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Numero do processo: 18471.001615/2005-95
Turma: Primeira Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Wed Nov 08 00:00:00 UTC 2006
Ementa: IRPJ- OMISSÃO DE RECEITAS — PASSIVO FICTÍCIO LATO SENSO .RESERVA NÃO OBRIGATÓRIA. A constituição de reserva não obrigatória, por si só, não autoriza a presunção de omissão de receitas a titulo de passivo fictício.
Não confirmada a reavaliação de bens na coligada ou controlada, não se sustenta a acusação de falta de adição ao lucro líquido da contrapartida do ajuste decorrente da reavaliação de bens em coligada ou controlada Recurso de oficio a que se nega provimento.
Numero da decisão: 101-95.844
Decisão: ACORDAM, os Membros da Primeira Câmara do Primeiro Conselho
de Contribuintes, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.
Matéria: IRPJ - AF- omissão receitas - demais presunções legais
Nome do relator: Sandra Maria Faroni
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DRJ no Rio de Janeiro - RJ. I Interessada : Farmoquimica S.A. Sessão de : 08 de novembro de 2006 Acórdão n°. : 101-95.844 IRPJ- OMISSÃO DE RECEITAS — PASSIVO FICTÍCIO LATO SENSO .RESERVA NÃO OBRIGATÓRIA. A constituição de reserva não obrigatória, por si só, não autoriza a presunção de omissão de receitas a titulo de passivo fictício. Não confirmada a reavaliação de bens na coligada ou controlada, não se sustenta a acusação de falta de adição ao lucro líquido da contrapartida do ajuste decorrente da reavaliação de bens em coligada ou controlada Recurso de oficio a que se nega provimento. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso de oficio interposto pela 6° Turma de Julgamento da DRJ no Rio de Janeiro — RJ. I ACORDAM, os Membros da Primeira Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. MANOEL ANTONIO GADELHA DIAS PRESIDENTE SANDRA MARIA FARONI RELATORA FORMALIZADO EM: 1 8 DEZ 2306 , Processo n° 18741.001615/2005-95 Acórdão n° 101-95.844 • Participaram, ainda, do presente julgamento os Conselheiros SEBASTIÃO RODRIGUES CABRAL, PAULO ROBERTO CORTEZ, CAIO MARCOS CÂNDIDO, VALMIR SANDRI, JOÃO CARLOS DE LIMA JÚNIOR e MÁRIO JUNQUEIRA FRANCO JÚNIOR. 2 . . . Processo n° 18741.001615/2005-95 Acórdão n° 101-95.844 Recurso n°. : 152.159 (ex officio) Recorrente : 6° T. DRJ no Rio de Janeiro - RJ. I RELATÓRIO Contra Farmoquímica S.A. foram lavrados autos de infração do IRPJ e decorrentes (CSLL, PIS, COFINS), relativos a fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2002. A empresa é acusada de ter cometido as seguintes irregularidades: a) Omissão de receitas caracterizada pela manutenção, no passivo (PL), de obrigação incomprovada. b) Ausência de adição ao lucro líquido do período, na determinação do lucro real, de contrapartida do ajuste do lucro decorrente da reavaliação de bens, pela controlada ou coligada, por valor superior ao que justificou o ágio, não contabilizado como reserva de reavaliação. A empresa apresentou impugnação tempestiva na qual contesta a acusação de omissão de receitas, afirmando que não manteve passivo fictício em suas demonstrações financeiras, tendo adotado procedimento previsto no art. 6° §1°, "a", da Instrução CVM n° 349/01, o qual, a despeito de não ser de observância obrigatória para as sociedades anônimas de capital fechado, reflete os princípios da boa técnica contábil. Quanto à acusação de ausência de adição da contrapartida do ajuste decorrente de reavaliação de participação societária, diz que a autoridade autuante se equivocou, pois não ocorreu a indigitada reavaliação. Submetido o litígio a julgamento, entendeu a Turma de julgamento ser improcedente o auto de infração. A motivação da decisão consistiu, em síntese, no seguinte: (a) Quanto à primeira infração, há ausência de tipicidade, uma vez que a presunção de omissão de receitas com base em passivo fictício (art. 281 do RI/99) ocorre em situações em que se apura a manutenção no passivo ÇÇe obrigações já 3 fr . . * . . . Processo n°18741.001615/2005-95 Acórdão n° 101-95.844 pagas ou incomprovadas e, no caso, o fato apontado como infração pela autoridade autuante foi a constituição de reserva sem amparo legal; (b) Quanto à segunda infração, por ter restado comprovado nos autos não ter ocorrido a alagada reavaliação. Foi interposto recurso de oficio. É o relatório.r ce) 4 . ., Processo n° 18741.001615/2005-95 Acórdão n° 101-95.844 VOTO Conselheira SANDRA MARIA FARONI, Relatora O valor do crédito exonerado supera o limite estabelecido pela Portaria MF 333/97, razão pela qual, nos termos do art. 34, inciso I, do Decreto 70.235/72, com a redação dada pelo art. 67 da Lei 9.532/97, deve a decisão ser submetida à revisão necessária. Conforme Termo de Constatação (fls. 679/682), a acusação de omissão de receita baseou-se no seguinte: Intimada a apresentar os lançamentos contábeis no valor de R$14.536.836,58, indicados na DIPJ do ano-calendário de 2002, na Ficha 38-A, a título de "Outras Reservas", o contribuinte prestou, em síntese, os seguintes esclarecimentos: 1. Em agosto de 2001 a Farmoquímica Holding adquiriu 80% da participação no capital da Farmoquímica S.A. por R$ 49.609.560,00 sendo R$ 2.967.808,56 correspondente ao valor do PL e R$ 46.642.256,44 a titulo de ágio. 2. Em setembro de 2001 a Holding iniciou a amortizar o ágio, à razão de 1/120 (dez anos). 3. Em julho de 2002 a Farmoquimica S A incorporou a Holding, e tributou a parcela já amortizada do ágio (10/120) 4. Nos termos do art. 386, III, do RIR/99, o ágio registrado nos livros da Holding pode ter sua amortização dedutival após a incorporação. 5. O valor real do ágio está atrelado à redução/ economia de tributos que o mesmo pode gerar com a incorporação, e nesse sentido, o ágio vale apenas 34% do seu valor registrado na contabilidade, que é o valor do imposto de renda e contribuição social reduzidos por conta da sua amortização dedutiva'. 6. Observando o princípio do conservadorismo, a Holding registrou provisão para ajustar o ágio ao valor efetivo de realização, ou seja, criou provisão no valor de 66% do respectivo montante. r_ 5 . • Processo n° 18741.001615/2005-95 Acórdão n° 101-95.844 7. O registro dessa provisão é corroborado pelos atos normativos da CVM, e em que pese as empresas envolvidas não serem de capital aberto, a observância das normas da CVM revela sua preocupação com a aplicação das melhores práticas contábeis. 8. A provisão (R$ 28.218.565,15) foi calculada pela aplicação do percentual de 66% do ágio contabilizado, e foi devidamente adicionada nas apurações do Lucro Real e da Base de Cálculo da Contribuição Social. 9. Seguindo as boas práticas contábeis e as normas da CVM (art. 6°, §1°, "a", da Instrução CVM n° 319/99, alterada pela Instrução CVM n° 349/01), após a incorporação, a diferença (R$14.536.836,58) entre o valor do ágio o valor da provisão foi registrada em conta de reserva no PL da Farmoquimica S.A. A autoridade fiscal observou: (a) que a normatização da CVM não alcança as sociedades fechadas; (b) que o art. 386 do RIR199 não alcança a interessada. Afinal, considerando que não há amparo legal para a reserva e que os lançamentos contábeis informados pelo contribuinte em sua resposta à intimação não foram escriturados no Diário da Fiscalizada e, por conseqüência, não registrados no balanço patrimonial estampado às fls. 630 do Livro Diário, conclui pela existência de omissão de receitas caracterizada pela manutenção, no passivo "lato sensu", de obrigação incomprovada (14.436.836,59). O primeiro aspecto a ser considerado é que o fato de a contribuinte não estar obrigada a observar as normas da CVM não a impede de fazê-lo. Quanto à referência ao art. 386, III, do RIR/99, é pertinente a observação da autoridade fiscal, de que a norma se aplicaria se a Holding tivesse incorporado a Farmoquimica S.A., não alcançando a situação concreta em que a interessada incorporou a Holding. Não obstante, a acusação fiscal não encontra respaldo nos fatos descritos. Em momento algum o autuante esclarece como identificou a manutenção, no passivo, de obrigação incomprovada. O item 2 do auto de infração também não pode subsistir, porque os fatos apontados como irregulares (falta de adição ao lucro liquido da contrapartida do ajuste decorrente da reavaliação de bens em coligada ou controlada) não se confirmaram. Efetivamente, a autoridade fiscal acusou a interessada de ter reavaliado a participação societária na Zest Farmac utica Ltda, de 6 . . . . •. .. Processo n° 18741.001615/2005-95 Acórdão n° 101-95.844 R$14.847.144,00 para R$ 22.991.774,79, sem registrar a contrapartida como reserva de reavaliação. Não obstante, restou comprovado nos autos não ter havido reavaliação da participação, não se sustentando a acusação. Nego provimento ao recurso de oficio. Sala das Sessões, DF, em 08 de novembro de 2006 gre SANDRA MARIA FARONI 7 Page 1 _0038900.PDF Page 1 _0039000.PDF Page 1 _0039100.PDF Page 1 _0039200.PDF Page 1 _0039300.PDF Page 1 _0039400.PDF Page 1
score : 1.0
Numero do processo: 16707.002069/2002-21
Turma: Sétima Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Wed Dec 04 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Tue Jan 07 00:00:00 UTC 2014
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ
Período de apuração: 01/10/1997 a 31/12/1997
DCTF. EXTINÇÃO POR PAGAMENTO. RECOLHIMENTO NÃO LOCALIZADO. ERRO DE PREENCHIMENTO. COMPENSAÇÃO REALIZADA DIRETAMENTE NA ESCRITA. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
Constatado erro no preenchimento da DCTF e comprovando-se que a extinção do crédito tributário se deu mediante compensação realizada diretamente na escrituração contábil do contribuinte na vigência do art. 66 da Lei nº 8.383, de 1991, cancela-se o crédito tributário constituído de ofício.
Numero da decisão: 1402-001.532
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Ausente justificadamente, o Conselheiro Frederico Augusto Gomes de Alencar.
(assinado digitalmente)
LEONARDO DE ANDRADE COUTO - Presidente
(assinado digitalmente)
FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO - Relator
Participaram da sessão de julgamento os Conselheiros: Carlos Pelá, Frederico Augusto Gomes de Alencar, Fernando Brasil de Oliveira Pinto, Moisés Giacomelli Nunes da Silva, Paulo Roberto Cortez e Leonardo de Andrade Couto.
Nome do relator: FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO
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ementa_s : Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Período de apuração: 01/10/1997 a 31/12/1997 DCTF. EXTINÇÃO POR PAGAMENTO. RECOLHIMENTO NÃO LOCALIZADO. ERRO DE PREENCHIMENTO. COMPENSAÇÃO REALIZADA DIRETAMENTE NA ESCRITA. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. Constatado erro no preenchimento da DCTF e comprovando-se que a extinção do crédito tributário se deu mediante compensação realizada diretamente na escrituração contábil do contribuinte na vigência do art. 66 da Lei nº 8.383, de 1991, cancela-se o crédito tributário constituído de ofício.
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decisao_txt : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Ausente justificadamente, o Conselheiro Frederico Augusto Gomes de Alencar. (assinado digitalmente) LEONARDO DE ANDRADE COUTO - Presidente (assinado digitalmente) FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO - Relator Participaram da sessão de julgamento os Conselheiros: Carlos Pelá, Frederico Augusto Gomes de Alencar, Fernando Brasil de Oliveira Pinto, Moisés Giacomelli Nunes da Silva, Paulo Roberto Cortez e Leonardo de Andrade Couto.
