Numero do processo: 10735.001831/2005-81    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Tue Mar 01 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Tue Mar 01 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: Normas Gerais de Direito Tributário
Período de apuração: 30/08/1998 a 30/06/2000
DECADÊNCIA
Por força da Súmula Vinculante nº 8 do Supremo Tribunal Federal, o prazo decadencial da COFINS é de 5 (cinco) anos a contar do respectivo fato gerador.
MULTA DE OFICIO
É cabível a cobrança de multa, no percentual de 75%, quando em lançamento de oficio, sempre que verificada a falta de pagamento ou recolhimento de contribuição nos termos do art. 44, inc. I da Lei 9430/96.
    
Numero da decisão: 3201-000.641    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao recurso para acolher a preliminar de decadência, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado.    
Nome do relator: Daniel Mariz Gudiño    
Numero do processo: 10680.015471/2005-87    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Jul 06 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Thu Jul 07 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins
Período de apuração: 01/01/2000 a 31/12/2001
ENTIDADES DE EDUCAÇÃO. CNAS E ISENÇÃO. RECEITAS DE
ATIVIDADES PRÓPRIAS. ABRANGÊNCIA.
À vista da decisão do Supremo Tribunal Federal na medida cautelar na ADI
2.028, os requisitos de exclusividade e gratuidade na prestação de serviços
não podem ser exigidos das entidades de assistência social para a
caracterização da imunidade constitucional às contribuições sociais. Assim, o
conceito de “receitas de atividades próprias”, para efeito da isenção de PIS e
Cofins das entidades que tenham certificado de entidade beneficente de
assistência social, abrange também as receitas retributivas destas entidades,
relativamente aos serviços prestados que façam parte de seu objeto social.
Recurso Voluntário Provido    
Numero da decisão: 3302-001.088    
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em dar
provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto do relator.    
Nome do relator: JOSE ANTONIO FRANCISCO    
Numero do processo: 13603.001273/2005-47    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Tue Mar 22 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Wed Mar 02 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Período de apuração: 01/01/2001 a 31/12/2001
MATÉRIA CONSTITUCIONAL. APRECIAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
O Carf é incompetente para apreciar matéria relativa à inconstitucionalidade
de lei.
ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Período de apuração: 01/01/2001 a 31/12/2001
JUROS DE MORA. TAXA SELIC.
A partir de 1o de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos
tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil são
devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial
de Liquidação e Custódia SELIC
para títulos federais.
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL COFINS
Período de apuração: 01/01/2001 a 31/12/2001
BASE DE CÁLCULO. LEI No 9.718, DE 1998. RECEITAS
FINANCEIRAS.
A ampliação do conceito de faturamento às demais receitas pela Lei no 9.718,
de 1998, é inconstitucional, segundo decisão definitiva do Plenário do
Supremo Tribunal Federal.
Recurso Voluntário Provido em Parte    
Numero da decisão: 3302-000.888    
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em dar
provimento parcial ao recurso voluntário, nos termos do voto do Relator.    
Matéria: Cofins - ação fiscal (todas)    
Nome do relator: JOSE ANTONIO FRANCISCO    
Numero do processo: 13558.002576/2008-12    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Thu Jul 07 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Thu Jul 07 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: PIS/COFINS
Período de Apuração: 31/01/2003 a 31/12/2003
INCLUSÃO DO ICMS NA BASE DE CÁLCULO. CONCOMITÂNCIA. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº. 01 DO CARF. 
Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura, pelo sujeito passivo, de ação judicial por qualquer modalidade  processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo  objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria  distinta da constante do processo judicial.  
UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES CONSTANTES DO LIVRO DE REGISTRO DE  APURAÇÃO DO ICMS. PROVA EMPRESTADA. 
Não caracteriza prova emprestada a utilização das informações  prestadas pela própria contribuinte em seus livros fiscais,  Presumindo-se como verdadeiras os dados informados no Livro de  Registro de Apuração do ICMS, servindo como elemento de prova. MULTA QUALIFICADA. 
