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Numero do processo: 16327.001607/2001-53
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Wed May 04 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed May 04 00:00:00 UTC 2011
Ementa: NORMAS PROCESSUAIS. DESISTÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO.
EFEITOS. A desistência de impugnação apresentada encerra o processo
administrativo de lançamento de crédito tributário, descabendo a
apresentação de recurso voluntário. Encaminhado que seja à segunda
instância, dele não se pode conhecer.
NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. É nula decisão de primeiro grau
que enfrenta matéria estranha ao processo.
NORMA PROCESSUAIS. ANÁLISE DE DIREITO A ANISTIA. NÃO
ENQUADRAMENTO NO DECRETO 70.235/72. Consoante farta
jurisprudência administrativa, descabe pronunciamento, tanto do CARF
quanto das DRJ, acerca de inconformidade do contribuinte contra despacho
decisório que não reconhece o direito à anistia previsto em lei.
Numero da decisão: 3402-001.135
Decisão: ACORDAM os membros da 4ª câmara / 2ª turma ordinária da terceira
SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em não conhecer do recurso
Matéria: Pasep- proc. que não versem s/exigências cred.tributario
Nome do relator: Julio Cesar Alves Ramos
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EFEITOS. A desistência de impugnação apresentada encerra o processo administrativo de lançamento de crédito tributário, descabendo a apresentação de recurso voluntário. Encaminhado que seja à segunda instância, dele não se pode conhecer. NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. É nula decisão de primeiro grau que enfrenta matéria estranha ao processo. NORMA PROCESSUAIS. ANÁLISE DE DIREITO A ANISTIA. NÃO ENQUADRAMENTO NO DECRETO 70.235/72. Consoante farta jurisprudência administrativa, descabe pronunciamento, tanto do CARF quanto das DRJ, acerca de inconformidade do contribuinte contra despacho decisório que não reconhece o direito à anistia previsto em lei. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os membros da 4ª câmara / 2ª turma ordinária da terceira SSEEÇÇÃÃOO DDEE JJUULLGGAAMMEENNTTOO, por unanimidade de votos, em não conhecer do recurso. NAYRA BASTOS MANATTA Presidente JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator Fl. 1DF CARF MF Emitido em 24/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Assinado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, 19/06/2011 por NAYRA BASTOS MANATTA Processo nº 16327.001607/200153 Acórdão n.º 3402001.135 S3C4T2 Fl. 2 2 Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Fernando Luiz da Gama Lobo d’Eça e João Carlos Cassuli Jr e as Conselheiras Ângela Sartori e Sílvia de Brito Oliveira: . Relatório Este processo iniciouse com a lavratura, em 09 de agosto de 2001, de auto de infração para exigência da contribuição PIS da contribuinte acima qualificada, uma entidade fechada de previdência. A exigência se refere aos períodos de apuração ocorridos entre janeiro de 1995 a dezembro de 1999 e se fez com base nos comandos legais então vigentes, isto é, MP 517/94, editada com base nas disposições da Emenda Constitucional de Revisão nº 01/94. Importa dizer que a empresa não estava questionando judicialmente tais disposições. Por conseqüência, não detinha qualquer decisão judicial que as afastasse, motivo pelo que o auto foi lavrado com a imposição de multa de 75% além dos juros de mora calculados estes com base na taxa Selic. O lançamento foi regular e tempestivamente impugnado pela empresa (fls. 242/274) mas antes do julgamento em primeiro grau a empresa desistiu da impugnação formalizada: petição à fl. 354, datada de 26/02/2002. Fêlo com o intuito de aderir aos comandos da Medida Provisória 2.222/2001, o que comunicou à Delegacia de Instituições Financeiras de São Paulo Deinf. A adesão àqueles benefícios, porém, somente foi reconhecida em relação a uma parte dos períodos de apuração compreendidos no lançamento, conforme despacho decisório expedido pela Deinf (fl. 412). O contribuinte, então, manifestou sua inconformidade com as conclusões do despacho decisório. Tal manifestação de inconformidade passou a integrar este processo, sendo submetida a julgamento pela DRJ São Paulo I, a quem competia o julgamento da impugnação contra o auto de infração, da qual, repitase, havia a empresa desistido. É do julgamento desfavorável de sua manifestação de inconformidade que trata o recurso do contribuinte a nós encaminhado. Insta esclarecer: a DRJ analisou a manifestação de inconformidade como se dela decorresse a validade ou não do lançamento efetuado, decidindo estar ele correto porque as alegações contra o despacho decisório seriam improcedentes. Necessário, por isso, repetir: não se trata aqui de lançamento decorrente da não aceitação por parte do fisco de que o contribuinte se enquadre nas disposições legais instituidoras de anistia ou remissão. Tratase de lançamento regularmente efetuado com base nas disposições legais vigentes e de cuja defesa o contribuinte expressamente desistiu ainda em primeiro grau para usufruir daqueles benefícios. Fl. 2DF CARF MF Emitido em 24/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Assinado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, 19/06/2011 por NAYRA BASTOS MANATTA Processo nº 16327.001607/200153 Acórdão n.º 3402001.135 S3C4T2 Fl. 3 3 Seu recurso é manejado contra o não reconhecimento de que os recolhimentos por ele efetuados extinguiram o crédito tributário lançado. É o Relatório. Voto Conselheiro JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS, Relator O recurso, embora apresentado tempestivamente, não pode ser conhecido. Há, de fato, pelo menos dois óbices intransponíveis. O primeiro diz respeito à discussão que nele se pretende travar: correto enquadramento de recolhimentos efetuados pelo contribuinte em disposições exonerativas instituídas em ato legal. Já é consensual no âmbito desta Casa (e mesmo à época dos Conselhos de Contribuintes) o entendimento de que falece competência tanto a ela quanto às DRJ para tal. Sobre esse primeiro óbice, peço vênia para reproduzir voto do i. Conselheiro Henrique Pinheiro Torres, hoje Presidente desta Terceira Seção do CARF, que conduziu votação unânime da Câmara Superior de Recursos Fiscais: Antes de adentrarmos na questão de fundo, suscito, de ofício, preliminar de incompetência das instâncias administrativas para examinar eventual direito à anistia fiscal. A meu sentir, não