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EXTINÇÃO POR PAGAMENTO. RECOLHIMENTO NÃO LOCALIZADO. ERRO DE PREENCHIMENTO. COMPENSAÇÃO REALIZADA DIRETAMENTE NA ESCRITA. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. Constatado erro no preenchimento da DCTF e comprovandose que a extinção do crédito tributário se deu mediante compensação realizada diretamente na escrituração contábil do contribuinte na vigência do art. 66 da Lei nº 8.383, de 1991, cancelase o crédito tributário constituído de ofício. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Ausente justificadamente, o Conselheiro Frederico Augusto Gomes de Alencar. (assinado digitalmente) LEONARDO DE ANDRADE COUTO Presidente (assinado digitalmente) FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO Relator Participaram da sessão de julgamento os Conselheiros: Carlos Pelá, Frederico Augusto Gomes de Alencar, Fernando Brasil de Oliveira Pinto, Moisés Giacomelli Nunes da Silva, Paulo Roberto Cortez e Leonardo de Andrade Couto. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 16 70 7. 00 20 69 /2 00 2- 21 Fl. 138DF CARF MF Impresso em 07/01/2014 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/12/2013 por FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Assinado digitalmente em 16/12/2013 por FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Assinado digitalmente em 19/12/2013 por LEONARD O DE ANDRADE COUTO Processo nº 16707.002069/200221 Acórdão n.º 1402001.532 S1C4T2 Fl. 139 2 Relatório Tratase de exigência de Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ relativo ao 4º Trimestre de 1997. O lançamento decorreu de auditoria interna na DCTF, tendo sido constatado falta de recolhimento ou pagamento do principal pagamento não localizado, no valor de R$ 4.152,00. O contribuinte apresentou impugnação alegando, em síntese: Que os valores de IRPJ que a fiscalização entendeu não haverem sido recolhidos nas datas de vencimento evidencia equívoco, conforme documentos em anexo (DARFs fls.10/11, requerimento de retificação de DARF – REDARF fls. 12); Da ilegalidade da taxa SELIC na cobrança de juros moratórios; que a multa de ofício aplicada seria inconstitucional, uma vez que violaria o princípio da capacidade contributiva, possuindo caráter confiscatório; que o procedimento fiscal cometeu o equívoco de desprezar a escrituração contábil da impugnante. A delegacia de julgamento considerou improcedente a impugnação, asseverando que nenhum dos DARFs apresentados se refere ao período de apuração, além disso, seria inócuo o REDARF acostado à sua impugnação. Inconformada, a Interessada apresentou recurso voluntário de fls. 6974. Os autos foram distribuídos à extinta Sétima Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes, sob a relatoria do Conselheiro Carlos Alberto Gonçalves Nunes. O processo foi incluído em pauta na sessão de 13 de novembro de 2008. Aquele colegiado resolveu converter o julgamento em diligência (10700726), no seguinte sentido: Fl. 139DF CARF MF Impresso em 07/01/2014 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/12/2013 por FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Assinado digitalmente em 16/12/2013 por FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Assinado digitalmente em 19/12/2013 por LEONARD O DE ANDRADE COUTO Processo nº 16707.002069/200221 Acórdão n.º 1402001.532 S1C4T2 Fl. 140 3 A DRF de origem procedeu à diligência, concluindo que: Intimado a se manifestar, o contribuinte quedouse inerte. É o relatório. Fl. 140DF CARF MF Impresso em 07/01/2014 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/12/2013 por FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Assinado digitalmente em 16/12/2013 por FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Assinado digitalmente em 19/12/2013 por LEONARD O DE ANDRADE COUTO Processo nº 16707.002069/200221 Acórdão n.º 1402001.532 S1C4T2 Fl. 141 4 Voto Conselheiro FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Relator. O exame da admissibilidade do recurso já fora realizado na Resolução nº 10700726. A controvérsia é relativamente simples: o contribuinte informou em sua DCTF do 4º trimestre de 1997 que havia realizado o recolhimento de IRPJ devido. A Fiscalização, por sua vez, não identificou o pagamento, realizando o lançamento. Alega o contribuinte que houve mero erro de preenchimento da DCTF, pois, onde se preencheu que a quitação dos débitos se deu por pagamento, deveria ter sido preenchido que a extinção se deu por compensação. Em diligência realizada, constatou a DRF de origem que a tese de erro invocada pela Recorrente estaria correta. Analisando a escrituração contábil do contribuinte constatouse que o IRPJ devido no 4º trimestre de 1997 foi extinto por compensação realizada diretamente na escrita do contribuinte, nos termos do art. 66 da Lei nº 8.383, de 1991, que então regulava o procedimento de compensação. Desse modo, a decisão recorrida deve ser reformada, homologandose a compensação declarada pelo contribuinte. Isso posto, voto por dar provimento ao recurso. (assinado digitalmente) FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO Relator Fl. 141DF CARF MF Impresso em 07/01/2014 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/12/2013 por FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Assinado digitalmente em 16/12/2013 por FERNANDO BRASIL DE OLIVEIRA PINTO, Assinado digitalmente em 19/12/2013 por LEONARD O DE ANDRADE COUTO
score : 1.0
Numero do processo: 10120.000801/2003-13
Turma: Primeira Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Tue Sep 11 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Mon Aug 19 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL
Ano-calendário: 1998
CSLL. COMPENSAÇÃO DE BASE NEGATIVA DE CÁLCULO. LIMITE DE 30%.
Para a determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a partir do ano-calendário de 1995, o lucro líquido ajustado poderá ser reduzido em, no máximo, 30% (trinta por cento), em razão da compensação da base de cálculo negativa.
Numero da decisão: 1101-000.793
Decisão:
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros da Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Primeira Seção de Julgamento, por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO à fração do Recurso Voluntário em análise nesta assentada que se cinge aos argumentos de mérito atrelados aos lançamentos do ano-calendário de 1998.
(assinado digitalmente)
VALMAR FONSECA DE MENEZES
Presidente
(assinado digitalmente)
BENEDICTO CELSO BENÍCIO JÚNIOR
Relator
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Valmar Fonseca de Menezes, Benedicto Celso Benício Júnior, Edeli Pereira Bessa, Carlos Eduardo de Almeida Guerreiro, José Ricardo da Silva e Nara Cristina Takeda Taga.
Matéria: CSL- glosa compens. bases negativas de períodos anteriores
Nome do relator: BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR
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Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO CSLL Anocalendário: 1998 CSLL. COMPENSAÇÃO DE BASE NEGATIVA DE CÁLCULO. LIMITE DE 30%. Para a determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a partir do anocalendário de 1995, o lucro líquido ajustado poderá ser reduzido em, no máximo, 30% (trinta por cento), em razão da compensação da base de cálculo negativa. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros da Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Primeira Seção de Julgamento, por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO à fração do Recurso Voluntário em análise nesta assentada – que se cinge aos argumentos de mérito atrelados aos lançamentos do anocalendário de 1998. (assinado digitalmente) VALMAR FONSECA DE MENEZES Presidente (assinado digitalmente) AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 12 0. 00 08 01 /2 00 3- 13 Fl. 298DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES 2 BENEDICTO CELSO BENÍCIO JÚNIOR Relator Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Valmar Fonseca de Menezes, Benedicto Celso Benício Júnior, Edeli Pereira Bessa, Carlos Eduardo de Almeida Guerreiro, José Ricardo da Silva e Nara Cristina Takeda Taga. Relatório Trata o presente litígio, originalmente, do auto de infração de fls. 69/77, referente à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL dos anos calendários de 1997 e 1998. A lavratura da citada peça infracional se fundamentou em suposta compensação indevida de bases de cálculo negativas de CSLL, acumuladas em períodos anteriores, operada em montantes superiores àqueles efetivamente existentes no sistema de controle da Receita Federal do Brasil, alimentado por dados coligidos a partir das DIPJ’s dos exercícios de 1993 e seguintes. Consta da Intimação Fiscal de fl. 41 a seguinte informação, que elucida a causa do lançamento: “Constatouse que o Anexo 8 da DIRPJ foi processado parcialmente, tomandose como base de cálculo negativa, em 31/12/1992, o valor de Cr$ 2.944.680.494 declarado pelo contribuinte, razão pela qual referido anexo foi reprocessado mês a mês, resultando em um novo Demonstrativo da Base de Cálculo Negativa da CSLL — SAPLI (anexo), onde, também, podem ser visualizadas as inconsistências acima mencionadas.” Às fls. 02/06, encontrase o demonstrativo do SAPLI original, antes das alterações procedidas. À fl. 26, consta cópia do Demonstrativo da CSLL – Anexo 8 da DIPJ do exercício de 1993, em que os valores declarados a título de Lucro Líquido antes da CSLL e de adições efetuadas coincidem com os importes considerados pelo Demonstrativo da Base de Cálculo Negativa da CSLL anexo ao SAPLI (fls. 35/36), formatado depois das correções promovidas durante a ação fiscal. Fl. 299DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES Processo nº 10120.000801/200313 Acórdão n.º 1101000.793 S1C1T1 Fl. 3 3 Constataramse, ao final do procedimento de revisão noticiado, as seguintes divergências entre os saldos de base de cálculo negativa apurados, pelo contribuinte e pela RFB, para o ano findado em 31.12.1992: SALDO INFORMADO NA DIPJ/1993 SALDO APURADO PELA RFB NO SAPLI Cr$ 2.944.680.494,00 Cr$ 2.802.649.211,00 A partir de tais diferenças, o i. agente fiscal encarregado da fiscalização efetuou o ajuste de todas as compensações engendradas a maior pelo contribuinte, “reduzindose as compensações ao valor da base de cálculo apurada mensalmente ou ao valor 'zero' quando aquela resultou negativa”. Às fls. 59 e 61, jazem as Fichas 11 da DIPJ/1998 e 30 da DIPJ/1999, no bojo das quais restou consignado que a autuada compensou, em cada exercício, bases de cálculo negativas equivalentes, respectivamente, a R$ 620.098,64 (seiscentos e vinte mil, noventa e oito reais e sessenta e quatro centavos), de um lado, e a R$ 26.833,28 (vinte e seis mil, oitocentos e trinta e três reais e vinte e oito centavos), de outro. Os saldos acumulados de bases negativas da CSLL constantes do sistema de controles da RFB, por sua vez, depois de reajustados, equivaliam a R$ 51.405,56 (cinquenta e um mil, quatrocentos e cinco reais e cinquenta e seis centavos), no ano de 1997, e a R$ 0,00 (zero real), no ano de 1998. Resultouse daí, então, o lançamento ora analisado. Irresignado com a autuação, da qual teve ciência em 18.02.2003, o contribuinte apresentou, em 19.03.2003, a impugnação de fls. 88/98, na qual alegou que teria ocorrido a decadência do direito de a Fazenda efetuar o lançamento tributário. Foram os seguintes os argumentos apresentados: i. o lançamento se deu em 2003, a partir de alterações das cifras de base de cálculo negativa do exercício de 1993 – depois de transcorridos, portanto, mais de 10 (dez) anos da ocorrência do fato gerador correspondente; ii. a CSLL é tributo lançado por homologação. Como tal, o direito de a Fazenda Pública efetivar o lançamento se extingue em 05 (cinco) anos, a contar da data da ocorrência do fato imponível; iii. o artigo 45 da Lei n° 8.212/1991 padece de inconstitucionalidade, ao tratar de decadência tributária, posto tal competência estar reservada à lei complementar. Mesmo que superado este entrave, o referido dispositivo só se aplicaria às matérias de competência da Fl. 300DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES 4 Receita Federal do Brasil, e não às de competência do Instituto Nacional de Seguro Social; e iv. mesmo se admitindo a decadência em 10 (dez) anos, em virtude da aplicação do citado artigo 45, haveria se dado, no caso presente, a caducidade, eis que o fato gerador das exações ocorrera em 12.1992, ao passo que o lançamento se materializara apenas em meados de 2003. A autoridade julgadora de primeira instância, ao estudar a defesa ventilada, julgou procedente o lançamento, por meio do acórdão n° 5.854 (fls. 125/136), de 09.05.2003, assim ementado: “Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL Exercício: 1998 e 1999 Ementa: BASE DE CÁLCULO NEGATIVA. Constatada a compensação de base de cálculo negativa de contribuição social superior ao saldo existente é de se manter a glosa efetuada, bem como o lançamento da CSLL formalizado no auto de infração. JURISPRUDÊNCIA ADMINISTRATIVA. As decisões administrativas não constituem normas complementares da legislação tributária, tampouco vinculam a administração, pois não existe lei que lhes confira a efetividade de caráter normativo. Lançamento Procedente” Referido acórdão, em síntese, encampou as seguintes considerações: i. “o lançamento da CSLL foi efetuado com base nos dados das DIPJ dos exercícios 1998 e 1999, apresentadas pela contribuinte, que na forma da legislação tributária está obrigada a prestar à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato e que os erros nela contidos, verificados pelo seu exame serão retificados de ofício”; Fl. 301DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES Processo nº 10120.000801/200313 Acórdão n.