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Numero do processo: 14120.000107/2008-61
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Nov 30 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed Nov 30 00:00:00 UTC 2011
Ementa: Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias
Período de apuração: 01/01/2004 a 31/12/2004
INCONSTITUCIONALIDADE. APRECIAÇÃO NA VIA
ADMINISTRATIVA.
É vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a
aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto,
sob fundamento de inconstitucionalidade, conforme regimento interno
aprovado pela portaria nº 256, de 22 de junho de 2009.
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTO
RURAL.PESSOA JURÍDICA.
A contribuição devida à seguridade social pelo empregador, pessoa jurídica,
que se dedique à produção rural é calculada sobre a receita bruta proveniente
da comercialização de sua produção, consoante art. 25 da lei 8.870 de 15 de
abril de 1994.
Recurso Voluntário Negado.
Numero da decisão: 2803-001.060
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por maioria de votos, em negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) relator(a). Vencido(a)s o(a) Conselheiro(a)
Wilson Antonio de Souza Correa.
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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ementa_s : Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias Período de apuração: 01/01/2004 a 31/12/2004 INCONSTITUCIONALIDADE. APRECIAÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA. É vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade, conforme regimento interno aprovado pela portaria nº 256, de 22 de junho de 2009. CONTRIBUIÇÃO SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTO RURAL.PESSOA JURÍDICA. A contribuição devida à seguridade social pelo empregador, pessoa jurídica, que se dedique à produção rural é calculada sobre a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, consoante art. 25 da lei 8.870 de 15 de abril de 1994. Recurso Voluntário Negado.
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APRECIAÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA. É vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade, conforme regimento interno aprovado pela portaria nº 256, de 22 de junho de 2009. CONTRIBUIÇÃO SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTO RURAL.PESSOA JURÍDICA. A contribuição devida à seguridade social pelo empregador, pessoa jurídica, que se dedique à produção rural é calculada sobre a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, consoante art. 25 da lei 8.870 de 15 de abril de 1994. Recurso Voluntário Negado Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por maioria de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) relator(a). Vencido(a)s o(a) Conselheiro(a) Wilson Antonio de Souza Correa. assinado digitalmente Fl. 1DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 14120.000107/200861 Acórdão n.º 2803001.060 S2TE03 Fl. 255 2 Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Oséas Coimbra Júnior, Amílcar Barca Teixeira Júnior e Wilson Antônio de Souza Correa. Fl. 2DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 14120.000107/200861 Acórdão n.º 2803001.060 S2TE03 Fl. 256 3 Relatório Tratase de recurso voluntário interposto contra decisão da Delegacia da Secretaria da Receita Federal do Brasil de Julgamento, que manteve a notificação fiscal lavrada, referente a contribuições devidas em razão da comercialização de produção rural de pessoa jurídica, consoante art. 25 caput, I e II e § 1º, da Lei 8.870/94. A DecisãoNotificação – fls 222 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo a Notificação lavrada. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo, alegando, em síntese, o seguinte : • Busca a interpretação sistemática do direito, com a harmonização e a busca do sentido que as normas, inclusive as constitucionais, indicam, em face da própria hierarquia das leis, não pretendendo jamais a declaração ou não de inconstitucionalidade, mas unicamente a interpretação do direito, harmonizada com todo o Sistema Jurídico vigente. • Uma vez instituídas as contribuições discriminadas nas alíneas "a", "b" e "c" do inciso I do artigo 195 da CF (a contribuição ao INSS sobre a folha de salários; a contribuição denominada COFINS sobre a receita bruta ou faturamento; e, a CSLL sobre o lucro), restaram exauridas as competências originárias atribuídas ao legislador subconstitucional, restando a possibilidade da instituição de outras fontes de custeio, em razão da denominada competência residual, desde que por Lei Complementar e que não tenham fato gerador e base de cálculo próprios de outras contribuições já existentes (art. 195, § 4° c/c art. 154, I da CF). • Decidiu, assim, o Colendo Supremo Tribunal Federal, em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade, com efeito vinculante, que além da COFINS, que tem base no inciso I, do art. 195, da Constituição Federal, não tem cabimento a instituição de qualquer outra contribuição por lei ordinária, hipótese em que se aplicaria o disposto no § 4°, desse mesmo art. 195. Não se trata, portanto, de pleitear junto a esfera administrativa a declaração de inconstitucionalidade, mas isto sim, o cumprimento de decisão emanada do Colendo Supremo Tribunal Federal, em sede de controle concentrado e com eficácia vinculante, cumprindose as disposições do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997. • Pugna pelo provimento do recurso, com a consequente improcedência da ação fiscal. É o relatório. Fl. 3DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 14120.000107/200861 Acórdão n.º 2803001.060 S2TE03 Fl. 257 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra Em seu arrazoado, a recorrente aponta, mesmo que indiretamente, inconstitucionalidades em relação à exação sob exame, tenho assim pela aplicabilidade do artigo 62 do regimento do CARF, aprovado pela portaria GMF nº 256, de 22 de junho de 2009, que veda aos membros a possibilidade de apreciação de constitucionalidade de decreto ou lei, senão vejamos. Art. 62. Fica vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos casos de tratado, acordo internacional, lei ou ato normativo: I que já tenha sido declarado inconstitucional por decisão plenária definitiva do Supremo Tribunal Federal; ou II que fundamente crédito tributário objeto de: a) dispensa legal de constituição ou de ato declaratório do ProcuradorGeral da Fazenda Nacional, na forma dos arts. 18 e 19 da Lei n° 10.522, de 19 de julho de 2002; b) súmula da AdvocaciaGeral da União, na forma do art. 43 da Lei Complementar n° 73, de 1993; ou c) parecer do AdvogadoGeral da União aprovado pelo Presidente da República, na forma do art. 40 da Lei Complementar n° 73, de 1993. Do que exposto, a matéria sob exame não se encontra nas exceções elencadas, afastando assim sua análise sob o prisma da constitucionalidade. Ad argumentandum tantum, o arcabouço normativo que respalda a atuação do fisco, transcrito no relatório FLD – Fundamentos Legais do Débito, tem como peça central o artigo 25 caput, I e II e § 1º, da Lei 8.870/94, que transcrevo. Art. 25. A contribuição devida à seguridade social pelo empregador, pessoa jurídica, que se dedique à produção rural, em substituição à prevista nos incisos I e II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a ser a seguinte: (Redação dada pela Lei nº 10.256, de 9.7.2001) Fl. 4DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 14120.000107/200861 Acórdão n.º 2803001.060 S2TE03 Fl. 258 5 I dois e meio por cento da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção; II um décimo por cento da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, para o financiamento da complementação das prestações por acidente de trabalho.O texto legal não deixa dúvidas acerca do alcance da norma, evidenciando o acerto da fiscalização federal. § 1o O disposto no inciso I do art. 3o da Lei no 8.315, de 23 de dezembro de 1991, não se aplica ao empregador de que trata este artigo, que contribuirá com o adicional de zero vírgula vinte e cinco por cento da receita bruta proveniente da venda de mercadorias de produção própria, destinado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). (Redação dada pela Lei nº 10.256, de 9.7.2001) Quanto ao argumento de que não se busca declaração de inconstitucionalidade e sim de que a Administração Federal deve obedecer ao que decidido pelo STF – decreto 2.346/97, art. 1º, tenho que a RFB não se afastou do que prescrito, pois não há declaração de inconstitucionalidade do artigo da lei acima transcrita, que continua em plena vigência, a qual só poderia ser afastada caso este Colegiado entendesse por sua inconstitucionalidade, o que não é possível, como adrede explanado. O que decidido na ADC 01, transcrita às fls 248, não tem direta aplicabilidade ao caso presente tratandose, como explanado pela recorrente, de norma afeta a COFINS. Temos ainda que no julgamento do RE 363.852/MG, a Suprema Corte decidiu pela inconstitucionalidade do artigo 1º da Lei nº 8.540/92, que deu nova redação aos artigos 12, incisos V e VII, 25, incisos I e II, e 30, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, com redação atualizada até a Lei nº 9.528/97, o que não se aplica aos autos, pois a legislação declarada inconstitucional se refere a subrogação devida na comercialização de produção rural adquirida de produtor rural pessoa física. Por fim, a tese da recorrente, de que somente lei complementar poderia instituir nova contribuição – fls 246, entra sim na seara de apreciação de constitucionalidade de lei, inviável perante este Conselho. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, negolhe provimento. assinado digitalmente Fl. 5DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 14120.000107/200861 Acórdão n.º 2803001.060 S2TE03 Fl. 259 6 Oséas Coimbra Relator. Fl. 6DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR
score : 1.0
Numero do processo: 15765.000189/2008-21
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Nov 30 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed Nov 30 00:00:00 UTC 2011
Ementa: Assunto: Obrigações Acessórias
Data do fato gerador: 03/08/2007
DEIXAR A EMPRESA DE ARRECADAR, MEDIANTE DESCONTO DAS
DEMUNERAÇÕES, AS CONTRIBUIÇÕES DE SEGURADOS A SEU
SERVIÇO.
A empresa é obrigada a arrecadar, mediante desconto das remunerações, as
contribuições dos segurados empregados, trabalhadores avulsos e
contribuintes individuais a seu serviço, conforme previsto na lei nº 8.212, de
24.07.91, art. 30, inciso I, alínea "a" e Lei n. 10.666, de 08.05.03, art. 4º,
caput.
PRÊMIOS E INCENTIVOS. NATUREZA SALARIAL. INCIDÊNCIA DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.
É devida a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ou
creditada a segurados empregados, a qualquer título, na forma da Lei n.°
8.212/91. Não se enquadrando nas hipóteses taxativas de exclusão presentes
no § 9° do art. 28 da Lei 8.212/91, os pagamentos feitos a título de “prêmio”
ou “fidelização” constituem base de cálculo para das contribuições devidas à
Seguridade Social.
Recurso Voluntário Negado
Numero da decisão: 2803-001.218
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a).
