Numero do processo: 10218.000793/2007-50    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Jun 27 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP
Anocalendário:
2003, 2004
PARCELAMENTO. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INOCORRÊNCIA.
RECURSOS REPETITIVOS (ART. 543C
DO CPC). APLICAÇÃO
OBRIGATÓRIA PELO CARF (ART. 62A
DO RICARF).
Em havendo parcelamento do crédito tributário afasta qualquer possibilidade
de aplicação do instituto da denúncia espontânea prevista no art. 138, do
CTN, segundo precedente do E. STJ, em sede de recursos repetitivos:
TRIBUTÁRIO. PARCELAMENTO DE DÉBITO. DENÚNCIA
ESPONTÂNEA. INAPLICABILIDADE. RECURSO REPETITIVO. ART. 543C
DO CPC.
1. O instituto da denúncia espontânea (art. 138 do CTN) não se aplica nos
casos de parcelamento de débito tributário.
2. Recurso Especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543C
do
CPC e da Resolução 8/2008 do STJ.
(REsp 1102577/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em 22/04/2009, DJe 18/05/2009).
ARBITRAMENTO. TRIBUTAÇÃO REFLEXA.
Em se tratando arbitramento com base em tributação reflexa do IRPJ, o
decidido no processo matriz deve ser aplicado no processo reflexo.
MULTA QUALIFICADA. CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES.
A constatação das circunstâncias agravantes previstas no art. 44, § 1º da Lei
nº 9.430, de 1996, impõe a manutenção da multa agravada.
Recurso Improvido.    
Numero da decisão: 3301-001.524    
Decisão: ACORDAM os membros da 3ª Câmara / 1ª Turma Ordinária da Terceira  Seção de Julgamento, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos  do voto do Relator.      
Nome do relator: ANTONIO LISBOA CARDOSO    
Numero do processo: 11075.720277/2009-41    
Turma: Segunda Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu May 10 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: SIMPLES NACIONAL  Período de apuração: 01/07/2007 a 30/06/2008  PROCESSO  ADMINISTRATIVO  FISCAL  -  ARGÜIÇÃO  DE  INCONSTITUCIONALIDADE   O controle de constitucionalidade dos atos legais é matéria afeta ao Poder  Judiciário.  Descabe  às  autoridades  administrativas  de  qualquer  instância  examinar a constitucionalidade das normas inseridas no ordenamento jurídico  nacional  NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO - MULTA DE OFÍCIO  A multa de ofício padrão, no percentual de 75%, foi estabelecida para punir a  mera falta de pagamento ou recolhimento de tributo. Sua aplicação independe  da caracterização de outros elementos ou circunstâncias, tanto do ponto de  vista objetivo, quanto do subjetivo (intenção do agente). Incabível a aplicação  da  multa  moratória  de  20%,  uma  vez  que  o  tributo  não  foi  confessado  espontaneamente pela Contribuinte em documento hábil à execução fiscal, e  a exigência de ofício é sempre acompanhada da multa de 75%.  APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO - OPERAÇÕES CONTRATADAS  /FATURADAS  EM  DÓLAR  -  CRITÉRIO  DE  CONVERSÃO  PARA  A  MOEDA NACIONAL   Não  há  qualquer  embasamento  legal  para  que  a  conversão  do  valor  das  operações  contratadas/faturadas  em  dólar  seja  feita  com  base  na  taxa  de  câmbio  do  dia  do  auto  de  infração,  e  esse  procedimento  também  não  encontraria nenhuma razoabilidade. O critério adequado é o que foi aplicado  pela Fiscalização, que também está de acordo com o art. 22 da Instrução  Normativa SRF nº 243, de 11/11/2002, segundo o qual a conversão em reais  deve ser feita pela taxa de câmbio em vigor na data da efetiva prestação do  serviço ou transferência do direito, que é “a data do auferimento da receita,  assim considerada o momento em que, nascido o direito à sua percepção, a  receita deva ser contabilizada em observância ao regime de competência.”    