º 1101000.793 S1C1T1 Fl. 4 5 ii. não ocorreu a decadência apontada, uma vez não ter havido, “por parte do Fisco, qualquer alteração dos valores informados nas declarações de rendimentos de exercícios anteriores. Na realidade houve, conforme consta no formulário de alteração da base de cálculo negativa da contribuição social (FACS), doc. de fls. 33, a inclusão no sistema SAPLI de valores, relativos à base de cálculo negativa apurada pela contribuinte no anocalendário 1992, informados no anexo 8, quadro 3, da DIRPJ/1993 (fls. 26) não capitados pelo referido sistema. Tal inclusão não trouxe nenhum prejuízo para a contribuinte, ao contrário lhe favoreceu, uma vez que o saldo da base de cálculo negativa da contribuição social existente em 31 de dezembro de 1997 era bem inferior ao valor R$ 51.406,56, aceito e compensado pelo Fiscal autuante”; e iii. o artigo 16 da Lei n° 9.065/1995 dispõe que a pessoa jurídica só poderá compensar base de cálculo negativa, de um lado, com o resultado do período de apuração, ajustado pelas adições e pelas exclusões previstas na legislação da referida contribuição social, de outro, se mantiver os livros e os documentos exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios da base de cálculo negativa utilizada para o encontro de contas. Cientificado do acórdão em 21.10.2003, o contribuinte, em 19.11.2003, apresentou Recurso Voluntário (fls. 147/163), por meio do qual reiterou os argumentos expendidos em sua impugnação, respeitantes à decadência do direito fazendário de lançar. Aduziuse, no mais, que as Leis n° 8.981 e nº 9.065, ambas de 1995, apontadas pela autoridade lançadora como fundamentos do auto de infração formalizado, eram posteriores às normas aplicáveis às compensações de bases negativas de CSLL ocorridas antes de 1995. Teria se aperfeiçoado, por isso, clara ofensa a direito adquirido da recorrente. O Recurso Voluntário interposto foi julgado, oportunamente, pela Primeira Câmara do extinto Primeiro Conselho de Contribuintes. Na oportunidade, proferiuse o acórdão nº 10194.952 (fls. 181/199), mediante o qual se acolheu a preliminar de decadência suscitada pela recorrente, cancelandose a totalidade das exigências de ofício. À conta de elucidação, copiese, a seguir, a parte dispositiva do voto vencedor que moldurou dito aresto: “Assim, tendo o auto de infração foi sido emitido na data 22 de abril de 1999 para exigir CSLL com fato gerador ocorrido na data de 31/12/1993, e não tendo sido demonstrado nos presentes autos a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, aplicase o Fl. 302DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES 6 disposto no parágrafo 4°. Art. 150 do CTN, ocorrendo, em conseqüência, a decadência do direito do Fisco constituir o crédito tributário, tendo em vista que decorrido 5 (cinco) anos e 4 (quatro) meses da data do seu respectivo fato gerador. Diante do exposto, voto no sentido de acolher a preliminar de decadência suscitada pela Recorrente.” Cientificada deste decisum em 01.09.2005, a Fazenda Nacional, por meio de sua Procuradoria, interpôs, na mesma data, o Recurso Especial de fls. 202/215. A este apelo foi dado, então, parcial provimento, conforme aresto exarado pela Câmara Superior de Recursos Fiscais, juntado às fls. 252/257. Depois de corrigida via novo acórdão (fls. 264/268), pronunciado em sede de Embargos Declaratórios, a decisão da instância especial fez consagrar exegese segundo a qual somente os lançamentos respeitantes ao anocalendário de 1997 estariam decaídos, a teor do artigo 150, § 4º, do CTN. Determinouse, assim, o retorno dos autos à instância ordinária, nos seguintes termos, a fim de que se analisasse o mérito das exigências concernentes ao anobase de 1998: “Pelo exposto, voto por ACOLHER os Embargos de Declaração, para sanar a contradição apontada pelo Embargante, a fim de que prevaleça o resultado de julgamento, no sentido de ‘DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso, para afastar a decadência quanto ao anocalendário de 1998, determinando o retorno dos autos à câmara de origem para apreciação do mérito’.” (grifos nossos) O Recurso Voluntário, por todo o exposto, foi redistribuído a nós. É o relatório. Voto Conselheiro BENEDICTO CELSO BENÍCIO JÚNIOR, Relator: Como se explanou, os lançamentos respeitantes ao anocalendário de 1997 foram reputados nulos, pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (fls. 252/257 e 264/268), em razão da caracterização da caducidade do deverpoder fazendário de lançar, nos moldes do Fl. 303DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES Processo nº 10120.000801/200313 Acórdão n.º 1101000.793 S1C1T1 Fl. 5 7 artigo 150, § 4º, do CTN. Igual conclusão foi afastada, no entanto, naquilo que toca aos valores de CSLL pertinentes ao anobase de 1998. O julgamento em curso se atém, pois, à perscrutação dos argumentos meritórios, veiculados pela recorrente, ligados aos débitos sobreviventes. O remédio recursal, no ponto que nos interessa, foi assim redigido: “Conforme já demonstrado, de acordo com a descrição dos fatos e enquadramento legal constantes do Auto de Infração, a RECORRENTE foi autuada porque teria efetuado compensação de bases negativas da Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL de períodos anteriores, não observando a limitação de 30% contida no art. 58 da Lei n° 8.981/95. Todavia, a exigência constante do Auto de Infração de Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL revelase totalmente improcedente, pelas razões a seguir expendidas. A RECORRENTE, em obediência às normas contidas no Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto 1.041, de 1994, quando do preenchimento da declaração do imposto de renda relativo aos anos base de 1997 e 1998, exercícios de 1998 e 1999, respectivamente, procedeu a compensação integral de bases negativas da Contribuição Social sobre o Lucro, nos termos da legislação de regência. Conforme se observa do Auto de Infração, a Autoridade Lançadora, fundamentou a autuação com base no art. 58, da Lei n° 8.981/95 e no art. 16 da Lei n° 9.065/95, legislação essa posterior àquela vigente e aplicável à compensação de bases negativas da Contribuição Social sobre o Lucro ocorridas no ano bases anteriores a 1995, em flagrante ofensa e desrespeito ao direito adquirido da RECORRENTE, constitucionalmente garantido. (...)” Notase, do transcrito excerto, que a insurgência da autuada, no que condiz à substância dos lançamentos pendentes, circunscrevese à tentativa de fazer aplicar o artigo 58 da Lei nº 8.981/1995 e o artigo 16 da Lei nº 9.065/1995 – responsáveis por instituir, para as compensações de base negativa de cálculo, limite máximo de 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado – apenas aos casos em que o saldo de crédito aproveitável fosse apurado depois do anocalendário de 1995. Sucede, contudo, que estresidos dispositivos de lei, adiante transcritos, não têm essa abrangência. O teto preconizado para a compensação das bases imponíveis negativas de CSLL se aplica, por expressa determinação legal, aos períodos de apuração subsequentes Fl. 304DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES 8 aos da edição das Leis nº 8.981/1995 e nº 9.065/1995, independentemente do ano ou do trimestre em que fora formado o saldo ativo utilizável. O que importa, para todos os fins, é o aspecto temporal da configuração do lucro líquido passível de minoração, e não a data de origem das cifras redutoras: “Art. 58. Para efeito de determinação da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro, o lucro líquido ajustado poderá ser reduzido por compensação da base de cálculo negativa, apurada em períodosbase anteriores em, no máximo, trinta por cento.” “Art. 16. A base de cálculo da contribuição social sobre o lucro, quando negativa, apurada a partir do encerramento do anocalendário de 1995, poderá ser compensada, cumulativamente com a base de cálculo negativa apurada até 31 de dezembro de 1994, com o resultado do período de apuração ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação da referida contribuição social, determinado em anoscalendário subseqüentes, observado o limite máximo de redução de trinta por cento, previsto no art. 58 da Lei nº 8.981, de 1995. Parágrafo único. O disposto neste artigo somente se aplica às pessoas jurídicas que mantiverem os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios da base de cálculo negativa utilizada para a compensação.” Insistase, para que reste mais claro: os acúmulos de base negativa de cálculo de CSLL, apurados até 31.12.1995, poderiam, sim, ser aproveitados integralmente, em períodos posteriores, mas apenas até a razão de 30% (trinta por cento) do lucro líquido atinente a cada um dos períodos de apuração subsequentes. Irrelevante, para a cominação desta trava, seria o período de surgimento do saldo aproveitável de base negativa de contribuição. Somente seria adotado, como critério de diferenciação, o período de apuração do lucro líquido ajustado passível de redução, via ajuste de contas. Tanto é assim que o artigo 18 da Lei nº 9.065/1995 explicitou que os efeitos do artigo 16, acima copiado, seriam gerados a partir de 01.01.1996: “Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 1995, exceto os arts. 10, 11, 15 e 16, que produzirão efeitos a partir de 1º de janeiro de 1996, e os arts. 13 e 14, com efeitos, respectivamente, a partir de 1º de abril e 1º de julho de 1995.” Fl. 305DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES Processo nº 10120.000801/200313 Acórdão n.º 1101000.793 S1C1T1 Fl. 6 9 A exegese que ora se explana jaz sedimentada neste colegiado, conforme se pode depreender da leitura da Súmula CARF nº 03, assim redigida: “Súmula CARF nº 3: Para a determinação da base de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro, a partir do ano calendário de 1995, o lucro líquido ajustado poderá ser reduzido em, no máximo, trinta por cento, tanto em razão da compensação de prejuízo, como em razão da compensação da base de cálculo negativa.” (grifos nossos) A imposição deste limite não configurou retroação de lei ou ofensa a direito adquirido. A prerrogativa de realização desta espécie de compensação, no que tange à CSLL apurada para o anobase de 1998, só ganhou concretude, afinal, no átimo de materialização do correspondente fato gerador complexivo – ou seja, em 31.12.1998. É verdade que o sujeito passivo tinha direito adquirido à utilização, em períodos posteriores, da totalidade dos montantes de base de cálculo negativa acumulados até 31.12.1995. Isso não significa, porém, que a forma de aproveitamento destes créditos não pudesse ser modificada por lei ulterior. Desde que se garantisse o aproveitamento integral dessas importâncias, não seria inconstitucional a legislação que determinasse o dever de compensação fracionada dos saldos preexistentes, em observância a determinados tetos periódicos. Questionar a constitucionalidade dos permissivos legais sob estudo, de mais a mais, não é tarefa deste Conselho, segundo bem sintetizou a Súmula CARF nº 02: “Súmula CARF nº 2: O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária.” Isto posto, voto por NEGAR PROVIMENTO à única fração do Recurso Voluntário aqui analisada, atinente aos argumentos de mérito atrelados aos lançamentos do anocalendário de 1998. Sala das Sessões, em 11 de setembro de 2012 (assinado digitalmente) Fl. 306DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES 10 BENEDICTO CELSO BENÍCIO JUNIOR Relator Fl. 307DF CARF MF Impresso em 19/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 28/05/2013 por BENEDICTO CELSO BENICIO JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/08/2013 por VALMAR FONSEC A DE MENEZES
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Numero do processo: 13808.002904/2001-15
Turma: Quarta Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Tue Jul 16 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Fri Oct 11 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF
Exercício: 1995, 1996
NULIDADE - CARÊNCIA DE FUNDAMENTO LEGAL - INEXISTÊNCIA
As hipóteses de nulidade do procedimento são as elencadas no artigo 59 do Decreto 70.235, de 1972, não havendo que se falar em nulidade por outras razões, ainda mais quando o fundamento argüido pelo contribuinte a título de preliminar se confundir com o próprio mérito da questão.
ACRÉSCIMO PATRIMONIAL A DESCOBERTO.
Constitui-se rendimento tributável o valor correspondente ao acréscimo patrimonial não justificado pelos rendimentos tributáveis declarados, não tributáveis, isentos, tributados exclusivamente na fonte ou de tributação definitiva.
ACRÉSCIMO PATRIMONIAL A DESCOBERTO. GASTOS E/OU APLICAÇÕES INCOMPATÍVEIS COM A RENDA DECLARADA - FLUXO FINANCEIRO. BASE DE CALCULO APURAÇÃO MENSAL - ÔNUS DA PROVA
O fluxo financeiro de origens e aplicações de recursos será apurado, mensalmente, considerando-se todos os ingressos e dispêndios realizados no mês, pelo contribuinte. A lei autoriza a presunção de omissão de rendimentos, desde que a autoridade lançadora comprove gastos e/ou aplicações incompatíveis com a renda declarada disponível (tributada, não tributada ou tributada exclusivamente na fonte).
Recurso provido em parte.
Numero da decisão: 2202-002.363
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para excluir da base de calculo do lançamento, no ano-calendário de 1995, o valor de R$ 3.000.000,00, nos termos do voto do Relator.
(Assinado digitalmente)
Pedro Paulo Pereira Barbosa Presidente
(Assinado digitalmente)
Antonio Lopo Martinez Relator
Composição do colegiado: Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, Guilherme Barranco de Souza (suplente convocado), Jimir Doniak Junior (suplente convocado), Antonio Lopo Martinez, Fabio Brun Goldschmidt e Pedro Paulo Pereira Barbosa.
Nome do relator: ANTONIO LOPO MARTINEZ
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ACRÉSCIMO PATRIMONIAL A DESCOBERTO. Constituise rendimento tributável o valor correspondente ao acréscimo patrimonial não justificado pelos rendimentos tributáveis declarados, não tributáveis, isentos, tributados exclusivamente na fonte ou de tributação definitiva. ACRÉSCIMO PATRIMONIAL A DESCOBERTO. GASTOS E/OU APLICAÇÕES INCOMPATÍVEIS COM A RENDA DECLARADA FLUXO FINANCEIRO. BASE DE CALCULO APURAÇÃO MENSAL ÔNUS DA PROVA O fluxo financeiro de origens e aplicações de recursos será apurado, mensalmente, considerandose todos os ingressos e dispêndios realizados no mês, pelo contribuinte. A lei autoriza a presunção de omissão de rendimentos, desde que a autoridade lançadora comprove gastos e/ou aplicações incompatíveis com a renda declarada disponível (tributada, não tributada ou tributada exclusivamente na fonte). Recurso provido em parte. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 13 80 8. 00 29 04 /2 00 1- 15 Fl. 277DF CARF MF Impresso em 14/10/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 07/10/201 3 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA, Assinado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 2 Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para excluir da base de calculo do lançamento, no ano calendário de 1995, o valor de R$ 3.000.000,00, nos termos do voto do Relator. (Assinado digitalmente) Pedro Paulo Pereira Barbosa – Presidente (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez – Relator Composição do colegiado: Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, Guilherme Barranco de Souza (suplente convocado), Jimir Doniak Junior (suplente convocado), Antonio Lopo Martinez, Fabio Brun Goldschmidt e Pedro Paulo Pereira Barbosa. Fl. 278DF CARF MF Impresso em 14/10/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 07/10/201 3 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA, Assinado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Processo nº 13808.002904/200115 Acórdão n.