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Numero do processo: 10845.000826/2005-11
Turma: Primeira Turma Especial da Terceira Seção
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Tue Jan 29 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Wed Apr 03 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Processo Administrativo Fiscal
Período de apuração: 01/09/1991 a 30/04/1995
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - OMISSÃO - INOCORRÊNCIA -
Não constatada a ocorrência de omissão na decisão embargada, deve ser negado provimento aos embargos de declaração.
Embargos Rejeitados.
Numero da decisão: 3801-001.653
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
ACORDAM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitar os embargos de declaração.
(assinado digitalmente)
Flávio de Castro Pontes- Presidente
(assinado digitalmente)
Maria Inês Caldeira Pereira da Silva Murgel- Relatora
Participaram do julgamento os Conselheiros Marcos Antônio Borges, Jose Luiz Bordignon, Sidney Eduardo Stahl, Paulo Antonio Caliendo Velloso da Silveira, Maria Inês Caldeira Pereira da Silva Murgel e Flávio de Castro Pontes.
Matéria: PIS - proc. que não versem s/exigências de cred. Tributario
Nome do relator: MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL
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Embargos Rejeitados. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitar os embargos de declaração. (assinado digitalmente) Flávio de Castro Pontes Presidente (assinado digitalmente) Maria Inês Caldeira Pereira da Silva Murgel Relatora Participaram do julgamento os Conselheiros Marcos Antônio Borges, Jose Luiz Bordignon, Sidney Eduardo Stahl, Paulo Antonio Caliendo Velloso da Silveira, Maria Inês Caldeira Pereira da Silva Murgel e Flávio de Castro Pontes. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 84 5. 00 08 26 /2 00 5- 11 Fl. 628DF CARF MF Impresso em 03/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 05/03/2013 por MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL, Assinado dig italmente em 05/03/2013 por MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL, Assinado digitalmente em 06 /03/2013 por FLAVIO DE CASTRO PONTES Processo nº 10845.000826/200511 Acórdão n.º 3801001.653 S3TE01 Fl. 255 2 Relatório Tratase de declaração de compensação, transmitida em 20.10.2004, e retificada em 21.10.2004, na qual o contribuinte utiliza como crédito os recolhimentos de PIS efetuados entre 09/91 a 04/95, com base nos Decretos‑ Lei nº 2.445/88 e 2.449/88, e que foram objeto da ação ordinária n° 1997.34.00.0061468 que transitou em julgado em 06.09.2004. A declaração de compensação não foi homologada, nos termos do Despacho Decisório de fls. 416/420. Em 28/06/2006, apresentou petição pedindo a reconsideração do despacho decisório. Em 04/07/2006, a contribuinte foi intimada do Despacho decisório. Em 04/08/2006, apresentou a manifestação de inconformidade. Em 07/08/2006, foi cientificada da decisão que denegava o pedido de reconsideração do Despacho decisório. A DRJ em São Paulo II não conheceu da manifestação de inconformidade, por entender que esta fora apresentada intempestivamente (fl. 447/450). Analisando o litígio decorrente da impugnação ao lançamento, a Primeira Turma Especial da Terceira Seção de Julgamento do CARF proferiu o Acórdão nº 3801‑ 00.834, no qual, por unanimidade de votos, deu provimento ao recurso voluntário, para conhecer da manifestação de inconformidade e julgar o mérito do recurso, conforme a seguinte ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/09/1991 a 30/04/1995 Ementa: DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. DESNECESSIDADE Quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a quem aproveitaria a declaração de nulidade, a autoridade julgadora não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprirlhe a falta. PIS. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, prevista no artigo 6° da Lei Complementar n° 7, de 1970, é o faturamento do sexto mês anterior. Aplicação do Enunciado 16. A Fazenda Nacional opôs embargos de declaração, alegando a ocorrência de omissão no acórdão de 2ª instância, ao não se pronunciar sobre os fundamentos de direito que o levaram a desconsiderar o termo inicial da contagem do prazo a data da intimação do Despacho decisório que não homologou a compensação pleiteada, e considerar data outra para o início da contagem do prazo para a apresentação da manifestação de inconformidade. Em face do exposto, requer seja aclarada a decisão, sanando a omissão acima apontada. É o relatório. Fl. 629DF CARF MF Impresso em 03/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 05/03/2013 por MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL, Assinado dig italmente em 05/03/2013 por MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL, Assinado digitalmente em 06 /03/2013 por FLAVIO DE CASTRO PONTES Processo nº 10845.000826/200511 Acórdão n.º 3801001.653 S3TE01 Fl. 256 3 Voto Os embargos de declaração foram opostos no prazo legal, razão pela qual são admitidos. No entanto, não vislumbro haver qualquer omissão. A carência de fundamentação não significa omissão da decisão. A decisão omissa é aquela que não examina um pedido ou um fundamento trazido pelas partes, o que não ocorreu na hipótese presente. No caso, o acórdão analisou todos os pontos ventilados no Recurso Voluntário, sobre os quais deveria manifestarse a Turma. Bem explicitadas foram as razões de decidir, não ocorrendo quaisquer dos requisitos ensejadores dos presentes embargos declaratórios, em especial a alegada omissão. O que se percebe, portanto, é que a Embargante busca, em seu recurso, a mera reapreciação do direito aplicável ao caso concreto, o que, todavia, não se admite pela via dos embargos declaratórios. Devidamente analisadas as peculiaridades do caso em espécie, não verifico ter ocorrido omissão em relação ao entendimento pela tempestividade do recurso da Embargada, que justifique o acolhimento dos presentes embargos declaratórios. Em conseqüência, voto por negar provimento aos embargos de declaração interpostos pela PFN. (assinado digitalmente) Maria Inês Caldeira Pereira da Silva Murgel Fl. 630DF CARF MF Impresso em 03/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 05/03/2013 por MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL, Assinado dig italmente em 05/03/2013 por MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL, Assinado digitalmente em 06 /03/2013 por FLAVIO DE CASTRO PONTES
score : 1.0
Numero do processo: 11020.918286/2009-14
Turma: Primeira Turma Especial da Terceira Seção
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Tue Jan 29 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Wed Apr 03 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
Período de apuração: 01/06/2004 a 30/06/2004
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ADMISSIBILIDADE. NÃO ACOLHIMENTO.
Não são cabíveis os Embargos de Declaração quando os mesmos não encontram fundamentação nas disposições do artigo. 65 do Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
INCONSTITUCIONALIDADE DE LEIS; INAPLICABILIDADE. SÚMULA CARF Nº 62
É vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. PRODUÇÃO DE PROVAS. INTEMPESTIVIDADE. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PRECLUSÃO DE DIREITO
A apresentação de provas em momento processual posterior à Impugnação Administrativa deve ser fundamentada nos termos do artigo §4º, artigo 16 do Decreto nº 70.235/72, precluindo-se o direito de fazê-la em caso de sua ausência.
Numero da decisão: 3801-001.639
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitarem os embargos de declaração, nos termos do relatorio e votos que integram o presente julgado.
(assinado digitalmente)
Flavio De Castro Pontes - Presidente.
(assinado digitalmente
Sidney Eduardo Stahl - Relator.
EDITADO EM: 08/03/2013
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Flavio de Castro Pontes (Presidente), Marcos Antonio Borges, Jose Luiz Bordignon, Paulo Antonio Caliendo Velloso da Silveira, Maria Inês Caldeira Pereira da Silva Murgel e eu, Sidney Eduardo Stahl (Relator)
Nome do relator: SIDNEY EDUARDO STAHL
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ADMISSIBILIDADE. NÃO ACOLHIMENTO. Não são cabíveis os Embargos de Declaração quando os mesmos não encontram fundamentação nas disposições do artigo. 65 do Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEIS; INAPLICABILIDADE. SÚMULA CARF Nº 62 É vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. PRODUÇÃO DE PROVAS. INTEMPESTIVIDADE. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PRECLUSÃO DE DIREITO A apresentação de provas em momento processual posterior à Impugnação Administrativa deve ser fundamentada nos termos do artigo §4º, artigo 16 do Decreto nº 70.235/72, precluindose o direito de fazêla em caso de sua ausência. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitarem os embargos de declaração, nos termos do relatorio e votos que integram o presente julgado. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 11 02 0. 91 82 86 /2 00 9- 14 Fl. 124DF CARF MF Impresso em 03/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 28/03/2013 por FLAVIO DE CASTRO PONTES 2 (assinado digitalmente) Flavio De Castro Pontes Presidente. (assinado digitalmente Sidney Eduardo Stahl Relator. EDITADO EM: 08/03/2013 Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Flavio de Castro Pontes (Presidente), Marcos Antonio Borges, Jose Luiz Bordignon, Paulo Antonio Caliendo Velloso da Silveira, Maria Inês Caldeira Pereira da Silva Murgel e eu, Sidney Eduardo Stahl (Relator) Fl. 125DF CARF MF Impresso em 03/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 28/03/2013 por FLAVIO DE CASTRO PONTES Processo nº 11020.918286/200914 Acórdão n.º 3801001.639 S3TE01 Fl. 126 3 Relatório Tratase de embargos de declaração interpostos pela Contribuinte, com fulcro no art. 65 e seguintes. do Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF, objetivando sanar eventual omissão, contradição ou obscuridade no acórdão proferido nesse processo — Acórdão n° 380.101.125, de 21 de março de 2012. A Embargante argumenta que quando da análise do acórdão ora embargado, lhe foi negado o exame da confiscatoriedade do tributo em discussão com base na súmula 2 desse Conselho. Alega a Embargante que a “pretensão do contribuinte se resume a que esse Tribunal reconheça a inaplicabilidade de dispositivos legais ao caso concreto, o que não ofende de nenhuma maneira as competência do CARF os as prerrogativas do Poder Judiciário”. Ou, ainda, “que seja inaplicado o dispositivo que prevê multa confiscatória, ao invés de ser declarado inconstitucional...”. Ademais, alega em síntese que o ônus probatório de seu direito creditório, pode ser exercido a qualquer tempo e que não providenciou à comprovação de seus créditos pois estava discutindo somente o procedimento da Administração. É o relatório, passo a decidir. Fl. 126DF CARF MF Impresso em 03/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 28/03/2013 por FLAVIO DE CASTRO PONTES 4 Voto Conselheiro Sidney Eduardo Stahl, Relator O Recurso é tempestivo, razão pela qual passo a analizálo. O Regimento Interno deste Conselho de Contribuintes disciplinou em seu artigo 65 os pressupostos de admissibilidade deste tipo de recurso, conforme transcrição abaixo. Art. 65. Cabem embargos de declaração quando o acórdão contiver obscuridade, omissão ou contradição entre a decisão e os seus fundamentos, ou for omitido ponto sobre o qual devia pronunciarse a turma. Não é o que verificase no presente caso, a Embargante parece não saber a que se presta este tipo de recurso. Requereu fossem esclarecidos os pontos suscitados no relatório, sem demonstrar no entanto quais seriam aqueles obscuros, omissos ou contraditórios, ou mesmo quais foram omitido sobre o qual deveria este Conselho se pronunciar. Pretende que não se aplique disposição legal por entender inaplicável em face de ser confiscatória sem que antes tenhamos que declarar existente a confiscatoriedade. Ou em outros termos, requer que façamos um omelete sem quebrar os ovos. Apenas para esclarecer, é expresso o artigo 62 do Regimento Interno desse Conselho (Portaria 256/2009) no sentido que é vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade, portanto a esse conselheiro é vedado dar o enfoque pretendido pela Embargante à matéria em questão. No mais, objetiva, ainda, seja oportunizada a juntada de novos documentos, estes sim capazes de comprovar seu suposto crédito, sendo certo, também, de que não se trata da via correta para tanto, haja visto o disposto no §4º, artigo 16 do Decreto nº 70.235/72. “Art. 16. A impugnação mencionará: (...) § 4º A prova documental será apresentada na impugnação, precluindo o direito de o impugnante fazêlo em outro momento processual, a menos que: a) fique demonstrada a impossibilidade de sua apresentação oportuna, por motivo de força maior Fl. 127DF CARF MF Impresso em 03/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 28/03/2013 por FLAVIO DE CASTRO PONTES Processo nº 11020.918286/200914 Acórdão n.º 3801001.639 S3TE01 Fl. 127 5 b) refirase a fato ou a direito superveniente c) destinese a contrapor fatos ou razões posteriormente trazidas aos autos. Diante do exposto, voto por rejeitar os presentes Embargos de Declaração (assinado digitalmente) Sidney Eduardo Stahl, Relator Fl. 128DF CARF MF Impresso em 03/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 27/03/2013 por SIDNEY EDUARDO STAHL, Assinado digitalmente em 28/03/2013 por FLAVIO DE CASTRO PONTES
score : 1.0
Numero do processo: 11610.004384/2007-52
Turma: Primeira Turma Especial da Primeira Seção
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Nov 07 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Wed Apr 10 00:00:00 UTC 2013
Numero da decisão: 1801-000.168
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Resolvem os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento na realização de diligência, nos termos do voto da Relatora.
(assinado digitalmente)
______________________________________
Ana de Barros Fernandes Presidente
(assinado digitalmente)
______________________________________
Maria de Lourdes Ramirez Relatora
Participaram do presente julgamento os Conselheiros: Maria de Lourdes Ramirez, Ana Clarissa Masuko dos Santos Araújo, Carmen Ferreira Saraiva, João Carlos de Figueiredo Neto e Ana de Barros Fernandes.