Matéria: Outros imposto e contrib federais adm p/ SRF - ação fiscal
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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ementa_s : Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 03/08/2007 DEIXAR A EMPRESA DE ARRECADAR, MEDIANTE DESCONTO DAS DEMUNERAÇÕES, AS CONTRIBUIÇÕES DE SEGURADOS A SEU SERVIÇO. A empresa é obrigada a arrecadar, mediante desconto das remunerações, as contribuições dos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço, conforme previsto na lei nº 8.212, de 24.07.91, art. 30, inciso I, alínea "a" e Lei n. 10.666, de 08.05.03, art. 4º, caput. PRÊMIOS E INCENTIVOS. NATUREZA SALARIAL. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. É devida a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ou creditada a segurados empregados, a qualquer título, na forma da Lei n.° 8.212/91. Não se enquadrando nas hipóteses taxativas de exclusão presentes no § 9° do art. 28 da Lei 8.212/91, os pagamentos feitos a título de “prêmio” ou “fidelização” constituem base de cálculo para das contribuições devidas à Seguridade Social. Recurso Voluntário Negado
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Obrigação Acessória Recorrente MOINHO DE TRIGO SANTO ANDRÉ S/A Recorrida FAZENDA NACIONAL Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 03/08/2007 DEIXAR A EMPRESA DE ARRECADAR, MEDIANTE DESCONTO DAS DEMUNERAÇÕES, AS CONTRIBUIÇÕES DE SEGURADOS A SEU SERVIÇO. A empresa é obrigada a arrecadar, mediante desconto das remunerações, as contribuições dos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço, conforme previsto na lei nº 8.212, de 24.07.91, art. 30, inciso I, alínea "a" e Lei n. 10.666, de 08.05.03, art. 4º, caput. PRÊMIOS E INCENTIVOS. NATUREZA SALARIAL. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. É devida a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ou creditada a segurados empregados, a qualquer título, na forma da Lei n.° 8.212/91. Não se enquadrando nas hipóteses taxativas de exclusão presentes no § 9° do art. 28 da Lei 8.212/91, os pagamentos feitos a título de “prêmio” ou “fidelização” constituem base de cálculo para das contribuições devidas à Seguridade Social. Recurso Voluntário Negado Fl. 111DF CARF MF Impresso em 14/03/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 26/01/2012 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 15765.000189/200821 Acórdão n.º 280301.218 S2TE03 Fl. 106 2 Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a). assinado digitalmente Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Oséas Coimbra Júnior, Amílcar Barca Teixeira Júnior e Gustavo Vettorato. . Fl. 112DF CARF MF Impresso em 14/03/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 26/01/2012 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 15765.000189/200821 Acórdão n.º 280301.218 S2TE03 Fl. 107 3 Relatório A empresa foi autuada por descumprimento da legislação previdenciária por ter deixado de arrecadar, mediante desconto das remunerações, as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos e do contribuinte individual a seu serviço. Transcrevemos excerto do relatório fiscal – fls 15. 2. O Moinho de Trigo Santo André S/A contratou a empresa Spirit Incentivo e Fidelização Ltda, para que esta lhe prestasse serviços de planejamento, desenvolvimento e gerenciamento de programas de fidelidade, utilizandose de sistemas de premiação, de acordo com esclarecimentos verbais prestados pela empresa. 3. A Empresa não apresentou Cópia do Contrato entre as partes para que se definisse com precisão que tipo de cartão foi utilizado no presente caso, bem como não esclareceu a destinação dos beneficiários dos recursos oriundos do cartão, conforme solicitado em TIAD ... A DecisãoNotificação – fls 55 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo o Auto lavrado. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo, alegando, na parte que interessa, o seguinte: • Não merece prosperar os argumentos esposados na decisão administrativa de primeira instância, posto que através de uma simples análise do auto de infração percebese ode o mesmo é genérico, trazendo sim uma série de leis, artigos e incisos, expostos de maneira superficial e, como dito, genérico, não sendo possível verificar com precisão quais são os dispositivos realmente infringidos, se é que ocorreu. • Dúvidas não resistem no caso em tela de que o auto de infração deve ser declarado nulo, urna vez que não há a demonstração probatória legal e correta, não se sabendo verificar como e quais são os cálculos lançados pela Administração Previdenciária, nem mesmo se consegue precisar qual a origem da base de cálculo eleita. • A Defendente foi autuada quatro vezes pelo mesmo fato, ou seja, de ter, supostamente, contratado com a empresa Spirit Incentivo e Fidelização Ltda., para que esta lhe prestasse serviços de planejamento, desenvolvimento e gerenciamento de programas de fidelidade, de acordo com esclarecimentos verbais prestados pela empresa. Fl. 113DF CARF MF Impresso em 14/03/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 26/01/2012 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 15765.000189/200821 Acórdão n.º 280301.218 S2TE03 Fl. 108 4 • As multas aplicadas nos quatro autos de infração supra aduzidos possuem o mesmo fato e a mesma natureza jurídica de penalizações, não havendo como negar que ocorre o bis in idem, posto que, o mesmo fato jurídico é tributado quatro vezes, pela mesma pessoa política, violando a norma inserta no art. 154, I da CF. • Ofensa aos Princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade • A ausência de qualquer prova de que a contratação com a empresa Spirit tenha sido para pagamento pro labore. Comprovação de tal fato seria impossível, uma vez que a empresa Defendente contratou a empresa Spirit para fornecimento de cartões a seus funcionários viajantes, a fim de cobrir despesas com viagens, tais como gasolina, hotel, alimentação e outra despesas necessárias ao bom desenvolvimento das atividades profissio4is de seus funcionários. • Por tudo o que se verifica no anteriormente exposto vêse que não há qualquer prova de que os recursos oriundos dos cartões tenham sido destinados aos empregados como Prolabore, uma vez que os mesmos eram única e exclusivamente destinados aos funcionários. • A ausência de apresentação do contrato não deve ensejar a penalização a empresa, por não decorrer, tal apresentação, de disposição legal, não sendo obrigatória a apresentação de documentos particulares. Tal fato se ressalta, não obstante a empresa não ter apresentado o referido contrato por não têlo localizado,mas tal apresentação teria sido suprida se o fiscal requisitasse a empresa Siprit. • O ato jurídico administrativo em análise contém vícios no objeto, em sua motivação e na forma, uma vez que o fisco lançou débitos, com base em meras presunções, com nítida ausência de provas, infringindo sobremaneira os princípios que orientam o direito tributário, quais sejam da Tipicidade e da verdade material. • Requer seja julgada nula a Notificação Fiscal de Lançamento de Débito — Debecad sob n.°37.097.3437, pela inexistência de causas legais e legitimas que lhe dê sustentação, declarando nulo o crédito tributário constituído. É o relatório. Fl. 114DF CARF MF Impresso em 14/03/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 26/01/2012 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 15765.000189/200821 Acórdão n.º 280301.218 S2TE03 Fl. 109 5 Voto Conselheiro Oséas Coimbra Consoante o relatório fiscal, a recorrente contratou a empresa Spirit Incentivo e Fidelização Ltda para que esta lhe prestasse serviços de planejamento, desenvolvimento e gerenciamento de programas de fidelidade, utilizandose sistemas de premiação. A contratação com SPIRIT é reconhecida pela recorrente, que inclusive alega que não localizou o contrato com SPIRIT e que o mesmo poderia ser apresentado por esta. Acerca de tal fato, temos que a responsabilidade pela apresentação do referido contrato é da recorrente, que tem a obrigação de juntar os elementos de prova que entender suficientes, na linha do art. 16,III do decreto 70.235/72. Apesar de a empresa alegar que os cartões eram para despesas indenizatórias, não apresentou nenhum documento que corroborasse com o alegado, como os comprovantes de tais despesas, documentos elementares de controle contábil. Não foi anexado nenhum documento fiscal à impugnação. Sobre o eventual pagamento de prolabore, tal matéria não foi objeto da impugnação, inexistindo assim o contencioso administrativo sobre o tema. Ademais, o presente auto de infração tem valor fixo, independente da quantidade de erros apresentados, se refere a inexistência de arrecadação e descontos obrigatórios nas remunerações de segurados empregados – fls 15, item 05. Quanto a alegação de ter sido autuada quatro vezes pelo mesmo fato, não procede o argumento da recorrente, pois não existe outro auto de infração com a mesma capitulação legal, que se refere a ausência de descontos e arrecadação obrigatórios. O art. 28 da lei 8.212/91 informa o conceito de salário de contribuição: Art. 28. Entendese por saláriodecontribuição: I para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97) A leitura da legislação informa que qualquer retribuição ao trabalho prestado, em regra, considerase salário de contribuição, independentemente do título utilizado. Fl. 115DF CARF MF Impresso em 14/03/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 26/01/2012 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 15765.000189/200821 Acórdão n.º 280301.218 S2TE03 Fl. 110 6 O § 9º do mesmo artigo traz as exclusivas hipóteses de pagamentos que, excepcionalmente, não integram o salário de contribuição. Nesse rol não se encontram valores pagos através de cartões de premiação/fidelidade, e nem poderia ser diferente, pois a forma adotada para o pagamento aos empregados não desnatura a natureza salarial do mesmo, sendo irrelevante que tais valores sejam pagos através de terceiros, pois ocorrem por conta e ordem da recorrente. Temos também que os pagamentos de prêmios e incentivos também se enquadram como rendimentos sujeitos à contribuição social, não se confundindo com a hipótese de participação nos lucros e resultados, a qual demanda estrita observância a específicos critérios legais, o que não ocorre in casu. Nessa linha, em julgamento envolvendo a mesma empresa – Spirit, com a prestação de serviços de mesma natureza, este Conselho assim se manifestou. NOTIFICAÇÃO FISCAL DE LANÇAMENTO REMUNERAÇÃO. CARTÃ.ES DE PREMIAÇÃO PARCELA DE INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. CORESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS. A verba paga pela empresa aos segurados por intermédio de programa de incentivo, administrativo pela empresa Spirit. é fato gerador de contribuição previdenciária. Uma vez estando no campo de incidência das contribuições previdenciárias, para não haver incidência é mister previsão legal nesse sentido, sob pena de afronta aos princípios da legalidade e da isonomia. Entendo que a fiscalização previdenciária não atribui responsabilidade direta aos sócios, pelo contrário, apenas elencou no relatório fiscal, quais seriam os responsáveis legais da empresa para efeitos cadastrais. Se assim não o fosse, estaríamos falando de uma empresa pessoa jurídica, com capacidade de pensar e agir. Recurso Voluntário Provido em Parte. Acórdão nº 20601649 do Processo 37318000831200701 em 03/12/2008. Segundo Conselho de Contribuintes. 6ª Câmara. Turma Ordinária Acrescentese novamente que a empresa não trouxe elementos que desconstituísse o que foi atestado pela autoridade autuante. Demonstrado o caráter remuneratório das verbas, o não desconto e repasse da parte do segurado constitui infração à legislação previdenciária. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, negolhe provimento. Fl. 116DF CARF MF Impresso em 14/03/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 26/01/2012 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 15765.000189/200821 Acórdão n.º 280301.218 S2TE03 Fl. 111 7 assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 117DF CARF MF Impresso em 14/03/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 26/01/2012 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 23/01/2012 por OSEAS COIMBRA JUNIOR
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Numero do processo: 10805.001442/2007-46
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Nov 30 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed Nov 30 00:00:00 UTC 2011
Ementa: Assunto: Obrigações Acessórias
Data do fato gerador: 03/05/2007
DEIXAR DE EXIBIR DOCUMENTOS OU LIVROS RELACIONADOS
COM AS CONTRIBUIÇÕES PREVISTAS NA LEI 8.212/91.
