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Numero do processo: 10920.004340/2008-47
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Tue Feb 26 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Wed Mar 13 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
Ano-calendário: 2005
CRÉDITOS. ÔNUS DA PROVA.
Somente podem ser acolhidos, a título de créditos da Cofins aqueles valores que restam comprovados de forma induvidosa. É ônus do contribuinte comprovar o direito que invoca.
Numero da decisão: 3401-002.137
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade, negar provimento ao Recurso Voluntário, nos termos do voto da Relatora
Julio Cesar Alves Ramos - Presidente.
ANGELA SARTORI - Relator.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Odassi Guerzoni Filho, Angela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos.
Nome do relator: ANGELA SARTORI
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conteudo_txt : Metadados => pdf:unmappedUnicodeCharsPerPage: 0; pdf:PDFVersion: 1.4; X-Parsed-By: org.apache.tika.parser.DefaultParser; access_permission:modify_annotations: true; access_permission:can_print_degraded: true; access_permission:extract_for_accessibility: true; access_permission:assemble_document: true; xmpTPg:NPages: 5; dc:format: application/pdf; version=1.4; pdf:charsPerPage: 1514; access_permission:extract_content: true; access_permission:can_print: true; access_permission:fill_in_form: true; pdf:encrypted: true; access_permission:can_modify: true; Content-Type: application/pdf | Conteúdo => S3C4T1 Fl. 5 1 4 S3C4T1 MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS TERCEIRA SEÇÃO DE JULGAMENTO Processo nº 10920.004340/200847 Recurso nº Voluntário Acórdão nº 3401002.137 – 4ª Câmara / 1ª Turma Ordinária Sessão de 26 de fevereiro de 2013 Matéria Cofins Recorrente Indústria de Móveis Clement Ltda Recorrida Fazenda Nacional ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL COFINS Anocalendário: 2005 CRÉDITOS. ÔNUS DA PROVA. Somente podem ser acolhidos, a título de créditos da Cofins aqueles valores que restam comprovados de forma induvidosa. É ônus do contribuinte comprovar o direito que invoca. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade, negar provimento ao Recurso Voluntário, nos termos do voto da Relatora Julio Cesar Alves Ramos Presidente. ANGELA SARTORI Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Odassi Guerzoni Filho, Angela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 92 0. 00 43 40 /2 00 8- 47 Fl. 248DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/03/2013 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 04/03/2013 por A NGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS 2 Relatório 0 Recorrente requer o ressarcimento de créditos da COFINS com fundamento na Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, Instrução Normativa no 404, de 12 de março de 2004, Instrução Normativa no 460, de 18 de outubro de 2004 (revogada pela Instrução Normativa SRF no 600, de 28 de dezembro de 2005), relativamente ao primeiro trimestre calendário de 2005, no valor total de R$ 195.341,98, conforme PER/DCOMP 07680.55432.140906.1.1.092083. Em 28/08/2008 o Delegado da Receita Federal do Brasil em Joinville foi notificado da concessão de medida liminar em Mandado de segurança, autos n.2008.72.01.0029545/SC, dando o prazo de 60 dias para que se conclua o julgamento dos pedidos de ressarcimento protocolados pela Recorrente a mais de 360 dias (fls. 04 a 06). Intimado (fls. 07 a 09), o Recorrente apresentou os arquivos digitais de notas fiscais, cópia da ficha,dados iniciais da DCTF (fls. 11 a 13), cópia do Dacon (fls. 14 a 24), demonstrativo de despacho de exportação (fls. 25 e 26), memorial de cálculo das linhas do Dacon (fls. 27 e 28), demonstrativo de despesas de armazenagem (fls. 29 a 31), demonstrativo dos encargos de depreciação (fls. 32 e 33), demonstrativo de outras operações com direito a crédito (fls. 34 a 40), demonstrativo do processo produtivo (fls. 125 e 126), cópia do Livro de Apuração do IPI (fls. 41 a 46), demonstrativo do estoque de abertura (fls. 47 a 61), cópia do contrato social da empresa (fls. 62 a 70) e cópia do documento do representante legal da empresa (fl. 71). Reintimado (fls. 73 a 75) apresentou cópias das notas fiscais solicitadas (fls. 77 a 117) e cópias das faturas de energia elétrica (fls. 118 a 124). Em nova intimação (fls. 127 a 131), apresentou cópias de notas fiscais referentes a linha 13 do Dacon (fls. 133 a 162), demonstrativo de cálculo do estoque de abertura (fls. 163 a 165) e esclarecimentos referentes A nota fiscal 56289 (fls. 166 e 167). Foram analisados os dados fornecidos e a documentação apresentada pelo Recorrente para apuração dos créditos da Contribuição para a COFINS e foi reconhecido parcialmente o direito creditório, passível de ressarcimento, no valor de RS 151.857,97, conforme cálculos constantes da planilha (fl. 169). A redução no valor do crédito deferido, em relação ao pedido, ocorreu devido as seguintes glosas, conforme planilha de folha 168: Fl. 249DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/03/2013 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 04/03/2013 por A NGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Processo nº 10920.004340/200847 Acórdão n.