Nome do relator: MARIA DE LOURDES RAMIREZ
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decisao_txt : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Resolvem os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento na realização de diligência, nos termos do voto da Relatora. (assinado digitalmente) ______________________________________ Ana de Barros Fernandes Presidente (assinado digitalmente) ______________________________________ Maria de Lourdes Ramirez Relatora Participaram do presente julgamento os Conselheiros: Maria de Lourdes Ramirez, Ana Clarissa Masuko dos Santos Araújo, Carmen Ferreira Saraiva, João Carlos de Figueiredo Neto e Ana de Barros Fernandes.
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Resolvem os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento na realização de diligência, nos termos do voto da Relatora. (assinado digitalmente) ______________________________________ Ana de Barros Fernandes – Presidente (assinado digitalmente) ______________________________________ Maria de Lourdes Ramirez – Relatora Participaram do presente julgamento os Conselheiros: Maria de Lourdes Ramirez, Ana Clarissa Masuko dos Santos Araújo, Carmen Ferreira Saraiva, João Carlos de Figueiredo Neto e Ana de Barros Fernandes. Relatório. RE SO LU ÇÃ O G ER A D A N O P G D -C A RF P RO CE SS O 1 16 10 .0 04 38 4/ 20 07 -5 2 Fl. 134DF CARF MF Impresso em 10/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 21/11/2012 por MARIA DE LOURDES RAMIREZ, Assinado digitalmente em 21/11/ 2012 por MARIA DE LOURDES RAMIREZ, Assinado digitalmente em 22/11/2012 por ANA DE BARROS FERNANDES Processo nº 11610.004384/200752 Resolução nº 1801000.168 S1TE01 Fl. 3 2 Cuidase de recurso voluntário interposto contra acórdão da 10a. Turma de Julgamento da DRJ em São Paulo/SP que, por unanimidade de votos, julgou improcedente a impugnação apresentada contra o lançamento consubstanciado nos autos. Histórico. Tratase de auto de infração (fls. 1320) que constituiu, isoladamente, crédito tributário relativo a multa de mora não recolhida por ocasião do pagamento, em atraso, de IRPJ do anocalendário 2003 – código 2430. A interessada apresentou impugnação tempestiva (fls. 1/9) alegando que estaria amparada pelo benefício da denúncia espontânea do artigo 138 do CTN, o que afastaria a incidência de encargos moratórios. Alegou que efetuou o pagamento espontâneo dos valores não adimplidos antes do inicio do procedimento fiscal, sem o cômputo da multa e que sempre que o pagamento do tributo for efetuado com juros de mora e antes de iniciado qualquer procedimento fiscal, estará presente o instituto da denúncia permitido pelo referido art. 138 do CTN. Apreciando o litígio a 10a. Turma da DRJ em São Paulo/SPI julgou a exigência procedente ao argumento de que o benefício da denuncia espontânea não abrange os encargos moratórios, que deveriam ter sido recolhidos juntamente com o principal por ocasião do pagamento a destempo. Notificada da decisão, em 11/06/2010 (AR fl. 35) e irresignada, apresentou a interessada, em 13/07/2010, recurso voluntário (fls. 36 e ss.), no qual reproduz as razões de defesa deduzidas na impugnação ao lançamento. Em plenário de julgamento, fez sustentação oral pela recorrente, Dra. Cristiane Tamy Tina de Campos, OAB/SP nº. 273.788. É o relatório. Voto. Conselheira Maria de Lourdes Ramirez, Relatora. Consta dos autos que a DCTF retificadora relativa ao 1o. trimestre de 2004 foi entregue em 9/8/2006 e o recolhimento do tributo em atraso foi efetuado em 22/12/2005, vencido em 31/03/2004, relativo ao código 2430 – 1a. e única quota do IRPJ apurado pelo lucro real – declaração de ajuste. Entretanto, não consta do processo a informação da data da entrega da DCTF original e nem se nessa DCTF original havia sido declarado algum valor relativo ao tributo 2430, com vencimento em 31/3/2004. Tendo em conta a reiterada posição do STJ no sentido de que não se configura a denúncia espontânea no caso de tributos previamente constituídos pelo contribuinte mediante a declaração (DCTF), mas pagos com atraso, proponho o retorno dos autos à repartição de origem para que, em procedimento de diligência, seja anexada aos autos a cópia da DCTF Fl. 135DF CARF MF Impresso em 10/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 21/11/2012 por MARIA DE LOURDES RAMIREZ, Assinado digitalmente em 21/11/ 2012 por MARIA DE LOURDES RAMIREZ, Assinado digitalmente em 22/11/2012 por ANA DE BARROS FERNANDES Processo nº 11610.004384/200752 Resolução nº 1801000.168 S1TE01 Fl. 4 3 original relativa ao período em questão, com as informações a respeito da data de entrega e do tributo em questão 2430 – IRPJ lucro real – declaração de ajuste, com vencimento em 31/03/2004, informações imprescindíveis para a solução da presente lide. Ao final deverá o agente encarregado elaborar relatório circunstanciado e conclusivo dos trabalhos, devendo ser cientificada a recorrente para que apresente suas considerações no prazo legal, retornandose, posteriormente os autos a esta Relatora para prosseguimento do julgamento do processo. (assinado digitalmente) ______________________________________ Maria de Lourdes Ramirez – Relatora Fl. 136DF CARF MF Impresso em 10/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 21/11/2012 por MARIA DE LOURDES RAMIREZ, Assinado digitalmente em 21/11/ 2012 por MARIA DE LOURDES RAMIREZ, Assinado digitalmente em 22/11/2012 por ANA DE BARROS FERNANDES
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Numero do processo: 10730.721967/2011-07
Turma: Primeira Turma Especial da Primeira Seção
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Mar 06 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Tue Apr 09 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Simples Nacional
Ano-calendário: 2011
SIMPLES NACIONAL. OPÇÃO. INDEFERIMENTO.
A existência de módica diferença entre o recolhimento efetuado e o valor declarado em GFIP de contribuição previdenciária, seguido da sua imediata regularização após a ciência do Termo de Indeferimento eletrônico, que acusou estas diferenças, não impede o contribuinte de aderir ao Simples Nacional por não ter sido realizado dentro do prazo de opção.
Numero da decisão: 1801-001.350
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da Relatora. A Conselheira Carmen Ferreira Saraiva acompanha pelas conclusões.
(assinado digitalmente)
Ana de Barros Fernandes Presidente e Relatora
Participaram da sessão de julgamento, os Conselheiros: Maria de Lourdes Ramirez, Ana Clarissa Masuko dos Santos Araújo, Carmen Ferreira Saraiva, João Carlos de Figueiredo Neto, Luiz Guilherme de Medeiros Ferreira e Ana de Barros Fernandes.
.
Nome do relator: ANA DE BARROS FERNANDES
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ementa_s : Assunto: Simples Nacional Ano-calendário: 2011 SIMPLES NACIONAL. OPÇÃO. INDEFERIMENTO. A existência de módica diferença entre o recolhimento efetuado e o valor declarado em GFIP de contribuição previdenciária, seguido da sua imediata regularização após a ciência do Termo de Indeferimento eletrônico, que acusou estas diferenças, não impede o contribuinte de aderir ao Simples Nacional por não ter sido realizado dentro do prazo de opção.
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OPÇÃO. INDEFERIMENTO. A existência de módica diferença entre o recolhimento efetuado e o valor declarado em GFIP de contribuição previdenciária, seguido da sua imediata regularização após a ciência do Termo de Indeferimento eletrônico, que acusou estas diferenças, não impede o contribuinte de aderir ao Simples Nacional por não ter sido realizado dentro do prazo de opção. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da Relatora. A Conselheira Carmen Ferreira Saraiva acompanha pelas conclusões. (assinado digitalmente) Ana de Barros Fernandes – Presidente e Relatora Participaram da sessão de julgamento, os Conselheiros: Maria de Lourdes Ramirez, Ana Clarissa Masuko dos Santos Araújo, Carmen Ferreira Saraiva, João Carlos de Figueiredo Neto, Luiz Guilherme de Medeiros Ferreira e Ana de Barros Fernandes. . Relatório A empresa recorre do Acórdão nº 1243.869/12 exarado pela Décima Quarta Turma de Julgamento da DRJ no Rio de Janeiro/RJ I, fls. 33 a 37, que manteve o Termo de AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 73 0. 72 19 67 /2 01 1- 07 Fl. 48DF CARF MF Impresso em 09/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/03/2013 por ANA DE BARROS FERNANDES, Assinado digitalmente em 13/03/2 013 por ANA DE BARROS FERNANDES 2 Indeferimento da Opção pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições – Simples Nacional, por possuir débitos na data da opção, sem suspensão de exigibilidade, com fulcro no art. 17, inciso V, da Lei Complementar nº 123/06 – fls. 44. Aproveito trechos do relatório e votocondutor do aresto combatido, para historiar os fatos: De acordo com o Termo de Indeferimento, registrado em 13/05/2011, o contribuinte teve indeferido seu pedido de ingresso no Simples Nacional, protocolado em 04/04/2011, devido à existência dos débitos informados no referido documento, in verbis: Débito com a Secretaria da Receita Federal do Brasil de natureza previdenciária, cuja exigibilidade não está suspensa. Fundamentação Legal: Lei Complementar n° 123, de 14/12/2006, art. 17, inciso V. Lista de Competências Competência 05/2009 Valor R$ 66,45 Competência 12/2010 Valor R$ 49,99 Em 06/06/2011 o contribuinte protocolou manifestação de inconformidade alegando que os débitos referidos no termo de indeferimento da opção pelo Simples Nacional foram quitados em tempo hábil, conforme DARF anexados aos autos. Dos autos constam comprovantes dos recolhimentos dos débitos mencionados no Termo de Indeferimento (valor principal e acréscimos, em 31/05/2011) às 10 e 11 do eprocesso. [...] O §2° do art. 16 da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, assim dispõe: Art.16. A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa e empresa de pequeno porte darseá na forma a ser estabelecida em ato do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o anocalendário. (...) §2° A opção de que trata o caput deste artigo deverá ser realizada no mês de janeiro, até o seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do anocalendário da opção, ressalvado o disposto no §3o deste artigo. O Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (CGSN) dispôs sobre a forma de ingresso no regime especial na Resolução CGSN n° 04, de 30/05/2007, cujo art. 7° assim estabelece: Art. 7° A opção pelo Simples Nacional darseá por meio da internet, sendo irretratável para todo o anocalendário. § 1° A opção de que trata o caput deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do anocalendário da opção, ressalvado o disposto no § 3° deste artigo e observado o disposto no § 3° do art. 21. § 1°A Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá: (Incluído pela Resolução CGSNn°56, de 23 de março de 2009) I regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitandose ao indeferimento da opção caso não as regularize até o término desse prazo; (Incluído pela Resolução CGSN n° 56, de 23 de março de 2009) Fl. 49DF CARF MF Impresso em 09/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/03/2013 por ANA DE BARROS FERNANDES, Assinado digitalmente em 13/03/2 013 por ANA DE BARROS FERNANDES Processo nº 10730.721967/201107 Acórdão n.º 1801001.350 S1TE01 Fl. 3 3 Em virtude de catástrofes naturais ocorridas no mês de janeiro em alguns municípios do estado do Rio de janeiro, foi editada, em 09 de março de 2011 – DOU 10.03.2011, a Resolução CGSN n° 85, alterando a Resolução CGSN n° 04, de 30/05/2007, conforme abaixo transcrevese: Art. 1° Fica acrescido o § 7° no art. 7° da Resolução CGSNn° 4, de 30 de maio de 2007, com a seguinte redação: Art. 7° (...) § 7° Excepcionalmente, a opção de que trata o caput para a ME ou EPP com sede nos municípios de Areal, Bom Jardim, Nova Friburgo, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Teresópolis, todos no Estado do Rio de Janeiro, poderá ser realizada no período de 4 a 29 de abril de 2011, produzindo efeitos a partir de 1° de janeiro de 2011, ressalvado o disposto no § 3°."(NR) No presente caso, observase que foram pagos os débitos junto à Receita Federal, principal e acréscimos, em 31/05/2011, conforme fls. 10 e 11 do eprocesso. Assim, muito embora o contribuinte tenha seu estabelecimento comercial em Nova Friburgo, fazendo jus ao prorrogamento do prazo para a solicitação de inclusão no Simples nacional, seu pedido não pode ser deferido pois que deveria ter regularizado seus débitos enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá (até 29/04/2011).” A empresa interpôs tempestivamente (AR – 14/03/12, fls. 39; Recurso – 12/04/12, fls. 41) o Recurso de fls. 41 a 46, reiterando os termos da defesa exordial, em síntese, que cometeu erro ao preencher as guias de recolhimentos das contribuições previdenciárias relativas aos meses em comento. Recolheu R$3.554,59, enquanto na GFIP informou R$ 3.621,04, relativamente a maio de 2009, dando causa ao débito em aberto no valor de R$ 66,45 acusado pelo sistema que impediu a sua opção pelo Simples nacional. O mesmo ocorreu em relação a dezembro de 2010 – deveria ter recolhido R$ 3.661,63, valor informado em GFIP, mas recolheu R$ 3.611,64. Argumenta que tão logo foi notificada do indeferimento, recolheu em tempo hábil as diferenças nos valores de R$ 66,45 e R$ 49,99 em atraso, com os acréscimos legais devidos, fato este reconhecido pela turma julgadora de primeira instância. É o suficiente para o relatório. Passo ao voto. Voto Conselheira Ana de Barros Fernandes, Relatora A questão a ser dirimida é simples. O Termo de Indeferimento eletrônico (TI), fls. 03, acusou dois débitos em aberto e não admitiu a opção da contribuinte ao Simples Nacional. A primeira instância de julgamento ao analisar os fatos aplicou a norma infralegal de regência como se os tributos, contribuições previdenciárias, não houvessem sido recolhidos. No entanto, merece acolhida a contestação da recorrente. Os ínfimos valores de diferenças a recolher não constituem débitos em aberto que a impeçam de usufruir do Simples Nacional. A recorrente não foi notificada previamente das diferenças acusadas no sistema, sequer antes de fazer a opção, para poder regularizar a situação fiscal antes da emissão automática do Termo de Indeferimento. Somente quando devidamente cientificada da Fl. 50DF CARF MF Impresso em 09/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/03/2013 por ANA DE BARROS FERNANDES, Assinado digitalmente em 13/03/2 013 por ANA DE BARROS FERNANDES 4 existência das diferenças é que flagrouse dos erros de recolhimentos em contraposição aos valores declarados em GFIP, por si própria. Os documentos acostados aos autos às fls. 10 a 31 comprovam ter havido os erros alegados pela recorrente, bem como o recolhimento das referidas diferenças com os devidos acréscimos legais. O registro de emissão do Termo de Indeferimento ocorreu em 13 de maio de 2011, considerandose a recorrente intimada quinze dias após, ou seja, em 30 de maio. O recolhimento das diferenças com os acréscimos devidos foi realizado em 31 de maio, antes do término do trintídio, prazo para impugnação (30 de junho de 2011). Entendo, por conseguinte, que tendo sido efetuado o recolhimento de diferenças dentro deste prazo, uma vez que a recorrente não se flagrou destas antes da ciência do TI, reputo válida a Opção ao Simples Nacional. Voto em dar provimento ao recurso voluntário. (assinado digitalmente) Ana de Barros Fernandes Fl. 51DF CARF MF Impresso em 09/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/03/2013 por ANA DE BARROS FERNANDES, Assinado digitalmente em 13/03/2 013 por ANA DE BARROS FERNANDES
score : 1.0
Numero do processo: 13851.000066/2005-43
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Segunda Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Tue Feb 19 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Wed Apr 17 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR
Exercício: 2001
ÁREA DE RESERVA LEGAL. AVERBAÇÃO NO REGISTRO DE IMÓVEIS.
