, torna-se definitiva a decisão de primeira instância.
Numero da decisão: 2101-001.945
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em não conhecer do recurso, por intempestividade.
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY
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RECURSO INTEMPESTIVO. É intempestivo o Recurso Voluntário interposto após o transcurso do prazo legal de trinta dias contados da data da ciência da decisão recorrida, excluindose o dia do início (data da ciência) e incluindose o do vencimento do prazo. Não interposto Recurso Voluntário no prazo legal, tal como ocorreu na hipótese, tornase definitiva a decisão de primeira instância. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em não conhecer do recurso, por intempestividade. (assinado digitalmente) __________________________________________________ JOSÉ RAIMUNDO TOSTA SANTOS – Presidente Substituto (assinado digitalmente) ________________________________________________ CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY Relatora. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: José Raimundo Tosta Santos (Presidente Substituto), Gonçalo Bonet Allage, José Evando Carvalho Araujo, AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 98 0. 01 04 31 /2 00 5- 64 Fl. 91DF CARF MF Impresso em 08/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 23/ 10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 04/11/2012 por JOSE RAIMUNDO TOSTA SANTOS 2 Alexandre Naoki Nishioka, Gilvanci Antonio de Oliveira Sousa e Celia Maria de Souza Murphy (Relatora). Relatório Trata o presente processo de Auto de Infração contra a contribuinte em epígrafe, no qual apurouse: (i) omissão de rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício, recebido da Prefeitura Municipal de Curitiba; (ii) dedução indevida de despesas médicas; e (iii) dedução indevida a título de doação a entidades filantrópicas. Em 22.9.2005, foi apresentada impugnação parcial, na qual a interessada alegou que as despesas médicas são dedutíveis, as doações foram feitas a instituições devidamente cadastradas na Secretaria da Receita Federal e não atendeu à intimação da Fiscalização em razão do falecimento de seu esposo. A 5.ª Turma da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento em Curitiba (PR) julgou o lançamento procedente, por meio do Acórdão n.º 0618.662, de 18 de julho de 2008, que contou com a seguinte ementa: ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF Exercício: 2002 DESPESAS MÉDICAS. COMPROVAÇÃO. A legislação tributária prevê que a prova das despesas médicas dedutíveis na Declaração de Ajuste Anual seja feita por meio de documentos originais que demonstram a efetiva prestação dos serviços. DEDUÇÕES DO IMPOSTO Só podem ser deduzidas do valor do imposto apurado, as contribuições feitas aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacional dos Direitos da Criança e dos Adolescentes; as contribuições feitas em favor de projetos culturais aprovados pelo PRONAC e as contribuições feitas a título de incentivo às atividades audiovisuais. Lançamento Procedente. Ciente da decisão em 19 de agosto de 2008, a contribuinte interpôs Recurso Voluntário em 25 de setembro do mesmo ano. É o Relatório. Voto Conselheira Celia Maria de Souza Murphy Fl. 92DF CARF MF Impresso em 08/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 23/ 10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 04/11/2012 por JOSE RAIMUNDO TOSTA SANTOS Processo nº 10980.010431/200564 Acórdão n.º 2101001.945 S2C1T1 Fl. 81 3 O Acórdão n.º 0618.662, proferido pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento em Curitiba (PR) no presente processo foi entregue no domicílio da interessada no dia 19 de agosto de 2008, conforme comprova o carimbo de entrega dos Correios no Aviso de Recebimento – AR às fls. 39. Examinando os autos, verifiquei que o Recurso Voluntário foi protocolizado na Delegacia da Receita Federal do Brasil em Curitiba (PR) no dia 25 de setembro de 2008, conforme atesta funcionária daquela unidade, em carimbo aposto no referido documento, às fls. 42. Em sua peça recursal, a interessada suscita uma preliminar de tempestividade, argumentando que é funcionaria pública da Universidade Federal do Paraná, na função de Professora de Ensino Superior e, em razão desta função, realiza constantes viagens a Brasília (DF), em atividades decorrentes do cargo. Acredita que, por esta razão, a intimação do Acórdão da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento, proferido no presente processo, não lhe foi entregue pessoalmente, mas a uma terceira pessoa, que realizava a limpeza da portaria do edifício onde reside. Explica que, por esse motivo, referida correspondência acabou se misturando a outras daquele Condomínio, e somente lhe foi entregue no dia 1 de setembro de 2008, quando retornou de uma viagem a Brasília (DF). Sendo assim, considerando que o Aviso de Recebimento foi juntado a este processo somente no dia 25 de agosto de 2008, e que a Intimação não lhe foi feita pessoalmente, conclui que a interposição do recurso voluntário é plenamente tempestiva. Primeiramente, cumpre esclarecer que os meios pelos quais pode ser feita a intimação ao sujeito passivo, no processo administrativo fiscal, está disciplinada no Decreto n.