É cabível o agravamento da multa de ofício quando o sujeito  assivo informa em sua DIRPJ percentual ínfimo da receita bruta  declarada ao fisco estadual e escriturada no Livro de Apuração  do ICMS.
Recurso conhecido em parte. 
Na parte conhecida, recurso voluntário negado.. 
    
Numero da decisão: 3202-000.321    
Decisão: Acordam membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em conhecer em parte do recurso voluntário; na parte conhecida, em negar provimento ao recurso.    
Matéria: Cofins - ação fiscal (todas)    
Nome do relator: IRENE SOUZA DA TRINDADE TORRES    
Numero do processo: 10980.003708/2005-01    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Thu May 05 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Mon May 02 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP
Período de apuração: 01/11/2004 a 30/11/2004
CRÉDITOS DE IMPORTAÇÃO. COMPENSAÇÃO
A compensação de créditos de PISImportação,
apurados no período de
novembro de 2004, mediante a entrega de declaração de compensação
(Dcomp), somente passou a ser permitida legalmente a partir de 19 de maio
de 2005.
ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Data do fato gerador: 22/04/2005
DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO
A homologação de compensação de débito fiscal, efetuada pelo próprio
sujeito passivo, mediante a apresentação de Declaração de Compensação
(Dcomp), está condicionada à certeza e liquidez dos créditos financeiros
declarados.
CRÉDITOS DE PIS COMPENSADOS. JUROS SELIC
Inexiste amparo legal para o pagamento de juros compensatórios sobre
créditos de Cofins compensados com débitos fiscais próprios    
Numero da decisão: 3301-000.914    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, negar
provimento ao recurso voluntário nos termos do voto do Relator. Fez sustentação pela parte a
advogada Heloísa Guarita Souza OAB/PR nº 16.597.    
Nome do relator: JOSE ADAO VITORINO DE MORAIS    
Numero do processo: 16366.000172/2008-30    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Jul 06 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Fri Jul 08 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL COFINS
Período de apuração: 01/10/2007 a 31/12/2007
CRÉDITOS. INSUMOS.
Somente geram crédito de Cofins os dispêndios realizados com bens e
serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou
fabricação de bens ou produtos destinados à venda, observado as ressalvas
legais.
RESSARCIMENTO. CORREÇÃO MONETÁRIA.
Por falta de previsão legal, é incabível a incidência de juros pela taxa Selic
sobre os valores recebidos a título de ressarcimento de Cofins.
Recurso Voluntário Negado.    
Numero da decisão: 3302-001.112    
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, pelo voto de qualidade, em negar
provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto do relator. Vencido os conselheiros
Fabiola Cassiano Keramidas, Alexandre Gomes e Gileno Gurjão Barreto, que davam
provimento parcial.    
Nome do relator: ALAN FIALHO GANDRA    
Numero do processo: 13603.001274/2005-91    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Tue Mar 22 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Wed Mar 02 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Período de apuração: 01/01/2001 a 31/12/2001
MATÉRIA CONSTITUCIONAL. APRECIAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
O Carf é incompetente para apreciar matéria relativa à inconstitucionalidade
de lei.
ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Período de apuração: 01/01/2001 a 31/12/2001
JUROS DE MORA. TAXA SELIC.
A partir de 1o de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos
tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil são
devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial
de Liquidação e Custódia SELIC
para títulos federais.
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP
Período de apuração: 01/01/2001 a 31/12/2001
BASE DE CÁLCULO. LEI No 9.718, DE 1998. RECEITAS
FINANCEIRAS.
A ampliação do conceito de faturamento às demais receitas pela Lei no 9.718,
de 1998, é inconstitucional, segundo decisão definitiva do Plenário do
Supremo Tribunal Federal.
Recurso Voluntário Provido em Parte    
Numero da decisão: 3302-000.889    
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em dar
provimento parcial ao recurso voluntário, nos termos do voto do Relator.    
Matéria: PIS - ação fiscal (todas)    
Nome do relator: JOSE ANTONIO FRANCISCO    
Numero do processo: 13888.904235/2009-22    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Jun 01 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Fri Jun 03 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/ PASEP
Data do fato gerador: 15/08/2003
COMPENSAÇÃO. SAÍDAS PARA A ZONA FRANCA DE MANAUS.