A área de reserva legal somente será considerada como tal, para efeito de exclusão da área tributada e aproveitável do imóvel quando devidamente averbada junto ao Cartório de Registro de Imóveis competente.
ÁREA DE PASTAGEM. PROVA.
Incabível considerar como área de pastagem aquela que veio desacompanhada de elemento hábil de prova da efetividade do uso declarado.
Numero da decisão: 2201-001.990
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso.
Assinado Digitalmente
Eduardo Tadeu Farah Relator
Assinado Digitalmente
Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente
Participaram do presente julgamento, os Conselheiros: Eduardo Tadeu Farah, Rayana Alves de Oliveira França, Ricardo Anderle (suplente convocado), Gustavo Lian Haddad, Pedro Paulo Pereira Barbosa e Maria Helena Cotta Cardozo (Presidente). Ausente, justificadamente, o Conselheiro Rodrigo Santos Masset Lacombe.
Nome do relator: EDUARDO TADEU FARAH
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AVERBAÇÃO NO REGISTRO DE IMÓVEIS. A área de reserva legal somente será considerada como tal, para efeito de exclusão da área tributada e aproveitável do imóvel quando devidamente averbada junto ao Cartório de Registro de Imóveis competente. ÁREA DE PASTAGEM. PROVA. Incabível considerar como área de pastagem aquela que veio desacompanhada de elemento hábil de prova da efetividade do uso declarado. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso. Assinado Digitalmente Eduardo Tadeu Farah – Relator Assinado Digitalmente Maria Helena Cotta Cardozo Presidente Participaram do presente julgamento, os Conselheiros: Eduardo Tadeu Farah, Rayana Alves de Oliveira França, Ricardo Anderle (suplente convocado), Gustavo Lian AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 13 85 1. 00 00 66 /2 00 5- 43 Fl. 84DF CARF MF Impresso em 17/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH, Assinado digitalmente em 15/04/2013 por MARIA HELENA COTTA CARDOZO, Assinado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH 2 Haddad, Pedro Paulo Pereira Barbosa e Maria Helena Cotta Cardozo (Presidente). Ausente, justificadamente, o Conselheiro Rodrigo Santos Masset Lacombe. Relatório Trata o presente processo de lançamento de ofício relativo ao Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural ITR, exercício 2001, consubstanciado na Notificação de Lançamento (fls. 06/14), pela qual se exige o pagamento do crédito tributário total no valor de R$ 24.291,35, do imóvel denominado “Fazenda Santo Antônio”, localizado no município de Ibitinga SP. A fiscalização glosou toda a área declarada de reserva legal (104,4 ha) e de pastagens (37,7 ha), além de alterar o VTN de R$ 454.680,00 para R$ 469.709,70, com base em dados extraídos do Instituto de Economia Agrícola e Coordenação de Assistência Técnica IEA/CATI. Cientificado do lançamento, o interessado apresentou tempestivamente Impugnação, alegando, conforme se extrai do relatório de primeira instância, que: ... se encontra em dificuldades financeiras, razão pela qual não tem condições de manter gado próprio na propriedade. Informa que tem alugado o pasto ao proprietário do imóvel vizinho. Sustenta que possui área de proteção ambiental no imóvel, o que limita a exploração econômica da propriedade. Informa que já providenciou a venda do imóvel e que o novo proprietário providenciará a averbação da área de reserva legal. Solicita a unificação dos processos 13851.000063/200518, 13851.000065/200507, 13851.000066/200543 e 13851.001609/.200388, haja vista que há divergências quanto ao grau de ocupação apurado em cada lançamento. A 1ª Turma da DRJ em Campo Grande/MS julgou integralmente procedente o lançamento, consubstanciado nas ementas abaixo transcritas: RESERVA LEGAL. ADA. AVERBAÇÃO. Para ser considerada isenta, a área de reserva legal deve estar averbada na Matrícula do imóvel junto ao Cartório de Registro de Imóveis em data anterior à da ocorrência do fato gerador do ITR e ser reconhecida mediante Ato Declaratório Ambiental ADA, cujo requerimento deve ser protocolado dentro do prazo estipulado. PASTAGENS. ÍNDICE DE RENDIMENTO. A aplicação do índice de rendimento da pecuária decorre de disposição legal contida no art. 10, § 1°, inc. "V", "b", da Lei n° 9.393/96, não havendo previsão legal para que o índice possa ser afastado pela autoridade julgadora. ÁREA UTILIZADA. Não é possível a alteração da área utilizada considerada no Auto de Infração, quando o contribuinte não comprova, mediante documentação hábil, que a utilização do imóvel deuse em nível superior ao constante do lançamento. Fl. 85DF CARF MF Impresso em 17/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH, Assinado digitalmente em 15/04/2013 por MARIA HELENA COTTA CARDOZO, Assinado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH Processo nº 13851.000066/200543 Acórdão n.º 2201001.990 S2C2T1 Fl. 3 3 VALOR DA TERRA NUA. O valor da terra nua, apurado pela fiscalização, em procedimento de ofício nos termos do art. 14 da Lei 9.393/96, não é passível de alteração, quando o contribuinte não apresentar elementos de convicção que justifiquem reconhecer valor menor. Crédito Tributário Mantido Intimado da decisão de primeira instância em 08/10/2007 (fl. 53), Ivoneo Galletti apresenta Recurso Voluntário em 07/11/2007 (fls. 75/76), sustentando, essencialmente, os mesmos argumentos defendidos em sua Impugnação. É o relatório. Voto Conselheiro EDUARDO TADEU FARAH, Relator O recurso é tempestivo e reúne os demais requisitos de admissibilidade, portanto, dele conheço. Conforme visto do relatório, a autoridade fiscal glosou toda a área declarada de reserva legal (104,4 ha) e de pastagens (37,7 ha), além de alterar o VTN de R$ 454.680,00 para R$ R$ 469.709,70, com base em dados extraídos do Instituto de Economia Agrícola e Coordenação de Assistência Técnica IEA/CATI. Em sua peça recursal alega o suplicante que averbou a área de reserva legal a margem da matrícula do imóvel, conforme registro de fls. 33/37. Em relação à área utilizada como pastagem, informa que, por não possuir animais, cedeu em comodato a referida área ao do Sr. Fábio Pinto da Costa, conforme declaração de fl. 23. Por fim, alega que não haveria razão de alterar o Valor da Terra Nua, pois se trata de valores pouco significativos. Área de Reserva Legal De acordo com o artigo 10 da Lei n° 9.393/1996, o sujeito passivo poderá suprimir da base de cálculo da apuração do ITR a área de reserva legal: Art. 10. A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, sujeitandose a homologação posterior. (...) II área tributável, a área total do imóvel, menos as áreas: Fl. 86DF CARF MF Impresso em 17/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH, Assinado digitalmente em 15/04/2013 por MARIA HELENA COTTA CARDOZO, Assinado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH 4 a) de preservação permanente e de reserva legal, previstas na Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, com a redação dada pela Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989; (...) Todavia, para fazer jus à redução deverá o sujeito passivo cumprir determinada exigência. Tratase da averbação no órgão competente de registro da destinação para preservação ambiental, conforme determina o Código Florestal, Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, art. 16, § 8º, com a redação dada pela MP nº 2.16667, de 24 de agosto de 2001, verbis: Art.16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área de preservação permanente, assim como aquelas não sujeitas ao regime de utilização limitada ou objeto de legislação específica, são suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.16667, de 2001) (Regulamento) (...) §8o A área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, de desmembramento ou de retificação da área, com as exceções previstas neste Código. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.16667, de 2001) (grifei) Assim, o Código Florestal passou a exigir a averbação no registro de propriedade do imóvel, fazendo com que a partir de então, sobre aquela área, o proprietário se submeta às limitações administrativas que lhe são impostas pela lei, sendo vedada à alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, de desmembramento ou de retificação da área, com as exceções previstas no Código Florestal. Deste modo, compulsandose os autos, constatase averbação da área de reserva legal somente em 22 de junho de 2005 (fls. 33/37), ou seja, 4 (quatro) anos após a data do fato gerador (2001). Portanto, a área de reserva legal somente será considerada para efeito de exclusão da área tributada e aproveitável do imóvel quando devidamente averbada junto ao Cartório de Registro de Imóveis competente em data anterior à ocorrência do fato gerador do imposto, o que não ocorreu no presente caso. Área de Pastagem No que diz respeito à área de pastagens declarada (37,7 ha), constatase que a mesma foi glosada pela fiscalização, por não ter sido comprovado a existência de qualquer rebanho apascentado na propriedade naquele ano (2000), exercício 2001. Em sua peça recursal alega o suplicante que por não possuir animais cedeu em comodato a área de pastagem ao Sr. Fábio Pinto da Costa, conforme declaração de fl. 23. Assim, compulsandose os autos, verificase que a única prova carreada que, em tese, comprovaria a utilização da área de pastagem foi a declaração prestada por Fábio Pinto da Costa às fl. 23. Entretanto, a simples declaração firmada, informando que efetuou um Fl. 87DF CARF MF Impresso em 17/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH, Assinado digitalmente em 15/04/2013 por MARIA HELENA COTTA CARDOZO, Assinado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH Processo nº 13851.000066/200543 Acórdão n.º 2201001.990 S2C2T1 Fl. 4 5 contrato de comodato para utilização do pasto pertencente ao recorrente, é absolutamente insuficiente para comprovar a utilização da área de pastagem. Com efeito, deveria o suplicante apresentar, além da declaração firmada pelo Sr. Fábio Pinto da Costa, o contrato de comodato, Ficha Registro de Vacinação e Movimentação de Gado ou qualquer documento que comprovasse a existência de animais na propriedade. Destarte, a ausência de documentação hábil, comprovando a existência de gado na propriedade no período autuado, autoriza a glosa de área de pastagem. VTN – Valor da Terra Nua Em sua peça recursal o recorrente não contesta, objetivamente, seu arbitramento, alegando tratase de valores pouco significativos. Em verdade, insurge o suplicante contra a alíquota utilizada para o cálculo do tributo. Como o contribuinte não apresenta laudo técnico de avaliação para comprovar o VTN declarado, sujeitouse ao arbitramento com base no art. 14, caput e §1o, da Lei no 9.393/1996. Ressaltese que as informações prestadas pelo contribuinte na DITR são passíveis de comprovação, pois se sujeitam a homologação, conforme previsto no art. 10 da Lei no 9.393/1996. Destarte, deve ser mantido o VTN apurado pela autoridade fiscal. Ante o exposto, voto por negar provimento ao recurso. Assinado Digitalmente Eduardo Tadeu Farah Fl. 88DF CARF MF Impresso em 17/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH, Assinado digitalmente em 15/04/2013 por MARIA HELENA COTTA CARDOZO, Assinado digitalmente em 13/04/2013 por EDUARDO TADEU FARAH
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Numero do processo: 10950.004980/2009-81
Turma: Primeira Turma Ordinária da Terceira Câmara da Segunda Seção
Câmara: Terceira Câmara
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Mon Mar 12 00:00:00 UTC 2012
Numero da decisão: 2301-000.199
Decisão: Resolvem os membros do colegiado, I) Por unanimidade de votos: a) em converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator. Sustentação oral: Carlos Alexandre Tortato. OAB: 52.658/PR.