º 70.235, de 1972. Vejamos: Art. 23. Farseá a intimação: I pessoal, pelo autor do procedimento ou por agente do órgão preparador, na repartição ou fora dela, provada com a assinatura do sujeito passivo, seu mandatário ou preposto, ou, no caso de recusa, com declaração escrita de quem o intimar; (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito) II por via postal, telegráfica ou por qualquer outro meio ou via, com prova de recebimento no domicílio tributário eleito pelo sujeito passivo; (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997) III por meio eletrônico, com prova de recebimento, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005) a) envio ao domicílio tributário do sujeito passivo; ou (Incluída pela Lei nº 11.196, de 2005) b) registro em meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo. (Incluída pela Lei nº 11.196, de 2005) [...] § 2° Considerase feita a intimação: [...] Fl. 93DF CARF MF Impresso em 08/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 23/ 10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 04/11/2012 por JOSE RAIMUNDO TOSTA SANTOS 4 II no caso do inciso II do caput deste artigo, na data do recebimento ou, se omitida, quinze dias após a data da expedição da intimação; (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997) [...] § 3o Os meios de intimação previstos nos incisos do caput deste artigo não estão sujeitos a ordem de preferência. (Redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005) Da leitura dos dispositivos acima transcritos, depreendese que a lei admite diversos meios pelos quais o sujeito passivo possa ser cientificado da intimação feita no âmbito do processo administrativo fiscal. Dentre eles, a intimação pessoal e a intimação por via postal. Primeiramente, a intimação pessoal, além de não ser o único meio legal para que ocorra intimação válida, não é requisito para a intimação por via postal. Nos termos do § 3.º do artigo 23 do Decreto n.º 70.235, de 1972, os meios pelos quais a Administração pode intimar o sujeito passivo não estão sujeitos a ordem de preferência. No caso de intimação por via postal, ocorre a ciência do sujeito passivo na data em que a correspondência que a veicula tenha sido comprovadamente entregue no seu domicílio tributário. Desse modo, uma vez recepcionada no domicílio do sujeito passivo, reputase este ciente da intimação, na data do recebimento da correspondência, mesmo que o respectivo Aviso de Recepção dos Correios tenha sido assinado por terceira pessoa. Este entendimento, que tem por fundamento legal o Decreto n.º 70.235, de 1972, já está consolidado no âmbito deste Conselho, nos termos da Súmula CARF n.º 9, a seguir transcrita: Súmula CARF nº 9: É válida a ciência da notificação por via postal realizada no domicílio fiscal eleito pelo contribuinte, confirmada com a assinatura do recebedor da correspondência, ainda que este não seja o representante legal do destinatário. No caso sob análise, a intimação que veiculou a decisão administrativa de primeira instância foi recepcionada no domicílio tributário da interessada no dia 19 de agosto de 2008, mas o recurso voluntário foi protocolado somente no dia 25 de setembro daquele ano. Ocorre que o prazo para a interposição de recurso voluntário é de trinta dias contados da ciência da Decisão da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento, nos termos do artigo 33 do Decreto n.º 70.235, de 1972, a seguir transcrito: Art. 33. Da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, dentro dos trinta dias seguintes à ciência da decisão. A contagem dos prazos no Processo Administrativo Fiscal está disciplinada no artigo 5.º do mesmo diploma legal, que assim dispõe, ipsis litteris: Art. 5° Os prazos serão contínuos, excluindose na sua contagem o dia do início e incluindose o do vencimento. Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal no órgão em que corra o processo ou deva ser praticado o ato. No presente caso, iniciouse a contagem do prazo em 20 de agosto de 2008, quartafeira, dia seguinte ao do recebimento da Decisão de primeira instância. Tendo em vista Fl. 94DF CARF MF Impresso em 08/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 23/ 10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 04/11/2012 por JOSE RAIMUNDO TOSTA SANTOS Processo nº 10980.010431/200564 Acórdão n.