A empresa está obrigada a exibir os livros e documentos relacionados às
contribuições previdenciárias quando regularmente intimada pela
fiscalização. A não apresentação, ou apresentação de livros e documentos que
não atendam as formalidades legais exigidas, que contenham informação
diversa da realidade ou que omitam informação verdadeira, constitui infração
à legislação previdenciária.
Recurso Voluntário Negado.
Numero da decisão: 2803-001.094
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a).
Matéria: Outras penalidades (ex.MULTAS DOI, etc)
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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Obrigação Acessória Recorrente MOINHO DE TRIGO SANTO ANDRÉ S/A Recorrida FAZENDA NACIONAL Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 03/05/2007 DEIXAR DE EXIBIR DOCUMENTOS OU LIVROS RELACIONADOS COM AS CONTRIBUIÇÕES PREVISTAS NA LEI 8.212/91. A empresa está obrigada a exibir os livros e documentos relacionados às contribuições previdenciárias quando regularmente intimada pela fiscalização. A não apresentação, ou apresentação de livros e documentos que não atendam as formalidades legais exigidas, que contenham informação diversa da realidade ou que omitam informação verdadeira, constitui infração à legislação previdenciária. Recurso Voluntário Negado Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a). assinado digitalmente Fl. 1DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 10805.001442/200746 Acórdão n.º 2803001.094 S2TE03 Fl. 64 2 Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Oséas Coimbra Júnior, Amílcar Barca Teixeira Júnior e Wilson Antônio de Souza Correa. . Fl. 2DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 10805.001442/200746 Acórdão n.º 2803001.094 S2TE03 Fl. 65 3 Relatório A empresa foi autuada por descumprimento da legislação previdenciária por ter deixado de apresentar à fiscalização os Livros Diário exercícios 2000 a 2003 e os contratos de prestação de serviço celebrados com a empresa Spirit Incentive & Fidelização Ltda. A DecisãoNotificação – fls 37 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo o Auto lavrado. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo, alegando, na parte que interessa, o seguinte: • Não houve no caso em tela, qualquer prejuízo ao fisco, posto que a falta de tais documentos não causou, no entanto, qualquer prejuízo a previdência, uma vez que foram lançados os débitos fiscais através das NFLD's n.° 37.016.9441 e n.° 37.016.943. • A utilização da taxa Selic (Sistema Integrado de Liquidação e Custódia) no caso em tela é totalmente ilegal. • Tanto as multas moratórias quanto os juros de mora possuem a mesma natureza jurídica de sanções ressarcitórias, não havendo como negar que ocorre o bis in idem. • Requer seja julgada nula a Notificação Fiscal de Lançamento de Débito — Debcad sob n.°37.061.9468, pela inexistência de causas legais e legitimas que lhe dê sustentação, declarando nulo o crédito tributário constituído. É o relatório. Fl. 3DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 10805.001442/200746 Acórdão n.º 2803001.094 S2TE03 Fl. 66 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra A legislação previdenciária, em especial a lei 8212/91 art. 33 c/c arts. 232 e 233 do decreto 3048/99, determina a obrigatoriedade de apresentação todos os documentos e livros relacionados com as contribuições sociais, uma vez não apresentados, cabe a lavratura do respectivo auto de infração. Transcrevemos o art 33 da lei 8212/91 § 2º A empresa, o servidor de órgãos públicos da administração direta e indireta, o segurado da Previdência Social, o serventuário da Justiça, o síndico ou seu representante, o comissário e o liqüidante de empresa em liquidação judicial ou extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições previstas nesta Lei.grifamos Está caracterizada a regular intimação, através de TIAD´s acostados às fls 11 e 12 para apresentação de vários documentos, dentre os quais temos os livros diários período 2000 a 2003 e contrato com empresa Sprit Incentive & Fidelização, que não foram apresentados. A infração se caracteriza pela não entrega de quaisquer dos documentos acima requeridos, basta um documento não entregue para que se justifique a autuação. O cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária é de caráter obrigatório por parte dos contribuintes, sendo irrelevante se o descumprimento da norma acarretou ou não prejuízo à fiscalização. Em seu arrazoado a recorrente não se desvencilha da necessidade de apresentação dos documentos retro, além de não trazer nenhuma prova capaz de afastar os fundamentos da autuação. Uma vez que a empresa não apresentou os documentos adrede citados, temos a procedência do auto lavrado. DA MULTA APLICADA O recorrente se insurge contra a multa aplicada, entendendo que a mesma não é instrumento de arrecadação, sendolhe vedado o caráter confiscatório. A multa aplicada é a determinada pela legislação em vigor, em especial lei n. 8.212, de 24.07.91, artigos 92 e 102 e Regulamento da Previdencia Social RPS, aprovado pelo Decreto no. 3.048, de 06.05.99, art. 283, II, "j" e art. 373. Fl. 4DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 10805.001442/200746 Acórdão n.º 2803001.094 S2TE03 Fl. 67 5 A atividade tributária é plenamente vinculada ao cumprimento das disposições legais, sendolhe vedada a discricionariedade de aplicação da norma quando presentes os requisitos materiais e formais para a autuação. A penalidade aplicada encontra fundamento nos dispositivos legais retrocitados e foi corretamente aplicada pela autoridade fiscal, encontrandose livre de vícios. DA TAXA SELIC A cobrança de juros está prevista em lei específica da previdência social, art. 34 da Lei n ° 8.212/1991, abaixo transcrito. Art.34. As contribuições sociais e outras importâncias arrecadadas pelo INSS, incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento, pagas com atraso, objeto ou não de parcelamento, ficam sujeitas aos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de CustódiaSELIC, a que se refere o art. 13 da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995, incidentes sobre o valor atualizado, e multa de mora, todos de caráter irrelevável. (Artigo restabelecido, com nova redação dada e parágrafo único acrescentado pela Lei nº 9.528, de 10/12/97) Parágrafo único. O percentual dos juros moratórios relativos aos meses de vencimentos ou pagamentos das contribuições corresponderá a um por cento. Nesse sentido já se posicionou o STJ no Recurso Especial n ° 475904, publicado no DJ em 12/05/2003, cujo relator foi o Min. José Delgado: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. CDA. VALIDADE. MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 07/STJ. COBRANÇA DE JUROS. TAXA SELIC. INCIDÊNCIA. A averiguação do cumprimento dos requisitos essenciais de validade da CDA importa o revolvimento de matéria probatória, situação inadmissível em sede de recurso especial, nos termos da Súmula 07/STJ. No caso de execução de dívida fiscal, os juros possuem a função de compensar o Estado pelo tributo não recebido tempestivamente. Os juros incidentes pela Taxa SELIC estão previstos em lei. São aplicáveis legalmente, portanto. Não há confronto com o art. 161, § 1º, do CTN. A aplicação de tal Taxa já está consagrada por esta Corte, e é devida a partir da sua instituição, isto é, 1º/01/1996. (REsp 439256/MG). Recurso especial parcialmente conhecido, e na parte conhecida, desprovido. Quanto à inconstitucionalidade, não cabe tal análise na esfera administrativa. Não é de competência da autoridade julgadora a recusa ao cumprimento de norma supostamente inconstitucional – ex vi art. 62 do regimento interno do CARF, aprovado pela portaria GMF nº 256, de 22 de junho de 2009. Fl. 5DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 10805.001442/200746 Acórdão n.º 2803001.094 S2TE03 Fl. 68 6 Toda lei presumese constitucional e, até que seja declarada sua inconstitucionalidade pelo órgão competente do Poder Judiciário para tal declaração ou exame da matéria, deve o agente público, como executor da lei, respeitála. A alegação de inconstitucionalidade formal de lei não pode ser objeto de conhecimento por parte do administrador público. Enquanto não for declarada inconstitucional pelo STF, ou examinado seu mérito no controle difuso (efeito entre as partes) ou revogada por outra lei federal, a referida lei estará em vigor e cabe à Administração Pública acatar suas disposições. Pondo fim a essa discussão, o STF, em sede de repercussão geral, no julgamento do RE 582461/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, em 18.5.2011, decidiu ser legítima a incidência da Selic como índice de atualização dos débitos tributários pagos em atraso. Dessa feita, foi correta a aplicação do índice pela fiscalização federal. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, negolhe provimento. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 6DF CARF MF Emitido em 16/12/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR
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Numero do processo: 12269.003501/2008-41
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Nov 30 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed Nov 30 00:00:00 UTC 2011
Ementa: Assunto: Obrigações Acessórias
Data do fato gerador: 27/08/2008
DEIXAR A EMPRESA DE LANCAR MENSALMENTE EM TITULOS
PROPRIOS DE SUA CONTABILIDADE, DE FORMA DISCRIMINADA,
OS FATOS GERADORES DE TODAS AS CONTRIBUICOES, O
MONTANTE DAS QUANTIAS DESCONTADAS, AS CONTRIBUICOES
DA EMPRESA E OS TOTAIS RECOLHIDOS.
A contabilização deficiente constitui infração à legislação previdenciária,
conforme previsto na lei nº. 8.212, de 24.07.91, art. 32, II, combinado com o
art. 225, II, e parágrafos 13 a 17 do Regulamento da Previdência Social RPS,
aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.99.
Recurso Voluntário Negado.
Numero da decisão: 2803-001.138
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a).