Numero da decisão: 1802-001.233    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitar a  preliminar suscitada e, no mérito, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do  Relator.      
Nome do relator: JOSE DE OLIVEIRA FERRAZ CORREA    
Numero do processo: 13852.000409/2002-17    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Nov 28 00:00:00 UTC 2012    
Data da publicação: Fri May 03 00:00:00 UTC 2013    
Ementa: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Período de apuração: 01/01/2001 a 31/03/2001
Ementa:
PEDIDO DE RESSARCIMENTO. DEMORA NA ANÁLISE DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. EXEGESE DO RESP 1.035.847/RS. PRECEDENTES DO STJ.
A partir do julgamento, pelo STJ, do REsp 1.035.847/RS, de relatoria do Min. Luiz Fux, submetido ao rito dos Recursos Repetitivos (CPC, art. 543-C), foi firmado entendimento no sentido de que é devida a atualização pela SELIC dos créditos objeto de pedido de ressarcimento ou compensação, por resistência ilegítima da Administração, ainda que seja decorrente da demora na análise do respectivo processo administrativo. Direito a atualização do crédito ressarciendo desde o protocolo do pedido até o efetivo aproveitamento, via restituição ou compensação.
Recurso Voluntário Provido
Direito Creditório Reconhecido
    
Numero da decisão: 3402-001.967    
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por maioria de votos em dar provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto do relator. Vencidos os conselheiros Gilson Macedo Rosenburg Filho e Luiz Carlos Shimoyama.
(Assinado digitalmente)
GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO  Presidente Substituto.
(Assinado digitalmente)
JOÃO CARLOS CASSULI JUNIOR - Relator.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Gilson Macedo Rosenburg Filho (Presidente Substituto), João Carlos Cassuli Junior (Relator), Fernando Luiz da Gama Lobo D Eça, Luiz Carlos Shimoyama (Suplente), Silvia de Brito Oliveira, Francisco Mauricio Rabelo de Albuquerque Silva.
    
Nome do relator: JOAO CARLOS CASSULI JUNIOR    
Numero do processo: 12269.000105/2009-43    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu May 17 00:00:00 UTC 2012    
Numero da decisão: 2302-000.170    
Decisão: ACORDAM os membros da Segunda Turma da Terceira Câmara da Segunda
Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, por unanimidade em converter o julgamento em diligência nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.    
Nome do relator: MARCO ANDRE RAMOS VIEIRA    
Numero do processo: 11065.003125/95-51    
Turma: Oitava Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Thu Apr 13 00:00:00 UTC 2000    
Data da publicação: Thu Apr 13 00:00:00 UTC 2000    
Ementa: DENÚNCIA ESPONTÂNEA – ARTIGO 138 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL - A multa moratória constitui penalidade que deve ser afastada em caso de denúncia espontânea do contribuinte, nos termos do artigo 138 do CTN, quando não houver sido iniciado procedimento fiscal.
Recurso provido.    
Numero da decisão: 108-06088    
Decisão: Por maioria de votos, DAR provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Ivete Malaquias Pessoa Monteiro (relatora), Nelson Lósso Filho e Manoel Antônio Gadelha Dias que negaram provimento ao recurso. Designado para redigir o voto vencedor o Conselheiro José Henrique Longo.    
Nome do relator: Ivete Malaquias Pessoa Monteiro    
Numero do processo: 11080.001154/2003-43    
Turma: Quarta Turma Especial    
Seção: Câmara Superior de Recursos Fiscais    
Data da sessão: Tue Dec 13 00:00:00 UTC 2005    
Data da publicação: Tue Dec 13 00:00:00 UTC 2005    
Ementa: IRPF - MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DA DECLARAÇÃO - A apresentação da declaração de ajuste anual do imposto de renda fora do prazo fixado na legislação sujeita o contribuinte à multa de mora de um por cento ao mês ou fração de atraso calculada sobre o imposto apurado na declaração antes de subtraído o valor do imposto retido a título de antecipação.