Nome do relator: ADRIANO GONZALES SILVERIO
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Resolvem os membros do colegiado, I) Por unanimidade de votos: a) em converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator. Sustentação oral: Carlos Alexandre Tortato. OAB: 52.658/PR. Marcelo Oliveira Presidente Adriano Gonzales Silvério Relator Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros Marcelo Oliveira (Presidente), Damião Cordeiro de Moraes, Bernadete de Oliveira Barros, Leonardo Henrique Pires Lopes, Mauro José Silva e Adriano Gonzales Silvério. Fl. 1102DF CARF MF Impresso em 05/10/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 12/07/2012 por ADRIANO GONZALES SILVERIO, Assinado digitalmente em 03/10 /2012 por MARCELO OLIVEIRA, Assinado digitalmente em 12/07/2012 por ADRIANO GONZALES SILVERIO 2 Tratase de Auto de Infração nº 37.242.9858, no qual a autoridade fiscal exige contribuições previdenciárias devidas pela empresa decorrente de remunerações pagas a segurados empregados e contribuintes individuais. Segundo consta do relatório fiscal, na realização dos trabalhos de auditoria chegouse à conclusão de que a empresa autuada foi utilizada por interposta pessoa que não o seu sócio titular, mas por Industria Comércio e Exportação de Metais Imperatriz Ltda. e outros, restando configurado a existência de grupo econômico de Metais Imperatriz. Seguindo ainda o que aponta o relatório fiscal, verificada a ocorrência de grupo econômico, verificouse que a receita bruta total do grupo supera os limites para o enquadramento no Simples, razão pela qual foi efetuada representação fiscal para exclusão do programa de pagamento simplificado de tributos (processo administrativo 10950.004250/2009 80 – Ato Declaratório do Executivo DRF/MGA nºs 37 e 42, de 14 de agosto de 2009) Devidamente intimado o sujeito passivo e apresentou impugnação, a qual, em apertada síntese, sustenta a inexistência de grupo econômico, bem como a ausência de simulação entre as empresas, além de defender a sua permanência no regime simplificado de pagamento de tributos, sustentando, ainda, o fato de que apresentou defesa administrativa contra os atos de exclusão do citado regime. A DRJ de Curitiba manteve a autuação em parte, determinando a exclusão dos valores que haviam sido pagos sob a égide do Simples, bem como reconheceu a decadência do período compreendido entre janeiro de 2004 a agosto de 2004. Diante da decisão supra a empresa apresentou recurso voluntário repisando os argumentos suscitados na impugnação. É o Relatório. Fl. 1103DF CARF MF Impresso em 05/10/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 12/07/2012 por ADRIANO GONZALES SILVERIO, Assinado digitalmente em 03/10 /2012 por MARCELO OLIVEIRA, Assinado digitalmente em 12/07/2012 por ADRIANO GONZALES SILVERIO Processo nº 10950.004980/200981 Resolução n.º 2301000.199 S2C4T2 Fl. 2 3 Conselheiro Adriano Gonzales Silvério, Relator Como se depura dos autos a premissa fiscal foi a de que haveria a existência de grupo econômico entre o sujeito passivo e as empresas que formariam o grupo econômico de Metais Imperatriz. Conseqüência desse entendimento resultou na representação para a exclusão da autuada do Simples, bem como no lançamento das contribuições previdenciárias. O sujeito passivo sustenta que se defendeu dos atos de exclusão do Simples, o que fica evidente na leitura da decisão recorrida a qual se ampara em acórdão proferido no processo administrativo originado com a impugnação da empresa (processo 10950.004250/200980). Entendo que as decisões a serem tomadas naqueles autos, podem, sobremaneira, influenciar na decisão aqui a ser proferida por essa Egrégia 1º Turma, haja vista que se for decidido que o sujeito passivo deve permanecer no Simples, o presente lançamento sofrerá conseqüências, quiçá seu cancelamento se for esse o caso. Assim, voto no sentido de CONVERTER O JULGAMENTO EM DILIGÊNCIA, a fim de que a autoridade fiscal informe se o processo administrativo 10950.004250/200980 transitou em julgado, bem como anexe as decisões nele proferidas, seja de primeira, como de segunda instâncias administrativas. Na hipótese de ainda não haver trânsito em julgado, há de se aguardar o trânsito final. Adriano Gonzales Silvério Conselheiro Fl. 1104DF CARF MF Impresso em 05/10/2012 por APARECIDA DA SILVA - VERSO EM BRANCO CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 12/07/2012 por ADRIANO GONZALES SILVERIO, Assinado digitalmente em 03/10 /2012 por MARCELO OLIVEIRA, Assinado digitalmente em 12/07/2012 por ADRIANO GONZALES SILVERIO
score : 1.0
Numero do processo: 13981.000148/2008-55
Turma: Segunda Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Nov 21 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Thu Mar 14 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF
Ano-calendário: 2004
PRESSUPOSTOS RECURSAIS. AUSÊNCIA. NÃO CONHECIMENTO.
ausência de impugnação específica sobre os pontos da decisão recorrida, impede o conhecimento do recurso apresentado, pela ausência de elementos claros, inteligíveis para obviar contraditório, em desprestígio à dialeticidade recursal (art. 17 do Decreto 70.235).
A mera demonstração de inconformismo com a decisão recorrida, apesar de impeditiva da constituição definitiva do crédito tributário, por si só não é suficiente para conhecer do recurso.
Recurso não conhecido
Numero da decisão: 2802-002.034
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos NÃO CONHECER do recurso voluntário nos termos do voto do relator.
(assinado digitalmente)
Jorge Claudio Duarte Cardoso Presidente
(assinado digitalmente)
German Alejandro San Martín Fernández - Relator
EDITADO EM: 28/11/2012
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Jorge Cláudio Duarte Cardoso (Presidente), German Alejandro San Martín Fernández, Jaci de Assis Junior, Carlos André Ribas de Mello, Dayse Fernandes Leite e Julianna Bandeira Toscano.
Nome do relator: GERMAN ALEJANDRO SAN MARTIN FERNANDEZ
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ementa_s : Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF Ano-calendário: 2004 PRESSUPOSTOS RECURSAIS. AUSÊNCIA. NÃO CONHECIMENTO. ausência de impugnação específica sobre os pontos da decisão recorrida, impede o conhecimento do recurso apresentado, pela ausência de elementos claros, inteligíveis para obviar contraditório, em desprestígio à dialeticidade recursal (art. 17 do Decreto 70.235). A mera demonstração de inconformismo com a decisão recorrida, apesar de impeditiva da constituição definitiva do crédito tributário, por si só não é suficiente para conhecer do recurso. Recurso não conhecido
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decisao_txt : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos NÃO CONHECER do recurso voluntário nos termos do voto do relator. (assinado digitalmente) Jorge Claudio Duarte Cardoso Presidente (assinado digitalmente) German Alejandro San Martín Fernández - Relator EDITADO EM: 28/11/2012 Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Jorge Cláudio Duarte Cardoso (Presidente), German Alejandro San Martín Fernández, Jaci de Assis Junior, Carlos André Ribas de Mello, Dayse Fernandes Leite e Julianna Bandeira Toscano.
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AUSÊNCIA. NÃO CONHECIMENTO. ausência de impugnação específica sobre os pontos da decisão recorrida, impede o conhecimento do recurso apresentado, pela ausência de elementos claros, inteligíveis para obviar contraditório, em desprestígio à dialeticidade recursal (art. 17 do Decreto 70.235). A mera demonstração de inconformismo com a decisão recorrida, apesar de impeditiva da constituição definitiva do crédito tributário, por si só não é suficiente para conhecer do recurso. Recurso não conhecido Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos NÃO CONHECER do recurso voluntário nos termos do voto do relator. (assinado digitalmente) Jorge Claudio Duarte Cardoso – Presidente (assinado digitalmente) German Alejandro San Martín Fernández Relator EDITADO EM: 28/11/2012 AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 13 98 1. 00 01 48 /2 00 8- 55 Fl. 33DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 01/03/2013 por GERMAN ALEJANDRO SAN MARTIN FERNANDEZ, Assinado digitalme nte em 01/03/2013 por GERMAN ALEJANDRO SAN MARTIN FERNANDEZ, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por JORGE CLAUDIO DUARTE CARDOSO 2 Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Jorge Cláudio Duarte Cardoso (Presidente), German Alejandro San Martín Fernández, Jaci de Assis Junior, Carlos André Ribas de Mello, Dayse Fernandes Leite e Julianna Bandeira Toscano. Relatório Tratase de Notificação de Lançamento de fls. 9/10, de Imposto de Renda Pessoa Física Suplementar, no valor de R$ 1.017,58, acrescido de multa de ofício de 75% e de juros de mora, relativos ao ano calendário 2003, exercício 2004, motivado pela constatação de omissão de rendimentos do trabalho recebidos pela dependente Maria Regina Cansi Bitdinger, CPF n.° 022.824.06974, da fonte pagadora Sociedade Franco Brasileira, CNPJ n.° 33.543.356/000120, no valor de R$ 6.783,91. Apreciada a Impugnação (fl. 1), o lançamento foi julgado procedente, tendo em vista que o Recorrente não contestou o recebimento dos rendimentos lançados como omitidos pela dependente Maria Regina Cansi Bitdinger, no valor de R$ 6.783,91 e defendeu se apenas alegando pouca experiência na elaboração de DIRPF e ausência de intenção de enganar o fisco. Nas razões de recurso (fl. 30), alega que não tem condições de saldar esta dívida e requer uma solução que lhe seja favorável. É o relatório. Voto Conselheiro German Alejandro San Martín Fernández, Relator. Em que pese tratarse de Auto de pequeno valor e de contribuinte não amparado por defesa técnica, o recurso apresentado não merece ser conhecido. Até mesmo o princípio do formalismo moderado, vetor do processo administrativo, impõe regras mínimas a serem observados pelas partes, com vistas a organizar a melhor solução do litígio. A ausência de impugnação específica sobre os pontos da decisão recorrida, impede o conhecimento do recurso apresentado, pela ausência de elementos claros, inteligíveis para obviar contraditório, em desprestígio à dialeticidade recursal. A mera demonstração de inconformismo com a decisão recorrida, apesar de impeditiva da constituição definitiva do crédito tributário, por si só não é suficiente para conhecer do recurso. Fl. 34DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 01/03/2013 por GERMAN ALEJANDRO SAN MARTIN FERNANDEZ, Assinado digitalme nte em 01/03/2013 por GERMAN ALEJANDRO SAN MARTIN FERNANDEZ, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por JORGE CLAUDIO DUARTE CARDOSO Processo nº 13981.000148/200855 Acórdão n.º 2802002.034 S2TE02 Fl. 29 3 Diante do exposto, não conheço do Recurso Voluntário. É como voto. (assinado digitalmente) German Alejandro San Martín Fernández Fl. 35DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 01/03/2013 por GERMAN ALEJANDRO SAN MARTIN FERNANDEZ, Assinado digitalme nte em 01/03/2013 por GERMAN ALEJANDRO SAN MARTIN FERNANDEZ, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por JORGE CLAUDIO DUARTE CARDOSO
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Numero do processo: 10865.903791/2009-51
Turma: Terceira Turma Especial da Terceira Seção
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Thu Feb 28 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Thu Apr 11 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Processo Administrativo Fiscal
Período de apuração: 01/04/2003 a 30/04/2003
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
Cabem Embargos de Declaração quando o acórdão contiver obscuridade, omissão ou contradição entre a decisão e os seus fundamentos, ou for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se a turma.
Numero da decisão: 3803-003.991
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
ACORDAM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitar os Embargos de Declaração, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.
(assinado digitalmente)
Belchior de Sousa - Presidente.
(assinado digitalmente)
Juliano Lirani - Relator.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Juliano Eduardo Lirani, Hélcio Lafetá Reis, Belchior Melo de Sousa, Jorge Victor Rodrigues, João Alfredo Eduão Ferreira e José Luiz Feistauer de Oliveira.
Nome do relator: JULIANO EDUARDO LIRANI
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ementa_s : Assunto: Processo Administrativo Fiscal Período de apuração: 01/04/2003 a 30/04/2003 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Cabem Embargos de Declaração quando o acórdão contiver obscuridade, omissão ou contradição entre a decisão e os seus fundamentos, ou for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se a turma.