ISENÇÃO.
A isenção prevista no art. 14 da Medida Provisória no2.03725,
de 2000,
atual Medida Provisória nº 2.15835,
de 2001, quando se tratar de vendas
realizadas para empresas estabelecidas na Zona Franca de Manaus, aplicase,
exclusivamente, às receitas de vendas enquadradas nas hipóteses previstas
nos incisos IV, VI, VIII e IX, do referido artigo.
Recurso Voluntário Negado    
Numero da decisão: 3302-001.030    
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por maioria de votos, em negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Vencidos os Conselheiros Fabiola
Cassiano Keramidas e Alexandre Gomes, que davam provimento ao recurso.    
Nome do relator: JOSE ANTONIO FRANCISCO    
Numero do processo: 13884.901900/2008-85    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Jun 01 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Thu Jun 02 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL COFINS
Data do fato gerador: 15/12/1999
BASE DE CÁLCULO. RECEITAS TRANSFERIDAS A TERCEIROS.
EXCLUSÃO.
A exclusão da base de cálculo da Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social estabelecida no inciso III do § 2º do art. 3º da Lei nº
9.718/98 dependia de regulamentação pelo Poder Executivo, como
expressamente definido no próprio dispositivo.
Recurso Voluntário Negado    
Numero da decisão: 3302-001.013    
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.    
Nome do relator: JOSE ANTONIO FRANCISCO    
Numero do processo: 11060.001516/2007-68    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Primeira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Thu Feb 03 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Thu Feb 03 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL  Período de apuração: 01/08/2003 a 30/04/2004  Ementa  PROCESSO  DE  CONSULTA.  ENTIDADE  REPRESENTATIVA  DE  CATEGORIA  ECONÔMICA. EFEITOS  Os efeitos da consulta, apresentada por entidade representativa de categoria  econômica ou profissional, só atinge seus associados ou filiados. Ausente a  prova de filiação ou associação, não há como estender sua aplicação.  Ademais,  ainda  que  se  comprove  a associação  ou  filiação,  tal  decisão  só  surtirá efeitos após a ciência da decisão aos filiados ou associados.  ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP  Período de apuração: 01/08/2003 a 30/04/2004  Substituição Tributária. Comerciante Atacadista de Cigarros  Até 30/04/2004, a substituição tributária inerente aos comerciantes varejistas  de  cigarros  não  alcança  o  comerciante  atacadista,  que  estava obrigado  ao  pagamento  das  contribuições  incidentes  sobre  a  sua  receita  de  comercialização.  ASSUNTO:  CONTRIBUIÇÃO  PARA  O  FINANCIAMENTO  DA  SEGURIDADE  SOCIAL - COFINS  Período de apuração: 01/08/2003 a 30/04/2004  Substituição Tributária. Comerciante Atacadista de Cigarros  Até 30/04/2004, a substituição tributária inerente aos comerciantes varejistas  de  cigarros  não  alcança  o  comerciante  atacadista,  que  estava obrigado  ao  pagamento  das  contribuições  incidentes  sobre  a  sua  receita  de  comercialização.  ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO   Período de apuração: 01/08/2003 a 30/04/2004  ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. INEFICÁCIA.   A análise dos princípios constitucionais apontados demandaria o exame da  constitucionalidade dos dispositivos legais e regulamentares que balizam a  tributação litigiosa, procedimento vedado a este órgão, em razão do comando  inserido  no  art.  62  do  Regimento  Interno  do  Conselho  Administrativo  de  Recursos Fiscais.  TAXA SELIC. CABIMENTO  A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos  tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no  período  de  inadimplência,  à  taxa  referencial  do  Sistema  Especial  de  Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. Aplicação da Súmula  CARF nº 4.  Recurso Voluntário Negado    
Numero da decisão: 3102-000.889    
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto do relator.    
Matéria: Cofins - ação fiscal (todas)    
Nome do relator: LUIS MARCELO GUERRA DE CASTRO    