º 3401002.137 S3C4T1 Fl. 6 3 “ 1. Linha 13 do Dacon — R$ 54.261,49 — Outros valores com Direito a Crédito. 0 contribuinte lançou nesta linha valores referentes As mais variadas despesas, conforme demonstrativos As folhas 34 a 40. Foram glosados os valores que não se enquadram nos incisos do art. 3° da Lein° 10.833/2003 (taxa administrativa de mão de obra, serviço de consultoria, serviços não destinados A produção, bens e serviços não enquadrados como insumos, etc.), conforme planilha a folha 170 e amostragem de notas fiscais As folhas 133 a 162. Obs.: Para o presente caso, consideramse insumos: as matérias primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, o que não ocorre no caso em comento; 2. Linha 19 do Dacon — R$ 39.434,25 Crédito Presumido Relativo ao Estoque de Abertura. 0 contribuinte, em seu cálculo para o Estoque de Abertura, utilizou a aliquota de 7,6%, quando o correto seria utilizar a aliquota de 3% (§ 1 , art. 12 da Lei 10.833/2003), conforme demonstrativo as folhas 163 a 165. Foi glosada a diferença.” Segue a ementa da decisão da DRJ: ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Ano calendário: 2005 INCIDÊNCIA NÃOCUMULATIVA. INSUMOS. SERVIÇOS. Para efeito da não cumulatividade das contribuições, há de se entender o conceito de insumo não de forma genérica, atrelando o a necessidade na fabricação do produto e na consecução de sua atividade fim (conceito econômico), mas adstrito ao que determina a legislação tributária (conceito jurídico), vinculando a caracterização do insumo a sua aplicação direta ao produto em fabricação. INCIDÊNCIA NÃOCUMULATIVA. ESTOQUE DE ABERTURA. A pessoa jurídica que, passar a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar se à incidência não cumulativa da COFINS, terá direito ao aproveitamento de crédito presumido sobre o estoque de abertura, devidamente comprovado, na data da mudança, cujo montante, salvo as exceções previstas em lei, será igual ao resultado da aplicação do percentual de 0,65% Fl. 250DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/03/2013 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 04/03/2013 por A NGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS 4 (sessenta e cinco centésimos por cento), no caso do PIS/Pasep, e de 3%(três por cento),no caso da Cofins. ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Ano calendário: 2005 PEDIDOS DE RESTITUIÇÃO, COMPENSAÇÃO OU RESSARCIMENTO. COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO DIREITO CREDITORIO. ONUS DA PROVA A CARGO DO CONTRIBUINTE No âmbito especifico dos pedidos de restituição, compensação ou ressarcimento, é ônus do contribuinte/pleiteante a comprovação minudente da existência do direito creditório. Diante do exposto a 1ª Turma da 4ª Câmara da 3ª Seção do CARF entendeu por bem, reverter o julgamento em diligência para: informar se a mão de obra das NF de serviços de mão de obra foram utilizados efetivamente no processo produtivo. informar se o item consultoria do trabalho e ambiental são específicas, ou seja, voltadas para o parque fabril ou se são utilizadas de forma genérica. Após cientificado, o Recorrente não se manifestou e não trouxe aos autos nenhum outro argumento para assegurar seu direito. É o relatório. Fl. 251DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/03/2013 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 04/03/2013 por A NGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Processo nº 10920.004340/200847 Acórdão n.º 3401002.137 S3C4T1 Fl. 7 5 Voto Conselheiro Relator Angela Sartori O recurso é tempestivo e segue os demais requisitos de admissibilidade. O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais através da Resolução mencionada acima decidiu reverter o julgamento em diligência para maiores esclarecimentos sobre o processo produtivo. Para atender a diligência requerida, foi enviada a intimação solicitando esclarecimentos adicionais ao contribuinte, sendo que o mesmo não apresentou qualquer resposta (AR anexo). O cumprimento da intimação para apresentação de documentos é uma obrigação acessória a que está submetida o contribuinte em prestar informações para a comprovação do seu direito. Poderia o recorrente ter juntado as provas que foram solicitadas bem como aquelas que entendessem necessárias e importantes à elucidação da causa. Entretanto, o recorrente apenas fez as alegações sem juntar qualquer comprovação do seu direito neste processo, impossibilitando assim o julgamento do mérito, em especial em relação a utilização da mão de obra e do trabalho de consultoria ambiental no processo produtivo. Por tal razão, nego provimento ao recurso voluntário. Angela Sartori Relator Fl. 252DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/03/2013 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 04/03/2013 por A NGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS
score : 1.0
Numero do processo: 10830.006581/2005-97
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Thu Feb 28 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Wed Apr 10 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Processo Administrativo Fiscal
Período de apuração: 01/01/2000 a 20/12/2002
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONTRADIÇÃO. NECESSIDADE DE RETIFICAÇÃO.