Recurso especial provido    
Numero da decisão: CSRF/04-00.150    
Decisão: ACORDAM os Membros da Quarta Turma da Câmara Superior
de Recursos Fiscais, pelo voto de qualidade, DAR provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Vencidos os Conselheiros Leila Maria Scherrer Leitão, Romeu Bueno de Carvalho, Remis Almeida Estol e Mário Junqueira Franco Junior que negaram provimento ao
recurso.    
Matéria: IRPF- auto infração - multa por atraso na entrega da DIRPF    
Nome do relator: José Ribamar Barros Penha    
Numero do processo: 11030.001779/2002-10    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Mar 22 00:00:00 UTC 2006    
Data da publicação: Wed Mar 22 00:00:00 UTC 2006    
Ementa: IMPOSTO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - ILL - RESTITUIÇÃO - TERMO - DECADÊNCIA - O direito de se pleitear a restituição extingue-se após cinco anos, contados da data da extinção do crédito tributário, nos termos do disposto nos arts. 165, I e 168, I, do CTN.
Recurso negado.    
Numero da decisão: 104-21.470    
Decisão: ACORDAM os Membros da Quarta Câmara do Primeiro Conselho de
Contribuintes, pelo voto de qualidade, NEGAR provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Vencidos os Conselheiros Nelson Mallmann, Paulo Roberto de Castro (Suplente convocado), Meigan Sack Rodrigues e Oscar Luiz Mendonça de Aguiar, que afastavam a decadência. O Conselheiro Remis Almeida Estol votou pela conclusão.    
Matéria: IRPJ - restituição e compensação    
Nome do relator: Maria Beatriz Andrade de Carvalho    
Numero do processo: 11065.001085/94-87    
Turma: Terceira Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Nov 06 00:00:00 UTC 2002    
Data da publicação: Wed Nov 06 00:00:00 UTC 2002    
Ementa: COFINS. COMPENSAÇÃO COM FINSOCIAL. ATUALIZAÇÃO DO INDÉBITO. SENTENÇA JUDICIAL. A atualização do indébito deve ser efetivada consoante comando emanado de decisão judicial. ACRÉSCIMOS LEGAIS. CABIMENTO SOBRE OS VALORES EXCEDENTES APURADOS NA COMPENSAÇÃO. Efetivada  a compensação, restando créditos tributários não pagos, devem tais valores suportar os acréscimos legais, posto que apurados de ofício e a destempo de seu vencimento. Recurso provido em parte.    
Numero da decisão: 203-08554    
Decisão: Por unanimidade de votos, deu-se provimento em parte ao recurso, nos termos do voto do relator.    
Nome do relator: Maria Cristina Roza da Costa    
Numero do processo: 11073.000168/96-11    
Turma: Terceira Câmara    
Seção: Segundo Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Thu Dec 06 00:00:00 UTC 2001    
Data da publicação: Thu Dec 06 00:00:00 UTC 2001    
Ementa: COFINS - COMPENSAÇÃO - OPÇÃO PELA VIA JUDICIAL - Havendo decisão judicial, transitada em julgado, que autoriza a compensação da COFINS devida com valores recolhidos a maior de FINSOCIAL, desaparece o litígio na esfera administrativa, não se conhecendo do recurso, pela perda do objeto. Recurso não conhecido.    
Numero da decisão: 203-07896    
Decisão: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por opção pela via judicial. Ausente justificadamente o Conselheiro Mauro Wasilewski.    
Nome do relator: OTACÍLIO DANTAS CARTAXO    
Numero do processo: 11040.002386/99-84    
Turma: Segunda Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Jan 29 00:00:00 UTC 2003    
Data da publicação: Wed Jan 29 00:00:00 UTC 2003    
Ementa: IRPF - NORMAS PROCESSUAIS - PEREMPÇÃO - Confirmada a apresentação da peça recursal a destempo, decorre a ofensa ao artigo 33 do Decreto n.º 70.235, de 6 de março de 1972, e o fim da relação processual pela perempção.
Recurso não conhecido.    
Numero da decisão: 102-45916    
Decisão: Por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso.    
Nome do relator: Naury Fragoso Tanaka    