º 2101001.945 S2C1T1 Fl. 82 5 que não consta ter havido expediente anormal nas repartições federais em Curitiba (PR) na data, a contagem dos trinta dias teve início no próprio dia 20 de agosto de 2008 e encerrouse em 18 de setembro do mesmo ano, uma quintafeira, também dia de expediente normal. Sendo assim, o recurso voluntário poderia ter sido interposto pela interessada até essa data, mas isso não se realizou. Ocorre que os prazos recursais são peremptórios e preclusivos. Decorrendo o lapso temporal previsto em lei sem que ocorra a interposição do Recurso Voluntário, extingue se, tal como sucedeu na hipótese, o direito do interessado de deduzilo. Constatada a sua intempestividade, o Recurso Voluntário não preenche os requisitos de admissibilidade. Impõese, portanto, a conclusão que o quanto decidido no Acórdão n.º 06 18.662, de 18 de julho de 2008, proferido pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento em Curitiba (PR) tornouse definitivo na esfera administrativa, nos termos do artigo 42 do Decreto n.º 70.235, de 1972, uma vez esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tivesse sido interposto. Conclusão Ante todo o exposto, voto por não conhecer do Recurso Voluntário, por intempestividade. (assinado digitalmente) _________________________________ Celia Maria de Souza Murphy Relatora Fl. 95DF CARF MF Impresso em 08/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 23/ 10/2012 por CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY, Assinado digitalmente em 04/11/2012 por JOSE RAIMUNDO TOSTA SANTOS
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Numero do processo: 10730.002171/2008-48
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção
Câmara: Primeira Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Oct 21 00:00:00 UTC 2010
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF
Exercício: 2004
OMISSÃO DE RENDIMENTOS
As exclusões estabelecidas pelo art 1º, da Lei 8.852/94, são exclusões do conceito de remuneração, não são exclusões do rendimento ou hipóteses de isenção ou de não inidôneo a do MIT
Recurso Voluntario Negado.
Numero da decisão: 2101-000.840
Decisão: ACÓRDÃO os membros do Colegiado, por unanimidade, em NEGAR
provimento ao recurso, nos termos do voto do Re tor. —
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: Odmir Fernandes
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Vistos, relatados e discuti dos os presentes autos ACÓRDÃO os membros do Colegiado, por unanimidade, em NEGAR provimento ao recurso, nos termos do voto do Re tor. — ) Marcos Cándido Participaram da. sessdo de julgamento os Conselheiros Alexandre Naoki Nishioka, Ana -Neyle Olimpio Holanda, Caio Marcos Cândido, Gonçalo Bonet Allap -,e, José Raimundo Tosta Santos e Odmir Fernandes, Relatório I rata-se de Recurso Volunti'lrio da decisdo da I Turma de Julgamento da 1)R.F- do Rio de Janeiro II, que manteve a exigacia do .I.RPF do exercicio de 2004, decorrente da ornissao de rendimentos recebidos sob o titulo de adicional por tempo de ( C/ VIÇO e compensacao Ofgdnica., no valor de R.$ R$ 16,634,16. A dccisao recorrida manteve a exigência ern razdo de o rendimento recebido - adicional por tempo dc serviço e compensaçao orgânica ser tributado e de nib o haver a e.xclusao prevista na alinea 'd e n", Hi , do art. 1" , cial ,ei 8.852/94. Nas razões de recurso sustenta, ern síntese que ado houve omissao Os renclientos, objeto da autuacao, decorrem do adicional por tempo de sí .'iço e eompcnsaçâo organica, recebidos do Exercito Brasileiro, lido sujeitos ao impost°, na forma do art 1 0,111, n, da Lei n 8.852/94. Voto Conselheiro Odmir Fernandes, Relator O recurso preenche os requisitos de admissibilidade e deve ser conhecido.. Sustenta o Recorrente que os rendimentos ditos omitidos deconem do adicional por lampo de serviço e compensacao orgânica, recebidos do exercito, no sujeitos ao imposto na forma do art. I' n, da. Lei n, 8.852/94. A decisao recorrida entendeu que a exclusdo prevista no art.. 1 0, III, da Lei 8.852/94, é do conceito de remuneraydo, sem excluir o rendimento da tributacao. Veiamos a disposicao normativa da alined "d e n", incise 111, do art. 1. 