Constatada contradição entre o voto vencedor o resultado do julgado, decorrente de erro neste, cabe retificação em sede de embargos de declaração.
Numero da decisão: 3401-002.181
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
ACORDAM os membros da 4ª Câmara / 1ª Turma Ordinária da Terceira Seção de Julgamento, por unanimidade de votos, acolher, sem efeitos infringentes, os embargos de declaração no Acórdão nº 3401-00.402, nos termos do voto do Relator. Esteve presente ao julgamento a Drª Isabella Bariani Tralli.
JÚLIO CESAR ALVES RAMOS Presidente
EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS Relator
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Clauter Simões Mendonça, Odassi Guerzoni Filho, Ângela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos.
Nome do relator: EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS
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CONTRADIÇÃO. NECESSIDADE DE RETIFICAÇÃO. Constatada contradição entre o voto vencedor o resultado do julgado, decorrente de erro neste, cabe retificação em sede de embargos de declaração. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os membros da 4ª Câmara / 1ª Turma Ordinária da Terceira Seção de Julgamento, por unanimidade de votos, acolher, sem efeitos infringentes, os embargos de declaração no Acórdão nº 340100.402, nos termos do voto do Relator. Esteve presente ao julgamento a Drª Isabella Bariani Tralli. JÚLIO CESAR ALVES RAMOS – Presidente EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS – Relator Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Clauter Simões Mendonça, Odassi Guerzoni Filho, Ângela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos. Relatório AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 83 0. 00 65 81 /2 00 5- 97 Fl. 1551DF CARF MF Impresso em 16/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 10/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 10/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS 2 Tratase dos Embargos de Declaração de fl. 879, interpostos pela Procuradoria da Fazenda Nacional no Acórdão nº 340100.402 (fls. 868/870). É apontada divergência entre o resultado e o voto vencedor. O resultado informa (negrito acrescentado): ... Quanto à reconstituição da escrita fiscal do IPI, em primeira votação, o Conselheiro Jean Cleuter Simões Mendonça votou pela reconstituição a partir de 22/12/2000, os conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis e Fernando Marques Cleto Duarte votaram pela reconstituição a partir de 21/03/2000 e os conselheiros Gilson Macedo Rosenburg Filho e Odassi Guerzoni Filho votaram pela reconstituição desde janeiro de 2000. Em segunda votação, por maioria de votos, deuse provimento parcial para reconstituir a escrita do IPI, tendo como marco inicial 21/03/2000. Diferentemente, o voto vencedor conclui o seguinte (negrito acrescentado): Pelo exposto, voto por admitir como válida o refazimento da escrita fiscal realizado pela fiscalização, desde o primeiro período de apuração de janeiro de 2000. É o Relatório, elaborado a partir do processo digitalizado. Voto A contradição apontada, de tão patente, mais parece um erro material. É que a ementa, os fundamentos e conclusão do voto vencedor estão em consonância, evidenciando que foi admitido o refazimento da escrita fiscal do IPI desde o primeiro período de apuração de janeiro de 2000. Somente o resultado apresentase contraditório, ao informar que tal reconstituição teria sido admitida a partir de 21/03/2000 (ou terceiro decêndio de março de 2000). Daí o recebimento dos presentes Embargos, visando sanar a contradição. Além da contradição apontada pela douta Procuradora Embargante, o resultado contém outra incoerência, quando diz que na primeira votação sobre a questão da reconstituição da escrita este relator (fui designado para o voto vencedor) teria votado pelo refazimento a partir de 21/03/2000. O correto é a partir de janeiro de 2000, já que o voto vencedor não cogita da reconstituição a partir de 21/03/2000. Pelo exposto, voto por acolher os Embargos para sanar a contradição, alterando a redação do resultado para, no que trata da reconstituição da escrita fiscal, consignar o seguinte: ... Quanto à reconstituição da escrita fiscal do IPI, em primeira votação, o Conselheiro Jean Cleuter Simões Mendonça votou pela reconstituição a partir de 22/12/2000, o Conselheiro Fernando Marques Cleto Duarte pela reconstituição a partir de 21/03/2000 e os Conselheiros Gilson Macedo Rosenburg Filho, Emanuel Carlos Dantas de Assis e Odassi Guerzoni Filho pela reconstituição desde janeiro de 2000. Em segunda votação, por maioria de votos, deuse provimento parcial para reconstituir a escrita do IPI tendo como marco inicial o primeiro decêndio de Fl. 1552DF CARF MF Impresso em 16/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 10/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 10/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10830.006581/200597 Acórdão n.º 3401002.181 S3C4T1 Fl. 881 3 janeiro de 2000. Vencidos os Conselheiros Jean Cleuter Simões Mendonça e Fernando Marques Cleto Duarte, que votaram pela reconstituição a partir de 22/12/2000. Emanuel Carlos Dantas de Assis Fl. 1553DF CARF MF Impresso em 16/04/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 10/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 10/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS
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Numero do processo: 10530.723914/2009-54