º 2202002.363 S2C2T2 Fl. 3 3 Relatório Em desfavor do contribuinte, NICOLAU AUM JÚNIOR, foi lavrado o auto de infração de fls.33/35, acompanhado dos demonstrativos de fls.36/37 e do Termo de Verificação Fiscal de fls. 29/32, relativo ao imposto sobre a renda de pessoas físicas, anos calendário 1995 e 1998, em decorrência de ação fiscal que teve por objeto o exame do cumprimento das obrigações tributárias relativas ao período de 1995 a 1998(fl.01). Das verificações realizadas resultou a apuração do crédito tributário no valor total de R$ 4.863.875,22 (quatro milhões, oitocentos e sessenta e três mil, oitocentos e setenta e cinco reais e vinte e dois centavos). O crédito tributário constituído decorreu da constatação de irregularidades assim descritas no referido auto: ACRÉSCIMO PATRIMONIAL A DESCOBERTO “Omissão de rendimentos tendo em vista a variação patrimonial a descoberto, onde verificouse excesso de aplicações sobre origens, não respaldado por rendimentos declarados/comprovados, conforme demonstrado em demonstrativo mensal de evolução patrimonial anexo. OMISSÃO DE GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS “Omissão de ganhos de capital obtidos na alienação de bens e direitos, conforme Demonstrativo de Apuração de Ganhos de Capital anexo.” No Termo de Verificação Fiscal (fls.31/32), a auditora fiscal dá conta dos seguintes fatos: o contribuinte foi selecionado para diligência e fiscalização em virtude de ofício da PSFN de Sorocaba nº PSFN/SOR181/00, datado de 20/06/2000, onde foi sinalizada a existência de cessão de direitos creditórios de TDA pelo contribuinte à empresa Metalur Ltda; analisadas as DIRPF do contribuinte para os exercícios de 1995 a 2000, constatouse que o mesmo somente apresentou em 16/12/1999, declarações a partir do exercício de 1995, em virtude do PAR Programa de AutoRegularização Fiscal; tendo sido, ainda, sinalizado pelo Sistema IRPF/CONS que o mesmo não apresentou declarações para os exercícios de 1992 a 1994; da DIRPF/95 em diante verificouse o aparecimento do valor de R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) declarados como valor em espécie em poder do contribuinte que, intimado a comprovar a origem de tais recursos, limitouse a declara tratar se de valores acumulados desde 1967 e que teriam sido declarados desde então. Fato esse não comprovado pelo sistema IRPF/CONS acima citado; assim sendo, levantouse um demonstrativo da evolução patrimonial do contribuinte, obtendose um acréscimo patrimonial a descoberto no valor de R$4.999.266,38, para o mês de janeiro de 1995; Fl. 279DF CARF MF Impresso em 14/10/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 07/10/201 3 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA, Assinado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 4 pesquisouse alguns cartórios e obtevese a informação de que os Títulos da Dívida Agrária foram adquiridos pelo contribuinte na quantidade de 19.000 (dezenove mil), em 26/05/1997 pelo valor simbólico de R$20.000,00 (vinte mil reais) e cedidas na quantidade de 1.045 (hum mil e quarenta e cinco) em 27/05/1998 pelo valor de R$2.350.000,00 (dois milhões, trezentos e cinqüenta mil reais). Com esses dados, apurouse o valor de aquisição para a quantidade alienada e apurouse um ganho de capital de R$2.348.900,00 (dois milhões, trezentos e quarenta e oito mil e novecentos reais). Essa transação enquadrase como alienação de título da dívida agrária em poder de terceiros, conforma Parecer CS27/91 da Consultoria Geral da República (DO 26/02/91), portanto não abrangida pela isenção do art. 777, VIII do Dec. 3000, de 26/03/99, corroborado pela RE 169.628 DF de 28.09.99. Dessa forma, tributouse o ganho de capital à alíquota de 20%, conforme Lei 9.532/97, art. 35 e IN/SRF 96/97, art. 2º, que define a tributação das aplicações de renda fixa, caso das TDA. Cientificado em 26/07/2001, em 17/08/2001, o contribuinte apresentou a impugnação de fls.52/63, aduzindo, em síntese, o que se segue: PRELIMINARES Argúi a nulidade do lançamento por ter sido efetuado sem observância dos princípios da igualdade, do contraditório e da ampla defesa, dos motivos determinantes da notificação e, ainda, desvio de finalidade do ato administrativo; Alega, ainda, que o crédito referente ao “acréscimo patrimonial a descoberto está fulminado pela Prescrição, uma vez que o fato gerador imputado vem ocorrendo desde o ano de 1967, conforme declarações devidamente explicitadas pelo Requerente. MÉRITO Relativamente ao acréscimo patrimonial a descoberto sustenta que não ocorreu a omissão de rendimentos alegada e não provada pelo fisco, visto que, conforme já esclarecido no curso da ação fiscal, a origem dos recursos perquiridos pela auditora fiscal estaria em informes de rendas passados, tratandose de valores acumulados desde 1967. Traz à colação declarações de ajuste desde o ano de 1994; A argüição de omissão de rendimentos deve ser provada pelo Fisco, não valendo como matéria fiscal a simples presunção; Em relação à omissão de ganhos de capital na alienação de bens e direitos, afirma que o Termo de Verificação Fiscal é controverso e frágil, tendente ao desvio de finalidade do ato administrativo; Alega que em nenhum momento comprou Títulos da Dívida Agrária, pois, conforme faz prova a escritura de cessão e transferência de crédito anexada à impugnação, recebeu os direitos e obrigações de 100,00 hectares de terras, objeto de litígio em Ação de Desapropriação movida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, os quais tramitam perante a Justiça Federal do Estado do Paraná. Em 28 de setembro de 2006, os membros da 4ª Turma da Delegacia da Receita Federal de Julgamento de São Paulo II proferiram Acórdão que, por unanimidade de Fl. 280DF CARF MF Impresso em 14/10/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 07/10/201 3 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA, Assinado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Processo nº 13808.002904/200115 Acórdão n.º 2202002.363 S2C2T2 Fl. 4 5 votos, rejeitou as preliminares, e considerou procedente o lançamento, nos termos da Ementa a seguir transcrita. Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física IRPF Anocalendário: 1995, 1998 PRELIMINAR. NULIDADE. Tendo o auto de infração sido lavrado por servidor competente, com estrita observância das normas reguladoras da atividade de lançamento e, existentes no instrumento os elementos necessários para que o contribuinte exerça o direito do contraditório e da ampla defesa, assegurado pela Constituição Federal, afastamse as preliminares de nulidade argüidas. PRELIMINAR. DECADÊNCIA. Tratandose de lançamento ex officio, a regra aplicável na contagem do prazo decadencial é a estatuída pelo art. 173, I, do Código Tributário Nacional, iniciandose o prazo decadencial no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. ACRÉSCIMO PATRIMONIAL A DESCOBERTO O acréscimo patrimonial não justificado pelos rendimentos tributáveis, não tributáveis ou isentos e tributados exclusivamente na fonte só é elidido mediante a apresentação de documentação hábil que não deixe margem a dúvida. Valores de dinheiro em espécie não declarados tempestivamente não podem ser aceitos para acobertar acréscimos patrimoniais, salvo prova inconteste de sua existência . GANHO DE CAPITAL ALIENAÇÃO DE TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA TDA Transação realizada por terceiro possuidor de TDA's não está isenta de impostos. A isenção prevista na Constituição Federal é para as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária e visa, apenas, a proteção do proprietário do imóvel expropriado. Lançamento Procedente. Cientificado em 14/02/2007, o contribuinte, se mostrando irresignado, apresentou, em 08/03/2007, o Recurso Voluntário, de fls. 150/158, reiterando as razões da sua impugnação, às quais já foram devidamente explicitadas do presente relatório. Em 05/02/2009, os membros desta Câmara resolveram por unanimidade de votos, acolher a preliminar de decadência relativa ao ano calendário de 1995 e no mérito negar provimento ao recurso. Cientificada do acórdão em 11/03/2010, a Fazenda Nacional interpôs, em 12/03/2010, o Recurso Especial de fls. 171 a 188, visando rediscutir a questão da decadência. Ao Recurso Especial foi dado seguimento, conforme Despacho 220200.013, de 15/04/2010 (fls. 189 a 191). Em seu Recurso Especial, a Fazenda Nacional apresenta os seguinte questionamento sobre os reconhecimento da decadência em 1995. Em 06/03/2013, a CSRF (Câmara Superior de Recurso Fiscais), por unanimidade de votos, decidem em dar provimento ao recurso especial, com retorno dos autos à Câmara de origem, para análise das demais trazidas no recurso voluntário questões trazidas no recurso voluntário. É o relatório. Fl. 281DF CARF MF Impresso em 14/10/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 07/10/201 3 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA, Assinado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 6 Voto Conselheiro Antonio Lopo Martinez, Relator Esta câmara já se pronunciou sobre o lançamento do ano calendário de 1998, mediante o acórdão 10423720 de 05/02/2009. Por força da decisão da CSRF, cabe agora apreciar o lançamento no que toca a matéria que não teria sido apreciada naquele acórdão no que toca ao acréscimo patrimonial a descoberto, Item 01 do auto de infração. Cabe registrar que na omissão rendimentos caracterizada por acréscimo patrimonial a descoberto, o meio utilizado, no caso, para provar a omissão de rendimentos é a presunção. É o meio de prova admitido em Direito Civil, consoante estabelecem os arts. 136, V, do Código Civil (Lei nº 3.071, de 01/01/1916) e 332 do Código de Processo Civil (Lei nº 5.869, de 11/01/1973), e é também reconhecido no Processo Administrativo Fiscal e no Direito Tributário, conforme art. 29 do Decreto nº 70.235, de 06/03/1972, e art. 148 do CTN. Tendo sido evidenciado pelo fisco a aquisição de bens e/ou aplicações de recursos, cabe ao contribuinte a prova da origem dos recursos utilizados. Isto é, a prova ex ante, de iniciativa do Fisco, redundará no ônus da contraprova pelo contribuinte. A Lei nº 7.713/88 estabeleceu uma presunção legal ao definir que os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados constituem rendimentos omitidos e, portanto, sujeitos à tributação. De modo geral, toda presunção é a aceitação como verdadeiro de um fato provável. Na maioria das vezes, a presunção é simples ou relativa (praesumptio iuris tantum) e seu efeito é a inversão do ônus da prova, cabendo à parte interessada a produção de prova contrária para afastar o presumido. É o que ocorre no presente caso. A presunção legal aqui enfocada é relativa, impondo ao agente público o lançamento de ofício do imposto correspondente sempre que o contribuinte não justifique, por meio de documentação hábil e idônea, o acréscimo patrimonial a descoberto. Deste modo deve a recorrente evidenciar a origem de recursos que possibilitem cobrir as aplicações apontadas. No caso concreto, a recorrente não logrou apresentar uma documentação que possibilite demonstrar de modo claro, como obteve os recurso para formalizar a realização de dispêndio tão expressivos. A autoridade recorrida ao apreciar a matéria apresentou o seguinte arrazoado: Alega o impugnante que a origem dos recursos declarados como importância em seu poder na data de 31/12/1994, no montante de R$5.000.000,00, estaria em informes de rendas passados, tratandose de valores acumulados desde 1967. Acrescenta, ainda, que a omissão de' rendimentos deve ser provada pelo Fisco, não valendo como matéria fiscal a simples presunção. A matéria relativa ao ônus da prova já foi discutida preliminarmente, razão pela qual, abstenhome de analisála neste passo. Contudo, algumas considerações sobre o procedimento levado a efeito para apuração do acréscimo patrimonial a descoberto merecem ser tecidas. É função da declaração de bens, que faz parte integrante da declaração de rendimentos (Lei 4.069/1962, art .51), possibilitar ao Fisco o controle dos rendimentos por meio da análise da evolução patrimonial, que é um procedimento previsto em lei (artigo 52 da Lei n° 4.069/1962). Ao perquirir a origem dos recursos que propiciaram uma alteração patrimonial revelada pela declaração de bens (Lei 4.069/1962, art.51, §1°), o Fisco Fl. 282DF CARF MF Impresso em 14/10/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 07/10/201 3 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA, Assinado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ Processo nº 13808.002904/200115 Acórdão n.º 2202002.363 S2C2T2 Fl. 5 7 exerce um direito assegurado pelo artigo 806 do Decreto 3.000, de 26/03/1999 (Regulamento do Imposto de Renda 1999), que diz: "Art.806. A autoridade fiscal poderá exigir do contribuinte os esclarecimentos que julgar necessários acerca da origem dos recursos e do destino dos dispêndios ou aplicações, sempre que as alterações declaradas importarem em aumento ou diminuição do patrimônio (lei n°4.069/62, art.51, § 1°)." Resta claro, portanto, que o contribuinte está sujeito a comprovar, mediante documentos e esclarecimentos, as origens de recursos declaradas e as alterações ocorridas em seu patrimônio, sempre que intimado a fazêlo. Notese que a prova na impugnação é um ônus. Reproduzindo as palavras de Antonio da Silva Cabral ( in Processo Administrativo Fiscal, Ed. Saraiva, 1993, pag.302), "a prova não é um dever porque o dever supõe sempre a relação entre dois pólos(..). Já no caso do ônus, a relação juridica é do sujeito para si mesmo (.). Quando se fala em ônus é porque o próprio interessado escolhe entre suportar o peso da prova ou não ter a tutela do seu interesse. Por outro lado, se a parte não provar não se segue que os fatos por ela mencionados não sejam verdadeiros. Seguese, apenas, que esses fatos não gozam de liquidez (.). Se não há dever, pode o interessado apresentar prova ou não da existência de determinado fato. (.). Se o interessado em que determinado fato seja levado ern consideração não se preocupa em provar a existência deste fato, correrá o risco de não telo apreciado, ou de não aproveitar uma prova que viria em seu favor." No caso, o contribuinte foi intimado a informar/comprovar a origem da importância de R$5.000.000,00 constante da Declaração do Imposto de Renda do exercício de 1996,, ano calendário de 1995, nada apresentando durante a fase de fiscalização, limitandose a alegar, conforme se depreende da declaração por ele prestada no documento de f1.27. Ao apreciar as provas evidenciadas, assim se pronuncia a autoridade recorrida: Portanto, o procedimento é legitimo, cabendo ao contribuinte, a partir de então, comprovar que não ocorreu a omissão de rendimentos apontada pelo Fisco. Na fase litigiosa, o interessado repete a alegação apresentada na fase fiscalizatória, trazendo à colação cópias das declarações de ajuste relativas aos exercícios de 1995 a 2001, acompanhadas dos respectivos recibos de entrega. Tais documentos não tam o condão de comprovar a origem dos recursos perquiridos. A declaração do exercício de 1995 não exime o contribuinte de apresentar a prova da origem dos recursos. Em primeiro lugar, por ter sido apresentada intempestivamente, na data de 16/12/1999,juntamente com as declarações relativas aos exercícios de 1996, 1997, 1998 e 1999. Observese que nessa declaração, à f1.71, o contribuinte fez constar como dinheiro em seu poder, na data de 31/12/1993, o Fl. 283DF CARF MF Impresso em 14/10/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 07/10/201 3 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA, Assinado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ 8 valor de 7.388.798,58 UF1R, os quais, convertidos para Reais, resultam no montante de R$5.000.000,00. Ora, a posse desse valor, por si só, na data de 31/12/1993, obrigaria o contribuinte a apresentar a declaração de ajuste anual relativa ao exercício de 1994, o que não foi feito, conforme se constata pelo extrato do sistema IRPF/CONS de f1.23. Assim, permanece incomprovada a origem dos recursos do montante de R$5.000.000,00, não assistindo razão ao impugnante, na medida em que nenhuma prova hábil da origem ou Mesmo da existência dos recursos foi carreada aos autos, limitandose ele a argumentar. Não se identifica nos autos qualquer elemento que no geral afaste o entendimento expresso pela DRJ, de modo que o acompanho no que toca ao acréscimo patrimonial a descoberto. Inobstante a reflexão correta por parte da autoridade recorrida. a revisão do quadro demonstrativo evidencia que a fiscalização teria classificado como aplicação de recurso o valor de R$ 3.000.000,00 de dinheiro em espécie em poder do declarante. Nesse ponto parece que a fiscalização inadvertidamente incorreu em falha. É incompatível no contexto do quadro de origem e aplicações, entender como aplicação o montante em recursos disponíveis em espécie no início do ano. Pessoalmente, entendo que caberia a autoridade lançadora demonstrado individualizadamente gastos/aplicações incompatíveis com os recursos/origens declarados. Atribuindo ao recorrente o papel de demonstrar a efetiva disponibilidade dos recursos/origens para permitir possuir os R$ 3000.000,00 que alega que possuiria no ano calendário objeto do laçamento. Ante ao exposto, voto por dar provimento parcial ao recurso para excluir da base de calculo do lançamento, no anocalendário de 1995, o valor de R$ 3.000.000,00. (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez Fl. 284DF CARF MF Impresso em 14/10/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 07/10/201 3 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA, Assinado digitalmente em 16/09/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ
score : 1.0
Numero do processo: 13737.000798/2002-05
Turma: Oitava Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Wed Sep 11 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Fri Sep 20 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário
Exercício: 2001
DILIGÊNCIA. CONFIRMAÇÃO. VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES. AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS. COMPENSAÇÃO PROCEDENTE.