Matéria: CPSS - Contribuições para a Previdencia e Seguridade Social
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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ementa_s : Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 27/08/2008 DEIXAR A EMPRESA DE LANCAR MENSALMENTE EM TITULOS PROPRIOS DE SUA CONTABILIDADE, DE FORMA DISCRIMINADA, OS FATOS GERADORES DE TODAS AS CONTRIBUICOES, O MONTANTE DAS QUANTIAS DESCONTADAS, AS CONTRIBUICOES DA EMPRESA E OS TOTAIS RECOLHIDOS. A contabilização deficiente constitui infração à legislação previdenciária, conforme previsto na lei nº. 8.212, de 24.07.91, art. 32, II, combinado com o art. 225, II, e parágrafos 13 a 17 do Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.99. Recurso Voluntário Negado.
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Obrigação Acessória Recorrente JINGA MUSICA LTDA Recorrida FAZENDA NACIONAL Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 27/08/2008 DEIXAR A EMPRESA DE LANCAR MENSALMENTE EM TITULOS PROPRIOS DE SUA CONTABILIDADE, DE FORMA DISCRIMINADA, OS FATOS GERADORES DE TODAS AS CONTRIBUICOES, O MONTANTE DAS QUANTIAS DESCONTADAS, AS CONTRIBUICOES DA EMPRESA E OS TOTAIS RECOLHIDOS. A contabilização deficiente constitui infração à legislação previdenciária, conforme previsto na lei nº. 8.212, de 24.07.91, art. 32, II, combinado com o art. 225, II, e parágrafos 13 a 17 do Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.99. Recurso Voluntário Negado Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a). assinado digitalmente Fl. 102DF CARF MF Impresso em 27/01/2012 por ATANAGILDO BARBOSA DE OLIVEIRA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 12269.003501/200841 Acórdão n.º 2803001.138 S2TE03 Fl. 87 2 Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Oséas Coimbra Júnior, Gustavo Vettorato, Amílcar Barca Teixeira Júnior. Fl. 103DF CARF MF Impresso em 27/01/2012 por ATANAGILDO BARBOSA DE OLIVEIRA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 12269.003501/200841 Acórdão n.º 2803001.138 S2TE03 Fl. 88 3 Relatório A empresa foi autuada por descumprimento da legislação previdenciária conforme disposto no relatório fiscal, que transcrevo em parte. Autuo a empresa uma vez que esta deixou de lançar mensalmente em contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições e a contribuição a cargo da empresa quais sejam: a) A empresa deixou de lançar em títulos próprios de sua contabilidade os fatos geradores da contribuição previdenciária, lançou pagamentos por serviços prestados a pessoas físicas em contas denominadas como pessoa jurídica, nas competências mar/2004, jun/2004, jul/2004, ago/2004, set/2004, out/2004, conforme Planilha 1 Contas Contábeis, em enexo. b) A empresa deixou de lançar os fatos geradores de todas as, contribuições: lançou valores pagos a Contribuintes Individuais a menor na contabilidade, nas competências jan/2004, abr/2004, junho/2044, jul/2004 e sei./2004 a 41) dez/2004, conforme Planilha 2 Contribuintes Individuais, em anexo. c) A empresa deixou de lançar a contribuição previdenciária dos segurados contribuintes individuais e a contribuição previdenciária patronal incidente sobre a remuneração paga aos contribuintes individuais (alíquota de 20%), no período de jan/2004 a dez/2004, conforme Planilha 3 Contribuintes Individuais Contribuições não lançadas na contabilidade.. (...) A DecisãoNotificação – fls 41 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo o Auto lavrado. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo, alegando, na parte que interessa, o seguinte: • O Auto de Infração apresenta vícios, formais que o tornam obscuro, impreciso, ambíguo, incerto e ilíquido, acarretando a sua nulidade; • A multa aplicada deve ser reduzida ao limite de R$ 500,00 (quinhentos reais), nos termo estabelecidos pela MP 449/2008, por força do art 106, inc. II, alínea " c", do CTN . • A confusa descrição legal da infração supostamente cometida, inviabiliza a ampla defesa por parte da Impugnante, o que, mais uma vez, fere principio legal informador da atividade administrativa, expresso no art 2°, caput, da referida Lei n° 9.784/99. • Pugna seja recebido e provido o presente Recurso Voluntário, suspendendo a exigibilidade do crédito tributário, com base no art. Fl. 104DF CARF MF Impresso em 27/01/2012 por ATANAGILDO BARBOSA DE OLIVEIRA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 12269.003501/200841 Acórdão n.º 2803001.138 S2TE03 Fl. 89 4 151, III, do CTN; a redução da presente peça fiscal, tendo em vista as alterações promovidas pela MP 449/08; e seja reformado o acórdão ora recorrido, que manteve a autuação, haja vista sua manifesta nulidade, ante a ausência de descrição dos fatos na peça fiscal guerreada. É o relatório. Fl. 105DF CARF MF Impresso em 27/01/2012 por ATANAGILDO BARBOSA DE OLIVEIRA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 12269.003501/200841 Acórdão n.º 2803001.138 S2TE03 Fl. 90 5 Voto Conselheiro Oséas Coimbra DOS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS EM DESACORDO COM AS NORMAS LEGAIS A legislação previdenciária, em especial a lei 8.212/91, art. 32,II, combinado com o art. 225, II, e parágrafos 13o. a 17o. do Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.99, determina a obrigatoriedade de “lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos”. O relatório fiscal informa que as irregularidades consistiram na omissão de lançamentos referentes às remunerações pagas a segurados contribuintes individuais e erros na escrituração, utilizando contas de pessoa jurídica quando pagamentos a pessoas físicas e lançamentos com valores a menor que o apontado nos recibos apresentados. Sobre os fatos apontados – lançamentos irregulares e omissão dos mesmos, a recorrente insurgiuse contra o cálculo da multa, a “confusa descrição legal” e a falta de clareza na delimitação do fato gerador. Quanto aos dispositivos legais, a legislação pertinente se encontra na capa do auto entregue ao contribuinte, fornecendo assim o arcabouço legal que ampara o documento de débito. Quanto a clareza do fato gerador, tenho que o relatório fiscal informa a contento os erros apontados. O anexo de fls 08 e ss detalha um a um os erros encontrados, com todas as informações suficientes a configurar a falta imputada, indicando a competência, número e nome das contas e dos segurados, além dos valores respectivos. DA MULTA APLICADA A multa aplicada é a determinada pela legislação em vigor, em especial na lei nº. 8.212, de 24.07.91, art. 92 e art. 102 e Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.99, art. 283, inciso II, alínea "a" e art. 373, de valor fixo, não variando em razão do número de ocorrências registradas. A atividade tributária é plenamente vinculada ao cumprimento das disposições legais, sendolhe vedada a discricionariedade de aplicação da norma quando presentes os requisitos materiais e formais para a autuação. A penalidade aplicada encontra fundamento nos dispositivos legais retrocitados e foi corretamente aplicada pela autoridade Fl. 106DF CARF MF Impresso em 27/01/2012 por ATANAGILDO BARBOSA DE OLIVEIRA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 12269.003501/200841 Acórdão n.º 2803001.138 S2TE03 Fl. 91 6 fiscal, no valor fixo de R$ 12.548,77 (doze mil e quinhentos e quarenta e oito reais e setenta e sete centavos), encontrandose livre de vícios. Esclarecemos que as alterações na lei 8.212/91, trazidas pela MP 449/08 não se aplicam ao auto lavrado, uma vez tal norma não alterou os dispositivos legais que embasaram a infração ora sob exame, nem o valor da multa aplicada. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, negolhe provimento. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 107DF CARF MF Impresso em 27/01/2012 por ATANAGILDO BARBOSA DE OLIVEIRA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 16/11/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/11/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR
score : 1.0
Numero do processo: 18050.011236/2008-15
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Aug 24 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed Aug 24 00:00:00 UTC 2011
Ementa: Assunto: Obrigações Acessórias
Data do fato gerador: 26/12/2008
DEIXAR A EMPRESA DE LANCAR MENSALMENTE EM TITULOS
PROPRIOS DE SUA CONTABILIDADE, DE FORMA DISCRIMINADA,
OS FATOS GERADORES DE TODAS AS CONTRIBUIÇÕES, O
MONTANTE DAS QUANTIAS DESCONTADAS, AS CONTRIBUIÇÕES
DA EMPRESA E OS TOTAIS RECOLHIDOS.
A contabilização deficiente constitui infração à legislação previdenciária,
conforme previsto na lei nº. 8.212, de 24.07.91, art. 32, II, combinado com o
art. 225, II, e parágrafos 13 a 17 do Regulamento da Previdência Social RPS,
aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.99.
Recurso Voluntário Negado.
Numero da decisão: 2803-00.933
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a).
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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ementa_s : Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 26/12/2008 DEIXAR A EMPRESA DE LANCAR MENSALMENTE EM TITULOS PROPRIOS DE SUA CONTABILIDADE, DE FORMA DISCRIMINADA, OS FATOS GERADORES DE TODAS AS CONTRIBUIÇÕES, O MONTANTE DAS QUANTIAS DESCONTADAS, AS CONTRIBUIÇÕES DA EMPRESA E OS TOTAIS RECOLHIDOS. A contabilização deficiente constitui infração à legislação previdenciária, conforme previsto na lei nº. 8.212, de 24.07.91, art. 32, II, combinado com o art. 225, II, e parágrafos 13 a 17 do Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.99. Recurso Voluntário Negado.