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Cabem Embargos de Declaração quando o acórdão contiver obscuridade, omissão ou contradição entre a decisão e os seus fundamentos, ou for omitido ponto sobre o qual devia pronunciarse a turma. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitar os Embargos de Declaração, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado. (assinado digitalmente) Belchior de Sousa Presidente. (assinado digitalmente) Juliano Lirani Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Juliano Eduardo Lirani, Hélcio Lafetá Reis, Belchior Melo de Sousa, Jorge Victor Rodrigues, João Alfredo Eduão Ferreira e José Luiz Feistauer de Oliveira. Relatório Tratase de Embargos de Declaração interposto pelo Conselheiro Alexandre Kern, designado para a elaboração do voto vencedor do julgamento ocorrido em 17 de julho AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 86 5. 90 37 91 /2 00 9- 51 Fl. 118DF CARF MF Impresso em 11/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 21/03/2013 por JULIANO EDUARDO LIRANI, Assinado digitalmente em 21/03/20 13 por JULIANO EDUARDO LIRANI, Assinado digitalmente em 10/04/2013 por BELCHIOR MELO DE SOUSA 2 nesta Turma, que por sua vez negou provimento ao recurso em epígrafe, por maioria de votos, tendo sido ele designado para elaboração do voto vencedor. Todavia, no momento da elaboração do voto, o embargante constatou que embora o Recurso Voluntário tivesse sido apresentado dentro do prazo estabelecido na legislação, a Manifestação de Inconformidade seria intempestiva e por este motivo interpôs os Embargos de Declaração com o objetivo de alertar que o colegiado não poderia ter adentrado ao mérito da demanda, sob o pressuposto de que o acórdão foi omisso na medida em que deixou de apreciar pressuposto de admissibilidade do processo administrativo em epígrafe, especificamente em relação a intempestividade da Manifestação de Inconformidade. Comenta ainda, nos embargos, que talvez o equívoco possa ser atribuído ao servidor Reinaldo Brigatto que ignorou a informação de postagem e por isso sugeriu que a Manifestação de Inconformidade fosse conhecida pela DRJ. Agora, resta analisar se os embargos preenchem os pressupostos de admissibilidade, bem como se cabe reformar o acórdão. É o Relatório Voto Conselheiro Juliano Eduardo Lirani, Relator De acordo com o art. 65 do Anexo II do Regimento Interno do CARF, cabem embargos de declaração quando o acórdão contiver omissão, contradição ou obscuridade entre a decisão e os seus fundamentos, ou for omitido ponto sobre o qual devia pronunciarse a turma. Primeiramente é preciso dizer que os embargos são tempestivos, visto que foram apresentados no prazo de 5 (cinco) dias contados da ciência do acórdão, pelo que conheço do recurso, no termos do § 1º do art. 65 do Regimento Interno do CARF. Tendo em vista tal dispositivo regulamentar, será possível concluir que os embargos não preenchem os requisitos de admissibilidade, uma vez que o pressuposto de intempestividade da Manifestação de Inconformidade alegado não se encontra peremptoriamente atestado nos autos, conforme será demonstrado a seguir. Conforme se verifica do despacho da repartição de origem que encaminhou a Manifestação de Inconformidade à Delegacia de Julgamento, o agente consignou que não era possível constatar nos elementos presentes nos autos a data da ciência do despacho decisório por parte do contribuinte, o que, em princípio, fragiliza, de pronto, o argumento do Embargante. Além disso, as telas em que o Embargante se embasa para afirmar a ocorrência da intempestividade da Manifestação de Inconformidade não são originadas da Empresa Brasileira de Correios – ECT, mas de sistemas do Serpro, em que não se tem a imagem do Aviso de Recebimento (AR), elemento esse primordial à verificação da tempestividade. Fl. 119DF CARF MF Impresso em 11/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 21/03/2013 por JULIANO EDUARDO LIRANI, Assinado digitalmente em 21/03/20 13 por JULIANO EDUARDO LIRANI, Assinado digitalmente em 10/04/2013 por BELCHIOR MELO DE SOUSA Processo nº 10865.903791/200951 Acórdão n.º 3803003.991 S3TE03 Fl. 112 3 Não bastassem tais constatações, temse que o relator a quo afirmou que a Manifestação de Inconformidade atendia todos os pressupostos de admissibilidade, dentre os quais se inclui a tempestividade. Considerando que o relator a quo tem acesso às informações dos sistemas internos da Receita Federal, essa sua afirmativa, para ser afastada, dependeria de elemento de prova inequívoco, o que não ocorre no presente caso. Conforme este Colegiado já decidiu em outras ocasiões, havendo dúvida quanto à tempestividade de uma peça recursal, concluise pela regularidade processual, com fundamento nos princípios da eficiência, da oficialidade e formalidade mitigada. O Embargante, valendose da alegação de ocorrência de omissão desta Turma quanto à não constatação do erro no acórdão de primeira instância – erro esse não demonstrado, conforme acima apontado –, quis fazer uso dos embargos para provocar a prolação de nova decisão, de forma não consentânea com a previsão do Regulamento do CARF. Por fim, embora o Embargante tenha manifestado opinião de que este relator desconhece as rudimentares regras processuais e que ignora o prazo de 30 dias para a interposição da Manifestação de Inconformidade, cumpre esclarecer que tal alegação não procede, conforme acima demonstrado. Nesse sentido, voto por rejeitar os embargos de declaração. Sala das sessões, 28 de fevereiro de 2013 (assinado digitalmente) Juliano Eduardo Lirani Fl. 120DF CARF MF Impresso em 11/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 21/03/2013 por JULIANO EDUARDO LIRANI, Assinado digitalmente em 21/03/20 13 por JULIANO EDUARDO LIRANI, Assinado digitalmente em 10/04/2013 por BELCHIOR MELO DE SOUSA
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Numero do processo: 14120.000075/2009-85
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Primeira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Fri Mar 16 00:00:00 UTC 2012
Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Ano calendário: 2005, 2006, 2007
NULIDADE DO PROCESSO. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. ANALISE DO CASO CONCRETO. Não há que se falar em cerceamento de direito de defesa quando a fiscalização apura omissão de receitas e, diante da inércia do contribuinte, realiza os procedimentos
adequados ao arbitramento dos lucros para exigência do IRPJ e CSLL.
Igualmente, não há violação ao devido processo legal quando a fiscalização elabora demonstrativos precisos das receitas auferidas, extraindo os do Livro de Registro de Saídas e, ao final, lavra auto de infração formalizando exigência demonstrada com todos os elementos de prova das irregularidades, bem como dos procedimentos adotados, permitindo o pleno exercício do
direito de defesa.
OMISSÃO DE RECEITAS. A inexistência de escrita fiscal ou a diferença entre os valores escriturados na contabilidade da empresa e os valores declarados ao Fisco caracteriza omissão de receitas, sendo passível de lançamento de ofício.
IRPJ E CSLL. ARBITRAMENTO DO LUCRO. INEXISTÊNCIA DE ESCRITA FISCAL E CONTÁBIL. POSSIBILIDADE. Nos casos de inexistência de contabilidade regular da empresa ou nas situações em que esta
deixa de registrar parte das operações comerciais ou da movimentação financeira, impõe-se o arbitramento do lucro, nos termos do artigo 47 da Lei nº 8.981, de 1995.
MULTA QUALIFICADA. CONTRIBUINTE QUE NÃO POSSUI ESCRITA FISCAL. NÃO ENTREGA DIPJ, DCTF e DACON. INEXISTÊNCIA DE INFORMAÇÕES FALSAS AO FISCO. INEXISTÊNCIA DE VALORES MOVIMENTADO EM NOME DE
TERCEIROS. OMISSÃO RELEVANTE, MAS QUE NÃO CARACTERIZA ELEMENTO QUALIFICADOR DA MULTA.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 14 DO CARF. Em matéria de multa qualificada não se pode presumir que o contribuinte, ao não entregar DIPJ, DCTF ou DACON e por não possuir livros fiscais estivesse agindo de forma premeditada com o propósito de sonegar tributo. Se estivéssemos diante de registros de escrita com um valor e de informações a menor na DIPJ, ou em outros documentos fiscais encaminhados à Receita , se poderia afirmar que
existia a conduta premeditada com a finalidade de suprimir, ocultar ou retardar o pagamento de tributo. Porém, no caso dos autos a empresa autuada sequer possuía livros fiscais. Nunca encaminhou documento à Receita com informação falsa ou diversa daquela que deveria constar. Ademais, quanto à acusação de que o sujeito passivo assumiu o risco de produzir o resultado,
tenho que a figura do dolo eventual, caracterizada pela situação em que o agente não almeja o resultado, mas prossegue agindo correndo o risco que este ocorra, não se aplica para qualificar o ilícito em matéria penal e nem para fins de qualificação da multa em matéria tributária.
ALEGAÇÃO DE CONFISCO. MATÉRIA DE ORDEM CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 02 DO CARF. O Poder Judiciário pode deixar de aplicar lei que a considere inconstitucional. Esta prerrogativa, porém, não se estende aos órgãos da Administração. Neste sentido o disposto na Súmula nº 2 consolidando o entendimento de que o
CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária.
SELIC. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 4 DO CARF que assentou a
jurisprudência de que “a partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC para títulos federais”.
Recurso Voluntário Provido em Parte.
Numero da decisão: 1402-000.935
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, rejeitar as preliminares, e no mérito dar provimento parcial ao recurso para desqualificar a multa de ofício, reduzindo-a ao percentual de 75%, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. A Conselheira Albertina Silva Santos de Lima acompanhou pelas conclusões em relação à desqualificação da multa de ofício. O Conselheiro Antônio José Praga de Souza apresentará declaração de voto.
Nome do relator: MOISES GIACOMELLI NUNES DA SILVA
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ementa_s : PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Ano calendário: 2005, 2006, 2007 NULIDADE DO PROCESSO. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. ANALISE DO CASO CONCRETO. Não há que se falar em cerceamento de direito de defesa quando a fiscalização apura omissão de receitas e, diante da inércia do contribuinte, realiza os procedimentos adequados ao arbitramento dos lucros para exigência do IRPJ e CSLL. Igualmente, não há violação ao devido processo legal quando a fiscalização elabora demonstrativos precisos das receitas auferidas, extraindo os do Livro de Registro de Saídas e, ao final, lavra auto de infração formalizando exigência demonstrada com todos os elementos de prova das irregularidades, bem como dos procedimentos adotados, permitindo o pleno exercício do direito de defesa. OMISSÃO DE RECEITAS. A inexistência de escrita fiscal ou a diferença entre os valores escriturados na contabilidade da empresa e os valores declarados ao Fisco caracteriza omissão de receitas, sendo passível de lançamento de ofício. IRPJ E CSLL. ARBITRAMENTO DO LUCRO. INEXISTÊNCIA DE ESCRITA FISCAL E CONTÁBIL. POSSIBILIDADE. Nos casos de inexistência de contabilidade regular da empresa ou nas situações em que esta deixa de registrar parte das operações comerciais ou da movimentação financeira, impõe-se o arbitramento do lucro, nos termos do artigo 47 da Lei nº 8.981, de 1995. MULTA QUALIFICADA. CONTRIBUINTE QUE NÃO POSSUI ESCRITA FISCAL. NÃO ENTREGA DIPJ, DCTF e DACON. INEXISTÊNCIA DE INFORMAÇÕES FALSAS AO FISCO. INEXISTÊNCIA DE VALORES MOVIMENTADO EM NOME DE TERCEIROS. OMISSÃO RELEVANTE, MAS QUE NÃO CARACTERIZA ELEMENTO QUALIFICADOR DA MULTA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 14 DO CARF. Em matéria de multa qualificada não se pode presumir que o contribuinte, ao não entregar DIPJ, DCTF ou DACON e por não possuir livros fiscais estivesse agindo de forma premeditada com o propósito de sonegar tributo. Se estivéssemos diante de registros de escrita com um valor e de informações a menor na DIPJ, ou em outros documentos fiscais encaminhados à Receita , se poderia afirmar que existia a conduta premeditada com a finalidade de suprimir, ocultar ou retardar o pagamento de tributo. Porém, no caso dos autos a empresa autuada sequer possuía livros fiscais. Nunca encaminhou documento à Receita com informação falsa ou diversa daquela que deveria constar. Ademais, quanto à acusação de que o sujeito passivo assumiu o risco de produzir o resultado, tenho que a figura do dolo eventual, caracterizada pela situação em que o agente não almeja o resultado, mas prossegue agindo correndo o risco que este ocorra, não se aplica para qualificar o ilícito em matéria penal e nem para fins de qualificação da multa em matéria tributária. ALEGAÇÃO DE CONFISCO. MATÉRIA DE ORDEM CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 02 DO CARF. O Poder Judiciário pode deixar de aplicar lei que a considere inconstitucional. Esta prerrogativa, porém, não se estende aos órgãos da Administração. Neste sentido o disposto na Súmula nº 2 consolidando o entendimento de que o CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária. SELIC. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 4 DO CARF que assentou a jurisprudência de que “a partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC para títulos federais”. Recurso Voluntário Provido em Parte.