Confirmada, em diligência proposta pelo CARF, a veracidade das informações e a autenticidade dos documentos apresentados, procede a compensação pleiteada.
Numero da decisão: 1803-001.818
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado. Ausente, momentaneamente, o Conselheiro Sérgio Luiz Bezerra Presta.
(assinado digitalmente)
Walter Adolfo Maresch Presidente-substituto
(assinado digitalmente)
Sérgio Rodrigues Mendes - Relator
Participaram do presente julgamento os Conselheiros Meigan Sack Rodrigues, Walter Adolfo Maresch, Victor Humberto da Silva Maizman, Sérgio Rodrigues Mendes, Sérgio Luiz Bezerra Presta e Marcos Antônio Pires.
Matéria: IRPJ - restituição e compensação
Nome do relator: SERGIO RODRIGUES MENDES
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Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Exercício: 2001 DILIGÊNCIA. CONFIRMAÇÃO. VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES. AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS. COMPENSAÇÃO PROCEDENTE. Confirmada, em diligência proposta pelo CARF, a veracidade das informações e a autenticidade dos documentos apresentados, procede a compensação pleiteada. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 13 73 7. 00 07 98 /2 00 2- 05 Fl. 457DF CARF MF Impresso em 20/09/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2 013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2013 por WALTER ADOLFO MARESCH Processo nº 13737.000798/200205 Acórdão n.º 1803001.818 S1TE03 Fl. 434 2 Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado. Ausente, momentaneamente, o Conselheiro Sérgio Luiz Bezerra Presta. (assinado digitalmente) Walter Adolfo Maresch – Presidentesubstituto (assinado digitalmente) Sérgio Rodrigues Mendes Relator Participaram do presente julgamento os Conselheiros Meigan Sack Rodrigues, Walter Adolfo Maresch, Victor Humberto da Silva Maizman, Sérgio Rodrigues Mendes, Sérgio Luiz Bezerra Presta e Marcos Antônio Pires. Fl. 458DF CARF MF Impresso em 20/09/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2 013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2013 por WALTER ADOLFO MARESCH Processo nº 13737.000798/200205 Acórdão n.º 1803001.818 S1TE03 Fl. 435 3 Relatório Por bem retratar os acontecimentos do presente processo, adoto o Relatório do acórdão recorrido (fls. 195): Tratase de manifestação de inconformidade (fl. 88) apresentada pela interessada acima qualificada, acompanhada dos documentos de fls. 89/190, em face do Despacho Decisório/Parecer Seort nº 485/2006 (fls. 81/84), proferido no âmbito da DRF/Niterói. A interessada havia apresentado ao Fisco a Declaração de Compensação de fls. 01/02, pleiteando a compensação dos valores devidos por ela no auto de infração constante do processo apenso 10730.003848/200270 com valores que, segundo ela, teriam sido recolhidos indevidamente a título de IRPJ ao longo do anocalendário de 2000 (Darf de fls. 11 a 14). Por meio do referido Despacho Decisório, a autoridade fiscal de Niterói não reconheceu o direito creditório pleiteado pela interessada e não homologou a compensação declarada por ela no documento de fls. 01/02, por entender que os pagamentos de IRPJ que a interessada alegava terem sido maiores do que os devidos, ou mesmo indevidos, já teriam sido alocados com débitos de IRPJ referentes ao anocalendário de 2000, confessados por ela nas DCTF relativas aos quatro trimestres daquele ano (fls. 75 a 78). Em sua manifestação de inconformidade com o Despacho Decisório, a interessada alega, em suma, que ela teria cometido erro ao preencher as DCTF, tendo incluído valores de IRPJ que não seriam devidos no anocalendário de 2000, como se poderia comprovar, segundo ela, pela DIPJ original, na qual constariam prejuízos apurados em balanços ou balancetes de suspensão em todos os meses daquele ano (fls. 94/130). Ressalta que já teria providenciado a retificação das DCTF (fls. 131/190). 2. A decisão da instância a quo foi assim ementada (fls. 193): ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA IRPJ Anocalendário: 2000 DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO A certeza e liquidez do crédito tributário a ser compensado constituem requisitos essenciais à homologação da declaração de compensação. A ausência desses requisitos constitui óbice à homologação da DCOMP. Solicitação Indeferida 3. Cientificada da referida decisão em 12/04/2007 (fls. 202), a tempo, em 14/05/2007 (segundafeira), apresenta a interessada Recurso de fls. 203 a 205, instruído com os documentos de fls. 206 a 399, 402 e 403 , nele argumentando da seguinte forma: Fl. 459DF CARF MF Impresso em 20/09/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2 013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2013 por WALTER ADOLFO MARESCH Processo nº 13737.000798/200205 Acórdão n.º 1803001.818 S1TE03 Fl. 436 4 4. Consta, de fls. 405 a 411, Resolução nº 10800.499, de 14 de novembro de 2008, da extinta Oitava Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes, convertendo o julgamento do processo em diligência, cujo atendimento se deu de fls. 425. Em mesa para julgamento. Fl. 460DF CARF MF Impresso em 20/09/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2 013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2013 por WALTER ADOLFO MARESCH Processo nº 13737.000798/200205 Acórdão n.º 1803001.818 S1TE03 Fl. 437 5 Voto Conselheiro Sérgio Rodrigues Mendes, Relator Atendidos os pressupostos formais e materiais, tomo conhecimento do Recurso. 5. Pela Resolução nº 10800.499, de 14 de novembro de 2008, a extinta Oitava Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes converteu o julgamento do processo em diligência, a fim de (fls. 410 e 411): 6. Em atendimento, foi elaborada pelo Seort da DRF em Nova Iguaçu, a seguinte informação (fls. 425): Fl. 461DF CARF MF Impresso em 20/09/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2 013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2013 por WALTER ADOLFO MARESCH Processo nº 13737.000798/200205 Acórdão n.º 1803001.818 S1TE03 Fl. 438 6 7. Confirmada a veracidade das informações e a autenticidade dos documentos apresentados, procede a compensação pleiteada. 8. Esclareçase que a objeção fiscal ao preenchimento da DIPJ, diz respeito à Ficha 12A (Cálculo do Imposto de Renda sobre o Lucro Real), fls. 26, que ficou em branco, o que em nada vem a prejudicar o direito creditório pleiteado, oriundo que é de estimativas indevidamente recolhidas ao longo do anocalendário de 2000 (Ficha 11, fls. 22 a 25). Conclusão Em face do exposto, e considerando tudo o mais que dos autos consta, voto no sentido de DAR PROVIMENTO AO RECURSO, para reconhecer o direito creditório, decorrente de pagamento a maior ou indevido, constante de fls. 2 deste processo, e homologar a compensação pleiteada até o limite do direito creditório reconhecido. É como voto. (assinado digitalmente) Sérgio Rodrigues Mendes Fl. 462DF CARF MF Impresso em 20/09/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 20/09/2013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2 013 por SERGIO RODRIGUES MENDES, Assinado digitalmente em 20/09/2013 por WALTER ADOLFO MARESCH
score : 1.0
Numero do processo: 10882.003067/2004-11
Turma: Quarta Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Tue May 14 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Tue Aug 13 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF
Ano-calendário: 1999
PEDIDO DE PERÍCIA - INDEFERIMENTO
É de ser indeferido o pedido de perícia contábil quando a prova que se pretende formular com a perícia era de exclusiva responsabilidade do sujeito passivo.
PAGAMENTOS REALIZADOS A BENEFICIÁRIO NÃO IDENTIFICADO OU PAGAMENTOS SEM CAUSA.
A pessoa jurídica que entregar recursos a terceiros ou sócios, acionistas ou titulares, contabilizados ou não, cuja operação ou causa não comprove mediante documentos hábeis e idôneos, sujeitar-se-á à incidência do imposto, exclusivamente na fonte, à alíquota de 35%, a título de pagamento sem causa ou a beneficiário não identificado.
JUROS - TAXA SELIC
A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. (Súmula CARF nº 4).
Recurso provido em parte.
Numero da decisão: 2202-002.294
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para excluir da base de cálculo do lançamento o valor de R$ 38.942,93.
(Assinado digitalmente)
Pedro Paulo Pereira Barbosa Presidente
(Assinado digitalmente)
Antonio Lopo Martinez Relator
Composição do colegiado: Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, Fábio Brun Goldschmidt, Antonio Lopo Martinez, Jimir Doniak Junior, Pedro Anan Júnior e Pedro Paulo Pereira Barbosa.
Matéria: IRF- ação fiscal- ñ retenção/recolhim. (rend.trib.exclusiva)
Nome do relator: ANTONIO LOPO MARTINEZ
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ementa_s : Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF Ano-calendário: 1999 PEDIDO DE PERÍCIA - INDEFERIMENTO É de ser indeferido o pedido de perícia contábil quando a prova que se pretende formular com a perícia era de exclusiva responsabilidade do sujeito passivo. PAGAMENTOS REALIZADOS A BENEFICIÁRIO NÃO IDENTIFICADO OU PAGAMENTOS SEM CAUSA. A pessoa jurídica que entregar recursos a terceiros ou sócios, acionistas ou titulares, contabilizados ou não, cuja operação ou causa não comprove mediante documentos hábeis e idôneos, sujeitar-se-á à incidência do imposto, exclusivamente na fonte, à alíquota de 35%, a título de pagamento sem causa ou a beneficiário não identificado. JUROS - TAXA SELIC A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. (Súmula CARF nº 4). Recurso provido em parte.
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decisao_txt : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para excluir da base de cálculo do lançamento o valor de R$ 38.942,93. (Assinado digitalmente) Pedro Paulo Pereira Barbosa Presidente (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez Relator Composição do colegiado: Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, Fábio Brun Goldschmidt, Antonio Lopo Martinez, Jimir Doniak Junior, Pedro Anan Júnior e Pedro Paulo Pereira Barbosa.