compete às delegacias de Julgamento tampouco ao Carf ou aos antigos Conselhos de Contribuintes competência para julgar recursos versando sobre anistia fiscal. Isso porque, na portaria que fixou as atribuições de competência das Delegacias, e as que fixaram competência aos Conselhos de Contribuintes não consta a atribuição para julgar anistia fiscal. No caso dos conselhos, as atribuições foram elencadas, numerus clausus, no seu regimento interno, Portaria MF nº 147/2007, com as alterações trazidas pela Portaria MF nº 222/2007 – dessa portaria não constava a competência para julgar tal matéria. Para demonstrar o que se alega, transcrevese, como exemplo, os artigos 21 e 23 do citado Regimento, que davam a competência do Segundo Conselho de Contribuintes, e a comum aos três conselhos. Art. 21. Compete ao Segundo Conselho de Contribuintes julgar recursos de ofício e voluntário de decisão de primeira instância sobre a aplicação da legislação, inclusive penalidade isolada, observada a seguinte distribuição: I às Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Câmaras, os relativos a: a) imposto sobre produtos industrializados (IPI), inclusive adicionais e empréstimos compulsórios a ele vinculados, exceto o IPI cujo lançamento decorra de classificação de mercadorias e o IPI nos casos de importação; b) imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários (IOF); Fl. 3DF CARF MF Emitido em 24/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Assinado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, 19/06/2011 por NAYRA BASTOS MANATTA Processo nº 16327.001607/200153 Acórdão n.º 3402001.135 S3C4T2 Fl. 4 4 c) contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, quando suas exigências não estejam lastreadas, no todo ou em parte, em fatos cuja apuração serviu para determinar a prática de infração à legislação do imposto sobre a renda; d) contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos e de direitos de natureza financeira (CPMF); e e) apreensão de mercadorias nacionais encontradas em situação irregular. II às Quinta e Sexta Câmaras, os relativos às contribuições sociais previstas nas alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo único do art. 11 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, das contribuições instituídas a título de substituição e contribuições devidas a terceiros. Art. 23. Incluemse na competência dos Conselhos os recursos voluntários interpostos em processos administrativos de restituição, ressarcimento e compensação, bem como de reconhecimento de isenção ou imunidade tributária. § 1º A competência para o julgamento de recurso voluntário em processo administrativo de apreciação de compensação é definida pelo crédito alegado. § 2º Os recursos voluntários interpostos em processos administrativos de suspensão de isenção ou de imunidade tributária, dos quais não tenha decorrido a lavratura de auto de infração, incluemse na competência do Conselho incumbido de julgar o tributo objeto da suspensão. O regimento vigente à data do julgamento do recurso voluntário interposto pela reclamante, no tocante à competência dos conselhos, não discrepava significativamente do último Regimento dos Conselhos, era apenas um pouco mais restritivo. O Carf, também não detém competência para examinar esse tipo de matéria, como se pode ver da leitura atenta dos arts. 2º a 5º do Anexo II do Regimento Interno Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aprovado pela Portaria MF nº 256, de 23 de junho de 2009, que tratam da competência desse órgão para julgar os processos administrativos fiscais. Como exemplo, transcrevese o art. 4º que fixa a competência da Terceira Seção do Carf, e, conseqüentemente, a desta Turma de julgamento. Art. 4° À Terceira Seção cabe processar e julgar recursos de ofício e voluntário de decisão de primeira instância que versem sobre aplicação da legislação de: I Contribuição para o PIS/PASEP e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), inclusive as incidentes na importação de bens e serviços; II Contribuição para o Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL); III Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); IV Crédito Presumido de IPI para ressarcimento da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS; V Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF); VI Imposto Provisório sobre a Movimentação Financeira (IPMF); Fl. 4DF CARF MF Emitido em 24/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Assinado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, 19/06/2011 por NAYRA BASTOS MANATTA Processo nº 16327.001607/200153 Acórdão n.º 3402001.135 S3C4T2 Fl. 5 5 VII Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF); VIII Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE); IX Imposto sobre a Importação (II); X Imposto sobre a Exportação (IE); XI contribuições, taxas e infrações cambiais e administrativas relacionadas com a importação e a exportação; XII classificação tarifária de mercadorias; XIII isenção, redução e suspensão de tributos incidentes na importação e na exportação; XIV vistoria aduaneira, dano ou avaria, falta ou extravio de mercadoria; XV omissão, incorreção, falta de manifesto ou documento equivalente, bem como falta de volume manifestado; XVI infração relativa à fatura comercial e a outros documentos exigidos na importação e na exportação; XVII trânsito aduaneiro e demais regimes aduaneiros especiais, e dos regimes aplicados em áreas especiais, salvo a hipótese prevista no inciso XVII do art. 105 do DecretoLei n° 37, de 18 de novembro de 1966; XVIII remessa postal internacional, salvo as hipóteses previstas nos incisos XV e XVI, do art. 105, do DecretoLei n° 37, de 1966; XIX valor aduaneiro; XX bagagem; e XXI penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias pelas pessoas físicas e jurídicas, relativamente aos tributos de que trata este artigo. Parágrafo único. Cabe, ainda, à Terceira Seção processar e julgar recursos de ofício e voluntário de decisão de primeira instância relativos aos lançamentos decorrentes do descumprimento de normas antidumping ou de medidas compensatórias. Como se vê, regimentalmente, não foi dada ao Carf competência para examinar questão envolvendo anistia. Releva registrar que competência não se adquire nem se presume, se é atribuída, expressamente, por ato normativo. Assim, à mingua dessa atribuição, competência não há. O procedimento de Anistia, sequer encontrase previsto no rito do Decreto 70.235/1972, salvo a prevista na Lei 10.637/2002, nas condições estabelecidas em seu art. 15, abaixo transcrito: Art. 15. Relativamente aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, o contribuinte ou o responsável que, a partir de 15 de maio de 2002, tenha efetuado pagamento de débitos, em conformidade com norma de caráter exonerativo, e divergir em relação ao valor de débito constituído de ofício, poderá impugnar, com base nas normas estabelecidas no Decreto no 70.235, Fl. 5DF CARF MF Emitido em 24/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Assinado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, 19/06/2011 por NAYRA BASTOS MANATTA Processo nº 16327.001607/200153 Acórdão n.