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Obrigação Acessória Recorrente SANTOS PEDREIRA COM DE COMB E SERV LTDA Recorrida FAZENDA NACIONAL Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 26/12/2008 DEIXAR A EMPRESA DE LANCAR MENSALMENTE EM TITULOS PROPRIOS DE SUA CONTABILIDADE, DE FORMA DISCRIMINADA, OS FATOS GERADORES DE TODAS AS CONTRIBUIÇÕES, O MONTANTE DAS QUANTIAS DESCONTADAS, AS CONTRIBUIÇÕES DA EMPRESA E OS TOTAIS RECOLHIDOS. A contabilização deficiente constitui infração à legislação previdenciária, conforme previsto na lei nº. 8.212, de 24.07.91, art. 32, II, combinado com o art. 225, II, e parágrafos 13 a 17 do Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto n. 3.048, de 06.05.99. Recurso Voluntário Negado Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a). assinado digitalmente Fl. 176DF CARF MF Impresso em 27/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/09/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 18050.011236/200815 Acórdão n.º 280300.933 S2TE03 Fl. 172 2 Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Oséas Coimbra Júnior, Gustavo Vettorato, Amílcar Barca Teixeira Júnior. Fl. 177DF CARF MF Impresso em 27/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/09/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 18050.011236/200815 Acórdão n.º 280300.933 S2TE03 Fl. 173 3 Relatório A empresa foi autuada por descumprimento da legislação previdenciária por não ter contabilizado de forma discriminada os valores pagos a titulo de Adicional Periculosidade, Adicional Noturno, Horas Extras, Ajuda Alimentação, bem como os descontos relativos a Adiantamento de Salário, Contribuição Associativa, Contribuição Assistencial (novembro/04), Imposto Sindical, Desconto de Vales, Faltas e Atrasos, conforme relatório fiscal de fls 25 a 27. A DecisãoNotificação – fls 141 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo o Auto lavrado. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo, alegando, na parte que interessa, o seguinte: • A mesma se reverte de caráter abusivo, pois se trata de aplicação de outra multa sobre o mesmo fato gerador de outro Auto de Infração lavrado. Já existe outro Auto de Infração de número 37.214.9936, lavrado contra a Autuada, por ter deixado de informar nas GFIPs todas as remunerações pagas aos segurados, sendo que naquele Auto de Infração foi aplicada multa no valor de R$660,00 (seiscentos e sessenta reais). É evidente que essas autuações não podem subsistir conjuntamente, sendo que uma absorve a outra. • Caráter confiscatório da multa aplicada. • Requer seja dado provimento ao presente recurso, para que seja julgado improcedente o presente Auto de Infração. É o relatório. Fl. 178DF CARF MF Impresso em 27/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/09/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 18050.011236/200815 Acórdão n.º 280300.933 S2TE03 Fl. 174 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra DA MULTA APLICADA O recorrente se insurge contra a multa aplicada, entendendo que a mesma não é instrumento de arrecadação, sendolhe vedado o caráter confiscatório. O cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária é de caráter obrigatório por parte dos contribuintes, sua não observância justifica a autuação fiscal. Aqui não há que se falar em bis in idem em razão da lavratura de distinto auto de infração, desta vez por ter a empresa deixado de informar em GFIP todas as remunerações pagas aos segurados. As condutas são distintas, justificando distintas autuações. A multa aplicada é a determinada pela legislação em vigor, em especial lei n. 8.212, de 24.07.91, artigos 92 e 102 e Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto no. 3.048, de 06.05.99, art. 283, II, "a" e art. 373. A atividade tributária é plenamente vinculada ao cumprimento das disposições legais, sendolhe vedada a discricionariedade de aplicação da norma quando presentes os requisitos materiais e formais para a autuação. A penalidade aplicada encontra fundamento nos dispositivos legais retrocitados e foi corretamente aplicada pela autoridade fiscal, encontrandose livre de vícios. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, negolhe provimento. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 179DF CARF MF Impresso em 27/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/09/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 18050.011236/200815 Acórdão n.º 280300.933 S2TE03 Fl. 175 5 Fl. 180DF CARF MF Impresso em 27/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/09/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 24/08/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR
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Numero do processo: 14489.000119/2008-17
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Apr 14 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Thu Apr 14 00:00:00 UTC 2011
Ementa: Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias
Período de apuração: 01/10/1994 a 30/10/1997
SEGURADO EMPREGADO. ENQUADRAMENTO. ELEMENTOS
CARACTERIZADORES DA RELAÇAO DE EMPREGO. NECESSIDADE
DE COMPROVAÇÃO.
A fiscalização deve demonstrar presentes os requisitos legais para a
caracterização do segurado na categoria de empregado, consoante art. 12 da
lei 8.212/91
Recurso Voluntário Provido.
Numero da decisão: 2803-00.667
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar
provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a).
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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ementa_s : Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias Período de apuração: 01/10/1994 a 30/10/1997 SEGURADO EMPREGADO. ENQUADRAMENTO. ELEMENTOS CARACTERIZADORES DA RELAÇAO DE EMPREGO. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. A fiscalização deve demonstrar presentes os requisitos legais para a caracterização do segurado na categoria de empregado, consoante art. 12 da lei 8.212/91 Recurso Voluntário Provido.
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conteudo_txt : Metadados => pdf:unmappedUnicodeCharsPerPage: 0; pdf:PDFVersion: 1.4; X-Parsed-By: org.apache.tika.parser.DefaultParser; access_permission:modify_annotations: true; access_permission:can_print_degraded: true; access_permission:extract_for_accessibility: true; access_permission:assemble_document: true; xmpTPg:NPages: 9; dc:format: application/pdf; version=1.4; pdf:charsPerPage: 1299; access_permission:extract_content: true; access_permission:can_print: true; access_permission:fill_in_form: true; pdf:encrypted: true; access_permission:can_modify: true; Content-Type: application/pdf | Conteúdo => S2TE03 Fl. 226 1 225 S2TE03 MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS SEGUNDA SEÇÃO DE JULGAMENTO Processo nº 14489.000119/200817 Recurso nº 259.238 Voluntário Acórdão nº 280300.667 – 3ª Turma Especial Sessão de 14 de abril de 2011 Matéria Contribuições Previdenciárias Recorrente INSTITUTO CLÍNICO RIO GUANABARA Recorrida FAZENDA NACIONAL Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias Período de apuração: 01/10/1994 a 30/10/1997 SEGURADO EMPREGADO. ENQUADRAMENTO. ELEMENTOS CARACTERIZADORES DA RELAÇAO DE EMPREGO. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. A fiscalização deve demonstrar presentes os requisitos legais para a caracterização do segurado na categoria de empregado, consoante art. 12 da lei 8.212/91 Recurso Voluntário Provido Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a). assinado digitalmente Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 1DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 14489.000119/200817 Acórdão n.º 280300.667 S2TE03 Fl. 227 2 Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Wilson Antônio de Souza Corrêa, Oséas Coimbra Júnior, Amílcar Barca Teixeira Júnior, Gustavo Vettorato. Fl. 2DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 14489.000119/200817 Acórdão n.º 280300.667 S2TE03 Fl. 228 3 Relatório Tratase de recurso voluntário interposto contra decisão da Delegacia da Secretaria da Receita Federal do Brasil de Julgamento, que manteve a notificação fiscal entregue ao contribuinte em 02.09.2002, referente a contribuições devidas em razão de pagamentos efetuados a pessoas jurídicas, após desconsideração pelo AFPS e enquadramento como segurados empregados. Às fls 60 temos termo de revelia com data de 18.09.2002. Às fls 73, em 21.01.2003, a APS Irajá informa que houve impugnação apresentada em 17.09.2002, tempestiva portanto, havendo o prosseguimento do feito e lavrada DN em 15.01.2004 e dado ciência ao contribuinte em 16.02.2004. Às fls 90, em razão da não apresentação de recurso, temos novo Termo de Trânsito em julgado, de 19.03.2004. Às fls 212, o Chefe da Sarec DRFBP/RJ Norte intima o contribuinte a apresentar o comprovante original do protocolo do recurso, que está acostado às fls 216, apresentando a data de 16.03.2004, sendo o recurso tempestivo e enviado a este Conselho. A DecisãoNotificação – fls 76 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo a Notificação lavrada. Inconformada com a decisão, apresenta resumido recurso voluntário, alegando o seguinte : • Foi autuada sem qualquer base legal por não ter apresentado contratos por escrito com algumas das empresas que lhe prestavam serviços. O código civil não exige a forma escrita para o reconhecimento da validade dos contratos, segundo arts. 82 e 129 da Lei 3.071 de 01.01.1916 (Código Civil Antigo), e 104, III e 107 da Lei 10.406 de 10/01/2002, Código Civil Novo), • Prescrição do crédito tributário em cinco anos. É o relatório. Fl. 3DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 14489.000119/200817 Acórdão n.º 280300.667 S2TE03 Fl. 229 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra DA DECADÊNCIA A súmula vinculante do STF, nº 08 traz: “São inconstitucionais os parágrafo único do artigo 5º do Decretolei 1569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário”. Com a decisão do Pretório Excelso, a questão passa a ser decidida com base nos artigos art. 150, § 4 e 173, ambos do Código Tributário Nacional – CTN. Trasncrevemos o artigo 173 : Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extinguese após 5 (cinco) anos, contados: I do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; II da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extinguese definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. A jurisprudência pátria já assentou que a aplicabilidade deste artigo seria nas hipóteses de inexistência de pagamento antecipado ou na ocorrência de fraude ou dolo, conforme transcrevemos. “Ementa: .... II. Somente quando não há pagamento antecipado, ou há prova de fraude, dolo ou simulação é que se aplica o disposto no art. 173, I, do CTN. ....” (STJ. REsp 395059/RS. Rel.: Min. Eliana Calmon. 2ª Turma. Decisão: 19/09/02. DJ de 21/10/02, p. 347.) ... “Ementa: .... Em se tratando de tributo sujeito a lançamento por homologação, a fixação do termo a quo do prazo decadencial para a constituição do crédito deve considerar, em conjunto, os arts. 150, § 4º, e 173, I, do Código Tributário Nacional. Fl. 4DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 14489.000119/200817 Acórdão n.