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Thu Feb 28 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Wed Mar 13 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
Período de apuração: 30/04/2007 a 30/06/2007
COFINS. REGIME DA NÃO-CUMULATIVIDADE. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR ORIGINADO DE OPERAÇÕES VINCULADAS À VENDAS EFETUADAS COM INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
O saldo credor da Cofins obtido com base em créditos relacionados às operações vinculadas às vendas tributadas, regra geral, só pode ser aproveitado diminuindo o valor devido da contribuição.
Recurso Voluntário Negado
Numero da decisão: 3401-002.170
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso.
Júlio César Alves Ramos - Presidente
Odassi Guerzoni Filho - Relator
Participaram do julgamento os Conselheiros Júlio César Alves Ramos, Emanuel Carlos Dantas de Assis, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fernando Marques Cleto Duarte e Jean Cleuter Simões Mendonça.
Nome do relator: ODASSI GUERZONI FILHO
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ementa_s : Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 30/04/2007 a 30/06/2007 COFINS. REGIME DA NÃO-CUMULATIVIDADE. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR ORIGINADO DE OPERAÇÕES VINCULADAS À VENDAS EFETUADAS COM INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. O saldo credor da Cofins obtido com base em créditos relacionados às operações vinculadas às vendas tributadas, regra geral, só pode ser aproveitado diminuindo o valor devido da contribuição. Recurso Voluntário Negado
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decisao_txt : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso. Júlio César Alves Ramos - Presidente Odassi Guerzoni Filho - Relator Participaram do julgamento os Conselheiros Júlio César Alves Ramos, Emanuel Carlos Dantas de Assis, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fernando Marques Cleto Duarte e Jean Cleuter Simões Mendonça.
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Recorrida FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL COFINS Período de apuração: 30/04/2007 a 30/06/2007 COFINS. REGIME DA NÃOCUMULATIVIDADE. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR ORIGINADO DE OPERAÇÕES VINCULADAS À VENDAS EFETUADAS COM INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. O saldo credor da Cofins obtido com base em créditos relacionados às operações vinculadas às vendas tributadas, regra geral, só pode ser aproveitado diminuindo o valor devido da contribuição. Recurso Voluntário Negado Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso. Júlio César Alves Ramos Presidente Odassi Guerzoni Filho Relator Participaram do julgamento os Conselheiros Júlio César Alves Ramos, Emanuel Carlos Dantas de Assis, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fernando Marques Cleto Duarte e Jean Cleuter Simões Mendonça. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 53 0. 72 39 14 /2 00 9- 54 Fl. 90DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 05/03/2013 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 05/03/201 3 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS 2 Relatório Por meio de Pedido Eletrônico de Ressarcimento transmitido eletronicamente em 31/07/2007, a interessada, que atua no ramo de venda, no varejo, de combustíveis e lubrificantes, postulou o ressarcimento de saldo credor da Cofins apurado ao final do 2º trimestre de 2007 após a dedução, da soma dos créditos, do valor devido da contribuição em cada um dos períodos de apuração que compõem o referido trimestre. A DRF em Feira de SantanaBA indeferiu o pedido de ressarcimento sob o argumento de que os créditos em questão não se encaixam na norma prevista pelo artigo 16 da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, podendo ensejar apenas sua utilização na diminuição do valor da contribuição devida. Na Manifestação de Inconformidade a interessada defendeu a utilização do crédito em compensação (sic), citando como base legal o artigo 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; os incisos I e II do artigo 16 da Lei nº 11.116, de 2005; o art. 34 da IN SRF nº 900, de 2008; e o art. 26 da IN SRF nº 460, de 2004. Reproduziu ementa de decisão do STJ sobre compensação de débitos, entendendo lhe socorrer, e, ao final, pediu o reconhecimento do crédito e a “extinção da dívida” (sic). A 4a Turma da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento em SalvadorBA manteve o indeferimento, na linha do entendimento da DRF. No Recurso Voluntário a interessada repetiu as mesmas argumentações de sua manifestação de inconformidade. É o Relatório. Fl. 91DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 05/03/2013 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 05/03/201 3 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Processo nº 10530.723914/200954 Acórdão n.