0, da Lei 8.852/94, e o paragralb primeiro, "Art. Para os i.1(41.o,s desta Lei, a retribukáo pecuniária devida no administração publica direta, indireta e fandacional de qualquer do.s Poderes da Uniao compreende- - cony) vencin•rento hás (GO a) a Ten ilnikáo a que Ne re/ere o art 40 da Lei n" 8 112, de 11 de dezembro de 1990, devida pelo efilivo exercicio do cargo. para os servidores civis poi cla rag idos. c) o .salario básico estipulado e/I1 pianos ou tabelas de retribui0o Op nas contratos de trabalho, convenyies, acordos dissidio.s coletivos, para os empregados de empresas públicas, de sociedades de economia mista, de slurs .subsidiárias, controladas ou coligadas, ou de quaiyquer ernpresas ou entidades de cujo capital ou patrimOnio o poder publico tenha o commie direto err indireto, inclusive ern virtude de incorporaçao ao pati inuinio public°, 2 10730 0()2 71/2008-18 S2-CI TI ii ' 2[01-00.840 21 2 11 como vencimemos, a soma do vencimento héisico com as vantagens permanentes relativas ao cargo, empiego, posto ou gt aduação ; .111 - conto remunerocao, a soma dos vencimentos com os adicionais de caráter. individual e demais vainagors, nestas eompreendidas U.s relativas é natureza ou ao local de trabalho e a prevista no art 62 da Lei n" 8 112, de 1990, ou outra paga sob () li1C.S1110 fiindainento„5endo excluída: a) &cit. ias, ofiaa de Custo eia rerzão de nrudançü de scch ou indenização de transporte; c) auxiliolardamento, (1) gratificação de compensação orgânica, que se refere o aft 18 da Lei a" 8.237, de 1991; ,s al io famil i a ; 1) ,,..:,,ratific.a(lio ou (ldieional nata/n/°, OH décimo-terceiro salário, g) abono pecuniário t«soltai/te da converscio de até 1/3 (um terço) das férias, hi) adicional ou auxilio (atalidade; I) adicional funeral, j) adicional de férias, até o limire de 1/3 (um levy)) sobre retribuição habitual, 1) adicional pela pre.stação de -serviço extraordinário, tiara Wender situtty7;e,s - excepcionais e temporát ias, obedecidos os. limites de duração previsurs. em lei, contratos, r(,....z,,ularnernos, convenções, acordos ou dissidios coletivos e desde que o valor pogo uno execyla em mais de 50% (cinqiienta por cento) o estipuhrdol.)ara a hora de trabalho na fornada normal; in) adieirmal notur no, en quanto o serviço permanece; sendo prestado em horário que fint(/amenie sua concessão, n) adicional por tempo de serviço; conversão de liecnca-prétnio ern peclinia lacultada par a os crypt egados de empresa pública ou sociedade de economia ¡Instil por ato normativo, estatutário OU regulamentar anterior a If' de tIvera/co 0 de 1994, p) adieional de insalubridade, de periculosidade ou pelo exercicio de utividades penosas percebido &frame o pet iodo Cm que o beneficiário estiver sujeito às condi(5e,s ou aos riscos que dcram causa é sua concessão; (I) hora repouso e alinienta0i7o e adicional de sobreaviso, a Tie .se ieferem, respectivainente, O inciso II do ail 3" 0 o inciso II do art, 6" da L.4 n' 5.811, de Ii de outubro de 1972, outras parcelas cujo caráter indenizatório esteja definido cai lei, ou Ncia reconhecido, no ambit() das Cinpies-us pidVicas 0 sociedades de economia mIStO , poi- ato do Poder Exceutivo § 1" 0 disposto no in.ciso 111 abrange adiantamentos desprovidos de natureza. indenizatória. 0 adicional poi tempo de ,servieo 0 a gratificacilo de compeasaei:io 01 pdmiicu, previsto na alinea "d co", Ill, do art, 1 0 , da Lei 8.852/94, fluo significa dispensa da tributaçao do rendimento pelo imposto de renda na pessoa fisica. Observe-se que o paragrafo primeiro, ao estabelecer que todas as alinens, de "a" a "r" do referindo inciso, decorreu] de adiantamentos. , "desprovido de iratureza indenizato] ia", esta se referindo à rellittflefa(a0, a "soma dos' vencimentos cow os adiciona es C/c eafáter individual c demails vantagens, neqas compreendidas as relativas d natureza ou ao local dc trabalho previsto no inciso 111, Por essa razao, a expressao "exclusao", referida no dispositivo, nib o significa exclusao do rendimento, mas exclusio do conceito de remu.nerayao. Direito sistema e ifto texto de lei, o conjunto das disposições normativos, coin Os prineipios, cmiccitos e regras, dai porque no contexto, o dispositivo nos conduz ao entendimento esposado pela decisao Recorrida. Basta ligeira leitura ao dispositivo para ver que existem outras verbas citadas na mesma disposiyiio non ativa, a exemplo das &arias, ajuda de custo, salatio de tamilia, que possuem isençao do imposto; outras, a exemplo do d6cimo terceiro salário, no mesmo texto, com tributayao e, exclusiva na fOrite, sem permitir sequer o ajuste ou a compensaçao do imposto pogo .ria declara0o anual de rendimentos.. Ante o exposto, conheço e nego provimento ao recurso para manter a. decisao recorrida e a autuaçao. 4
score : 1.0
Numero do processo: 13847.000209/2006-67
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção
Câmara: Primeira Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Jun 21 00:00:00 UTC 2012
Ementa: Imposto de Renda Sobre a Renda de Pessoa Física – IRPF
Exercício: 2005
OMISSÃO DE RENDIMENTOS. SUSPENSÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO. Somente a lei pode estabelecer suspensão do crédito
tributário.