º 280300.667 S2TE03 Fl. 230 5 Na hipótese em exame, que cuida de lançamento por homologação (contribuição previdenciária) com pagamento antecipado, o prazo decadencial será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. .... .... Somente quando não há pagamento antecipado, ou há prova de fraude, dolo ou simulação é que se aplica o disposto no art. 173, I, do CTN. ....” (STJ. EREsp 278727/DF. Rel.: Min. Franciulli Netto. 1ª Seção. Decisão: 27/08/03. DJ de 28/10/03, p. 184.) Por fim, tal matéria foi submetida ao crivo da 1ª. Seção do Superior Tribunal de Justiça, através de Recurso Especial representativo de controvérsia – RESP 973.733, conforme art. 543C do normativo processual e, segundo a nova redação do art. 62A do Regimento interno do CARF, de reprodução obrigatória pelos Conselheiros. Reproduzimos excerto da ementa: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ARTIGO 543C, DO CPC. TRIBUTÁRIO. TRIBUTO SUJEITO A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INEXISTÊNCIA DE PAGAMENTO ANTECIPADO. DECADÊNCIA DO DIREITO DE O FISCO CONSTITUIR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO. TERMO INICIAL. ARTIGO 173, I, DO CTN. APLICAÇÃO CUMULATIVA DOS PRAZOS PREVISTOS NOS ARTIGOS 150, § 4º, e 173, do CTN. IMPOSSIBILIDADE. (...) 3. O dies a quo do prazo qüinqüenal da aludida regra decadencial regese pelo disposto no artigo 173, I, do CTN, sendo certo que o "primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado" corresponde, iniludivelmente, ao primeiro dia do exercício seguinte à ocorrência do fato imponível, ainda que se trate de tributos sujeitos a lançamento por homologação, revelandose inadmissível a aplicação cumulativa/concorrente dos prazos previstos nos artigos 150, § 4º, e 173, do Codex Tributário, ante a configuração de. desarrazoado prazo decadencial decenal(...) grifamos Do relatório DAD – Discriminativo Analítico do Débito, constatase a não ocorrência de pagamentos referentes as rubricas sub examine, justificando a aplicabilidade do art. 173. Como a presente notificação se refere às competências 10/1994 a 10/1997, tendo sido dado ciência ao contribuinte em 02.09.2002, aplicandose o art. 173 do CTN temos que considerar decadentes as competências anteriores a 12/1996, inclusive. Ante o exposto, acato a preliminar de decadência, nos termos do voto proferido. Fl. 5DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 14489.000119/200817 Acórdão n.º 280300.667 S2TE03 Fl. 231 6 NO MÉRITO Do período não decadente, temos que o anexo de fls 48 e ss aponta as seguintes empresas cujos pagamentos foram considerados pagamentos a empregados: 1. Castro e Garcia Serv. Med. Ltda 2. Viva Consultoria Médica Ltda – anexadas 03 notas fiscais ref Serviços prestados Dra. Maria Armanda 3. Schiavini e Schiavini Serv. Méd 4. Policlínica da Penha Ltda 5. Ortopedia/Ortodontia Assoc. Ltd – anexada uma nota fiscal Referente a essas prestadoras, essas foram as razões do Auditor autuante para considerar que se tratava de pagamentos a empregados e não a pessoas jurídicas: Constituem fatos geradores das contribuições apuradas os pagamentos feitos às diversas "Prestadoras de Serviços", conforme considerações do contribuinte acima qualificado. Tais pagamentos foram encontrados nos diversos Livros Contábeis (Diários), examinados. As supostas empresas prestadoras de serviços médicos contudo, não apresentaram os contratos de prestações de serviços firmados entre as partes. Cabe esclarecer ainda que algumas das Prestadoras de Serviços, foram constituídas por exempregados do Instituto Clinico Rio Guanabara Ltda, como é o caso por exemplo da VIVA CONSULTORIA DE SERVIÇOS MÉDICOS LIDA, CNPJ 68.602.168/0001 00, estabelecida à R. Pereira da Silva, 492 bloco I apto 1701, cep 22221140, Laranjeiras, cujo a sócia Maria Armanda Esteves de S. Pinheiro, foi empregada do Instituto Clínico, no período de 02/05/87 a 02/03/94, conforme cópia da rescisão anexa ao presente lançamento. Apesar de notificada para apresentação dos contratos pactuados, o contribuinte em questão não os apresentou. Somos sabedores da existência da figura das empresas prestadoras de serviços médicos; contudo sabemos também que para qualquer relação profissional de serviço, fazse necessário o contrato firmado entre as partes. Tendo em vista a falta de apresentação do elemento primordial na relação acima descrita,(contrato), bem como a falta de apresentação pelo Instituto Clínico das GFIP) dos Prestadores de Serviços, das guias de recolhimentos dos valores retidos sobre as prestações de serviços foi lavrado o presente débito. (...) VIVA CONSULTORIA DE SERVIÇOS MÉDICOS LIDA Fl. 6DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 14489.000119/200817 Acórdão n.º 280300.667 S2TE03 Fl. 232 7 CNPJ: 68.602.168.000100 END.: R. PEREIRA DA SILVA, 492 BLOCO I APTO 1702 LARANJEIRAS O prestador de serviço acima qualificado apresenta a seguinte situação no seu C. Corrente: Não foi possível encontrar responsáveis cadastrados, existem recolhimentos inexpressivos para o período de 08/94 a 03/2000, 04/2000 a 06/2002 sem recolhimentos, GFIP com valores inexpressivos para o período de 01/99 a 07/99, GFIP (SEM MOVIMENTO) para o período de 08/99 a 11/99, sem GFIP para o período de 12/99 a 06/2002; CASTRO E GARCIA SERVIÇOS MÉDICOS LIDA CNN: 68.656.909.000136 END.: R. SANTO AFONSO, 44 SALA 404 O prestador de serviço apresenta recolhimentos inexpressivos para o período de 08/94 a 03/2000, sem recolhimentos para as compet. 04 e 06/2000, sem recolhimentos para o período de 08/2000 a 02/2002; e falta de entrega de GFIP; POLICL1NCA DA PENHA LIDA CNPJ: 78.408.254.000117 END.: AV. BRAZ DE PINA, 997 O prestador de serviço não possui recolhimentos para o período de 11/94 a 03/2002, sem entrega de GF11' para o período de 01/99 a 03/2002, sem coresponsáveis cadastrados no INSS; SCHRTINI E SCHIAVINI SERVIÇOS MÉDICOS LIDA CNPJ: 31.108.558.000119 END.: AV 28 DE SETEMBRO, 44 SALA 512 O prestador de serviço não possui recolhimentos para o período de 10/94 a 06/2002, sem entrega de GF1P para o período de 01/99 a 06/2002, no cadastro de responsáveis aparece a SRA NADJA DE ARAÚJO SCHIAVINI E O SR JOÃO LUIZ SCITIAVINI, sem endereço residencial; ORTOPEDIA E ORTODONTIA ASSOCIADOS LTDA CNPJ: 00.677.993.000130 END.: R. MUNIZ BARRETO, 501 SALA 305 BOTAFOGO O prestador de serviços não apresenta em seu C. Correntes recolhimentos para o INSS, para o período de 01/95 a 04/96, recolhimentos inexpressivos para o período de 05/96 a 13°/96, recolhimentos inexpressivos para o período de 01/97 a 12/97, Fl. 7DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 14489.000119/200817 Acórdão n.º 280300.667 S2TE03 Fl. 233 8 sem recolhimentos para a compet. 13°/97, recolhimentos inexpressivos para o período de 01/98 a 12/98, sem recolhimentos para a compet. 13°/98, recolhimentos inexpressivos para o período de 01/99 a 12/99, sem recolhimentos para a compet. 13°/99, recolhimentos inexpressivos para o período de 01/2000 a 1212000, sem recolhimentos para a compet 13°/2000, recolhimentos inexpressivos para o período de 01/2001 a 03/2001, sem recolhimentos para o período de 04/2001 a 06/2002, GFIP (SEM MOVIMENTO) para o período de 02 a 06/2002. O presente débito trata da desconsideração das pessoas jurídicas acima, para caracterizar os pagamentos efetivados como remuneração a segurados empregados. Para a desconsideração de Pessoa Jurídica – PJ, se faz necessário prova robusta de que a relação jurídica não se perfaz entre Tomador ßà Prestador, e sim entre tomador e Pessoas Físicas. O enquadramento realizado pelo AFPS traz mais um ingrediente complicador pois, além de desconsiderar a PJ, enquadra os segurados como empregados. Apesar do aparente conformismo apresentado na impugnação e reforçado no recurso quanto a este aspecto, já que questionado apenas a desconsideração da PJ em razão da falta de contrato, salta aos olhos o vício aqui presente. O art. 37 da lei 8.212/91 assim determina: Art. 37 Constatado o atraso total ou parcial no recolhimento de contribuições tratadas nesta Lei ou em caso de falta de pagamento de benefício reembolsado, a fiscalização lavrará notificação de débito com discriminação clara e precisa dos fatos geradores, das contribuições devidas e dos períodos a que se referem, conforme dispuser o regulamento Tratase de enquadramento de segurados como empregados, sendo que, em relação às empresas retrocitadas, forçoso reconhecer que sequer o nome dos segurados reenquadrados foram apresentados, com exceção da segurada Dra. Maria Armanda, vinculada a empresa Viva Consultoria Médica Ltda. O enquadramento como segurado empregado, deve apresentar o que consta da lei 8.212/91, senão vejamos: Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I como empregado: a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; (...) Fl. 8DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 14489.000119/200817 Acórdão n.º 280300.667 S2TE03 Fl. 234 9 Do exposto, temos que se fazia necessária a apresentação dos segurados que deveriam ser enquadrados como empregados, ou uma indicação clara a quem se referia, além de uma apresentação que explanasse uma relação de emprego com suas características legais. Demonstrase assim que deveria constar um mínimo de lastro probatório a indicar as premissas exigidas em lei, o que não foi feito. A não indicação dos requisitos necessários ao enquadramento como segurado empregado fulmina o auto lavrado, configurando vício material insanável. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso para declarar a decadência referente às competências anteriores à 12/1996, inclusive e, no mérito, doulhe provimento. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 9DF CARF MF Emitido em 13/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 10/05/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 09/05/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR
score : 1.0
Numero do processo: 19515.005954/2008-01
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Jul 28 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Thu Jul 28 00:00:00 UTC 2011
Ementa: Assunto: Obrigações Acessórias
Data do fato gerador: 25/09/2008
MULTA APLICÁVEL. LEI SUPERVENIENTE MAIS BENÉFICA.
APLICABILIDADE
O artigo 32 da lei 8.212/91 foi alterado pela lei 11.941/09, traduzindo
penalidade, em tese, mais benéfica ao contribuinte, a qual deve ser aplicada,
consoante art. 106, II “c”, do CTN, se mais favorável. Deve ser efetuado o
cálculo da multa de acordo com o art. 32A,
I da lei 8.212/91, na redação dada
pela lei 11.941/09, e comparado aos valores que constam do presente auto,
para que seja aplicado o mais benéfico à recorrente.
Recurso Voluntário Provido em Parte.
Numero da decisão: 2803-00.929
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar
provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do(a) relator(a), para que seja efetuado o
cálculo da multa de acordo com o art. 32A,
I da lei 8.212/91, na redação dada pela lei
11.941/09, e comparado aos valores que constam do presente auto, para que seja aplicado o
mais benéfico à recorrente.