º 3401002.170 S3C4T1 Fl. 3 3 Voto Conselheiro Odassi Guerzoni Filho Despacho da DRF em Feira de SantanaBA dá conta da tempestividade do Recurso Voluntário, que, preenchendo os demais requisitos de admissibilidade, deve ser conhecido. Inicialmente, de afastar da análise a aplicação dos dispositivos legais e infralegais, bem como decisão do STJ colacionada, equivocadamente invocados pela Recorrente em seu auxílio, porquanto não relacionados à matéria em julgamento. Refirome aqui ao artigo 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; ao art. 34 da IN SRF nº 900, de 2008; e ao art. 26 da IN SRF nº 460, de 2004, visto que tratam eles de compensação de débitos, enquanto que o que está em julgamento é o ressarcimento de créditos da Cofins apurados sob o regime da nãocumulatividade. Créditos esses que, de acordo com as fichas do Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais (Dacon) anexadas ao processo, tiveram como origem as aquisições no mercado interno e vinculadas à receita tributada no mercado interno, mais especificamente, sobre as rubricas Bens Adquiridos para Revenda, Despesas com Energia Elétrica, Despesas de Aluguéis de Prédios Locados de Pessoa Jurídica, Despesas de Contraprestação de Arrendamento Mercantil, e Depreciação de Bens do Ativo Imobilizado. Ou seja, os créditos em discussão não têm origem em operações que possuam vinculação com vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência da Cofins. Mas, a Recorrente entende que seu direito está lastreado nos seguintes dispositivos: à No art. 17 da Lei nº 11.033, de 2004: Art. 17. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações. à Combinandoo com o art. 16 da Lei nº 11.116, de 2005: Art. 16. O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado na forma do art. 3 o das Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e do art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, acumulado ao final de cada trimestre do anocalendário em virtude do disposto no art. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, poderá ser objeto de: I compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, observada a legislação específica aplicável à matéria; ou Fl. 92DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 05/03/2013 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 05/03/201 3 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS 4 II pedido de ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria. Parágrafo único. Relativamente ao saldo credor acumulado a partir de 9 de agosto de 2004 até o último trimestrecalendário anterior ao de publicação desta Lei, a compensação ou pedido de ressarcimento poderá ser efetuado a partir da promulgação desta Lei. Ora, da leitura desses dois artigos, depreendese que o pedido de ressarcimento a que alude o inciso II do art. 16 da Lei nº 11.116, de 2005, é para aquele saldo credor que cumpre duas condições cumulativas, quais sejam, a primeira, que tenha sido apurado na forma do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29/12/2003, e do art. 15 da Lei nº 10.865, de 2004, e, a segunda, que esse saldo credor tenha se acumulado em virtude da existência de créditos vinculados a operações de vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência da Cofins. E, como dito acima, a segunda das condições não foi atendida neste caso, já que os créditos que ensejaram o saldo credor objeto do pedido de ressarcimento estão vinculados apenas às operações de vendas tributadas. Ou, dito de outra forma, a interessada, acertadamente, não postula créditos calculados sobre as aquisições vinculadas às operações de venda efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência, pelo simples fato de que, referindose elas a gasolina, óleo diesel e álcool, há vedação expressa nesse sentido, a teor do contido no inciso I, alínea “a”, do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, com a redação dada pelo art. 21 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. Vejamos de que tratam tais dispositivos: [...] Art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: (Vide Medida Provisória nº 497, de 2010) I bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos: (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004) a) nos incisos III e IV do § 3o do art. 1o desta Lei; e (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004) [...] Art. 1º A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, com a incidência nãocumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. § 3º Não integram a base de cálculo a que se refere este artigo as receitas: [...] III auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária; IV de venda dos produtos de que tratam as Leis nos 9.990, de 21 de julho de 2000, 10.147, de 21 de dezembro de 2000, 10.485, de 3 de julho de 2002, e 10.560, Fl. 93DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 05/03/2013 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 05/03/201 3 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS Processo nº 10530.723914/200954 Acórdão n.º 3401002.170 S3C4T1 Fl. 4 5 de 13 de novembro de 2002, ou quaisquer outras submetidas à incidência monofásica da contribuição; [...] Vêse, pois, que o saldo credor em discussão submetese à regra geral de aproveitamento dos créditos do regime da nãocumulatividade, qual seja, o da diminuição da contribuição devida, consoante, aliás, preceitua o caput do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29/12/2003. Pelo exposto, nego provimento ao recurso. Odassi Guerzoni Filho Relator Fl. 94DF CARF MF Impresso em 13/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 05/03/2013 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 05/03/201 3 por ODASSI GUERZONI FILHO, Assinado digitalmente em 06/03/2013 por JULIO CESAR ALVES RAMOS
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Numero do processo: 10855.904489/2008-59
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Wed Jan 30 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Fri Mar 15 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário
Período de apuração: 01/06/2004 a 30/06/2004
DCOMP. CRÉDITO DO CONTRIBUINTE RECONHECIDO E LIQUIDAÇÃO DO DÉBITO. EFEITOS EQUIVALENTES AO DO PAGAMENTO.