DECLARAÇÃO EM CONJUNTO. RETIFICAÇÃO. A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a
excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. Não comprovando erro de fato mantém-se o lançamento.
Numero da decisão: 2101-001.730
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso. LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS - Presidente.
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: GILVANCI ANTÔNIO DE OLIVEIRA SOUSA
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ementa_s : Imposto de Renda Sobre a Renda de Pessoa Física – IRPF Exercício: 2005 OMISSÃO DE RENDIMENTOS. SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. Somente a lei pode estabelecer suspensão do crédito tributário. DECLARAÇÃO EM CONJUNTO. RETIFICAÇÃO. A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. Não comprovando erro de fato mantém-se o lançamento.
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SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. Somente a lei pode estabelecer suspensão do crédito tributário. DECLARAÇÃO EM CONJUNTO. RETIFICAÇÃO. A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. Não comprovando erro de fato mantémse o lançamento. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso. LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS Presidente. GILVANCI ANTÔNIO DE OLIVEIRA SOUSA Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: José Raimundo Tosta Santos, Luiz Eduaro de Oliveira Santos, Célia Maria de Souza Murphy, Gilvanci Antônio de Oliveira Sousa, Alexandre Naoki Nishioka, José Evande Carvalho Araujo. Fl. 48DF CARF MF Impresso em 07/08/2012 por MARIA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOS - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/06/2012 por GILVANCI ANTONIO DE OLIVEIRA SOU, Assinado digitalmente e m 22/06/2012 por GILVANCI ANTONIO DE OLIVEIRA SOU, Assinado digitalmente em 06/07/2012 por LUIZ EDUA RDO DE OLIVEIRA SANTOS 2 Relatório Tratase de recurso voluntário (fls.36) interposto em 19 de setembro de 2008 contra acórdão proferido pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento em Brasília (DF), (fls.27/30), do qual o Recorrente teve ciência em 20 de agosto de 2008 (fl.35), que, por unanimidade de votos, julgou parcialmente procedente o lançamento de fls. 06/08, lavrado em 31 de agosto de 2006, em decorrência de omissão de rendimentos sujeitos à tabela progressiva, na DIRPF do exercício de 2005. O acórdão teve a seguinte ementa: ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF Exercício: 2005 OMISSÃO DE RENDIMENTOS. DECLARAÇÃO EM CONJUNTO. Na constância da sociedade conjugal, os rendimentos tributáveis recebidos pelo cônjuge que figurou como dependente na declaração de ajuste anual devem ser somados aos rendimentos do cônjuge declarante para efeito de tributação. CONTRIBUIÇÃO À PREVIDÊNCIA OFICIAL DE DEPENDENTE. COMPROVAÇÃO. Somente será admitida a dedução da contribuição à Previdência Oficial efetuada em nome do cônjuge que tenha rendimentos próprios tributados em conjunto com os do declarante. Lançamento Procedente em Parte Não se conformando, o Recorrente interpôs recurso voluntário (fls. 36), onde requer a suspensão do débito e pede informações sobre a possibilidade de efetuar a retificação da declaração referente ao exercício de 2005, anocalendário 2004, excluindo a esposa (Maria da Gloria Oliveira Almeida) da condição de dependente. É o relatório. Voto Conselheiro Gilvanci Antônio de Oliveira Sousa O recurso preenche os requisitos de admissibilidade, motivo pelo qual dele conheço. Fl. 49DF CARF MF Impresso em 07/08/2012 por MARIA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOS - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/06/2012 por GILVANCI ANTONIO DE OLIVEIRA SOU, Assinado digitalmente e m 22/06/2012 por GILVANCI ANTONIO DE OLIVEIRA SOU, Assinado digitalmente em 06/07/2012 por LUIZ EDUA RDO DE OLIVEIRA SANTOS Processo nº 13847.000209/200667 Acórdão n.