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Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE IRRF Anocalendário: 1999 PEDIDO DE PERÍCIA INDEFERIMENTO É de ser indeferido o pedido de perícia contábil quando a prova que se pretende formular com a perícia era de exclusiva responsabilidade do sujeito passivo. PAGAMENTOS REALIZADOS A BENEFICIÁRIO NÃO IDENTIFICADO OU PAGAMENTOS SEM CAUSA. A pessoa jurídica que entregar recursos a terceiros ou sócios, acionistas ou titulares, contabilizados ou não, cuja operação ou causa não comprove mediante documentos hábeis e idôneos, sujeitarseá à incidência do imposto, exclusivamente na fonte, à alíquota de 35%, a título de pagamento sem causa ou a beneficiário não identificado. JUROS TAXA SELIC A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC para títulos federais. (Súmula CARF nº 4). Recurso provido em parte. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 88 2. 00 30 67 /2 00 4- 11 Fl. 492DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA 2 Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso para excluir da base de cálculo do lançamento o valor de R$ 38.942,93. (Assinado digitalmente) Pedro Paulo Pereira Barbosa – Presidente (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez – Relator Composição do colegiado: Participaram do presente julgamento os Conselheiros Maria Lúcia Moniz de Aragão Calomino Astorga, Fábio Brun Goldschmidt, Antonio Lopo Martinez, Jimir Doniak Junior, Pedro Anan Júnior e Pedro Paulo Pereira Barbosa. Fl. 493DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA Processo nº 10882.003067/200411 Acórdão n.º 2202002.294 S2‐C2T2 Fl. 3 3 Relatório Em desfavor do contribuinte, ACINDAR DO BRASIL LTDA., foi lavrado, com ciência em 17/12/2004, auto de infração pertinentes ao IRRF. Consta do Termo de Verificação Fiscal, às fls. 84/86: IMPOSTO DE RENDA NA FONTE 1. A empresa contribuinte foi intimada em 09/11/2004 (fls.55 a 55) a apresentar documentação hábil e idônea, coincidente em datas e valores que comprovasse os pagamentos discriminados na tabela constante da referida intimação, bem como a apresentar, para cada valor discriminado, a respectiva contrapartida no Livro Razão. A empresa contribuinte atendeu parte da solicitação em 26/11/2004 (fls. 69/71) e parte em 10/12/2004 (fls. 82). Feita a devida análise dos documentos enviados em confronto com as correspondentes contas no razão, apurouse o seguinte: Data Histórico conforme Valores conforme Irregularidades constatadas. intimação de intimação de 09/11/2004. 09/11/2004. 07/05/99 Pagto Forn. ffffffffforforrF 119.196,25 Não há contabilização, nem documentação de parte do valor de R$ 59.679,80, na cont a 11102001 do Banco Itaú S/A C/C 480818. 17/06/99 Ch. Comp. 700658 84.000,00 Não há contabilização, nem documentação desse valor na conta 11102004 do Banco Itaú S/A C/C 506695 09/08/99 Ch. Avulso 38.942,93 Não há contabilização, nem documentação desse valor na conta 11102005 do Banco do Brasil S/A C/C 190804. 03/11/99 Ch. Comp. 698229 177.070,19 Ch. Contabilizado a débito da conta 21202002Chs. não compensados Itaú, porém consta do extrato do Banco Itaú S/A C/C 506695, como compensado. Tendo em vista as irregularidades apontadas no demonstrativo acima deverá ser constituído o crédito tributário discriminado no quadro abaixo, uma vez que essas irregularidades caracterizam infração à legislação tributária identificadas como "Pagamento a Beneficiário não Identificado e/ou Pagamento sem Causa". Para tanto foi reajustada a base de acordo com a orientação da IN SRF 04/80, cuja fórmula transcrevemos a seguir: Fl. 494DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA 4 Irresignado, o interessado apresentou, em 18/05/2005, a impugnação de fls. 109/122. Em sua peça de defesa, alega, em síntese, que: As razões da autuação seriam ininteligíveis, razão pela qual haveria de se reconhecer, de plano, o cerceamento do direito de defesa. Quanto ao pagamento de R$ 119.196,25, apontado pela fiscalização como não contabilizado, bem como sem a correspondente documentação de suporte, saído da conta corrente n° 48.0818, agência n° 1.145, Banco Itaú S/A (conta contábil n° 11102001), em 07/05/99, conforme extrato (fi. 93), pondera que: Há contabilização (fis. 156/157) a crédito da conta contábil "Bancos c/ Movimento, Banco Itaú S/A 48.0818" nos seguintes valores: R$ 59.516.45, em 06/05/99, com o histórico "Pagto. Ref. Fat's 11459/60/61/66, Importação Antonio Lemes SISPAG"; ~ 50.000,00, 07/05/99, com o histórico "Pagto. Ref. SISPAG AÇOMAX"; R$1.058,00, em 07/05/99, com o histórico "Pagto. Ref. SISPAG Country"; R$ 8.621,80, em 07/05/99, com o histórico "Pagto. Ref. SISPAG a Normativa (Consultoria)". Todos, somados, montam R$ 119.196,25. Como documentação de suporte para o pagamento de R$ 59.516,45, colaciona (fls. 1611238), em cópias autenticadas: [1] notas de despesas emitidas por Antônio Lemes Assessoria e Despachos Aduaneiros Ltda., apresentadas em 04/05/99,06/05/99 (duas delas), 07/05/99, que se referem às faturas de n° 000700011459, n° 000700011460, n° 0007 00011461, n° 000700011466, por prestação de serviço relacionado à importação de produtos tais "fios de máquina de aço não ligados", que reclamam da Acindar do Brasil Ltda. os valores de R$ 16.318,70, R$ 13.730,05, R$ 13.909,60 e R$ 15.558,10, cuja soma monta R$ 59.516,45; [2] respectivas faturas emitidas por "Acindar Industria Argentina de Aceros S.A." em 03/05/99; [3] respectivos extratos de declaração de importação e comprovantes de importação, com registro da DI em 06/05/99, 07/05/99; [4] respectivos "certificados de origen de Mercosul carta de porte internacional por carretera" datados de 04/05/99; [5] respectivas guias de recolhimento de tributos estatuais que apontam maio/99 como período de referência; [6] respectivas notas fiscais de entrada emitidas em 08/05/99. Como documentação de suporte para o pagamento de R$ 50.000,00, colaciona (fis. 2401241), em cópia autenticada, extrato da contacorrente n° 0678130009572, Banco Banespa S/A, de titularidade de Açomax S/A, em que consta crédito nessa contacorrente no importe de R$ 50.000,00, em 07/05/99, sob o histórico "CRD DOC ELET 953396". Como documentação de suporte para o pagamento de R$ 8.621,80, colaciona (fis. 243/284), em cópia simples: [1] correspondência eletrônica havida entre a pessoa jurídica Normativa International Avaliações e Consultoria Ltda. e a Acindar do Brasil Ltda. sobre tratativas acerca de prestação de serviço, da primeira para a segunda; [2] atestes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior tendentes a Fl. 495DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA Processo nº 10882.003067/200411 Acórdão n.º 2202002.294 S2‐C2T2 Fl. 4 5 reconhecer a inexistência de similar nacional ao equipamento que se pretendia importar; [3] contrato de prestação de serviço por parte da pessoa jurídica Normativa International Avaliações e Consultoria Ltda. Quanto ao pagamento de R$ 84.000,00, apontado pela fiscalização como não contabilizado, bem como sem a correspondente documentação de suporte, saído da conta corrente n° 50.6695, agência n° 1.145, Banco Itaú S/A (conta contábil n° 11102004), em 17/06/99, conforme extrato (fi. 94), pondera que: Há contabilização (fi. 303) a crédito da contacontábil "Bancos c/ Movimento, Banco Itaú S/A 50.6695" no valor de R$ 84.000,00, em 17/06/99, com o histórico "Pagto. Ref. Ch. 700658 Aluguel (Fábrica Malhas)". Como documentação de suporte para o pagamento de R$ 84.000,00, colaciona (fis. 287/293), em cópia simples, "Contrato de Locação de Imóvel Comerciar', que anota como locadora a pessoa jurídica Inimo Participações Ltda. e como locatária a pessoa jurídica Acindar do Brasil Ltda. A duração da indigitada avença seria "pelo prazo de 05 (cinco) anos a contar de 17/06/1999 e término em 16/0612004", com "aluguel mensal inicial de R$ 28.000,00", certo que "no ato de assinatura" a locatária deveria adiantar à locadora "o valor de R$ 84.000,00 (oitenta e quatro mil reais), equivalente a três alugueres" (fi. 287, 290). Quanto ao pagamento de R$ 38.942,93, apontado pela fiscalização como não contabilizado, bem como sem a correspondente documentação de suporte, saído da conta corrente na 190.8049, agência na 1.821, Banco do Brasil (contacontábil na 11102005), em 09/08/99, conforme extrato (fi. 95), pondera que tal valor é resultante da soma de R$ 18.983,20 e R$ 19.959,73, recolhidos conforme guias nacionais de recolhimento de tributos estaduais GNRE (fis. 311/312). Quanto ao cheque na 698229, de R$ 177.070,19, que consta do extrato da contacorrente na 50.6695, agência na 1.145, Banco Itaú S/A, como compensado em 03/11/99, explica que tal cheque houvera sido emitido em 29/10/99 para fazer face a pagamento por serviços prestados por Eudmarco S/A Serviços e Comércio Internacional (fi. 314). Porém, porque não foi, efetivamente, compensado em outubro de 1999, teria sido levado para a conta contábil "Cheques não Compensado/ltaú" que, a sua vez e em novembro/99, teria sido debitada. Junta a este propósito cópia autenticada de recibo emitido por Eudmarco S/A Serviços e Comércio Internacional em 03/11199 no valor de R$ 177.070,19. Julga que a fiscalização não teria dedicado tempo suficiente para a análise dos documentos então entregues, em 10/12/2004, já que o auto de infração foi lavrado em 16/1212004. Fl. 496DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA 6 A multa fixada no patamar de 75% não teria base legal, certo que, presentemente, não haveria justificativa para o lançamento de ofício, hipótese contemplada na Lei na 9.430/96, art. 44, inciso I. Além disso, uma tal multa teria caráter confiscatório. O máximo admissível seria o estatuído no art. 61 da Lei na 9.430/96 (multa moratória de 20%). Seria dever da autoridade administrativa apreciar "todos os pontos ventilados pela impugnante, inclusive aquele de cunho constitucional." (fi. 119; destaques do original) Em 3 de maio de 2005, os membros da 3ª turma da Delegacia da Receita Federal de Julgamento de Campinas proferiram o Acórdão No. 9.293 que, por unanimidade de votos, julgou procedente em parte o lançamento, com a seguinte ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte IRRF Anocalendário: 1999 Ementa: DEVIDO PROCESSO LEGAL. CERCEAMENTO DE DIREITO DE DEFESA. Se o contribuinte contraataca precisamente todos os pontos da razão de autuação, não há que se falar em cerceamento do direito de defesa. PAGAMENTO A BENEFICIÁRIO NÃO IDENTIFICADO E/OU SEM CAUSA. Se o contribuinte identifica o beneficiário e a causa do pagamento, não subsiste a incidência do art. 61 da Lei n° 8.981/95. PROCESSO ADMINISTRATIVO DE CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO. É a atividade onde se examina a conformidade dos atos praticados pelos agentes do fisco frente à legislação de regência em vigor (isto é, com força vinculante), sem perscrutar da legalidade ou constitucionalidade dos fundamentos daqueles atos (validade da norma jurídica). Lançamento Procedente em Parte Após a decisão da autoridade recorrida remanesceram, apenas, os fatos geradores supostamente ocorridos em 07/05/99 e 09/08/99, sendo que o recurso voluntário cinge—se a demonstrar a impertinência de tais lançamentos, face à comprovação da contabilização e do registro do destinatário dos respectivos pagamentos. Cientificado em 15/09/2005, o contribuinte, se mostrando irresignado, apresentou, em 13/10/2005, o Recurso Voluntário, de fls. 369/103, reiterando as razões da sua impugnação, às quais já foram devidamente explicitadas, adicionando os seguintes argumentos: No que tange ao fato gerador de 07/05/99, a fiscalização apurou que não houve contabilização, nem documentação, de parte do valor de R$ 59.679,80, na conta n.º 11102001 (Tabela de correlação de Conta Contábil — ANEXO II da impugnacao), do banco itaú, na Conta Corrente n.º 48081—8. Ocorre que, do livro razão, constam os seguintes lançamentos: — Em 06/05/99 — pagamento referente às Faturas 11459/60/61/66, no valor de R$ 59.516,45, tendo como favorecido Antônio Lemes Assessoria e Despachos Aduaneiros Ltda., relativas a despesas de importação; — Em 07.05.99 — pagto ref. Sispag — Açomax, no valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). O valor foi creditado na Conta Corrente da Açomax S/A, no Banco do Estado de São Paulo S/A, na conta corrente n.° 0678130009572, conforme extrato. Fl. 497DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA Processo nº 10882.003067/200411 Acórdão n.º 2202002.294 S2‐C2T2 Fl. 5 7 — Em 07/05/99 — pagamento Sispag Country, no valor de R$ 1.058,00, relativo à antecipação de despesas de importação; — Em 07/05/99 — pagamento Sispag A Normativa, no valor de R$ 8.621,80, referente ao contrato para execução de serviços de avaliação internacional de equipamentos industriais. Tais valores estão registrados no livro razão de 06/05/99 e no extrato bancário de 07/05/99, o que demonstra a devida contabilização e os destinatários dos recursos. No que se refere ao fato gerador de 09/08/99, houve a alegação de ausência de contabilização e apresentação de documentos no valor de R$ 38.942,93. Ocorre que tal valor refere—se ao pagamento de icms no desembaraço aduaneiro, pago através das guias nacionais de recolhimento de tributos estaduais — gnre, nos importes de R$ 18.983,20 e R$ 19.959,73, o que totaliza, efetivamente, o valor de R$ 38.942,93. Da multa indevida e abusiva de 75%; Da indevida aplicação da taxa selic como indexador; Do dever da apreciação das alegações de cunho constitucional em sede administrativa; Em 08/10/2008, foi dado provimento ao recurso pela antiga Quarta Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes, para reconhecer a decadência do lançamento. A Fazenda Nacional apresentou recurso especial questionando a decisão tomada. Em 10/05/2012, a Câmara Superior de Recursos Especiais, deu provimento ao recurso determinando o retorno do processo a está Câmara para análise das questões de Mérito. É o relatório. Fl. 498DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA 8 Voto Conselheiro Antonio Lopo Martinez, Relator O presente recurso voluntário reúne os pressupostos de admissibilidade previstos na legislação que rege o processo administrativo fiscal e deve, portanto, ser conhecido por esta Turma de Julgamento. Neste momento atendose apenas os valores mantidos pela DRJ, revisamos o lançamento: Do Pagamento sem causa/ operação não comprovada Da documentação referente a operação em 07/05/99: De acordo com a autoridade recorrida: 7. Quanto ao pagamento de R$ 119.196,25, apontado pela fiscalização como não contabilizado, bem como sem a correspondente documentação de suporte, saído da conta corrente n° 48.0818, agência n° 1.145, Banco hall S/A (conta contábil n° 11102001), em 07/05/99, conforme extrato (fl. 93), de fato, há a sua contabilização (fls. 156/157) a crédito da conta contábil "Bancos c/ Movimento, Banco had S/A 48.0818" nos seguintes valores: R$ 59.516,45, em 06/05/99, com o histórico "Pagto. Ref. Fat's 11459/60/61/66, Importação Antonio Lemes — SISPAG"; R$ 50.000,00, 07/05/99, com o histórico "Pagto. Ref. SISPAG AÇOMAX"; R$1.058,00, em 07/05/99, com o histórico "Pagto. Ref. SISPAG Country"; R$ 8.621 80, em 07/05/99, com o histórico "Pagto. Ref. SISPAG a Normativa (Consultoria)".Todos, somados, montam R$ 119.196,25. 