Apesar de a compensação ser meio de extinção do crédito tributário distinto do pagamento, quando reconhecido crédito do contribuinte e homologada a compensação a extinção torna-se definitiva.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO NÃO DECLARADO. DCOMP. COMPENSAÇÃO HOMOLOGADA. DENÚNCIA ESPONTÂNEA CARACTERIZADA. EXCLUSÃO DA MULTA DE MORA. STJ. RECURSO REPETITIVO. REPRODUÇÃO NO CARF.
Extinto, por meio de Declaração de Compensação homologada, crédito tributário antes não declarado à administração tributária, resta caracterizada a denúncia espontânea prevista no art. 138 do Código Tributário Nacional, com exclusão da multa de mora segundo interpretação do Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos, de aplicação obrigatória no âmbito do CARF.
Numero da decisão: 3401-002.106
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
ACORDAM os membros da 4ª Câmara / 1ª Turma Ordinária da Terceira Seção de Julgamento, por maioria de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Vencido o Conselheiro Júlio Cesar Ramos, que negava provimento.
JULIO CESAR ALVES RAMOS - Presidente
EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS Relator
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Adriana Oliveira de Ribeiro (Suplente), Odassi Guerzoni Filho, Ângela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos.
Nome do relator: EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS
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ementa_s : Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário Período de apuração: 01/06/2004 a 30/06/2004 DCOMP. CRÉDITO DO CONTRIBUINTE RECONHECIDO E LIQUIDAÇÃO DO DÉBITO. EFEITOS EQUIVALENTES AO DO PAGAMENTO. Apesar de a compensação ser meio de extinção do crédito tributário distinto do pagamento, quando reconhecido crédito do contribuinte e homologada a compensação a extinção torna-se definitiva. CRÉDITO TRIBUTÁRIO NÃO DECLARADO. DCOMP. COMPENSAÇÃO HOMOLOGADA. DENÚNCIA ESPONTÂNEA CARACTERIZADA. EXCLUSÃO DA MULTA DE MORA. STJ. RECURSO REPETITIVO. REPRODUÇÃO NO CARF. Extinto, por meio de Declaração de Compensação homologada, crédito tributário antes não declarado à administração tributária, resta caracterizada a denúncia espontânea prevista no art. 138 do Código Tributário Nacional, com exclusão da multa de mora segundo interpretação do Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos, de aplicação obrigatória no âmbito do CARF.
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decisao_txt : Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os membros da 4ª Câmara / 1ª Turma Ordinária da Terceira Seção de Julgamento, por maioria de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Vencido o Conselheiro Júlio Cesar Ramos, que negava provimento. JULIO CESAR ALVES RAMOS - Presidente EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS Relator Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Adriana Oliveira de Ribeiro (Suplente), Odassi Guerzoni Filho, Ângela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos.