º 2101001730 S2C1T1 Fl. 2 3 Não há arguição de qualquer preliminar. O contribuinte apresentou a declaração de ajuste do anocalendário de 2004, omitindo os rendimentos de sua esposa Maria da Glória Almeida. Relativamente ao pleito de suspensão do crédito tributário, mister se faz esclarecer que tendo sido o mesmo regularmente constituído contra o contribuinte, ele não poderá ser total ou parcialmente excluído ou extinto sem expressa autorização de lei, cuja interpretação deve ser literal, conforme estabelecem o inc. VI, do art. 97 e o inc. I, do art. 111, do CTN, adiante reproduzidos: "Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (...) VI — as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. "Art. 111. Interpretase literalmente a legislação tributária que disponha sobre: I — suspensão ou exclusão do crédito tributária;” Ademais, o Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, estipula a competência quanto ao controle dos valores relativos à extinção de créditos tributários, assim, prevendo em seu artigo 224, Inciso XI: Art. 224. Às Delegacias da Receita Federal do Brasil DRF, Alfândegas da Receita Federal do Brasil ALF e Inspetorias da Receita Federal do Brasil IRF de Classes "Especial A", "Especial B" e "Especial C", quanto aos tributos administrados pela RFB, inclusive os destinados a outras entidades e fundos, compete, no âmbito da respectiva jurisdição, no que couber, desenvolver as atividades de arrecadação, controle e recuperação do crédito tributário, de análise dos dados de arrecadação e acompanhamento dos maiores contribuintes, de atendimento e interação com o cidadão, de comunicação social, de fiscalização, de controle aduaneiro, de tecnologia e segurança da informação, de programação e logística, de gestão de pessoas, de planejamento, avaliação, organização, modernização, e, especificamente: (...) XI controlar os valores relativos à constituição, suspensão, extinção e exclusão de créditos tributários; Destarte, temse que o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais não é competente para apreciar pedidos de suspensão, redução, extinção ou remissão de créditos tributários. Assim, considerando que o contribuinte infringiu os dispositivos delineados na peça básica, é de lhe ser imputada a penalidade cabível, sendolhe de direito a propositura de defesa, tudo na forma do Decreto nº 70.235/72. E tal ocorre. Podemos observar que na DIRPF além de constar sua esposa como dependente houve a dedução relativa a esta dependente. Deste modo, concluise que não houve um simples erro de preenchimento. É de se notar que se o contribuinte optou por declaração mais onerosa, seja por desconhecer o fato de que seria mais econômico não incluir sua dependente na declaração, ou por qualquer outro motivo, é dever manter tal declaração; posto que o contribuinte tem à sua disposição ampla gama de informações sobre o preenchimento da DIRPF. Assim, comprovado que a dependente do Recorrente auferiu rendimentos no ano base no anocalendário de 2004, e que tais rendimentos não foram ofertados à tributação pelo Recorrente ou por sua dependente em declaração própria, correto está o lançamento. Fl. 50DF CARF MF Impresso em 07/08/2012 por MARIA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOS - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/06/2012 por GILVANCI ANTONIO DE OLIVEIRA SOU, Assinado digitalmente e m 22/06/2012 por GILVANCI ANTONIO DE OLIVEIRA SOU, Assinado digitalmente em 06/07/2012 por LUIZ EDUA RDO DE OLIVEIRA SANTOS 4 Quanto ao pedido de ser oportunizada retificação de declaração, é de se esclarecer que a retificação, nos termos do Código Tributário Nacional, por iniciativa do próprio declarante, só pode ser realizada antes da notificação de lançamento, e mediante a comprovação de erro, in verbis: Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. No presente caso o Recorrente manifesta a vontade de retificála tãosomente após a constatação da omissão de rendimentos pela fiscalização, não tendo demonstrado erro de fato na declaração originalmente apresentada. Portanto, não configurado o erro que possibilite a retificação da declaração e afastada a espontaneidade do pleito, não há como acolher a pretensão do contribuinte. Diante do exposto, voto por negar provimento ao recurso. Gilvanci Antônio de Oliveira Sousa Relator Fl. 51DF CARF MF Impresso em 07/08/2012 por MARIA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOS - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/06/2012 por GILVANCI ANTONIO DE OLIVEIRA SOU, Assinado digitalmente e m 22/06/2012 por GILVANCI ANTONIO DE OLIVEIRA SOU, Assinado digitalmente em 06/07/2012 por LUIZ EDUA RDO DE OLIVEIRA SANTOS
score : 1.0
Numero do processo: 10930.003089/2005-31
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção
Câmara: Primeira Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Sep 20 00:00:00 UTC 2012
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2002
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. RECURSO VOLUNTÁRIO QUE NÃO CONTESTA A DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA.