8. Por outro lado, a documentação de suporte para o pagamento de R$ 59.516,45 então colacionada (fls. 161/238), em cópias autenticadas, demonstram: [1] notas de despesas emitidas por Antônio Lemes — Assessoria e Despachos Aduaneiros Ltda., apresentadas em 04/05/99, 06/05/99 (duas . delas), 07/05/99, que se referem às faturas de n° 0007 00011459, n° 000700011460, n° 000700011461, n° 0007 00011466, por prestação de serviço relacionado à importação de produtos tais “fios de máquina de aço não ligados", que reclamam da Acindar do Brasil Ltda. os valores de R$ 16.318,70, R$ 13.730,05, R$ 13.909,60 e R$ 15.558,10, cuja soma monta R$ 59.516,45; [2] respectivas faturas emitidas por "Acindar Industria Argentina de Aceros S.A." em 03/05/99; [3] respectivos extratos de declaração de importação e comprovantes de importação, com registro da DI em 06/05/99, 07/05/99; [4] respectivos "certificados de origen del Mercosur"/"carta de porte internacional por carretera" datados de 04/05/99; [5] respectivas guias de recolhimento de tributos estatuais que apontam maio/99 como período de referência; [6] respectivas notas fiscais de entrada emitidas em 08/05/99. Disto, bem afasta o contribuinte o pressuposto para a Fl. 499DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA Processo nº 10882.003067/200411 Acórdão n.º 2202002.294 S2‐C2T2 Fl. 6 9 incidência do art. 61 da Lei n° 8.981/95 (art. 674 do RER199) — pagamento a beneficiário não identificado e/ou sem causa. 9. Quanto à documentação de suporte para o pagamento de R$ 50.000,00 então colacionada (fls. 240/241), em cópia autenticada, consistente no extrato da contacorrente n° 0678 130009572, Banco Banespa S/A, de titularidade de Açomax S/A, no qual consta crédito nessa contacorrente no importe de R$ 50.000,00, em 07/05/99, sob o histórico "CRD DOC ELET 953396", segue a assertiva da fiscalização, certo que um tal documento não demonstra a causa do pagamento. 10. Quanto à documentação de suporte para o pagamento de R$ 8.621,80 então colacionada (fls. 243/284), em cópia simples, demonstrativas de [1] correspondência eletrônica havida entre a pessoa jurídica Normativa International Avaliações e Consultoria Ltda. e a Acindar do Brasil Ltda. sobre tratativas acerca de prestação de serviço, da primeira para a segunda, [2] atestes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior tendentes a reconhecer a inexistência de similar nacional ao equipamento que se pretendia importar, e [3] contrato de prestação de serviço por parte da pessoa jurídica Normativa International Avaliações e Consultoria Ltda, segue a assertiva da fiscalização, já que, do rol de documentos juntados, não se vislumbra, ali, documento especifico que aponte para o pagamento,de R$ 8.621,80. 11. De se notar que o contribuinte não apresenta qualquer documento tendente a provar destinatário/causa da parcela de R$1.058,00, componente do valor de R$ 119.196,25, conforme sumariado no parágrafo 7°. Disto, também segue a assertiva da fiscalização. 12. Ao todo, portanto, do total originalmente questionado, isto 6, R$ 119.196,25, o contribuinte afasta a incidência do art. 61 da Lei n°8.981/95 (RIR/99, art. 674) sobre R$ 59.516,45. Valor, inclusive, já desconsiderado pela fiscalização, que laborou com a diferença entre R$ 119.196,25 e R$ 59.516,45, ou seja, autuou como pagamento a beneficiário não identificado e/ou sem causa o valor de R$ 59.679,80 (R$ 50.000,00 + R$ 8.621,80 + R$ 1.058,00). Da documentação referente a operação em 09/08/99: 15. Quanto ao pagamento de R$ 38.942,93, apontado pela fiscalização como não contabilizado, bem como sem a correspondente documentação de suporte, saído da conta corrente n° 190.8049, agência n° 1.821, Banco do Brasil (contacontábil n° 11102005), em 09/08/99, conforme extrato (fl. 95), segue a assertiva da fiscalização, certo que um tal documento, por si só, não demonstra a causa do pagamento. Fl. 500DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA 10 Em seu recurso o recorrente vagamente tenta invalidar a linha de argumentação esboçada pela autoridade recorrida. Entretanto. o recorrente não traz outros elementos além daqueles que já foram questionados pela autoridade lançadora. No que toca a documentação referente a 07/05/99, de sua análise se mantém o entendimento exarado pela autoridade recorrida. É oportuno para o caso concreto, recordar a lição de MOACYR AMARAL DOS SANTOS: “Provar é convencer o espírito da verdade respeitante a alguma coisa.” Ainda, entende aquele mestre que, subjetivamente, prova ‘é aquela que se forma no espírito do juiz, seu principal destinatário, quanto à verdade deste fato”. Já no campo objetivo, as provas “são meios destinados a fornecer ao juiz o conhecimento da verdade dos fatos deduzidos em juízo.” Assim, consoante MOACYR AMARAL DOS SANTOS, a prova teria: a) um objeto são os fatos da causa, ou seja, os fatos deduzidos pelas partes como fundamento da ação; b) uma finalidade a formação da convicção de alguém quanto à existência dos fatos da causa; c) um destinatário o juiz. As afirmações de fatos, feitas pelos litigantes, dirigemse ao juiz, que precisa e quer saber a verdade quanto aos mesmos. Para esse fim é que se produz a prova, na qual o juiz irá formar a sua convicção. Podese então dizer que a prova jurídica é aquela produzida para fins de apresentar subsídios para uma tomada de decisão por quem de direito. Não basta, pois, apenas demonstrar os elementos que indicam a ocorrência de um fato nos moldes descritos pelo emissor da prova, é necessário que a pessoa que demonstre a prova apresente algo mais, que transmita sentimentos positivos a quem tem o poder de decidir, no sentido de enfatizar que a sua linguagem é a que mais aproxima do que efetivamente ocorreu. Porém na análise da documentação referente a 09/08/99, há que se reconhecer, que além do movimentação bancária, o recorrente trouxe ao processo os valores efetivamente recolhidos mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais, tal como se atesta os documentos de fls. 311 e 312. Isto posto é de se dar provimento ao recurso no que toca ao pagamento sem causa lançado em 09/08/99, no valor de R$ 38.942,93. Da Multa de 75% – Multa Confiscatória No referente a suposta inconstitucionalidade das Normas aplicadas, que determinariam a aplicação de multas e juros de natureza confiscatória, acompanho a posição sumulada pelo CARF de que não compete à autoridade administrativa de qualquer instância o exame da legalidade/constitucionalidade da legislação tributária, tarefa exclusiva do poder judiciário. O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária. (Súmula CARF nº 2). Fl. 501DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA Processo nº 10882.003067/200411 Acórdão n.º 2202002.294 S2‐C2T2 Fl. 7 11 Cabe esclarecer o contribuinte que a falta de recolhimento do tributo ou declaração inexata, apurada em lançamento de ofício, enseja o lançamento da multa de 75%, prevista no art. 44, da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, não podendo a autoridade lançadora deixar de aplicála ou reduzir seu percentual ao seu livre arbítrio.Nestes termos, como a multa de ofício está prevista em disposições literais de lei e como as instâncias julgadoras não podem negar validade a estas disposições, não se pode aqui acatar a alegação da contribuinte. É de se manter, assim, a penalidade de 75%. Da Inaplicabilidade da Selic como Taxa de Juros Por fim, quanto à improcedência da aplicação da taxa Selic, como juros de mora, aplicável o conteúdo da Súmula CARF nº 4: A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC para títulos federais (Súmula CARF nº 4). Assim, é de se negar provimento também nessa parte. Ante ao exposto, voto por dar provimento parcial ao recurso para excluir da base de cálculo do lançamento o valor de R$ 38.942,93. (Assinado digitalmente) Antonio Lopo Martinez Fl. 502DF CARF MF Impresso em 13/08/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 03/07/2013 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 03/07/201 3 por ANTONIO LOPO MARTINEZ, Assinado digitalmente em 05/08/2013 por PEDRO PAULO PEREIRA BARBOSA
score : 1.0
Numero do processo: 10680.016472/2002-04
Turma: Sexta Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Thu May 07 00:00:00 UTC 2009
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF
Exercício: 1998, 1999, 2000, 2001, 2002
Ementa: IMF - RENDIMENTOS RECEBIDOS A TÍTULO DE PENSÃO
ALIMENTÍCIA JUDICIAL POR DEPENDENTE. O responsável pela
manutenção do alimentado poderá considerá-lo seu dependente, devendo, entretanto, incluir os rendimentos deste em sua declaração (art. 5º, parágrafo único, do Dec. n° 3.000, de 26/03/1999, Regulamento do Imposto de Renda - RIR/1999).
Recurso negado.
Numero da decisão: 3401-000.062
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso
Matéria: IRPF- ação fiscal - Dep.Bancario de origem não justificada
Nome do relator: ANA NEYLE PLÍMPIO HOLANDA
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CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS -1.11 1̀1,24 TERCEIRA SEÇÂO DE JULGAMENTO Processo n° 10680.016472/2002-04 Recurso n° 152.187 Voluntário Acórdão n° 3401-00.062 - 4° Câmara / P Turma Ordinária Sessão de 07 de maio de 2009 Matéria IRPF - Ex(s): 1998 a 2002 Recorrente IRAMAR CLE VER DE SOUSA Recorrida 5aTURMA1DRJ-BELO HORIZONTE/MG ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF Exercício: 1998, 1999, 2000, 2001, 2002 Ementa: IMF - RENDIMENTOS RECEBIDOS A TÍTULO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA JUDICIAL POR DEPENDENTE. O responsável pela manutenção do alimentado poderá considerá-lo seu dependente, devendo, entretanto, incluir os rendimentos deste em sua declaração (art. 5 0, parágrafo único, do Dec. n°3.000, de 26/03/1999, Regulamento do Imposto de Renda - RIR/1999). Recurso negado. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. l• Gonçalt Allage - Presidente em exercício 'Ana Ndy Olímpio Notando - Relatora EDITADO EM: 12 MAR 201a Participaram do presente julgamento, os Conselheiros: Ana Ncyle Olímpio Holanda, Roberto de Azeredo Ferreira Pagetti, Giovanni Christian Nunes Campos, Janaina Mesquita Lourenço de Souza, Sérgio Gaivão Ferreira Garcia (Suplente convocado) e Gonçalo Bonnet Alage (Presidente em exercício). Ausente, justificadamente, a Conselheira Ana Maria Ribeiro dos Reis (Presidente). Processo n° I0680.016472/2002-04 Cà FLS. 9 3-C4T1 Acórdão n.° 3401-00.062 Fl, 160 Relatório Trata o presente processo de auto de infração, que exige do sujeito passivo acima identificado imposto sobre a renda de pessoa fisica (IRPF), referente aos anos-calendário 1997 a 2001, exercícios 1998 a 2002, em face de haver sido constatada omissão de rendimentos recebidos em virtude de pensão alimentícia determinada judicialmente, em favor de Fabiana Michele, informada como dependente nas declarações de ajuste anual. 2. Após impugnação, os autos foram levados a julgamento em que os membros da 5' Turma da Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Belo horizonte (MG) acordaram por dar o lançamento como procedente. 3. Irresignado, o sujeito passivo interpôs recurso voluntário, em que apresenta os seguintes argumentos de defesa: I — os depósitos efetuados em conta bancária, a titulo de pensão alimentícia, são destinados exclusivamente à filha do casal, não pertencendo à recorrente, que renunciou, expressamente, á pensão para Si; II — inobstante o pensionamento pago pelo pai à filha, tal importância refere- se tão somente à sua cota-parte na manutenção daquela, sendo que todas as demais despesas com sua manutenção e educação, e que suplantam, em muito, o valor mensal depositado, eram suportadas pela recorrente, razão pela qual a filha era dependente de ambos os pais; III — os valores depositados são inferiores àqueles considerados no auto de infração, o que implica em erro cometido pela autoridade fiscal; IV — os rendimentos proporcionados pela pensão alimentícia da menor, por ela recebidos através da conta bancária da mãe, por não ter a beneficiária capacidade legal para gerir e dar quitação dos valores recebidos, jamais poderiam ter sido considerados como rendimentos da recorrente, ficando caracterizada a inocorrência do fato gerador da obrigação tributária, como definido no artigo 114 do Código Tributário Nacional; V — a norma legal não exigiria a tributação da renda decorrente de pensão alimentícia a filho, originada de pensão alimenticia judicial, assim, a intenção do legislador ao editar aquele ordenamento foi fazer emergir aqueles valores não declarados e não identificados, integrando-os à economia formal, cobrando o imposto estabelecido e auferindo os resultados advindos, com o objetivo de regularização fiscal de rendimentos omitidos, materializados em um patrimônio a descoberto na declaração de rendimentos ou. a falta dela. 4. Ao final, requer a reforma da decisão proferida em primeira instância, com o julgamento procedente do recurso, face a realidade dos fatos demonstrados e provada de forma documental. É o Relatório.. Processo n° / 0680.016472/7002-04 3H-C4T611 Acórdão n.°3401-00.062 Voto Conselheira ANA NEYLE OLÍMPIO HOLANDA; Rclatora O recurso obedece aos requisitos para sua admissibilidade, dele tomo conhecimento. Tratam os autos de exação referente a pensão alimentícia auferida por dependente e não oferecida à tributação na declaração de ajuste anual. Reclama a recorrente ser indevida a exação, vez que as verbas em questão decorreram do pagamento de pensão alimentícia à sua filha, decorrente de separação litigiosa, referente a 20% dos rendimentos líquidos do genitor. Sob tal pórtico, resta claro que os rendimentos pertencem à filha da autuada, que, entretanto, foi incluída, nas declarações de -ajuste anual, referentes aos anos-calendário 1997 a 2001, exercício 1998 a 2002, como sua dependente, inclusive utilizando-se das • deduções de despesas com instrução da alimentanda. Ocorre que, conforme determina o artigo 5°, parágrafo único, do Decreto n° 3.000, de 26/03/1999, Regulamento do Imposto de Renda — RIR11999, o responsável pela manutenção do alimentado poderá considerá-lo seu dependente, devendo, entretanto, incluir os rendimentos deste em sua declaração, litteris: RIR/1999: Art. 50 No caso de rendimentos percebidos em dinheiro a titulo de alimentos ou pensões em cumprimento de acordo homologado judicialmente ou decisão judicial, inclusive alimentos provisionais ou provisórios, verificando-se a incapacidade civil do alimentado, a tributação far-se-á em seu nome pelo tutor, curador ou responsável por sua guarda (Decreto-Lei n° 1.301, de 1973, arts. 3", § 1 c, e 49. Parágrafo único. Opcionalmente, o responsável pela manutenção do alimentado poderá considerá-lo seu dependente, incluindo os rendimentos deste em sua declaração (Lei n°9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 35, incisos 111aEe Art. 83. A base de cálculo do imposto devido no ano-calendário será a diferença entre as somas (Lei n°9.250, de 1995, art. tr, e Lei n°9.477, de 1997, art. 10, inciso 1): 1- de todos os rendimentos percebidos durante o ano-calendário, exceto os isentos, os não tributáveis, os tributáveis exclusivamente na fonte e os sujeitos à tributação definitiva; 3 ::-/` 2a C Processo n° 10600 016472,2002-04 ke) 3-C4T/ II Acárdào n." 3401-00.062 —Fl. 162 - das deduções relativas ao somatório dos valores de que tratam os arts. 74, 75, 78 a 81, e 82, e da quantia de um mil e . oitenta reais por dependente. Com efeito, correta a imposição tributária para a cobrança do tributo referente à tributação dos valores auferidos como pensão alimentícia da dependente. Nesses termos, voto pelo NAO PROVIMENTO do recurso voluntário apresentado. Sala das Sessões, em 07 de maio de 2009 f4AcTILLIL ANA NEYLE OLIMPIO HOLANDA - Relatora 4
score : 1.0
Numero do processo: 10510.000791/95-70
Turma: Quinta Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Tue Apr 14 00:00:00 UTC 1998
Ementa: IRPF — RECURSO PEREMPTO — É definitiva a decisão de primeira
instância quando não interposto recurso voluntário no prazo legal.