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Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Anocalendário: 2005, 2006, 2007 NULIDADE DO PROCESSO. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. ANALISE DO CASO CONCRETO. Não há que se falar em cerceamento de direito de defesa quando a fiscalização apura omissão de receitas e, diante da inércia do contribuinte, realiza os procedimentos adequados ao arbitramento dos lucros para exigência do IRPJ e CSLL. Igualmente, não há violação ao devido processo legal quando a fiscalização elabora demonstrativos precisos das receitas auferidas, extraindoos do Livro de Registro de Saídas e, ao final, lavra auto de infração formalizando exigência demonstrada com todos os elementos de prova das irregularidades, bem como dos procedimentos adotados, permitindo o pleno exercício do direito de defesa. OMISSÃO DE RECEITAS. A inexistência de escrita fiscal ou a diferença entre os valores escriturados na contabilidade da empresa e os valores declarados ao Fisco caracteriza omissão de receitas, sendo passível de lançamento de ofício. IRPJ E CSLL. ARBITRAMENTO DO LUCRO. INEXISTÊNCIA DE ESCRITA FISCAL E CONTÁBIL. POSSIBILIDADE. Nos casos de inexistência de contabilidade regular da empresa ou nas situações em que esta deixa de registrar parte das operações comerciais ou da movimentação financeira, impõese o arbitramento do lucro, nos termos do artigo 47 da Lei nº 8.981, de 1995. MULTA QUALIFICADA. CONTRIBUINTE QUE NÃO POSSUI ESCRITA FISCAL. NÃO ENTREGA DIPJ, DCTF e DACON. INEXISTÊNCIA DE INFORMAÇÕES FALSAS AO FISCO. INEXISTÊNCIA DE VALORES MOVIMENTADO EM NOME DE TERCEIROS. OMISSÃO RELEVANTE, MAS QUE NÃO CARACTERIZA ELEMENTO QUALIFICADOR DA MULTA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 14 DO CARF. Em matéria de multa Fl. 388DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 2 qualificada não se pode presumir que o contribuinte, ao não entregar DIPJ, DCTF ou DACON e por não possuir livros fiscais estivesse agindo de forma premeditada com o propósito de sonegar tributo. Se estivéssemos diante de registros de escrita com um valor e de informações a menor na DIPJ, ou em outros documentos fiscais encaminhados à Receita , se poderia afirmar que existia a conduta premedidata com a finalidade de suprimir, ocultar ou retardar o pagamento de tributo. Porém, no caso dos autos a empresa autuada sequer possuía livros fiscais. Nunca encaminhou documento à Receita com informação falsa ou diversa daquela que deveria constar. Ademais, quanto à acusação de que o sujeito passivo assumiu o risco de produzir o resultado, tenho que a figura do dolo eventual, caracterizada pela situação em que o agente não almeja o resultado, mas prossegue agindo correndo o risco que este ocorra, não se aplica para qualificar o ilícito em matéria penal e nem para fins de qualificação da multa em matéria tributária. ALEGAÇÃO DE CONFISCO. MATÉRIA DE ORDEM CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 02 DO CARF. O Poder Judiciário pode deixar de aplicar lei que a considere inconstitucional. Esta prerrogativa, porém, não se estende aos órgãos da Administração. Neste sentido o disposto na Súmula nº 2 consolidando o entendimento de que o CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária. SELIC. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 4 DO CARF que assentou a jurisprudência de que “a partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC para títulos federais”. Recurso Voluntário Provido em Parte. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, rejeitar as preliminares, e no mérito dar provimento parcial ao recurso para desqualificar a multa de ofício, reduzindoa ao percentual de 75%, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. A Conselheira Albertina Silva Santos de Lima acompanhou pelas conclusões em relação à desqualificação da multa de ofício. O Conselheiro Antônio José Praga de Souza apresentará declaração de voto. (assinado digitalmente) Albertina Silva Santos de Lima Presidente (assinado digitalmente) Moisés Giacomelli Nunes da Silva Relator Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Antônio José Praga de Souza, Carlos Pelá, Frederico Augusto Gomes de Alencar, Moisés Giacomelli Nunes da Silva, Leonardo Henrique Magalhães de Oliveira e Albertina Silva Santos de Lima. Fl. 389DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 3 Relatório BOI VERDE ALIMENTOS LTDA, já qualificada nos autos, com fulcro no artigo 33 do Decreto nº 70.235 de 1972 (PAF), recorre da decisão de primeira instância, que julgou procedente a exigência. Consta da decisão recorrida o seguinte relato: Tratase de impugnação apresentada contra autos de infração de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS e de multa por falta de entrega de DIPJ, DCTF e DACON, totalizando R$ 26.745.321,70, tendo por fundamento normativo os artigos 532 e 537 do Regulamento do Imposto de Renda e demais dispositivos indicados nos autos de infração de fls. 155 a 182, 183 a 198, 199 a 215 e 216 a 232. Os lançamentos tiverem por base a mesma circunstância fática, consubstanciada na omissão de receitas apurada pelo exame dos livros fiscais destinados ao registro de entrada e de saída de mercadorias e do livro Registro de Apuração de ICMS, o que rendeu ensejo ao arbitramento do lucro para o IRPJ e a CSLL e da apuração do PIS e da COFINS, na forma cumulativa. O lançamento do tributo se fez ainda acompanhar da aplicação de multa qualificada. A contribuinte, apresentou impugnação, arguindo nulidade por cerceamento do direito de defesa e por ofensa ao contraditório, já que, durante a fase de fiscalização, não lhe teria sido assegurado o direito de participar do procedimento investigatório, apresentando documentos e esclarecimentos pertinentes. Haveria também, no entender da impugnante, nulidade motivada pelo uso indevido de presunções. O imposto de renda só pode incidir sobre a renda e não sobre presunção de renda ou de proventos. Apesar disso, a constituição do crédito foi lastreada na presunção de que a autuada não teria como comprovar as despesas relacionadas como dedutíveis. Por outro lado, não se pode considerar que simples movimentações decorrentes de venda da produção impliquem acréscimo patrimonial hábil a gerar a incidência do imposto, o qual se limita às hipóteses de acréscimo de patrimônio líquido. A impugnante não obteve acréscimo patrimonial, entretanto a Fiscalização supôs que toda a movimentação financeira não declarada deveria ser tomada como tal. Alegou ainda obscuridade acerca dos critérios para a apuração do lucro arbitrado, acerca do qual não estariam presentes os pressupostos legais que o autorizam. Quanto à multa isolada, sustentou o não cabimento, dada a inexistência de obrigação principal. Entende a impugnante que, sem prova da infração que lhe é imputada quanto aos tributos, não é possível aplicar essa espécie de penalidade. No que diz respeito à CSLL, afirmou que a base de cálculo é o lucro líquido antes da provisão para o imposto de renda e que não se pode considerar que a ausência de alguns livros, por si só, autorize a concluir que o movimento de vendas seja tido como lucro tributável. Estariam, pois, ausentes os pressupostos para o arbitramento. Também em relação ao PIS e à COFINS, disse a impugnante que a simples movimentação das vendas da produção não pode ser tida como receita bruta para fins de tributação. Disse não ter meios de provar que tais valores não correspondem Fl. 390DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 4 ao faturamento e sugeriu a hipótese de ter a impugnante operado, por exemplo, na intermediação de compra e venda de produtos, tendo assim movimentado expressivos valores que não corresponderiam ao faturamento. Ademais, afirmou não dispor de meios para provar que os valores apontados pela Fiscalização não correspondem ao faturamento. Chamou a atenção para a inconstitucionalidade do alargamento da base de cálculo das duas contribuições. A multa, por sua vez, teria efeito de confisco e a Constituição Federal vedaria, segundo a impugnante, a imposição de multa de caráter sancionatório (sic). Arguiu a inconstitucionalidade, por violar o princípio da isonomia e por mitigar o direito de defesa, da regra que concede redução da multa, no caso de pagamento ou parcelamento realizados dentro do prazo para impugnação e recurso. Alegou a existência de bis in idem provocado pela cumulação de multa e juros, por representarem penalidades impostas em razão do mesmo fato. Sobre os juros, afirmou a inaplicabilidade da taxa Selic, mercê da finalidade remuneratória a que está vinculada, sendo também desproporcional à infração do período. Ademais, os coeficientes aplicáveis estariam subordinados à decisão da Receita Federal, que os fixa em benefício próprio, sem observar os princípios da anterioridade e legalidade. Por fim, acrescentou que o limite máximo da taxa de juros é 1% ao mês, nos termos do art. 161, §1º, do Código Tributário Nacional – CTN. Com esses fundamentos, pugnou pela nulidade dos autos de infração de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, e pela anulação da multa isolada. Sucessivamente, pediu a redução da multa para 5% do valor do imposto devido e a exclusão dos juros calculados pela taxa Selic, substituindose por juros calculados a 1% ao mês. Requereu, por fim, o direito de pagar a multa com redução de 50%. A decisão recorrida está assim ementada: FASE DE FISCALIZAÇÃO. AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO. INAPLICABILIDADE. Na fase de fiscalização, por inexistir formalmente imputação de responsabilidade pela prática de ato ilícito, não se cogita de ampla defesa, nem de contraditório, que ficam postergados para o momento da impugnação, quando ao contribuinte se assegura o direito de alegar toda matéria de defesa que lhe parecer cabível. BASE DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA DE ESCRITA FISCAL E CONTÁBIL. NÃO APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E COMERCIAIS. ARBITRAMENTO. POSSIBILIDADE. Não existindo escrita fiscal e contábil e não sendo apresentados os documentos fiscais e comerciais é cabível o arbitramento do lucro para fins de tributação. JUROS SELIC. APLICABILIDADE. É cabível a utilização da taxa Selic para cálculo dos juros de mora, dada a existência de previsão legal. MULTA. VEDAÇÃO AO CONFISCO. EXAME NA ESFERA ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE. É vedado ao órgão administrativo o exame da razoabilidade da lei e de eventuais ofensas pela norma legal a princípios constitucionais, inclusive aquele que veda o tributo confiscatório. Fl. 391DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 5 BASE DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA DE ESCRITA FISCAL E CONTÁBIL. NÃO APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E COMERCIAIS. ARBITRAMENTO. POSSIBILIDADE. Não existindo escrita fiscal e contábil e não sendo apresentados os documentos fiscais e comerciais é cabível o arbitramento do lucro para fins de tributação. BASE DE CÁLCULO. FATURAMENTO MENSAL. LIVRO REGISTRO DE SAÍDA DE MERCADORIAS. A incidência da COFINS recai sobre o faturamento mensal, que, na ausência de escrita fiscal e comercial e dos respectivos documentos, pode ser apurado mediante exame do livro Registro de Saída de Mercadorias, tratando se de empresa comercial. BASE DE CÁLCULO. FATURAMENTO MENSAL. LIVRO REGISTRO DE SAÍDA DE MERCADORIAS. A incidência do PIS recai sobre o faturamento mensal, que, na ausência de escrita fiscal e comercial e dos respectivos documentos, pode ser apurado mediante exame do livro Registro de Saída de Mercadorias, tratandose de empresa comercial. Impugnação Improcedente. Credito Tributário Mantido. Cientificada da aludida decisão, a contribuinte apresentou recurso voluntário, no qual contesta as conclusões da decisão de 1a. instancia, repisa as alegações da peça impugnatória e, ao final, requer o provimento concluindo nos seguintes termos (verbis): 138. Diante do exposto requer seja recebido e processado o presente recurso para que seja declarada a nulidade do auto de infração considerandose que houve cerceamento de defesa do Recorrente e o fato de que o fiscal baseiase em meras presunções para fundamentar a autuação; 139. Não sendo a nulidade do auto de infração reconhecida, o que não se espera, requer seja declarado totalmente improcedente, com base nos argumentos acima despendidos, reconhecendose a não incidência do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, COFINS, PIS e CSLL, já que não ocorreu fato de gerador previsto em lei. 140. Em paralelo, requer a anulação da multa isolada ante a inexistência de descumprimento de obrigação tributária. 141. Caso assim não se entenda, requer seja julgado procedente o recurso para fins de reduzir a multa aplicada ao Recorrente, com base no principio da proporcionalidade e em respeito ao art. 150, inc. IV da CF/88, para 5% (cinco por cento) sobre o valor do imposto eventualmente devido. 142. Superado o pedido anterior requer seja declarada a nulidade da gradação da multa imposta por haver afronta As garantias constitucionais, principio do solvet et repet, concedendose a redução de 50%, mesmo sendo discutido o auto de infração em última instância administrativa e/ou judicial. 143. Acaso mantida a multa e juros moratórios, seja determinada a substituição da aplicação da taxa SELIC pela incidência de correção monetária e juros de mora de 1% ao mês. É o relatório. Fl. 392DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 6 Voto Conselheiro Moisés Giacomelli Nunes da Silva, Relator. Do confronto das datas especificadas no AR de fl. 335 e no protocolo fl. 338, extraise que o recurso é tempestivo. Foi interposto por parte legítima, está devidamente fundamentado e preenche os requisitos de admissibilidade. Assim, conheçoo e passo ao exame da matéria. Do arbitramento do lucro referente ao IRPJ e CSLL Ao examinar casos em que a autoridade fiscal arbitrou o lucro ou situações em que deixou de arbitrar, em acórdãos de minha relatoria, externei o seguinte entendimento: CONTABILIDADE QUE NÃO REGISTRA A MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA OU A MAIOR PARTE DAS OPERAÇÕES REALIZADAS PELA EMPRESA. CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO CONFERE CREDIBILIDADE AOS REGISTROS CONTÁBEIS. ARBITRAMENTO DO LUCRO. EXIGÊNCIA LEGAL. REALIZADAS PELA EMPRESA. CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO CONFERE CREDIBILIDADE AOS REGISTROS CONTÁBEIS. ARBITRAMENTO DO LUCRO. EXIGÊNCIA LEGAL. Não se pode conferir credibilidade à contabilidade quando materialmente se verifica que ela não reflete a realidade das operações comerciais e bancárias realizadas pela empresa. O artigo 47 da Lei nº 8.981, de 1995, ao usar a expressão de que o lucro será arbitrado, nos casos que especifica, não confere faculdade à autoridade fiscal, mas sim comando impositivo quanto à forma de tributação. Assim verificado quem a contabilidade não registra a maior parte das transações realizadas pela empresa, impõese o arbitramento do lucro para fins de apuração do IRPJ e da CSLL (acórdão 140200.728, julgado em 29 de setembro de 2011, vencida a conselheira Albertina que cancelava integralmente a exigência). LUCRO ARBITRADO. REVENDA DE MERCADORIAS. A base de cálculo do IRPJ, no caso do lucro arbitrado, na atividade de revenda de mercadorias, é constituída pela aplicação do percentual de 9,6% sobre a receita bruta trimestral conhecida. Recurso de ofício negado. (acórdão 140200357, julgado em 16 122010). Ao fundamentar o primeiro acórdão antes referido destaquei entendimento que ainda mantenho, no seguinte sentido: “O artigo 47, II da Lei nº 8.981, de 1997, determina que o lucro da pessoa jurídica será arbitrado quando: Fl. 393DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 7 II a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraude ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou Entendese por contabilidade na forma da lei aquela que registra a receita de forma integral e não somente parte das operações comerciais e transações bancárias. No caso dos autos, a apuração feita pela autoridade fiscal demonstrou que a recorrente teve omissões em montante maior ao das receitas registradas. Tal fato demonstra que a contabilidade apresentada pela recorrente não atendia aos requisitos especificados nos incisos I e II, do artigo 47 da Lei nº 8.981, de 1997 e artigos 529 e 530, do Regulamento do Imposto de Renda, que nestas situações determinam que o lucro deve ser arbitrado. O arbitramento do lucro não é faculdade concedida pela lei, mas sim imposição. O artigo 47 da Lei nº 8.981, de 1995, não usa a expressão poderá, mas sim será arbitrado. Constatado irregularidade que não identifica as efetivas operações da empresa, a autoridade fiscal, mesmo para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, deve arbitrar o lucro. O artigo 241 da Lei nº 9.249, de 1996, deve ser aplicado em conjunto com o artigo 472 da Lei nº 8.981, de 1995. Nos casos em que a contabilidade da empresa apresentar deficiência ao ponto de registrar menos da metade das operações, deverá a autoridade fiscal proceder o arbitramento do lucro. Não é regular a contabilidade que deixa de registrar a maior parte das transações realizadas pelo contribuinte. O artigo 47 da Lei nº 8.981, de 1995, ao usar o comando de que o lucro será arbitrado nos casos que especifica, não confere faculdade à autoridade fiscal, mas sim comando impositivo quanto à forma de tributação.” 