º 3402001.135 S3C4T2 Fl. 6 6 de 6 de março de 1972, a parcela não reconhecida como devida, desde que a impugnação: I seja apresentada juntamente com o pagamento do valor reconhecido como devido; II verse, exclusivamente, sobre a divergência de valor, vedada a inclusão de quaisquer outras matérias, em especial as de direito em que se fundaram as respectivas ações judiciais ou impugnações e recursos anteriormente apresentados contra o mesmo lançamento; III seja precedida do depósito da parcela não reconhecida como devida, determinada de conformidade com o disposto na Lei no 9.703, de 17 de novembro de 1998. § 1o Da decisão proferida em relação à impugnação de que trata este artigo caberá recurso nos termos do Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972. § 2o A conclusão do processo administrativofiscal, por decisão definitiva em sua esfera ou desistência do sujeito passivo, implicará a imediata conversão em renda do depósito efetuado, na parte favorável à Fazenda Nacional, transformando se em pagamento definitivo. § 3o A parcela depositada nos termos do inciso III do caput que venha a ser considerada indevida por força da decisão referida no § 2o sujeitarseá ao disposto na Lei no 9.703, de 17 de novembro de 1998. § 4o O disposto neste artigo também se aplica a majoração ou a agravamento de multa de ofício, na hipótese do art. 13.(Destaques não constantes do original). Esse artigo abre o rito do Processo Administrativo Fiscal do Decreto 70.235/1972 para os casos de anistia, mas condiciona o acesso ao preenchimento de um conjunto de requisitos, quais sejam: I que o contribuinte ou o responsável tenha efetuado pagamento de débitos, em conformidade com norma de caráter exonerativo, e divergir em relação ao valor de débito constituído de ofício; II que a impugnação seja apresentada juntamente com o pagamento do valor reconhecido como devido; III que a impugnação verse, exclusivamente, sobre a divergência de valor, vedada a inclusão de quaisquer outras matérias, em especial as de direito em que se fundaram as respectivas ações judiciais ou impugnações e recursos anteriormente apresentados contra o mesmo lançamento; IV que a impugnação seja precedida do depósito da parcela não reconhecida como devida. Ainda que se pudesse retroagir a norma inserta nesse dispositivo legal para o caso da anistia pretendida pela reclamante, ainda, não resolveria a o problema, posto que a situação dos autos não se enquadra nos requisitos estabelecidos nessa norma legal. De todo o exposto, de qualquer ângulo que se espie, concluise que a controvérsia sobre o direito da reclamante à anistia fiscal pretendida não pode ser conhecida por este Colegiado, seja por que tal matéria não se encontra na Fl. 6DF CARF MF Emitido em 24/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Assinado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, 19/06/2011 por NAYRA BASTOS MANATTA Processo nº 16327.001607/200153 Acórdão n.º 3402001.135 S3C4T2 Fl. 7 7 competência atribuída regimentalmente, seja porque não se enquadra na extraordinária conferida pelo § 1º do art. 15 da Lei 10.637/2002. De outro lado, como a incompetência em razão da matéria é causa de nulidade absoluta, entendo que todas as decisões proferidas nestes autos, por quem não era, legalmente, competente para decidir a matéria, padecem de vício insanável que deve ser declarado, de ofício, ou por requerimento das partes. No caso dos autos, da decisão que indeferiu a anistia, se recurso couber é para a autoridade hierárquica superior, não cabe, como dito linhas acima, o rito do PAF. Com essas considerações, voto no sentido anular o processo a partir da decisão da DRJ. Não bastasse isso, há um segundo óbice ao conhecimento do recurso. É que a empresa manifestara no já longínquo ano de 2002 sua desistência da discussão administrativa quanto ao lançamento. Nesses termos, encerrado foi o processo a ele relativo (este processo), tornandose definitiva a exigência nele contida. É certo que tal desistência estava direcionada ao aproveitamento das reduções estabelecidas na MP já mencionada e o seu nãoacatamento pela Administração lhe dá direito a discussão. Mas isso, em meu modo de ver, nada muda na situação deste processo: está ele findo desde a petição de desistência apresentada. Assim, a inconformidade do contribuinte contra o nãoacolhimento de sua pretensão ao gozo dos benefícios da MP (perfeitamente válida, digase) deve ser analisada em processo distinto deste e, no nosso entender, não pela DRJ, mas seguindo os procedimentos previstos na Lei 9.784. O que parece ter ocorrido foi uma má interpretação por parte da unidade preparadora que, ao que tudo indica, considerou estarse diante da situação ressalvada pelo dr. Henrique em seu brilhante voto. Não se está, entretanto. Deveras, ali se cuida de lançamento de ofício decorrente do não reconhecimento de anistia. Portanto, primeiro um contribuinte postula a anistia, temna não reconhecida e contra si lavrado auto de infração desse não reconhecimento decorrente. O que ocorreu aqui foi exatamente o inverso: primeiro houve um auto de infração que nada tem a ver com benefícios fiscais de qualquer natureza. A empresa pretendeu extinguir o crédito tributário nele exigido realizando um recolhimento que entendeu enquadrar se em disposições desonerativas e que requeriam a desistência da impugnação ou do recurso eventualmente ofertados. A conseqüência dessa má interpretação, me parece, só pode ser a nulidade de todos os atos processuais praticados após a desistência recebida, a começar pela própria decisão da DRJ, a rigor desnecessária dado que sequer se instaurou propriamente o litígio. Quando muito, eventual decisão deveria se reportar unicamente à impugnação e posterior Fl. 7DF CARF MF Emitido em 24/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Assinado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, 19/06/2011 por NAYRA BASTOS MANATTA Processo nº 16327.001607/200153 Acórdão n.