Não se conhece de recurso perempto.
Recurso não conhecido.
Numero da decisão: 102-42.856
Decisão: ACORDAM os Membros da Segunda Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado
Nome do relator: Sueli Efigênia Mendes de Britto
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Não se conhece de recurso perempto. Recurso não conhecido. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto por EMíLIA SANTOS LIMA. ACORDAM os Membros da Segunda Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Ii LI ANTONIO DE FREITAS DUTRA PRESIDENTE 1-1141110 L - BRITTO • LAT* -Tf I FORMALIZADO EM: 2 1 P60 1998 Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros VALMIR SANDRI, JOSÉ CLÓVIS ALVES, CLÁUDIA BRITO LEAL IVO, MARIA GORETTI AZEVEDO ALVES DOS SANTOS e FRANCISCO DE PAULA CORRÊA CARNEIRO GIFFONI. Ausente, justificadamente, a Conselheira URSULA HANSEN. NCA MINISTÉRIO DA FAZENDA PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES 1 SEGUNDA CÂMARA Processo n°. : 10510.000791195-70 Acórdão n°. : 102-42.856 Recurso n°. : 12.911 Recorrente : EMíLIA SANTOS LIMA RELATÓRIO EMILIA SANTOS LIMA, C.P.F ME n° 235.721.675-15, residente e domiciliada na Av. Francisco Porto, 54, Aracaju (SE), inconformada com a decisão de primeira instância apresenta recurso objetivando a reforma da mesma. Nos termos da Notificação de Lançamento de fls. 01, da contribuinte exige-se um crédito tributário total equivalente a 41.162,06 UF1R, decorrente de Acréscimo Patrimonial a Descoberto, revelado pelas aquisições de dois automóveis, o primeiro em 02/09/92, marca Chevrolet, tipo Monza no valor de Cr$ 100.000.000,00 - e o segundo em 26/02/93, no valor de Cr$ 550.000.000,00, marca Volkswagem, tipo Quantum GL , conforme documentos juntados às fls.13 a 16. O enquadramento legal indicado são os seguintes dispositivos legais: artigos 1° a 3°, parágrafos e artigo 8° da Lei n° 7.713/88; artigos 1° a 4 ° da Lei n° 8.134/90; artigos. 4°, 50 e 6° da Lei n° 8.383/91 e artigo 60 e parágrafos da Lei n° 8.021/90. Na guarda do prazo legal apresentou a impugnação de fls.13, afirmando que, embora a destempo, estava entregando as declarações de rendimentos pertinentes aos exercícios de 1993 e 1994. Intimada a apresentar documentos que respaldassem suas alegações, nada juntou aos autos (doc. de fls. 26/32). 2 MINISTÉRIO DA FAZENDA "1- PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES SEGUNDA CÂMARA Processo n°. : 10510.000791/95-70 Acórdão n°. : 102-42.856 A autoridade julgadora de primeira instância manteve o lançamento em decisão de fls. 36/38, assim ementada: "IMPOSTO DE RENDA - PESSOA FÍSICA Acréscimo patrimonial não justificado reflete omissão de rendimentos se o contribuinte não logra comprovar a totalidade dos recursos utilizados no incremento do patrimônio. Dessa decisão tomou ciência em 02/04/97 e só apresentou o recurso (doc. de fls. 43/50) em 14/10/97. Consta às fls. 57/58, contra-razões da lavra do Procurador da Fazenda Nacional. É o Relatório„,_ 2t5 3 MINISTÉRIO DA FAZENDA PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES SEGUNDA CÂMARA ' Processo n°. : 10510.000791/95-70 Acórdão n°. : 102-42.856 VOTO Conselheira SUELI EFIGÊNIA MENDES DE BRITTO, Relatora Preliminarmente, cabe-me a análise da tempestividade do recurso apresentado. Examinado o AR de fls.41, constata-se que a contribuinte foi cientificada da decisão de primeira instância em 02/04/97. Tendo em vista que o Decreto n° 70.235/72, regulador do Processo Administrativo Fiscal, no parágrafo 2° do art. 37, fixa em trinta dias o prazo para a interposição de recurso a este Conselho e considerando-se a regra prevista no art. 5° do Decreto n° 70.235/72: "Art. 50. Os prazos serão contínuos excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento. Parágrafo único — Os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal no órgão em que ocorra o processo ou deva ser praticado o ato." O prazo para apresentação de sua defesa era 30/05/97 (sexta-feira), como só protocolizou seu recurso em 16/07/96, perdeu o direito de ter seu pleito apreciado. Diante disso Voto no sentido de não conhecer o recurso por ser perempto. Sal., das , - -;es - DF, - 14 de abril de 1998. j 941 IP LI Fl w 1,1,3% n BRITTO 4 Page 1 _0000200.PDF Page 1 _0000300.PDF Page 1 _0000400.PDF Page 1
score : 1.0
Numero do processo: 13655.000035/91-33
Turma: Quinta Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Thu Apr 18 00:00:00 UTC 1996
Ementa: PIS/FATURAMENTO - LANÇAMENTO REFLEXO - NULIDADE - É
nula a decisão de primeiro grau que não apreciou argumentos
relevantes e provas produzidas na impugnação, por configurar
cerceamento do direito de ampla defesa.
Numero da decisão: 102-40.010
Decisão: ACORDAM os Membros da Segunda Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, anular a decisão de primeira instância, e determinar a remessa dos autos à repartição de origem para que nova decisão seja prolatada, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado
Nome do relator: Ramiro Heise
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score : 1.0
Numero do processo: 11080.004838/91-84
Turma: Quinta Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Tue May 04 00:00:00 UTC 1993
Ementa: INCONSTITUCIONALIDADE - A simples alegação de inconstitucionalidade da lei. Ainda mais quando existem outros fundamentos de impugnação não impede o julgamento Administrativo.
Numero da decisão: 102-28.162
Decisão: ACORDAM os Membros da Segunda Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, DECLARAR nulidade dos atos processuais a partir de fls, 25, nos termos do voto do relator.
Nome do relator: Julio Cesar Gomes da Silva
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MINISTÉRIO DA FAZENDA '4',siq.0 PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES ,, ,, PROCESSO N2 LK)E30/.,JCA..;:::1.--. SESSA0 DE 04 DE Maio DE 1993 ACÓRDA0 N2 102 -2G„162 , RECURSO 69.3B3 - CONTR. SOCIAL ' EX2 DE 1990, 1 RECORRENTE - OLVEBRA S/A. • i RECORRIDA - D„R„l'„ em PORTO ALEGRE q.. ( f 1 i INCONSTITUCIONALIDADE - A ..impl,,,,-, ,Ole:,....u,tçá de 1 inconstitucionalidade da lei. ainda mais i quando existem nwi-P-W.:- fUndaM2nt05 de lmpudnaçáo nao impede o julgamento 1 Adminítv..Ativo„ i i Vistos, relatados e discutldos os prt...., t,A...fnues autos 1 1 de r-ecu y,-so interpoto por . OLVEBRA S/A. it í i t ACORDAM os Membros da Scgunda Cãmara do Primeiro i 1i Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, DECLARAR nulidade dOS atos processuais a partir Ie fls, 25, nos termos do 1 I voto do y.eiator. É, 1 L-:t H,'“' '. '',""*'''''.'2.;—.."'''''''., em Oq de '1.y :t_ de 1993, TRINEU SIMIAMER - FRESIDEÃE f I. c:"-------"'"\r--—,'-- i í . \(1.P.,?W-,--• VISTO EM HA:,..in LUCIA PE PAULA OLIVEIRA - PROCURADOR1111 •:".-:;t::::::SA0 DE2 FAZENDA NACIONAL I • 1 O p993 ii Participaram, ainda, do presente julgamento, os seguintes # C: O n 5 i.,...: i. h e ,.i r li .5 z. 1.4 A 1_ DE VA t ',. 1 A E... V E:. E:3 DEE: CL.. S. '.../ EIRA, Fz' F.! A in-J t::: I ES CID DE: E' É::;1...i C A i CORREA CARNEIRO GIFFONI, KAZUKI SHIOBARA, UK3III A HANSEN, MARIA t, • i, CLÉLIA DE ANDRADE FIGUEIREDO i.::: CARLOS ROBEHtu MüNlEIRO BERTAZI. i. t t. , , it MINISTÉRIO DA FAZENDA 2 t. PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES PROCESSO N2: 11080/004.838/91-84 RECURSO Ng : 68.383 ACÓRDA0 Ne: 102-28.162 -RECORRENTE: OLVESRA S/A. t RELATÓRIO . , OLVEBRA S/A. nao se conformando com a r. decisáo , de fiS. 37/39 dela recorre a este E. Conselho, pleiteando a sua ,nuI.idade. . , , A cobrança refere-se a erro na apuracao do cálculo ., da - Contribuiçáo Social. do exercício de 1990, tendo sido expedida a Motificaçáo de Lançamento de fls. Inconformada, a .contribuinte apresentou a impugnaçáo de fls. 01/05, alegando que a fiscalizada° incluiu na base de calculo, a quantia correspondente as participações de administradores e partes beneficiárias e ademais, calculou o valor da contribuiçâo social aplicando a alíquota de 10% quando o correto é de 8%. conforme estabelecido na Lei n2 7.689/88 4 art. , 32. "caput". Insurge-se contra a aplicada° da Lei n2 7.856, de . 24/10/89, que revogou o dispositivo retromencionado. arguindo que . consoante ar 1. 195. 62 da Constítuiçâo Federal. as contribuições , soci„exl„....„...„spoder ser exioldas-apOlecorridaa-nomenta dias.da , ,data da publicacao da lei que as houver instituído ou modificado, 1 sendo, pois, inconstitucional referida cobrança. A autoridade julgadora, acolhendo o parecer da Divisa° de Tributado às fls. 25/27 4 deixou de decidir sobre o 1 pleito, sob o fundamento de que o mesmo nao versa sobre a correta ou incorreta aplicaçáo da lei, mas, sim, sobre a própria qualida- I 1 1 1 1 i i , , t MINISTÉRIO DA FAZENDA .'.te.w PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES -----â —g 00,'" 1 i PROCESSO N2 11080/001„838/91 -84 ACÔRDA0 N2 102-28.162 , ‘ de da lei e seu posicionamento no universo jur.i.dico„ t Cientificada da decisào e com ela nao se A 11 conformando,. a contribuinte interpas, dentro do prazo legal, o j recurso voluntário, alegando a preliminar de nulidade da decisào , "a Clqu", na medida em que, ao asgsumir postura decisória embasada t, em motivo negativo de decidir, a autoridade judicante feriu direito liquide e certo da recorrente, constitucionalmente reconheeendo no ”ri.af......,:u.t." do art. 37, e no art. 5 0 , incise LV, (...:',1 1 que, "de per si", atrai aolicacao de inciso II, do art. 59, do Decreto n2 70.„235/72” No mérito, esclarece que ififormou no item . 13/26 de sua c::1 77 de rendimentos, como contribuiçâo social sobre o lucre, o valor de NCRS 1.563„953,00. Nao obstante, lançou no quadro 14/11, em adiçáo ao lucro real apurado, a quantia de NCRS 303.695,00. Explica que o valor adicionado ao lucro real fj.,,,, n ,„ resultado da diferença entre o valor constante na contabilidade e ., o efetivamente devido CC, MQ contribuiçào social. .1 Alega que assim procedeu para que a correçao do '.1. , valor erroneamente informado náo influisse na determinaçâo do 111, t IRP3 a. pagar, de cuja base de calculo havia sido exclul.do o valor ...„,.......:„......„......„.„,„,.....„:„.„,,...-„,,,...„:„.„:„.-.....„..„:„......,...„,„.„....,„„:„....„. ,.............„.„,......,„:„.„.....„.„:„....„,„„:„.„,„.............,......„,-.....,....-„„.....„„,„..„......„..............„.„„„:„..........................„....„.....„:„......„...........„........„............„.„,... . :„....,„:„.,..,..„,„.....„,,,,..„.„:„..-:„....,„:„...„....:-.......„:„.„..,,,- . „..-„,..„,...„„..„„„:„.......„.„,......„,,,,..........„J : ti maior, procedendo-se à adiçâo ao lucrci real, como forma de serem d enviados os seus efeitos. 11 t Corroborando seus procedimentos, a recorrente t anexa cópia. da folha do LALUR e ratifica es argumentos expendidos . em sua peça recursal, pedindo, por fim, a nulidade da decisao recorrida. 1 i MINISTÉRIO DA FAZENDA PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES PROCESSO N2: 11080/004.232/91-84 ACÔRDA0 N2: 102-22.162 voTn Conselheiro JULIO CÉSAR GOMES DA SILVA, Relator-;,, lem razao a Contribuinte, na preliminar suscitada, uma ve7. que o despacho do 2r„ Delegado ge F..orto Alegre, afirmando que ¡deixava de decidir processo, na verdade o faz a tavor dc fisco, uma VEZ que i5U. negativa em decr, obriga a Contribuinte, como determina alias o próprio despacho, a pagar o tributo. A decisao deste Conselho, nu sentido de que nao cabe ao Tribunal Administrativo Fiscal da Uníaó, conhecer e declarar a inconstitucionalidade das leis fiscais ou deixar de aplica -ias ao5 atos e fatos due o legislador determinou que fossem aplicados, ao contrario da interpretaçao que lhe vem sendo dada, determina o julgamento. cabe a qualquer autoridade declarar a inconstituciónalloade da lci, mas deve Julgar processo administrativo, nau podendo se escudar nesta Juscativa para C eixar de faz -ê -1o, o que caracteriza cerceamento de defesa s no „ „ r) :is. o i. „ d (.;) Na hipótese, alem do mais, existem fundamentos ot t r 0 (.1.E ricccc 'f prece:: ie.uocc pela. ccu t:oe i dccc.Ccc morícecrcc. t r . ,.Rzáo «o .o nu sentido de determinar a nulidade dos atos processuais a partir das fis„ 25, inclusive, Brasília, em 04 de Maio de 1993. roLe crie001_10 CÉSAR Dn - Page 1 _0000200.PDF Page 1 _0000300.PDF Page 1 _0000400.PDF Page 1
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