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I. SILVICULTURA LTDA Recorrida DRJ RIBEIRÃO PRETOSP ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Período de apuração: 01/06/2004 a 30/06/2004 DCOMP. CRÉDITO DO CONTRIBUINTE RECONHECIDO E LIQUIDAÇÃO DO DÉBITO. EFEITOS EQUIVALENTES AO DO PAGAMENTO. Apesar de a compensação ser meio de extinção do crédito tributário distinto do pagamento, quando reconhecido crédito do contribuinte e homologada a compensação a extinção tornase definitiva. CRÉDITO TRIBUTÁRIO NÃO DECLARADO. DCOMP. COMPENSAÇÃO HOMOLOGADA. DENÚNCIA ESPONTÂNEA CARACTERIZADA. EXCLUSÃO DA MULTA DE MORA. STJ. RECURSO REPETITIVO. REPRODUÇÃO NO CARF. Extinto, por meio de Declaração de Compensação homologada, crédito tributário antes não declarado à administração tributária, resta caracterizada a denúncia espontânea prevista no art. 138 do Código Tributário Nacional, com exclusão da multa de mora segundo interpretação do Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos, de aplicação obrigatória no âmbito do CARF. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os membros da 4ª Câmara / 1ª Turma Ordinária da Terceira Seção de Julgamento, por maioria de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Vencido o Conselheiro Júlio Cesar Ramos, que negava provimento. JULIO CESAR ALVES RAMOS Presidente AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 85 5. 90 44 89 /2 00 8- 59 Fl. 114DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS 2 EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS – Relator Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Adriana Oliveira de Ribeiro (Suplente), Odassi Guerzoni Filho, Ângela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos. Relatório Tratase de recurso voluntário contra acórdão que manteve Despacho Decisório eletrônico homologando em parte Declaração de Compensação (DCOMP) transmitida em 15/12/2004, com crédito do PIS nãocumulativo e débito da mesma Contribuição, este sob o regime cumulativo. Na Manifestação de Inconformidade a contribuinte requer o cancelamento da cobrança do saldo devedor, alegando que o indébito foi “atualizado” (referese à aplicação da Selic) e não resta nada a recolher. A DRJ manteve a homologação parcial, observando que não há controvérsia sobre o valor original do crédito da contribuinte porque esse foi julgado integralmente procedente. A divergência reside tãosomente no valor do débito compensado da Cofins ao tempo da transmissão da DCOMP, em face do acréscimo da multa de mora. Como o contribuinte deixou de incluir a multa de mora e segundo o acórdão recorrido estes são devidos, haja vista o art. 28 da IN SRF nº 460/2004 e o art. 61 da Lei nº 9.430/96, a Manifestação de Inconformidade foi julgada improcedente. No Recurso Voluntário, tempestivo, a interessada insiste na compensação integral, sem o cômputo da multa de mora aplicada até a data de transmissão da DCOMP, invocando a denúncia espontânea prevista no art. 138 do CTN. Destaca ter transmitido a DCOMP antes da DCTF retificadora, argüindo que de acordo com a jurisprudência do STJ resta caracterizada a denúncia espontânea, vez que (i) a quitação/compensação foi realizada após o vencimento do débito, (ii) foram acrescidos juros de mora ao débito compensado, (iii) a entrega da DCOMP se deu antes da entrega da DCTF e (iv) de qualquer procedimento de fiscalização. Argúi ainda não haver mora, já que possuía um crédito a ser compensado, apenas aguardando homologação, pelo que, se inaplicável o art. 138 do CTN, de todo modo deve ser afastada a multa de mora. Este Colegiado determinou diligência, visando verificar se os valores dos débitos compensados, e que se encontravam em atraso na data de transmissão do PER/DCOMP (por isto a contribuinte incluiu na compensação os juros de mora), já constavam da DCTF original ou se foram informados apenas na DCTF retificadora. O resultado da diligência confirma que a DCTF retificadora foi transmitida após a DCOMP e que o montante do débito compensado não constava da DCTF original. Pronunciandose sobre o resultado acima, a Recorrente considera que as informações da diligência confirmam a caracterização da denúncia espontânea, reiterando o pedido pela compensação integral. Fl. 115DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10855.904489/200859 Acórdão n.