º 3402001.135 S3C4T2 Fl. 8 8 desistência, nunca à inconformidade com o despacho decisório, matéria inteiramente estranha ao lançamento em si. É claro que o julgamento definitivo da inconformidade pode afetar o deslinde da execução deste lançamento. Execução, todavia, é etapa posterior ao julgamento, não o podendo afetar. Em outras palavras, caso tenha razão o contribuinte, há de se declarar o crédito tributário aqui formalizado extinto pelo pagamento efetuado; do contrário, cobrar a diferença em aberto. Nenhuma das duas providências é da alçada seja da DRJ, seja do CARF. Com essas considerações, voto pelo não conhecimento do recurso e pela declaração de nulidade de todos os atos processuais praticados a partir da decisão de primeiro grau, inclusive, devendo os documentos atinentes à não aceitação do cabimento da norma desonerativa instruir outro processo administrativo. É como voto. Sala das Sessões, em 04 de maio de 2011 JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Fl. 8DF CARF MF Emitido em 24/06/2011 pelo Ministério da Fazenda Autenticado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Assinado digitalmente em 06/06/2011 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, 19/06/2011 por NAYRA BASTOS MANATTA
score : 1.0
Numero do processo: 10935.001577/2002-11
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Mon Feb 13 00:00:00 UTC 2012
Ementa: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Ementa: AUTO DE INFRAÇÃO ELETRÔNICO - NULIDADE – ALTERAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DE FATO NO JULGAMENTO DE SEGUNDA INSTÂNCIA - Se a autuação toma como pressuposto de fato a inexistência de processo judicial em nome do contribuinte, limitando-se a indicar como dado concreto "PROC JUD NÃO COMPROVAD" e o contribuinte demonstra a existência desta ação, bem como que figura no pólo ativo, deve- se reconhecer a nulidade do lançamento por absoluta falta de amparo fático. Não há como manter a exigência fiscal por outros fatos e fundamentos, senão aqueles constantes no ato do lançamento. Teoria dos motivos determinantes
Numero da decisão: 3402-001.637
Decisão: ACORDAM os membros da 4ª câmara / 2ª turma ordinária da terceira S SE EÇ ÇÃ ÃO O D DE E J JU UL LG GA AM ME EN NT TO O, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso.
Matéria: Pasep- proc. que não versem s/exigências cred.tributario
Nome do relator: GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO
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ementa_s : NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Ementa: AUTO DE INFRAÇÃO ELETRÔNICO - NULIDADE – ALTERAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DE FATO NO JULGAMENTO DE SEGUNDA INSTÂNCIA - Se a autuação toma como pressuposto de fato a inexistência de processo judicial em nome do contribuinte, limitando-se a indicar como dado concreto "PROC JUD NÃO COMPROVAD" e o contribuinte demonstra a existência desta ação, bem como que figura no pólo ativo, deve- se reconhecer a nulidade do lançamento por absoluta falta de amparo fático. Não há como manter a exigência fiscal por outros fatos e fundamentos, senão aqueles constantes no ato do lançamento. Teoria dos motivos determinantes
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conteudo_txt : Metadados => pdf:unmappedUnicodeCharsPerPage: 0; pdf:PDFVersion: 1.4; X-Parsed-By: org.apache.tika.parser.DefaultParser; access_permission:modify_annotations: true; access_permission:can_print_degraded: true; access_permission:extract_for_accessibility: true; access_permission:assemble_document: true; xmpTPg:NPages: 6; dc:format: application/pdf; version=1.4; pdf:charsPerPage: 1895; access_permission:extract_content: true; access_permission:can_print: true; access_permission:fill_in_form: true; pdf:encrypted: true; access_permission:can_modify: true; Content-Type: application/pdf | Conteúdo => S3C4T2 Fl. 286 1 285 S3C4T2 MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS TERCEIRA SEÇÃO DE JULGAMENTO Processo nº 10935.001577/200211 Recurso nº Voluntário Acórdão nº 3402001637 – 4ª Câmara / 2ª Turma Ordinária Sessão de 13 de fevereiro de 2012 Matéria DCTF Recorrente BIG FRANGO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA Recorrida DRJ CURITIBA (PR) ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Ementa: AUTO DE INFRAÇÃO ELETRÔNICO NULIDADE – ALTERAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DE FATO NO JULGAMENTO DE SEGUNDA INSTÂNCIA Se a autuação toma como pressuposto de fato a inexistência de processo judicial em nome do contribuinte, limitandose a indicar como dado concreto "PROC JUD NÃO COMPROVAD" e o contribuinte demonstra a existência desta ação, bem como que figura no pólo ativo, deve se reconhecer a nulidade do lançamento por absoluta falta de amparo fático. Não há como manter a exigência fiscal por outros fatos e fundamentos, senão aqueles constantes no ato do lançamento. Teoria dos motivos determinantes Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os membros da 4ª câmara / 2ª turma ordinária da terceira SSEEÇÇÃÃOO DDEE JJUULLGGAAMMEENNTTOO, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso. NAYRA BASTOS MANATTA Presidente GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO Relator Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros João Carlos Cassuli Junior, Silvia de Brito Oliveira, Fernando Luiz da Gama Lobo D Eca, Francisco Mauricio Rabelo de Albuquerque Silva. Fl. 312DF CARF MF Impresso em 14/06/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 29/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 2 9/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 20/05/2012 por NAYRA BASTOS MA NATTA Processo nº 10935.001577/200211 Acórdão n.º 3402001637 S3C4T2 Fl. 287 2 Relatório Para elucidar os fatos ocorridos até a interposição do Recurso Voluntário, transcrevo o relatório da DRJ, in verbis: Trata o presente processo do Auto de Infração n° 0000459 às fls. 10/16, decorrente de auditoria interna nas DCTF dos terceiro e quarto trimestres de 1997, em que, consoante descrição dos fatos, à fl. 11, e anexos, de fls. 12/14, são exigidos: • Para os períodos de apuração de julho a outubro de 1997, por "FALTA DE RECOLHIMENTO OU PAGAMENTO DO PRINCIPAL, DECLARAÇÃO INEXATA", R$ 10.974,00 de contribuição para o Programa de Integração Social PIS, com enquadramento legal nos art. 1° e 3°, "b", da Lei Complementar n° 7, de 7 de setembro de 1970, art. 83, III, da Lei n°8.981, de 20 de janeiro de 1995, art. 10 da Lei n° 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art. 2°, I e parágrafo único, 3°, 5°, 6° e 8°, I, da Medida Provisória n° 1.495/9611 e reedições, art. 2°, I e § 1 0, 3°, 50, 6° e 8°, I, da Medida Provisória n° 1.546/96; e R$ 8.230,50 de multa de oficio de 75%, com fundamento no art. 160 da Lei n.