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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Obrigação Acessória Recorrente A C AGRO MERCANTIL LTDA Recorrida FAZENDA NACIONAL Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 25/09/2008 MULTA APLICÁVEL. LEI SUPERVENIENTE MAIS BENÉFICA. APLICABILIDADE O artigo 32 da lei 8.212/91 foi alterado pela lei 11.941/09, traduzindo penalidade, em tese, mais benéfica ao contribuinte, a qual deve ser aplicada, consoante art. 106, II “c”, do CTN, se mais favorável. Deve ser efetuado o cálculo da multa de acordo com o art. 32A,I da lei 8.212/91, na redação dada pela lei 11.941/09, e comparado aos valores que constam do presente auto, para que seja aplicado o mais benéfico à recorrente. Recurso Voluntário Provido em Parte Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do(a) relator(a), para que seja efetuado o cálculo da multa de acordo com o art. 32A,I da lei 8.212/91, na redação dada pela lei 11.941/09, e comparado aos valores que constam do presente auto, para que seja aplicado o mais benéfico à recorrente. Fl. 218DF CARF MF Impresso em 28/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 19515.005954/200801 Acórdão n.º 280300.929 S2TE03 Fl. 190 2 assinado digitalmente Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Carolina Siqueira Monteiro de Andrade, Oséas Coimbra Júnior, Eduardo Augusto Marcondes de Freitas, Amílcar Barca Teixeira Júnior. Fl. 219DF CARF MF Impresso em 28/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 19515.005954/200801 Acórdão n.º 280300.929 S2TE03 Fl. 191 3 Relatório A empresa foi autuada por descumprimento da legislação previdenciária conforme disposto no relatório da decisão impugnada, que transcrevo em parte. ... não foram informados em GFIP — Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informação à Previdência Social, nas competências 01/2004 a 12/2004, todos os fatos geradores das contribuições previdenciárias relacionados As remunerações pagas ou creditadas a contribuintes individuais. A DecisãoNotificação – fls 165 e ss, conclui pela procedência parcial da impugnação apresentada, retificando o Auto lavrado em razão da relevação referente a competência 02/2004 e determinando que, no momento do pagamento, se observe a multa mais benéfica em razão das alterações trazidas pela MP 499/08, comparando a multa calculada sob a novel legislação e a resultante da soma das multas incluídas na presente autuação (37.195.325.1) e nos créditos DEBCAD n° 37.195.323.5 e 37.195.324.3 – obrigação principal. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo, alegando, na parte que interessa, o seguinte: • A infração cometida pela ora recorrente deva ser apenada segundo o disposto no artigo 32A, inciso I e §3° da Lei n°. 8.212/1991. • Requer seja acolhido o presente recurso para o fim de, mediante a aplicação do artigo 32A da Lei n°. 8.212/1991 c/c o artigo 106, inciso II, "c", do Código Tributário Nacional, reformarse o julgado de fls. 165/177, reduzindose o débito fiscal reclamado pela aplicação da retroatividade benigna, artigo 106, inciso II, "c", do Código Tributário Nacional. É o relatório. Fl. 220DF CARF MF Impresso em 28/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 19515.005954/200801 Acórdão n.º 280300.929 S2TE03 Fl. 192 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra O ponto controverso cingese a determinar a multa a ser aplicada em razão da edição da Medida Provisória 449/08, convertida na lei 11.941/09. Tal matéria já se encontra pacificada no âmbito na desta Turma de julgamento, nos seguintes termos. O art. 106, inciso II,”c” do CTN determina a aplicação de legislação superveniente, caso esta seja mais benéfica ao contribuinte. As multas em GFIP foram alteradas, após a lavratura do auto, pela lei n º 11.941/09, o que pode beneficiar o recorrente. Foi acrescentado o art. 32A à Lei n º 8.212, senão vejamos: Art. 32A. O contribuinte que deixar de apresentar a declaração de que trata o inciso IV do caput do art. 32 desta Lei no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões será intimado a apresentála ou a prestar esclarecimentos e sujeitar seá às seguintes multas: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). I – de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). II – de 2% (dois por cento) ao mêscalendário ou fração, incidentes sobre o montante das contribuições informadas, ainda que integralmente pagas, no caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 3o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). § 1o Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso II do caput deste artigo, será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, a data da lavratura do auto de infração ou da notificação de lançamento. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). § 2o Observado o disposto no § 3o deste artigo, as multas serão reduzidas: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). I – à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; ou (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). II – a 75% (setenta e cinco por cento), se houver apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). Fl. 221DF CARF MF Impresso em 28/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 19515.005954/200801 Acórdão n.º 280300.929 S2TE03 Fl. 193 5 § 3o A multa mínima a ser aplicada será de: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). I – R$ 200,00 (duzentos reais), tratandose de omissão de declaração sem ocorrência de fatos geradores de contribuição previdenciária; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). II – R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). Dessarte, o valor do Auto de Infração deve ser calculado segundo a nova norma legal art. 32A,I, da lei 8.212/91, para se determinar o resultado mais favorável ao contribuinte. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, doulhe parcial provimento para que seja efetuado o cálculo da multa de acordo com o art. 32A,I da lei 8.212/91, na redação dada pela lei 11.941/09, e comparado aos valores que constam do presente auto, para que seja aplicado o mais benéfico à recorrente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 222DF CARF MF Impresso em 28/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR
score : 1.0
Numero do processo: 16004.001682/2008-33
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Jul 28 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Thu Jul 28 00:00:00 UTC 2011
Ementa: Assunto: Obrigações Acessórias
Data do fato gerador: 27/11/2008
DEIXAR DE EXIBIR DOCUMENTOS OU LIVROS RELACIONADOS
COM AS CONTRIBUIÇÕES PREVISTAS NA LEI 8.212/91.
A empresa está obrigada a exibir os livros e documentos relacionados às
contribuições previdenciárias quando regularmente intimada pela
fiscalização. A não apresentação, ou apresentação de livros e documentos que
não atendam as formalidades legais exigidas, que contenham informação
diversa da realidade ou que omitam informação verdadeira, constitui infração
à legislação previdenciária.
Recurso Voluntário Negado.
Numero da decisão: 2803-00.911
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a).
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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ementa_s : Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 27/11/2008 DEIXAR DE EXIBIR DOCUMENTOS OU LIVROS RELACIONADOS COM AS CONTRIBUIÇÕES PREVISTAS NA LEI 8.212/91. A empresa está obrigada a exibir os livros e documentos relacionados às contribuições previdenciárias quando regularmente intimada pela fiscalização. A não apresentação, ou apresentação de livros e documentos que não atendam as formalidades legais exigidas, que contenham informação diversa da realidade ou que omitam informação verdadeira, constitui infração à legislação previdenciária. Recurso Voluntário Negado.
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Obrigação Acessória Recorrente ADR SER VICOS RURAIS S/S LTDA EPP Recorrida FAZENDA NACIONAL Assunto: Obrigações Acessórias Data do fato gerador: 27/11/2008 DEIXAR DE EXIBIR DOCUMENTOS OU LIVROS RELACIONADOS COM AS CONTRIBUIÇÕES PREVISTAS NA LEI 8.212/91. A empresa está obrigada a exibir os livros e documentos relacionados às contribuições previdenciárias quando regularmente intimada pela fiscalização. A não apresentação, ou apresentação de livros e documentos que não atendam as formalidades legais exigidas, que contenham informação diversa da realidade ou que omitam informação verdadeira, constitui infração à legislação previdenciária. Recurso Voluntário Negado Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a). assinado digitalmente Fl. 179DF CARF MF Impresso em 20/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 16004.001682/200833 Acórdão n.º 280300.911 S2TE03 Fl. 147 2 Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Carolina Siqueira Monteiro de Andrade, Oséas Coimbra Júnior, Eduardo Augusto Marcondes de Freitas, Amílcar Barca Teixeira Júnior. Fl. 180DF CARF MF Impresso em 20/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 16004.001682/200833 Acórdão n.º 280300.911 S2TE03 Fl. 148 3 Relatório A empresa foi autuada por descumprimento da legislação previdenciária conforme disposto no relatório da decisão impugnada, pela não apresentação dos livros Diário e Razão ou Caixa. A DecisãoNotificação – fls 121 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo o Auto lavrado. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo, alegando, na parte que interessa, o seguinte : • Os documentos especificados no Mandado de Procedimento Fiscal MPF 08.107.00.2008.02396 já haviam sido entregues Secretaria da Receita Federal do Brasil em São José do Rio Preto quando solicitados no Mandado de Procedimento Fiscal MPF 08.107.00.2008.00264 conforme comprova o recibo de documentos (cópia anexa à impugnação) assinado pelo Sr. Hércio Melo — Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Não há que se falar em infração, uma vez que todos os documentos solicitados já haviam sido apresentados em outra oportunidade, mais precisamente no dia 06 de março de 2008. • Não é plausível aplicar à Recorrente multa em razão da não apresentação de documentos que já se encontram em poder do autuante, como é o presente caso. • Requer a revogação do Auto de Infração no. 37.209.7707 e, consequentemente, da multa aplicada. É o relatório. Fl. 181DF CARF MF Impresso em 20/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 16004.001682/200833 Acórdão n.º 280300.911 S2TE03 Fl. 149 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra A legislação previdenciária, em especial a lei 8212/91 art. 33 c/c arts. 232 e 233 do decreto 3048/99, determina a obrigatoriedade de apresentação todos os documentos e livros relacionados com as contribuições sociais, uma vez não apresentados, cabe a lavratura do respectivo auto de infração. Transcrevemos o art 33 da lei 8212/91 § 2º A empresa, o servidor de órgãos públicos da administração direta e indireta, o segurado da Previdência Social, o serventuário da Justiça, o síndico ou seu representante, o comissário e o liqüidante de empresa em liquidação judicial ou extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições previstas nesta Lei.grifamos Está comprovada a regular intimação, através de Termo de Início de Procedimento Fiscal TIPF acostados às fls. 11. A infração se caracteriza pela não entrega de quaisquer dos documentos acima requeridos, basta um documento não entregue para que se justifique a autuação. Em longo arrazoado, a recorrente não se desvencilha da necessidade de apresentação dos documentos requeridos, além de não trazer nenhuma prova capaz de afastar os fundamentos da autuação. A alegação de que já tinha entregue os documentos ao AFRFB Hércio Melo, não procede. No recibo de entrega acostado às fls 101, com data de 06.03.2008, não constam os documentos que fundamentaram a lavratura do presente auto de infração livros Diário e Razão ou Caixa – anos 2004/2005. Também estamos a tratar de outro procedimento fiscal, iniciado em 15.10.2008, pelo AFRFB JOSEAMES CAMÕES. O fato de ter ocorrido uma pretérita fiscalização, não afasta a responsabilidade de reapresentar qualquer documento que seja. Uma vez que a empresa não apresentou todos os documentos adrede citados, temos a procedência da autuação. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, negolhe provimento. Fl. 182DF CARF MF Impresso em 20/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 16004.001682/200833 Acórdão n.º 280300.911 S2TE03 Fl. 150 5 assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 183DF CARF MF Impresso em 20/09/2011 por PATRICIA ALMEIDA PROENCA CÓ PI A Autenticado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 22/08/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 28/07/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR
score : 1.0
Numero do processo: 35011.001602/2005-52
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Thu Mar 17 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed Mar 16 00:00:00 UTC 2011
Ementa: ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Data do fato gerador: 30/06/2005
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. AUTO OBRIGAÇÃO
ACESSÓRIA. PRAZO DECADENCIAL. CINCO ANOS. TERMO A QUO.