O recurso voluntário, total ou parcial, objetiva contestar a decisão de primeira instância. No caso, o contribuinte pede remissão de débitos, com base na Lei n.º 11.941, de 2009, cuja apreciação não é da competência do CARF, mas da Delegacia da Receita Federal do Brasil da circunscrição do domicílio do
contribuinte.
Recurso não conhecido.
Numero da decisão: 2101-001.904
Decisão: ACORDAM os Membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em não
conhecer do recurso, nos termos do voto do Relator.
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)
Nome do relator: ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA
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ementa_s : IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF Exercício: 2002 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. RECURSO VOLUNTÁRIO QUE NÃO CONTESTA A DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. O recurso voluntário, total ou parcial, objetiva contestar a decisão de primeira instância. No caso, o contribuinte pede remissão de débitos, com base na Lei n.º 11.941, de 2009, cuja apreciação não é da competência do CARF, mas da Delegacia da Receita Federal do Brasil da circunscrição do domicílio do contribuinte. Recurso não conhecido.
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RECURSO VOLUNTÁRIO QUE NÃO CONTESTA A DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. O recurso voluntário, total ou parcial, objetiva contestar a decisão de primeira instância. No caso, o contribuinte pede remissão de débitos, com base na Lei n.º 11.941, de 2009, cuja apreciação não é da competência do CARF, mas da Delegacia da Receita Federal do Brasil da circunscrição do domicílio do contribuinte. Recurso não conhecido. ACORDAM os Membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em não conhecer do recurso, nos termos do voto do Relator. (assinado digitalmente) LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS Presidente (assinado digitalmente) ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA Relator Fl. 39DF CARF MF Impresso em 20/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2012 por ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA, Assinado digitalmente em 20/09/ 2012 por ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA, Assinado digitalmente em 01/10/2012 por LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS Processo nº 10930.003089/200531 Acórdão n.º 210101.904 S2C1T1 Fl. 2 2 Participaram do julgamento os Conselheiros Luiz Eduardo de Oliveira Santos (Presidente), Alexandre Naoki Nishioka (Relator), José Raimundo Tosta Santos, Celia Maria de Souza Murphy e Gilvanci Antônio de Oliveira Sousa. Ausente o Conselheiro Gonçalo Bonet Allage. Relatório Tratase de recurso voluntário (fl. 34) interposto em 09 de dezembro de 2008 contra o acórdão de fls. 27/29, do qual o Recorrente teve ciência em 05 de dezembro de 2008 (fl. 33), proferido pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento em Curitiba (PR), que, por unanimidade de votos, julgou procedente o auto de infração de fls. 02/05, lavrado em 15 de junho de 2005, em decorrência de dedução indevida de imposto de renda retido na fonte, verificada no anocalendário de 2001. O acórdão teve a seguinte ementa: “ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA – IRPF Exercício: 2002 IMPOSTO RETIDO NA FONTE. COMPENSAÇÃO. DECLARAÇÃO EM SEPARADO. O imposto retido na fonte decorrente de rendimento próprio não pode ser objeto de rateio entre os cônjuges declarantes. Lançamento Procedente” (fl. 27). Não se conformando, o Recorrente interpôs o recurso de fl. 34, pedindo a remissão do crédito tributário, de acordo com a Medida Provisória n° 449, de 03 de dezembro de 2008. É o relatório. Voto Conselheiro Alexandre Naoki Nishioka, Relator O contribuinte pretende, por meio de recurso voluntário ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que seja reconhecida a extinção do crédito tributário de que trata este processo, em virtude da remissão prevista no artigo 14, parágrafo primeiro, inciso IV, da Lei n.° 11.941, de 2009, que assim prevê: “Art. 14. Ficam remitidos os débitos com a Fazenda Nacional, inclusive aqueles com exigibilidade suspensa que, em 31 de dezembro de 2007, estejam vencidos há 5 (cinco) anos ou mais e cujo valor total consolidado, nessa mesma data, seja igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais). Fl. 40DF CARF MF Impresso em 20/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2012 por ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA, Assinado digitalmente em 20/09/ 2012 por ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA, Assinado digitalmente em 01/10/2012 por LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS Processo nº 10930.003089/200531 Acórdão n.