° 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional CTN), art. 1° da Lei n.° 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e art. 44, I e § 1°, I, da Lei n.° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, além dos acréscimos legais; 2. As fls. 12/13, no "DEMONSTRATIVO DOS CRÉDITOS VINCULADOS NÃO CONFIRMADOS", constam valores informados na DCTF, a titulo de "VALOR DO DÉBITO APURADO DECLARADO", cujos créditos vinculados, informados como "Comp c/DARF outros PJU, em face da existência do Processo Judicial n° 9520148140, não foram confirmados, sob a ocorrência: "Proc Jud não Comprova"; à fl. 14, "DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO A PAGAR". 3. Cientificada da exigência fiscal em 14/06/2002 (AR, fl. 134), a interessada apresentou tempestiva impugnação (fls. 01/02) em 24/06/2002. 4. No que diz respeito aos fatos, afirma que o auto de infração foi lavrado, porque processando as DCTF relativas aos terceiro e quarto trimestres de 1997, a Receita Federal não comprovou a compensação do PIS que foi efetuada com base na Ação Declaratória n° 9520148140, que reconheceu a inconstitucionalidade dos Decretos n° 2.445/88 e 2.449/88, bem como autorizou a compensação dos recolhimentos efetuados a maior. 5. Informa, ainda, que o crédito tributário relativo aos períodos sob exame já foi objeto de verificação fiscal pela Secretaria da Receita Federal, consoante Auto de Infração FM n° 00168 Fl. 313DF CARF MF Impresso em 14/06/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 29/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 2 9/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 20/05/2012 por NAYRA BASTOS MA NATTA Processo nº 10935.001577/200211 Acórdão n.º 3402001637 S3C4T2 Fl. 288 3 lavrado em 23/10/1998 (cópia em anexo), uma vez que a Secretaria da Receita Federal não concordou com a Ação Declaratória n° 9520148140. 6. Diante disso, alega duplicidade de cobrança do crédito tributário e requer o cancelamento do presente lançamento. Este foi o relatório da Delegacia de Julgamento no Rio de Janeiro, que julgou o lançamento procedente, proferindo o Acórdão nº 7024, de 22 de setembro de 2004, cuja ementa foi vazada nos seguintes termos: Ementa: LANÇAMENTO DE OFÍCIO. DUPLICIDADE DE COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA. É cabível o lançamento fiscal, por falta de recolhimento, quando restar comprovada nos autos a inexistência de alegada duplicidade de cobrança de crédito tributário. Inconformado com a decisão de primeira instância, o sujeito passivo protocolou recurso voluntário baseando sua defesa no fato de existir uma ligação íntima entre este processo e o processo nº 13907.000228/9824, informa que houve julgamento favorável neste último processo, fato que por si só põe por terra todos os cálculos e cruzamentos de informações em que se baseou o lançamento ora discutido. Informa, ainda, a existência da ação judicial nº 95.20148140, cuja decisão foi no sentido de que a recorrente tem direito de recolher o PIS nos termos da Lei Complementar nº 07/70. É o Relatório. Voto Conselheiro Gilson Macedo Rosenburg Filho, Relator A impugnação foi apresentada com observância do prazo previsto, bem como dos demais requisitos de admissibilidade. Sendo assim, dela tomo conhecimento e passo a apreciar. A discussão em pauta diz respeito à possibilidade da DRJ mudar o fundamento jurídico do auto de infração. O auto de infração foi fundamentado na falta de comprovação do sujeito passivo ser parte na ação judicial informada em DCTF. A decisão da DRJ manteve o lançamento tendo como supedâneo a falta de crédito por parte do contribuinte para realização de compensação. Ou seja, afastou o motivo determinante do auto de infração e analisou o meritum causae. A declaração de voto proferida no acórdão nº 7.386/2004 da DRJ Curitiba/PR enfrentou o tema com maestria, de sorte que peço vênia para utilizar seus fundamentos para alicerçar minha razão de decidir. Respeitosamente, considero que fazer agora tais considerações, no âmbito do processo, e manter o lançamento sob pressupostos outros que sequer foram, ou puderam ser cogitados pela autoridade autuante corresponde à verdadeira inovação no que Fl. 314DF CARF MF Impresso em 14/06/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 29/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 2 9/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 20/05/2012 por NAYRA BASTOS MA NATTA Processo nº 10935.001577/200211 Acórdão n.º 3402001637 S3C4T2 Fl. 289 4 pertine à valoração jurídica dos fatos, em época em que descabe à autoridade julgadora proceder ao agravamento da exigência, por força do que determina o § 3º do art. 18 do Decreto nº 70.235, de 1972, com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 8.748, de 1993. Em sintonia com o que determina a disposição legal supra, também a doutrina jurídica, na exegese de MARCOS VINÍCIUS NEDER e MARIA TERESA MARTINEZ LOPES (in Processo Administrativo Fiscal Federal Comentado, Dialética, 2002, p. 184), recomenda o seguinte. "Assim, constatadas pela autoridade julgadora inexatidões na verificação do fato gerador, relacionadas com o mesmo ilícito descrito no lançamento original, o saneamento do processo fiscal será promovido pela feitura de Auto de Infração Complementar. Esta peça, sob pena de nulidade, deverá descrever os motivos que fundamentam a alteração do lançamento original, indicando o fato ou circunstância que ele pretende aditar ou retificar, demonstrando o crédito tributário unificado, de modo a permitir ao contribuinte o pleno conhecimento da alteração". No caso em pauta, sabemos todos que o auto de infração é lavrado mediante simples cruzamento de dados entre o que é informado pelo contribuinte e os demais registros contidos no sistema informatizado da Receita Federal. O procedimento in casu é totalmente eletrônico e não obstante a sua validade, visto que autorizado por autoridade competente, fundamentase apenas no estreito limite desse cruzamento de informações. A descrição do fato, requisito de validade do auto de