1 Art. 24. Verificada a omissão de receita, a autoridade tributária determinará o valor do imposto e do adicional a serem lançados de acordo com o regime de tributação a que estiver submetida a pessoa jurídica no períodobase a que corresponder a omissão. § 1º. No caso de pessoa jurídica com atividades diversificadas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado, não sendo possível a identificação da atividade a que se refere a receita omitida, esta será adicionada àquela a que corresponder o percentual mais elevado. § 2º. O valor da receita omitida será considerado na determinação da base de cálculo para o lançamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, da Contribuição para o PIS/Pasep e das contribuições previdenciárias incidentes sobre a receita. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 11.941, de 27.05.2009, DOU 28.05.2009, conversão da Medida Provisória nº 449, de 03.12.2008, DOU 04.12.2008). 2 Art. 47. O lucro da pessoa jurídica será arbitrado quando: I o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real ou submetido ao regime de tributação de que trata o DecretoLei nº 2.397, de 1987, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal; II a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraude ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou Fl. 394DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 8 No caso concreto, conforme asseverado na decisão recorrida, a ação fiscal teve início formal com o termo de fl. 45, relativa aos anos de 2005 a 2007, período em que a recorrente estava absolutamente omissa perante à Receita Federal do Brasil. Em atendimento à diligência acima referida, em 08/01/2009, foram apresentados livros fiscais exigidos pela legislação do ICMS e cópia do contrato social e alterações (fl. 47). Na mesma data, entretanto, a impugnante afirmou não possuir LivroDiário, Razão, e o Livro de Apuração do Lucro Real – Lalur (fl. 48). Afirmou também não ter apresentado DCTF e DACON dos anos de 2005 a 2007, nem possuir balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício. Em 18/02/2009, nova intimação (fls. 78 e 79) foi feita requisitando a entrega de DIPJ, DCTF e DACON dos períodos em que havia omissão da impugnante. A empresa peticionou reafirmando a situação fática já conhecida, ou seja, que não havia apresentado DIPJ para 2006 e 2007 e tampouco DCTF e DACON para 2005, 2006 e 2007 (fl. 80). Apesar disso, a Fiscalização, em 26/03/2009, mais uma vez intimou a impugnante a apresentar os Livros Diário, Razão, Caixa e Lalur e as demonstrações contábeis (fl. 81), mas não obteve êxito. Assim, em face da inércia da contribuinte, a alternativa foi o arbitramento da base de cálculo, que no caso foi realizada com suporte na receita bruta extraída dos livros Registro de Saída de Mercadorias e de Apuração de ICMS. O fato que autoriza o arbitramento do lucro (tanto para o IRPJ quanto para a CSLL) está na falta de apresentação dos livros comerciais, do Livro de Apuração do Lucro Real e dos documentos fiscais e contábeis, tendo por fundamento legal os incisos I, II, III e VII do art. 47 da Lei nº 8.981/1995, anteriormente referido. Nos casos em que a pessoa jurídica tem por objeto o comércio, importação e exportação de mercadorias, temse que o Livro de Registro de Saída de Mercadorias revela as operações comerciais realizadas por esta. Neste sentido, irretocável a decisão do acórdão recorrido, no seguinte sentido: “(...) o exercício dessas atividades econômicas implica operações de circulação de mercadoria, situadas no campo de incidência do ICMS, que impõem a emissão de notas fiscais e o subsequente registro nos livros de Saída de Mercadoria. Logo, é fácil perceber que as receitas da atividade, com pequenas variações, se traduzem nos números registrados naquele livro fiscal. Assim, na ausência de outros documentos, os dados registrados nos livros de Saída de Mercadorias servem como prova da receita auferida no período, restando ao contribuinte o ônus de demonstrar o contrário. Digase, a propósito, que é totalmente infundada a alegação de que as operações registradas nos livros fiscais poderiam refletir intermediação na compra e venda de gado. Intermediação é prestação de serviços e, como tal, não enseja para o prestador nenhum registro nos livros de ICMS. Se houve efetivamente intermediação, duas conclusões se podem extrair: a) as receitas daí decorrentes não foram incluídas no lançamento, o que favoreceu a impugnante; e b) foram Fl. 395DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 9 praticados irregularmente negócios estranhos ao objeto consignado no contrato social. Nenhuma das duas situações, porém, invalida o lançamento. Convém frisar, quanto à CSLL, que, de acordo com o art. 55 da Lei nº 8.981, a essa contribuição aplicamse as mesmas hipóteses e pressupostos de arbitramento de base de cálculo previstos para o IRPJ. Por último, e para que não passe em branco a alegação da impugnante de que o movimento de mercadorias vendidas não se caracteriza como acréscimo patrimonial tributável, é preciso dizer que a tributação do IRPJ e da CSLL não recaiu sobre a receita ou o movimento financeiro. A receita bruta foi o ponto de partida para a apuração do lucro, mas com ele não se confunde. Sobre a receita bruta foram aplicados os coeficientes definidos pela lei, que no caso do IRPJ é 9,6% e da CSLL é 12%, para encontrar o lucro tributável. Vale dizer, para o IRPJ, de toda a receita apurada, apenas 9,6% se consideram como lucro, a parte restante (90,4% da receita) a lei presume como sendo despesas e custos. A CSLL recai sobre 12% da receita bruta, considerandose como custos e despesas o montante correspondente a 88%. (Grifei) Da análise dos autos e dos fundamentos acima expostos, concluo que não há qualquer reparo a ser feito no procedimento fiscal, que se pautou de forma adequada quanto à situação em comento, qual seja: verificou a omissão, intimou o contribuinte a prestar esclarecimentos e regularizar suas declarações. Diante da inércia arbitrou o lucro e exigiu os tributos devidos. Da alegação de nulidade A recorrente reitera a alegação de nulidade por cerceamento do direito de defesa e ofensa ao contraditório, sob o argumento de que durante a fase de fiscalização não lhe teria sido assegurado o direito de acompanhar os trabalhos, apresentando documentos e esclarecimentos pertinentes. Todavia, conforme visto, essa alegação é absolutamente impertinente ao caso e não coaduna com a verdade dos fatos. Mais a mais, salvo nos casos de omissão caracterizada por depósito bancário em que a lei exige a intimação prévia do sujeito passivo para apresentar comprovar a origem, nos demais casos o exercício do direito de defesa iniciase após a autuação. Nesta linha, encontramse corretas as ponderações da decisão recorrida, a seguir transcritas e que agrego como razões de decidir, quanto a não violação do direito defesa: “Só se pode falar em defesa depois que se tenha formalmente uma acusação ou depois de imputada a alguém a responsabilidade por um fato. Antes disso, não há propriamente de quê se defender. Na fase de fiscalização, o que se tem é investigação e busca dos fatos; nada, pois, que enseje a necessidade ou o cabimento de defesa, a qual é garantida de forma ampla, quando da impugnação, se, após a fase fiscalizatória, houver lançamento de crédito tributário. O direito à defesa e ao contraditório, sem nenhum prejuízo ao contribuinte, pode ser exercido no momento da impugnação; e, como se sabe, sem prejuízo não há nulidade. No caso dos autos, aliás, com mais razão essa máxima se aplica. É que a impugnante, no curso da fiscalização, foi mais de uma vez intimada a trazer livros e documentos contábeis, mas não atendeu, ao argumento de que não possuía nem os livros, nem os documentos.’ Fl. 396DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 10 Portanto, não há mesmo como acolher a alegação de que fora suprimida a possibilidade de apresentar documentos e esclarecimentos na fase precedente. Além disso, as provas das alegações da contribuinte poderiam ser apresentadas tanto na fase impugnatória quanto na recursal, o que não foi feito. Pis e Cofins Conforme esclarecido na decisão recorrida, os lançamentos dos créditos relativos ao PIS e à Cofins tiveram por base as mesmas circunstâncias fáticas e os mesmos elementos de prova considerados nos lançamentos do IRPJ e da CSLL, exceto quanto ao arbitramento, que para aquelas duas contribuições não foi preciso fazer, já que a base de cálculo de ambas é o próprio faturamento mensal, extraído dos livros fiscais destinados ao registro de saídas de mercadorias. Reiterese que não há que se falar de inconstitucionalidade da ampliação das bases de cálculo de ambas as contribuições, tratase de matéria que não guarda nenhuma pertinência com os autos de infração, cuja exigência se deu apenas sobre o faturamento. Da multa de ofício Em relação à multa de ofício, arguiu a recorrente caráter confiscatório e ofensa ao princípio da razoabilidade, requerendo redução para o percentual de 5%. Sustentou a impossibilidade de exigirse multa de caráter sancionatório, bem como de exigirse multa isolada quando não ficar caracterizada existência de obrigação de pagar o tributo. Alegou a existência de bis in idem, dada a exigência concomitante com os juros e pleiteou redução da multa de 50%. Ao tratar das multas devidas em caso de infração fiscal, o artigo 44 da Lei nº 9.430, de 1996, com a redação atribuída pela Lei nº 11.488, de 15.06.2007, DOU 15.06.2007 Ed. Extra, conversão da Medida Provisória nº 351, de 22.01.2007, DOU 22.01.2007 Ed. Extra), assim disciplina a matéria: Art. 44. Nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas: (Redação dada pela Lei nº 11.488, de 15.06.2007, DOU 15.06.2007 Ed. Extra, conversão da Medida Provisória nº 351, de 22.01.2007, DOU 22.01.2007 Ed. Extra) I de 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata; (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.488, de 15.06.2007, DOU 15.06.2007 Ed. Extra, conversão da Medida Provisória nº 351, de 22.01.2007, DOU 22.01.2007 Ed. Extra) II de 50% (cinqüenta por cento), exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal: a) na forma do art. 8º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que deixar de ser efetuado, ainda que não tenha sido apurado imposto a pagar na declaração de ajuste, no caso de pessoa física; Fl. 397DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 11 b) na forma do art. 2º desta Lei, que deixar de ser efetuado, ainda que tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido, no anocalendário correspondente, no caso de pessoa jurídica. (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.488, de 15.06.2007, DOU 15.06.2007 Ed. Extra, conversão da Medida Provisória nº 351, de 22.01.2007, DOU 22.01.2007 Ed. Extra) § 1º. O percentual de multa de que trata o inciso I do caput deste artigo será duplicado nos casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.488, de 15.06.2007, DOU 15.06.2007 Ed. Extra, conversão da Medida Provisória nº 351, de 22.01.2007, DOU 22.01.2007 Ed. Extra) § 2º. Os percentuais de multa a que se referem o inciso I do caput e o § 1º deste artigo serão aumentados de metade, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para: I prestar esclarecimentos; II apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam os arts. 11 a 13 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991; III apresentar a documentação técnica de que trata o art. 38 desta Lei. (NR) (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 11.488, de 15.06.2007, DOU 15.06.2007 Ed. Extra, conversão da Medida Provisória nº 351, de 22.01.2007, DOU 22.01.2007 Ed. Extra) § 4º. As disposições deste artigo aplicamse, inclusive, aos contribuintes que derem causa a ressarcimento indevido de tributo ou contribuição decorrente de qualquer incentivo ou benefício fiscal. Quanto ao argumento de que os percentuais das multas fixadas nos dispositivos acima não podem ser aplicadas por possuírem efeitos confiscatórios, entendo que o Poder Judiciário pode deixar de aplicar lei que a considere inconstitucional. Porém, tal possibilidade não se estende aos órgãos de jurisdição administrativa. Neste sentido temse a Súmula nº 02 do CARF. Súmula nº 2: O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária. Da multa qualificada No que diz respeito à multa qualificada a situação diz respeito à análise de cada caso concreto. Podem haver situações em que os motivos e explicações para a não entrega de DIPJ, DCTF e DACON, por dois ou três anos consecutivos, não caracterizam situação que justifica a qualificação da multa. Outras, porém, podem caracterizar hipótese que requer a qualificação da multa. Destaco, ainda, que à luz da Súmula 14 do CARF, “a simples apuração Fl. 398DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 12 de omissão de receita ou de rendimentos, por si só, não autoriza a qualificação da multa de ofício, sendo necessária a comprovação do evidente intuito de fraude do sujeito passivo.” Igualmente, o valor da omissão não é fato para, por si só, determinar a qualificação da multa. Para tal há que se investigar o grau de consciência do contribuinte em relação a sua conduta. Se uma empresa entender, por exemplo, que determinado tributo tem alíquota zero e a autoridade fiscal concluir de forma diversa, independentemente do valor da exigência do crédito tributário, não se pode dizer que houve conduta premeditada com a finalidade de ocultar, reduzir, suprimir ou retardar o pagamento do imposto. A autoridade fiscal qualificou a multa sob o seguinte fundamento: (...)O contribuinte não apresentou a "Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica DIPJ" dos anoscalendário de 2006 e 2007, também não apresentou as Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais DCTF e o Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais DACON dos anos de 2006 e 2007. ... Em contrapartida, os trabalhos fiscais apuraram vendas de produção do estabelecimento nos montantes anuais de R$ 13.296.312,65; R$ 49.233.861,39 e de R$ 59.814.085,00 nos anos de 2005 (4O. Trimestre), 2006 e 2007, respectivamente. Doc. 147 a 149. ... As três declarações instituídas pela Receita Federal (DIPJ, DCTF e DACON) o contribuinte se omitiu sistematicamente em declarálas, ocultando seu movimento econômico e seus débitos tributários, muito embora, tenha tido uma expressiva movimentação econômica e ter gerado milhares de reais de crédito tributário para serem recolhidos aos cofres públicos. ... A omissão de expressiva e vultuosa quantia de rendimentos não oferecidos à tributação demonstra a manifesta intenção dolosa do agente, tipificando a infração tributária como sonegação fiscal. “O contribuinte tinha consciência da conduta adotada, agiu de forma reiterada por longo período, querendo almejar o resultado desejado ou, ao menos, assumiu os riscos de produzilos. A prática sistemática adotada durante anos consecutivos forma o elemento subjetivo da conduta dolosa. Tal situação fática se insere perfeitamente ao tipo previsto no art. 71, inciso I, da Lei 4.502/1964. (Grifei)” Em matéria de multa qualificada não se pode presumir que o contribuinte, ao não entregar DIPJ, DCTF ou DACON e por não possuir livros fiscais estivesse agindo de forma premeditada com o propósito de sonegar tributo. Se estivéssemos diante de registros de escrita com um valor e de informações a menor na DIPJ, ou em outros documentos fiscais encaminhados à Receita , se poderia afirmar que existia a conduta premedidata com a finalidade de suprimir, ocultar ou retardar o pagamento de tributo. Porém, no caso dos autos a empresa autuada sequer possuía livros fiscais. Nunca encaminhou documento à Receita com informação falsa ou diversa daquela que deveria constar. Fl. 399DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 13 Quanto à acusação de que a multa deve ser qualificada porque o sujeito passivo assumiu o risco de produzir o resultado, observo que o dolo eventual, em matéria é elemento para caracterizar a infração, mas não para qualificar o ilícito cometido o sujeito passivo. O caso concreto, em relação à multa qualificada, revela situação de simples omissão, incidindo as disposições da Súmula nº 14 do Carf e dos preceitos constantes no art. 112, II e IV, do CTN. Da multa pela falta de apresentação de DIPJ, DCTF E DACON No que concerne às multas regulamentares por falta de apresentação de DIPJ, DCTF e DACON, cujos demonstrativos encontramse às fls. 173 e 174, atingindo o montante de 2.892.382,36, o artigo 7o. da Lei 10.426/2002, com redação data pela Lei 11.051/2004, assim dispõe: Art. 7º O sujeito passivo que deixar de apresentar Declaração de Informações EconômicoFiscais da Pessoa Jurídica DIPJ, Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais DCTF, Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica, Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte DIRF e Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Dacon, nos prazos fixados, ou que as apresentar com incorreções ou omissões, será intimado a apresentar declaração original, no caso de nãoapresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela Secretaria da Receita Federal SRF, e sujeitarseá às seguintes multas: (Redação dada pela Lei nº 11.051, de 29.12.2004, DOU 30.12.2004) I de 2% (dois por cento) ao mêscalendário ou fração, incidente sobre o montante do imposto de renda da pessoa jurídica informado na DIPJ, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega desta Declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 3º; II de 2% (dois por cento) ao mêscalendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos e contribuições informados na DCTF, na Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica ou na DIRF, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega destas Declarações ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 3º; III de 2% (dois por cento) ao mêscalendário ou fração, incidente sobre o montante da Cofins, ou, na sua falta, da contribuição para o PIS/Pasep, informado no Dacon, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega desta Declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 3º deste artigo; e (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.051, de 29.12.2004, DOU 30.12.2004) No caso concreto, verifiquei os cálculos apresentados pela autoridade fiscal e não encontrei incorreções, razão pela qual os mantenho. Fl. 400DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 14 Da taxa Selic A aplicação da taxa Selic, em relação ao valor devido, no cálculo dos juros de mora, está prevista no artigo 61, § 3º da Lei 9.430 de 1996 e deve deve ser mantida. Nesse sentido dispõe a Súmula nº 4 do CARF: “A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC para títulos federais.” Finalmente, se deve afastar a alegação de bis in idem, caracterizado, segundo a impugnante, pela exigência concomitante da multa e dos juros. Isso porque, embora exigidos cumulativamente, cada qual tem fato gerador e finalidade distintos. A multa tem por fato gerador uma infração e por finalidade punir. Os juros têm por fato gerador a ausência do pagamento no prazo legal. Conclusão Isso posto, voto no sentido de rejeitar a preliminar de nulidade por cerceamento do direito de defesa e, no mérito, dar parcial provimento para reduzir à multa ao percentual de 75%. (assinado digitalmente) Moisés Giacomelli Nunes da Silva Fl. 401DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA Processo nº 14120.000075/200985 Acórdão n.º 140200.935 S1C4T2 Fl. 0 15 Declaração de Voto Conselheiro Antônio José Praga de Souza A presente declaração de voto tem por finalidade registrar meu posicionamento quanto a inaplicabilidade da multa de oficio qualificada no presente caso. Nos termos do art. 72 da Lei 4.502/64, já transcrito neste acórdão, a prática de fraude pressupõe o dolo. Entendese por dolo a consciência e a vontade de realização dos elementos objetivos (materiais) da conduta que se adjetiva como dolosa. O dolo é “saber e querer a realização da conduta” e exige a consciência da ilicitude. Observase que nos recentes julgamentos deste Conselho tem prevalecido considerarse a ocorrência de fraude em procedimentos que envolvam adulteração de documentos comprobatórios (notas fiscais, contratos, escrituras públicas, dentre outros), notas fiscais calçadas, notas fiscais frias, notas fiscais paralelas, notas fiscais fornecidas a título gracioso, contabilidade paralela (Caixa 2), conta bancária fictícia, falsidade ideológica, declarações falsas ou errôneas(quanto apresentadas reiteradamente). No caso presente, não há registros de documentos inidôneos, empresas fictas, fraudes em registros contábeis ou de qualquer natureza, muito menos declarações eivadas de falsidade. Noutro diapasão todos os atos societários foram registrados nos órgãos competentes. O que se verifica são infrações e irregularidades diversas que convergem ao entendimento de que realmente o contribuinte buscava evadirse da tributação, mas repito em nenhuma delas há carga dolosa, seja para ocultar ao fisco o conhecimento da ocorrência dos fatos geradores, seja para modificar suas características. Tanto é assim que os valores tributados foram apurados nos próprios livros fiscais do contribuinte. Frisese que a falta de apresentação das declarações não se confunde com a prática dolosa de apresentar essas mesmos documentos com valores zerados ou sistematicamente menores que os reais. A omissão, por si só, não caracteriza a fraude. É certo que o contribuinte tinha conhecimento de que estava em débito com a Receita Federal, mas repito, não praticou atos dolosos tendentes a impedir o conhecimento da administração tributária. Diante do exposto, confirmo meu voto no sentido de dar provimento parcial ao recurso voluntário, tãosomente para reduzir a multa de oficio ao percentual de 75%. (assinado digitalmente) Antônio José Praga de Souza Fl. 402DF CARF MF Impresso em 11/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA, Assinado digitalmente em 17/ 10/2012 por ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA, Assinado digitalmente em 04/07/2012 por MOISES GIACOMELL I NUNES DA SILVA, Assinado digitalmente em 22/05/2012 por ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA
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Numero do processo: 11065.001006/2009-11
Turma: Terceira Turma Especial da Segunda Seção
Seção: Segunda Seção de Julgamento
Data da sessão: Tue Mar 12 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Tue Mar 26 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias
Período de apuração: 01/04/2006 a 30/06/2008
Os embargos de declaração são cabíveis quando houver no acórdão, omissão, contradição ou obscuridade ou para sanar erro material, nos termos dos arts. 65 e 66 do Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aprovado pela portaria GMF nº 256, de 22 de junho de 2009.
Verificada a omissão acerca da aplicabilidade da multa devida, impõe-se o esclarecimento devido.
Embargos Acolhidos
Numero da decisão: 2803-002.145
Decisão:
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em acolher os embargos apresentados, sanando a omissão apontada, para que o valor da multa aplicada seja calculado segundo o art. 35-A da lei 8.212/91, na redação dada pela lei 11.941/09, e comparado aos valores que constam da presente notificação, para se determinar o resultado mais favorável ao contribuinte. A comparação dar-se-á no momento do pagamento ou do parcelamento do débito pelo contribuinte e, na inexistência destes, no momento do ajuizamento da execução fiscal, conforme art.2º. da portaria conjunta RFB/PGFN no. 14, de 04.12.2009.
assinado digitalmente
Helton Carlos Praia de Lima - Presidente.
assinado digitalmente
Oséas Coimbra - Relator.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Oséas Coimbra Júnior, Gustavo Vettorato, Amílcar Barca Teixeira Júnior e Natanael Vieira dos Santos.
Nome do relator: OSEAS COIMBRA JUNIOR
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ementa_s : Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias Período de apuração: 01/04/2006 a 30/06/2008 Os embargos de declaração são cabíveis quando houver no acórdão, omissão, contradição ou obscuridade ou para sanar erro material, nos termos dos arts. 65 e 66 do Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aprovado pela portaria GMF nº 256, de 22 de junho de 2009. Verificada a omissão acerca da aplicabilidade da multa devida, impõe-se o esclarecimento devido. Embargos Acolhidos
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Verificada a omissão acerca da aplicabilidade da multa devida, impõese o esclarecimento devido. Embargos Acolhidos Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em acolher os embargos apresentados, sanando a omissão apontada, para que o valor da multa aplicada seja calculado segundo o art. 35A da lei 8.212/91, na redação dada pela lei 11.941/09, e comparado aos valores que constam da presente notificação, para se determinar o resultado mais favorável ao contribuinte. A comparação darseá no momento do pagamento ou do parcelamento do débito pelo contribuinte e, na inexistência destes, no momento do ajuizamento da execução fiscal, conforme art.2º. da portaria conjunta RFB/PGFN no. 14, de 04.12.2009. assinado digitalmente AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 11 06 5. 00 10 06 /2 00 9- 11 Fl. 415DF CARF MF Impresso em 26/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 11065.001006/200911 Acórdão n.º 2803002.145 S2TE03 Fl. 3 2 Helton Carlos Praia de Lima Presidente. assinado digitalmente Oséas Coimbra Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Helton Carlos Praia de Lima, Eduardo de Oliveira, Oséas Coimbra Júnior, Gustavo Vettorato, Amílcar Barca Teixeira Júnior e Natanael Vieira dos Santos. Fl. 416DF CARF MF Impresso em 26/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 11065.001006/200911 Acórdão n.º 2803002.145 S2TE03 Fl. 4 3 Relatório Tratamse de embargos de declaração, fls. 390 e ss, opostos tempestivamente, contra acórdão 280301.591. Entende a recorrente, em síntese, que o acórdão foi omisso, pois deixou de se pronunciar acerca da retroatividade da multa mais benéfica em razão da edição da MP 449/08. Por fim, a recorrente solicita que os embargos sejam conhecidos e providos sendo apreciada a aplicabilidade da multa mais benéfica. É o relatório. Fl. 417DF CARF MF Impresso em 26/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 11065.001006/200911 Acórdão n.º 2803002.145 S2TE03 Fl. 5 4 Voto Conselheiro Oséas Coimbra A decisão embargada não se manifestou acerca da aplicabilidade da novel legislação carreada na MP 449/08, convertida na lei 8.212/91, matéria cognoscível de ofício, podendo ser provocada via embargos de declaração, mesmo sem ter sido suscitada em sede recursal, segundo abalizada doutrina e também na linha do que decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos. PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA SUSCITADA EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONHECIMENTO DE OFÍCIO PELO TRIBUNAL A QUO. OMISSÃO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM. 1. Incorre em violação ao art. 535, II, do CPC o acórdão que dei xa de se manifestar sobre matéria de ordem pública suscitada em embargos declaratórios. 2. Recurso especial provido. REsp 513908 RJ 2003/00526628 DA MULTA APLICADA A multa aplicada tem seu valor determinado pela legislação em vigor. A atividade tributária é plenamente vinculada ao cumprimento das disposições legais, sendolhe vedada a discricionariedade de aplicação da norma quando presentes os requisitos materiais e formais para sua aplicação. A presente multa encontra fundamento nos dispositivos legais trazidos no relatório Fundamentos Legais do Débito – FLD. No entanto, o art. 106, inciso II,”c” do CTN determina a aplicação de legislação superveniente apenas quando esta seja mais benéfica ao contribuinte. Os valores da multas referentes a descumprimento de obrigação principal foram alterados pela MP 449/08, de 03.12.2008, convertida na lei n º 11.941/09. Assim sendo, como os fatos geradores se referem a competências anteriores a 06/2008, o valor da multa deve ser calculado segundo o art. 35A da lei 8.212/91, na redação dada pela lei 11.941/09, e comparado aos valores que constam do presente auto, para se determinar o resultado mais favorável ao contribuinte. Fl. 418DF CARF MF Impresso em 26/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR Processo nº 11065.001006/200911 Acórdão n.º 2803002.145 S2TE03 Fl. 6 5 CONCLUSÃO Pelo exposto, voto pelo acolhimento dos embargos apresentados, sanando a omissão apontada, para que o valor da multa aplicada seja calculado segundo o art. 35A da lei 8.212/91, na redação dada pela lei 11.941/09, e comparado aos valores que constam da presente notificação, para se determinar o resultado mais favorável ao contribuinte. A comparação darseá no momento do pagamento ou do parcelamento do débito pelo contribuinte e, na inexistência destes, no momento do ajuizamento da execução fiscal, conforme art.2º. da portaria conjunta RFB/PGFN no. 14, de 04.12.2009. Oséas Coimbra Relator Fl. 419DF CARF MF Impresso em 26/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por HELTON CARLOS PRAIA DE LIMA, Assinado digitalmente em 14/03/2013 por OSEAS COIMBRA JUNIOR
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