º 210101.904 S2C1T1 Fl. 3 3 § 1º. O limite previsto no caput deste artigo deve ser considerado por sujeito passivo e, separadamente, em relação: [...] IV – aos demais débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil”. De acordo com as normas reguladoras do processo administrativo fiscal, o recurso voluntário, interposto pelo contribuinte, prestase a contestar a decisão da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento que tenha mantido, no todo ou em parte, o crédito tributário dele exigido, a teor do artigo 73 do Decreto n.° 7.574, de 2011, a seguir transcrito: “Art. 73.O recurso voluntário total ou parcial, que tem efeito suspensivo, poderá ser interposto contra decisão de primeira instância contrária ao sujeito passivo, no prazo de trinta dias, contados da data da ciência da decisão (Decreto n. 70.235, de 1972, art. 33).” Não é o que se observa no presente processo. Em sua peça recursal o contribuinte não questiona, em momento algum, a decisão de primeira instância, que manteve o crédito tributário dele exigido. Pelo contrário, não se manifestando quanto ao mérito da decisão, pede que se reconheça a remissão da sua dívida, com base no que prescreve o artigo 14 da Lei n.° 11.941, de 2009. A Lei n.° 11.941, de 2009, ao conceder a remissão de créditos tributários que, em 31 de dezembro de 2007, estivessem vencidos há mais de 5 anos, estabeleceu, como limites, que o valor consolidado na mesma data (31 de dezembro de 2007) fosse igual ou inferior a R$ 10.000,00 e que esse valor fosse apurado por contribuinte. Isto significa dizer que os créditos tributários a serem extintos por remissão não podem ser isoladamente considerados; deve ser apurado o valor total consolidado, naquela data, devido pelo contribuinte relativamente a créditos que preencham os requisitos legais para, então, verificar se o contribuinte tem direito ao benefício. O Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF n.° 587, de 2010, estipula a competência quanto ao controle dos valores relativos à extinção de créditos tributários, assim prevendo, em seu artigo 220: “Art. 220. Às Delegacias da Receita Federal do Brasil DRF, Alfândegas da Receita Federal do Brasil ALF e Inspetorias da Receita Federal do Brasil IRF de Classes "Especial A", "Especial B" e "Especial C", quanto aos tributos administrados pela RFB, inclusive os destinados a outras entidades e fundos, compete, no âmbito da respectiva jurisdição, no que couber, desenvolver as atividades de arrecadação, controle e recuperação do crédito tributário, de análise dos dados de arrecadação e acompanhamento dos maiores contribuintes, de atendimento e interação com o cidadão, de comunicação social, de fiscalização, de controle aduaneiro, de tecnologia e segurança da informação, de programação e logística, de gestão de pessoas, de planejamento, avaliação, organização, modernização, e, especificamente: [...] XI controlar os valores relativos à constituição, suspensão, extinção e exclusão de créditos tributários”. Fl. 41DF CARF MF Impresso em 20/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2012 por ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA, Assinado digitalmente em 20/09/ 2012 por ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA, Assinado digitalmente em 01/10/2012 por LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS Processo nº 10930.003089/200531 Acórdão n.º 210101.904 S2C1T1 Fl. 4 4 Nesse sentido já decidiu este Tribunal Administrativo: “REMISSÃO. ART. 14 DA LEI Nº 11.941/2009. AUSÊNCIA DE LIDE NO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO. Não cabe a esta Turma de Julgamento deferir, ou não, o pedido de remissão, à luz do art. 14 da Lei nº 11.941/2009. No momento em que o contribuinte pede a aplicação da remissão, está indiretamente reconhecendo a liquidez e certeza do crédito tributário lançado, pedindo que sobre ele incida a remissão legal, ou seja, não há contencioso sobre a procedência do lançamento, mas apenas o pedido do favor legal. Assim, não cabe à Turma de Julgamento deferir, ou não, tal benefício, o qual deve ser apreciado pela autoridade preparadora que jurisdiciona o contribuinte (Delegacia da Receita Federal do Brasil). Recurso não conhecido.” (CARF, 2ª Seção, 2ª Turma da 1ª Câmara, Acórdão 210201.249, de 15/04/2011, grifouse) Concluise, portanto, que a atribuição acerca da verificação da incidência da remissão legal é da Delegacia da Receita Federal do Brasil da circunscrição do domicílio do contribuinte, ante a competência outorgada pelo artigo 220, XI, da Portaria MF n.° 587, de 2010, e não deste Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Eis os motivos pelos quais voto no sentido de NÃO conhecer do recurso. (assinado digitalmente) ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA Relator Fl. 42DF CARF MF Impresso em 20/11/2012 por VILMA PINHEIRO TORRES - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2012 por ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA, Assinado digitalmente em 20/09/ 2012 por ALEXANDRE NAOKI NISHIOKA, Assinado digitalmente em 01/10/2012 por LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
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