infração e elemento essencial ao exercício do direito à ampla defesa do sujeito passivo, encontrase no âmbito de competência da autoridade lançadora, descabendo à autoridade julgadora supri lo, ao argumento de que a exigência seria válida sob o prisma da “falta de recolhimento". Ora, a falta de recolhimento é, em sentido amplo e via de regra, a razão de qualquer lançamento de oficio efetuado de modo a constituir o crédito tributário. Vale dizer, em linguagem mais simples, que o Fisco não pode, durante o procedimento, atirar no que vê e, então, a autoridade julgadora, já no curso do processo, fazêlo acertar no que não viu, subtraindo ao impugnante o direito de opor contrarrazões, quaisquer que sejam, sem que isto, pelo menos a meu juízo, resulte na preterição do direito de defesa do contribuinte autuado. Em apertada síntese, estas são as razões pelas quais, não promovido o aludido saneamento processual e ante a insubsistência do fato que ensejou a lavratura do auto de infração em exame, visto que agora são outros os pressupostos que o ensejariam, divirjo, respeitosamente, da relatora e dos demais colegas julgadores que votaram pela procedência do feito, eis que, a meu juízo, sem que o processo seja saneado, impõese o cancelamento do auto de infração, cabendo ao Fisco efetuar o lançamento que achar devido, então já sob o pálio de novos pressupostos, e desde que dentro de prazo decadencial”. O voto vencedor proferido no acórdão nº 340300249, da lavra do conselheiro Ivan Allegretti, retrata meu pensamento sobre o desfecho desta lide, in verbis: Fl. 315DF CARF MF Impresso em 14/06/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 29/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 2 9/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 20/05/2012 por NAYRA BASTOS MA NATTA Processo nº 10935.001577/200211 Acórdão n.º 3402001637 S3C4T2 Fl. 290 5 Se a autuação tomou como pressuposto de fato a inexistência de processo judicial em nome do contribuinte, e o contribuinte demonstrou a existência da ação em seu nome, resta patente que o lançamento não tem suporte, pois o motivo que lhe deu causa na verdade não existe. De acordo com a teoria dos motivos determinantes, o ato administrativo está forçosamente vinculado aos fatos e aos fundamentos legais que lhe dão suporte. A fiscalização preferiu tomar um suporte fático genérico e impreciso para dar suporte à autuação, ao invés de promover a apuração concreta da realidade do caso. Errou de fundamento, sendo então incabível que as instâncias julgadoras promovam a atividade de fiscalização que a autoridade lançadora devia ter executado, decantando o suporte concreto que deveria ter sido apurado e indicado como fundamento no momento da lavratura do auto de infração, Devese, pois, reconhecer a nulidade do lançamento por erro e falta de amparo fático. Retornando ao processo em análise, o auto de infração eletrônico teve como fundamento a falta de comprovação do processo judicial e dos pagamentos efetuados. A interessada apresentou, dentro do prazo legal, documentos que atestaram seu ingresso na ação judicial nº 95.20148140. Pelos fatos arrolados, resta evidente que o pressuposto fático que deu suporte ao auto de infração é falso. Logo, o auto de infração deve ser cancelado pela inexistência e falta de veracidade dos motivos apontados como fundamento. Forte nestes argumentos, dou provimento ao recurso do sujeito passivo e cancelo o auto de infração É como voto. Sala das Sessões, em 13 de fevereiro de 2012 Gilson Macedo Rosenburg Filho Fl. 316DF CARF MF Impresso em 14/06/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 29/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 2 9/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 20/05/2012 por NAYRA BASTOS MA NATTA Processo nº 10935.001577/200211 Acórdão n.º 3402001637 S3C4T2 Fl. 291 6 Fl. 317DF CARF MF Impresso em 14/06/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 29/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 2 9/02/2012 por GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO, Assinado digitalmente em 20/05/2012 por NAYRA BASTOS MA NATTA
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Numero do processo: 14112.000217/2005-80
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Thu Oct 25 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Wed Feb 27 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Processo Administrativo Fiscal
Período de apuração: 01/01/1988 a 30/06/1995
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRAZO.
São intempestivos e, por isso, não podem ser conhecidos, os embargos de declaração apresentados após o prazo de cinco dias contado da ciência do acórdão.
Numero da decisão: 3402-001.941
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em não conhecer dos embargos declaratórios por serem intempestivos.
Gilson Macedo Rosenburg Filho Presidente-substituto.
SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA - Relatora.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Sílvia de Brito Oliveira, Fernando Luiz da Gama Lobo D"Eça, Luiz Carlos Shimoyama (suplente), João Carlos Cassuli Junior, Francisco Maurício Rabelo de Albuquerque Silva e Gilson Macedo Rosenburg Filho (Presidente-substituto).
Matéria: Pasep- proc. que não versem s/exigências cred.tributario
Nome do relator: SILVIA DE BRITO OLIVEIRA
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decisao_txt : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em não conhecer dos embargos declaratórios por serem intempestivos. Gilson Macedo Rosenburg Filho Presidente-substituto. SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA - Relatora. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Sílvia de Brito Oliveira, Fernando Luiz da Gama Lobo D"Eça, Luiz Carlos Shimoyama (suplente), João Carlos Cassuli Junior, Francisco Maurício Rabelo de Albuquerque Silva e Gilson Macedo Rosenburg Filho (Presidente-substituto).
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score : 1.0
Numero do processo: 10480.004655/00-56
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Thu Apr 29 00:00:00 UTC 2010
Data da publicação: Thu Apr 29 00:00:00 UTC 2010
Ementa: ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP
Período de apuração: 01/12/1990 a 15/04/1998, 01/09/1998 a 15/01/1999
BASE DE CÁLCULO. SEMESTRALIDADE. SÚMULA N°11.
A base de cálculo do PIS, prevista no artigo 6' da Lei Complementar rr 7, de
1970, é o faturamento do sexto mês anterior, sem correção monetária.
ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Período de apuração: 01/12/1990 a 31/03/1995
PIS. DECADÊNCIA.
Salvo a ocorrência de e dolo, fraude ou simulação, é de cinco anos contados a
partir do fato gerador o prazo de que dispõe a Fazenda Nacional para
constituir o crédito tributário relativo à Cofins.
ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Período de apuração: 01/12/1990 a 15/04/1998, 01/09/1998 a 15/01/1999
LANÇAMENTO. MULTA DE OFÍCIO. NATUREZA CONFISCATORIA.
No lançamento de oficio, é cabível a imposição de multa no percentual
previsto em lei legitimamente inserta na ordem jurídica nacional, o qual não
pode ser reduzido sob o argumento de ofensa ao princípio do não-confisco.
Recurso Provido em Parte.
Numero da decisão: 3402-00556
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em dar
provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência relativa aos fatos geradores
anteriores a abril de 1995 e a semestralidade, até os fatos geradores de fevereiro de 1996,
inclusive, nos termos do voto da Relatora.
Matéria: Pasep- proc. que não versem s/exigências cred.tributario
Nome do relator: Não Informado
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ementa_s : ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP Período de apuração: 01/12/1990 a 15/04/1998, 01/09/1998 a 15/01/1999 BASE DE CÁLCULO. SEMESTRALIDADE. SÚMULA N°11. A base de cálculo do PIS, prevista no artigo 6' da Lei Complementar rr 7, de 1970, é o faturamento do sexto mês anterior, sem correção monetária. ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Período de apuração: 01/12/1990 a 31/03/1995 PIS. DECADÊNCIA. Salvo a ocorrência de e dolo, fraude ou simulação, é de cinco anos contados a partir do fato gerador o prazo de que dispõe a Fazenda Nacional para constituir o crédito tributário relativo à Cofins. ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Período de apuração: 01/12/1990 a 15/04/1998, 01/09/1998 a 15/01/1999 LANÇAMENTO. MULTA DE OFÍCIO. NATUREZA CONFISCATORIA. No lançamento de oficio, é cabível a imposição de multa no percentual previsto em lei legitimamente inserta na ordem jurídica nacional, o qual não pode ser reduzido sob o argumento de ofensa ao princípio do não-confisco. Recurso Provido em Parte.
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AUTO DE INFRAÇÃO. Recorrente M. HORTAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE COLCHÕES LTDA. Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP Período de apuração: 01/12/1990 a 15/04/1998, 01/09/1998 a 15/01/1999 BASE DE CÁLCULO. SEMESTRALIDADE. SÚMULA N°11. A base de cálculo do PIS, prevista no artigo 6' da Lei Complementar rr 7, de 1970, é o faturamento do sexto mês anterior, sem correção monetária. ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Período de apuração: 01/12/1990 a 31/03/1995 PIS. DECADÊNCIA. Salvo a ocorrência de e dolo, fraude ou simulação, é de cinco anos contados a partir do fato gerador o prazo de que dispõe a Fazenda Nacional para constituir o crédito tributário relativo à Cofins. ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Período de apuração: 01/12/1990 a 15/04/1998, 01/09/1998 a 15/01/1999 LANÇAMENTO. MULTA DE OFÍCIO. NATUREZA CONFISCATORIA. No lançamento de oficio, é cabível a imposição de multa no percentual previsto em lei legitimamente inserta na ordem jurídica nacional, o qual não pode ser reduzido sob o argumento de ofensa ao princípio do não-confisco. Recurso Provido em Parte. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência relativa aos fatos geradores anteriores a abril de 1995 e a semestralidade, até os fatos geradores de fevereiro de 1996, inclusive, nos termos do voto da Relatora. \\( Na ri. rfik leWiana a - Presidenta o kjie, jihr? e Oliveira - • -latora EDITADO EM 0/05/2010 Participaram do presente julgamento os Conselheiros Júlio César Alves Ramos, Ali Zraik Júnior, Sílvia de Brito Oliveira, Fernando Luiz da Gama Lobo D'Eça, Leonardo Siade Manzan e Nayra Bastos Manatta. Relatório Contra a pessoa jurídica qualificada nestes autos foi lavrado auto de infração para formalizar a exigência de crédito tributário relativo à contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) decorrente dos fatos geradores ocorridos no período de dezembro de 1990 a dezembro de 1998, com os juros moratórios e a multa aplicável nos lançamentos de oficio. O lançamento, com ciência à contribuinte em 7 de abril de 2000, foi efetuado em virtude de a fiscalização ter constatado insuficiência de recolhimento dessa contribuição, à vista das disposições da Lei Complementar n° 7, de 7 de setembro de 1970, e da Lei Complementar n° 17, de 1973, aplicáveis à contribuinte por força de decisão proferida nos autos do Mandado de Segurança (MS) n° 90.5259-9, impetrado pela ABAPISA — Alimentos Básicos do Piauí e Outros. A exigência tributária foi impugnada e a Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Recife-PE (DRJ/REC) julgou o lançamento procedente, nos termos do Acórdão constante das fls. 1.049 e 1.054, ensejando a interposição do recurso voluntário das fls. 1.061 a 1.069, para alegar, em síntese, que, tendo garantido judicialmente o direito de recolher o PIS, no período objeto do lançamento, em conformidade com a Lei Complementar n° 7, de 1970, a base de cálculo desse tributo deve ser apurada com observância da "semestralidade", de acordo com a determinação do art. 6°, parágrafo único, desse diploma legal. A recorrente aduziu ainda, em suas razões recursais, que a multa aplicada é excessiva e desproporcional, configurando clara natureza confiscatória, com ofensa aos princípios constitucionais da capacidade contributiva e do não-confisco. Ao final, solicitou a recorrente o provimento do seu recurso para anular o auto de infração, em face da inobservância da semestralidade, ou, alternativamente, para que seja deterninada a exclusão da multa de oficio aplicada, por ofensa aos arts. 145, § 1°, e 150, inc. IV, da Constituição Federal. Na sessão de 02 de dezembro de 2008, a então Quarta Câmara do extinto Segundo Conselho de Contribuintes resolveu converter o julgamento do recurso voluntário em diligência para que a fiscalização, para os fatos geradores ocorridos sob a égide da Lei Complementar n° 7, de 1970, considerando a semestralidade da base de cálculo do PIS, r, \4:t 2 Processo n° 10480.004655/00-56 S3-C4T2 Acórdão n.