ART. 173, I DO CTN.
O Supremo Tribunal Federal, conforme entendimento sumulado, Súmula
Vinculante nº 8, no julgamento proferido em 12 de junho de 2008,
reconheceu a inconstitucionalidade do art. 45 da Lei n º 8.212 de 1991.
Uma vez não sendo mais possível a aplicação do art. 45 da Lei n º 8.212, há
que serem observadas as regras previstas no CTN.
Tratandose
de auto de infração, sem pagamentos a homologar, deve ser
aplicada, em relação à decadência, a regra trazida pelo artigo 173, I do CTN.
Fundamentandose
o presente auto exclusivamente em documentos referentes
a período decadente, se faz necessário reconhecer a improcedência do
mesmo.
Recurso Voluntário Provido.
Numero da decisão: 2803-00.553
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar
provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a).
Matéria: Outras penalidades (ex.MULTAS DOI, etc)
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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ementa_s : ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Data do fato gerador: 30/06/2005 CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. AUTO OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA. PRAZO DECADENCIAL. CINCO ANOS. TERMO A QUO. ART. 173, I DO CTN. O Supremo Tribunal Federal, conforme entendimento sumulado, Súmula Vinculante nº 8, no julgamento proferido em 12 de junho de 2008, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 45 da Lei n º 8.212 de 1991. Uma vez não sendo mais possível a aplicação do art. 45 da Lei n º 8.212, há que serem observadas as regras previstas no CTN. Tratandose de auto de infração, sem pagamentos a homologar, deve ser aplicada, em relação à decadência, a regra trazida pelo artigo 173, I do CTN. Fundamentandose o presente auto exclusivamente em documentos referentes a período decadente, se faz necessário reconhecer a improcedência do mesmo. Recurso Voluntário Provido.
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Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Data do fato gerador: 30/06/2005 CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. AUTO OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA. PRAZO DECADENCIAL. CINCO ANOS. TERMO A QUO. ART. 173, I DO CTN. O Supremo Tribunal Federal, conforme entendimento sumulado, Súmula Vinculante nº 8, no julgamento proferido em 12 de junho de 2008, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 45 da Lei n º 8.212 de 1991. Uma vez não sendo mais possível a aplicação do art. 45 da Lei n º 8.212, há que serem observadas as regras previstas no CTN. Tratandose de auto de infração, sem pagamentos a homologar, deve ser aplicada, em relação à decadência, a regra trazida pelo artigo 173, I do CTN. Fundamentandose o presente auto exclusivamente em documentos referentes a período decadente, se faz necessário reconhecer a improcedência do mesmo. Recurso Voluntário Provido Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Relator(a). Fl. 111DF CARF MF Emitido em 16/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 11/04/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 35011.001602/200552 Acórdão n.º 280300.553 S2TE03 Fl. 107 2 assinado digitalmente Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Carolina Siqueira Monteiro de Andrade, Oséas Coimbra Júnior, Gustavo Vettorato, Amílcar Barca Teixeira Júnior. Fl. 112DF CARF MF Emitido em 16/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 11/04/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 35011.001602/200552 Acórdão n.º 280300.553 S2TE03 Fl. 108 3 Relatório A empresa foi autuada em 30.06.2005 por descumprimento da legislação previdenciária por deixar de exibir folhas de pagamento referentes aos meses de julho a dezembro de 1998. A DecisãoNotificação – fls 74 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo o Auto lavrado. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo alegando, em síntese,.a decadência do crédito tributário. É o relatório. Fl. 113DF CARF MF Emitido em 16/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 11/04/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 35011.001602/200552 Acórdão n.º 280300.553 S2TE03 Fl. 109 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra DAS QUESTÕES PRELIMINARES DA DECADÊNCIA O auto de infração foi entregue ao contribuinte em 30/06/2005 em razão da não apresentação de documentos referentes ao ano de 1998. O Supremo Tribunal Federal, conforme entendimento sumulado, Súmula Vinculante nº 8, no julgamento proferido em 12 de junho de 2008, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 45 da Lei n º 8.212 de 1991. Uma vez não sendo mais possível a aplicação do art. 45 da Lei n º 8.212, há de se observar as regras previstas no CTN. Tratandose de auto de infração, sem pagamentos a homologar, deve ser aplicada, em relação à decadência, a regra trazida pelo artigo 173, I do CTN, que transcrevemos. Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extinguese após 5 (cinco) anos, contados: I do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; Consoante a regra retrocitada, forçoso se faz reconhecer a decadência referente ao período anterior a 1999, inclusive. Fundamentandose o presente auto exclusivamente em documentos referentes a período decadente, se faz necessário reconhecer a improcedência do mesmo. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, doulhe provimento. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 114DF CARF MF Emitido em 16/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 11/04/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR Processo nº 35011.001602/200552 Acórdão n.º 280300.553 S2TE03 Fl. 110 5 Fl. 115DF CARF MF Emitido em 16/05/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 11/04/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, 10/04/2011 por OSEAS COIMBRA JU NIOR
score : 1.0
Numero do processo: 10640.002985/2007-19
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Feb 09 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed Feb 09 00:00:00 UTC 2011
Ementa: ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Data do fato gerador: 15/08/2007
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. AUTO OBRIGAÇÃO
ACESSÓRIA. PRAZO DECADENCIAL. CINCO ANOS. TERMO A QUO.
ART. 173, I DO CTN.
O Supremo Tribunal Federal, conforme entendimento sumulado, Súmula
Vinculante nº 8, no julgamento proferido em 12 de junho de 2008,
reconheceu a inconstitucionalidade do art. 45 da Lei n º 8.212 de 1991.
Uma vez não sendo mais possível a aplicação do art. 45 da Lei n º 8.212, há
que serem observadas as regras previstas no CTN.
Tratandose
de auto de infração, sem pagamentos a homologar, deve ser
aplicada, em relação à decadência, a regra trazida pelo artigo 173, I do CTN.
Fundamentandose
o presente auto exclusivamente em documentos referentes
a período decadente, se faz necessário reconhecer a improcedência do
mesmo.
Recurso Voluntário Provido.
Numero da decisão: 2803-00.493
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar
provimento ao recurso, nos termos do relatorio e votos que integram o presente julgado.
Matéria: Outras penalidades (ex.MULTAS DOI, etc)
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Data do fato gerador: 15/08/2007 CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. AUTO OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA. PRAZO DECADENCIAL. CINCO ANOS. TERMO A QUO. ART. 173, I DO CTN. O Supremo Tribunal Federal, conforme entendimento sumulado, Súmula Vinculante nº 8, no julgamento proferido em 12 de junho de 2008, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 45 da Lei n º 8.212 de 1991. Uma vez não sendo mais possível a aplicação do art. 45 da Lei n º 8.212, há que serem observadas as regras previstas no CTN. Tratandose de auto de infração, sem pagamentos a homologar, deve ser aplicada, em relação à decadência, a regra trazida pelo artigo 173, I do CTN. Fundamentandose o presente auto exclusivamente em documentos referentes a período decadente, se faz necessário reconhecer a improcedência do mesmo. Recurso Voluntário Provido Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do relatorio e votos que integram o presente julgado. Fl. 1DF CARF MF Emitido em 19/04/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, 01/03/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA Processo nº 10640.002985/200719 Acórdão n.º 280300.493 S2TE03 Fl. 98 2 assinado digitalmente Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Carolina Siqueira Monteiro de Andrade, Oséas Coimbra Júnior, Gustavo Vettorato, Amílcar Barca Teixeira Júnior. Fl. 2DF CARF MF Emitido em 19/04/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, 01/03/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA Processo nº 10640.002985/200719 Acórdão n.º 280300.493 S2TE03 Fl. 99 3 Relatório A empresa foi autuada em 15/08/2007 por descumprimento da legislação previdenciária por ter prestados informações inexatas em GFIP, referentes às competências 01 a 12/1999. A DecisãoNotificação – fls 67 e ss, conclui pela improcedência da impugnação apresentada, mantendo o Auto lavrado. Inconformada com a decisão, apresenta recurso voluntário tempestivo, alegando, em síntese, decadência do direito da Fazenda em constituir seu crédito. É o relatório. Fl. 3DF CARF MF Emitido em 19/04/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, 01/03/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA Processo nº 10640.002985/200719 Acórdão n.º 280300.493 S2TE03 Fl. 100 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra O auto de infração foi lavrado em 15/08/2007 em razão da apresentação de GFIP´s competências 01 a 12/99, com erros de preenchimento. O Supremo Tribunal Federal, conforme entendimento sumulado, Súmula Vinculante nº 8, no julgamento proferido em 12 de junho de 2008, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 45 da Lei n º 8.212 de 1991. Uma vez não sendo mais possível a aplicação do art. 45 da Lei n º 8.212, há de se observar as regras previstas no CTN. Tratandose de auto de infração, sem pagamentos a homologar, deve ser aplicada, em relação à decadência, a regra trazida pelo artigo 173, I do CTN, que transcrevemos. Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extinguese após 5 (cinco) anos, contados: I do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; Consoante a regra retrocitada, forçoso se faz reconhecer a decadência referente ao período anterior a 2001, inclusive. Uma vez que o Auto se fundamentou exclusivamente em documentos referentes a período decadente, se faz necessário reconhecer a improcedência do mesmo. CONCLUSÃO Pelo exposto, voto por conhecer do recurso e, no mérito, doulhe provimento. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Fl. 4DF CARF MF Emitido em 19/04/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, 01/03/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA Processo nº 10640.002985/200719 Acórdão n.º 280300.493 S2TE03 Fl. 101 5 Fl. 5DF CARF MF Emitido em 19/04/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Assinado digitalmente em 28/02/2011 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, 01/03/2011 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA
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