° 3402-00556 Fl. 1.159 confirmasse se haveria insuficiência de recolhimento do PIS e, havendo, elaborasse planilha demonstrativa, especificando o valor remanescente desses débitos por período de apuração. A contribuinte foi cientificada do relatório da diligência, às fls. 1.136 e 1.137, e não se manifestou no prazo regulamentar. É o relatório. Voto Conselheira Sílvia de Brito Oliveira, Relatora O recurso é tempestivo e seu julgamento está inserto na esfera de competência da Terceira Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carl), devendo, pois, ser conhecido. Preliminarmente, cumpre reconhecer que, em relação aos fatos geradores ocorridos até março de 1995, inclusive, operou-se a decadência do direito da Fazenda Nacional de constituir crédito tributário relativo à contribuição para o PIS, pois, na sessão plenária de 12 de junho de 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a Súmula Vinculante n° 8, com o seguinte enunciado: • São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5° do Decreto- Lei n°1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei n°8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário. Por conseguinte, uma vez que a publicação do enunciado vinculante por meio da imprensa oficial deflagra a sua imediata eficácia, notadamente para a Administração Pública, impõe-se que se afaste a aplicação dos dispositivos legais declarados inconstitucionais e se aplique ao caso, por tratar-se de tributo sujeito ao lançamento por homologação, o art. 150, § 40 do CTN, que estabelece prazo qüinqüenal, contado a partir da ocorrência do fato gerador, para a Fazenda Pública formalizar a exigência tributária. Em face disso, há que se reconhecer extinto, na forma do art. 156, inc. V, do CTN, o crédito tributário decorrente dos fd.tos geradores anteriores a abril de 1995. Quanto à semestralidade, primeiro, cumpre registrar que, com efeito, foi equivocada a afirmação que fiz, no voto pela diligência, à fl. 1.115, sobre vigência da Lei Complementar n° 7, de 1970, pois os fatos geradores ocorridos a partir de 10 de março de 1996 já estavam sob a égide da Medida Provisória n° 1.212, de 1995. Destarte, a partir da referida data, não há mais que se falar em semestralidade do PIS e, uma vez que a contribuinte alegou apenas a semestralidade da base de cálculo do PIS, além do caráter confiscatório da multa de oficio, relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 10 de março de 1996, tem-se por definitiva a exigência tributária formalizada neste processo. n. 3 Para o período de 10 de abril de 1995 a 28 de fevereiro de 1996, a autuação compreende os fatos geradores de abril e agosto de 1995. Nesse período, por força do disposto no art. 72, § 40, do Regimento Interno do Carf aprovado pela Portaria MF n° 256, de 22 de junho de 2009, deve ser aplicada a Súmula n° 11, do Segundo Conselho de Contribuintes, cujo teor reproduz-se: A base de cálculo do PIS, prevista no artigo 6 da Lei Complementar n' 7, de 1970, é o faturamento do sexto mês anterior, sem correção monetária. Destarte, considerando os demonstrativos elaborados na diligência efetuada pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em Recife-PE, às fls. 1.127 a 1135, deve ser cancelada apenas parte da exigência tributária de agosto de 1995, devendo-se manter o lançamento no valor de R$ 1.014,68 (mil e catorze reais e sessenta e oito centavos, no mês de abril de 1995, e de R$ 1.443,90 (mil quatrocentos e quarenta e três reais e noventa centavos), no mês de agosto de 1995. Alegou-se ainda o caráter confiscatório da multa de oficio aplicada. Ocorre que tal multa está prevista no art. 44 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, com as alterações posteriores, e tal diploma legal encontra-se em vigor e foi legitimamente inserto na ordem jurídica pátria, por isso, considerando a estrita vinculação legal da atividade administrativa, não poderia a fiscalização, tampouco este colegiado, afastar sua aplicação, conforme art. 62 do Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aprovado pela Portaria MF n° 256, de 22 de junho de 2009. Registre-se ainda que a ofensa do dispositivo legal que veicula a multa imposta a princípios constitucionais não é matéria oponível na via administrativa e, sobre isso, foi editada a Súmula n° 2, aprovada na sessão plenária de 18 de setembro de 2007, de aplicação obrigatória por este colegiado, por observância ao disposto no art. 72, § 4°, do precitado Regimento Interno. Referida Súmula possui o seguinte teor: O Segundo Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de legislação tributária Diante do exposto, voto por dar provimento parcial ao recurso voluntário para cancelar a exigência tributária relativa aos fatos geradores anteriores a abril de 1995, em virtude da extinção do crédito tributário na forma do art. 156, inc. V, do CTN, e cancelar o valor de R$ 168,90 (cento e sessenta e oito reais e noventa centavos) do crédito tributário exigido em agosto de 1995. É come voto. ‘fb td, TIF 5í r-aa ã 'to Oliveira 4
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Numero do processo: 14112.000217/2005-80
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Thu Mar 22 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Thu Mar 22 00:00:00 UTC 2012
Ementa: ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Período de apuração: 01/01/1988 a 30/06/1995
RECURSO INTEMPESTIVO. NÃOCONHECIMENTO.
É defeso à segunda instância conhecer do recurso voluntário interposto após a
fluência do prazo de trinta dias contado da ciência da decisão recorrida.
Numero da decisão: 3402-001.703
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em não
conhecer do recurso por ser intempestivo.
Matéria: Pasep- proc. que não versem s/exigências cred.tributario
Nome do relator: SILVIA DE BRITO OLIVEIRA
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ementa_s : ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Período de apuração: 01/01/1988 a 30/06/1995 RECURSO INTEMPESTIVO. NÃOCONHECIMENTO. É defeso à segunda instância conhecer do recurso voluntário interposto após a fluência do prazo de trinta dias contado da ciência da decisão recorrida.
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