º 3401002.106 S3C4T1 Fl. 115 3 É o relatório, elaborado a partir do processo digitalizado. Voto Conselheiro Emanuel Carlos Dantas de Assis, Relator O resultado da diligência confirma que a DCTF retificadora foi transmitida em 19/11/2004 (após a DCOMP, então) e que o montante do débito compensado, do PIS – R$ 9.256,19, código da Receita 81092, correspondente ao regime não constava da DCTF original. O litígio, como já definido com precisão no voto que resultou da diligência, versa unicamente sobre a exigência (ou não) da multa ofício, na situação em que a contribuinte transmite PER/DCOMP compensando débito em atraso, quando considerada a data da transmissão. Para a Recorrente a denúncia restou caracterizada e, por isso, descabe a multa de mora, de modo que deviam ser exigidos apenas o principal e os juros de mora incidentes entre a data de vencimento do débito compensado e a de transmissão do PER/DCOMP. Reconhecendo que o tema é controverso e já adotei interpretação diversa em julgamentos anteriores, curvome à interpretação do STJ quanto à exclusão da multa de mora na hipótese da denúncia espontânea de que trata o art. 138 do CTN, que na situação dos autos vejo caracterizada por não haver dúvida quanto ao crédito da Recorrente. A Turma da DRJ, ao manter a homologação parcial, observou que não há controvérsia sobre o valor original do crédito da contribuinte porque esse foi julgado integralmente procedente. A divergência reside tãosomente no valor do débito compensado da Cofins ao tempo da transmissão da DCOMP, em face do acréscimo da multa de mora. Sendo certo o reconhecimento do crédito informado na DCOMP, a compensação declarada nos termos da Medida Provisória nº 66, convertida na Lei nº 10.637, ambas de 2002, equiparase ao pagamento por não restar mais dúvida quanto à extinção do crédito tributário. Assim, as condições exigidas pelo art. 138 do CTN, para fins de caracterização da denúncia espontânea defendida pela Recorrente, e consoante interpretação do STJ em Recurso Repetitivo, estão satisfeitas: o débito constante da DCOMP não foi informado antes à Receita Federal e houve a sua liquidação por meio da compensação (no lugar do pagamento a que se refere o texto do citado art. 138). Caracterizada a denúncia espontânea, a multa moratória deve ser excluída por ser obrigada a aplicação da jurisprudência do STJ, como determinada pelo art. 62A do RICARF (Anexo II da Portaria MF nº 586, de 21/12/2010, modificado pela Portaria MF nº 586, de 21/12/2010)1. 1 Art. 62A. As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional, na sistemática prevista pelos artigos 543B e 543C da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil, deverão ser reproduzidas pelos conselheiros no julamento dos recursos no âmbito do CARF. § 1º Ficarão sobrestados os julgamentos dos recursos sempre que o STF também sobrestar o julgamento dos recursos extraordinários da mesma matéria, até que seja proferida decisão nos termos do art. 543B. § 2º O sobrestamento de que trata o § 1º será feito de ofício pelo relator ou por provocação das partes.(AC) Fl. 116DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS 4 Segundo julgamentos do STJ na sistemática do art. 543C do Código de Processo Civil, a exemplo do Recurso Especial nº 1149022SP, temse o seguinte, verbis: 1. A denúncia espontânea resta configurada na hipótese em que o contribuinte, após efetuar a declaração parcial do débito tributário (sujeito a lançamento por homologação) acompanhado do respectivo pagamento integral, retificaa (antes de qualquer procedimento da Administração Tributária), noticiando a existência de diferença a maior, cuja quitação se dá concomitantemente. 2. Deveras, a denúncia espontânea não resta caracterizada, com a conseqüente exclusão da multa moratória, nos casos de tributos sujeitos a lançamento por homologação declarados pelo contribuinte e recolhidos fora do prazo de vencimento, à vista ou parceladamente, ainda que anteriormente a qualquer procedimento do Fisco (Súmula 360/STJ) (Precedentes da Primeira Seção submetidos ao rito do artigo 543C, do CPC: REsp 886.462/RS, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, julgado em 22.10.2008, DJe 28.10.2008; e REsp 962.379/RS, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, julgado em 22.10.2008, DJe 28.10.2008). 3. É que "a declaração do contribuinte elide a necessidade da constituição formal do crédito, podendo este ser imediatamente inscrito em dívida ativa, tornandose exigível, independentemente de qualquer procedimento administrativo ou de notificação ao contribuinte" (REsp 850.423/SP, Rel. Ministro Castro Meira, Primeira Seção, julgado em 28.11.2007, DJ 07.02.2008). 4. Destarte, quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício previsto no artigo 138, do CTN. 5. In casu, consoante consta da decisão que admitiu o recurso especial na origem (fls. 127/138): "No caso dos autos, a impetrante em 1996 apurou diferenças de recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro, anobase 1995 e prontamente recolheu esse montante devido, sendo que agora, pretende ver reconhecida a denúncia espontânea em razão do recolhimento do tributo em atraso, antes da ocorrência de qualquer procedimento fiscalizatório. Assim, não houve a declaração prévia e pagamento em atraso, mas uma verdadeira confissão de dívida e pagamento integral, de forma que resta configurada a denúncia espontânea, nos termos do disposto no artigo 138, do Código Tributário Nacional." 6. Conseqüentemente, merece reforma o acórdão regional, tendo em vista a configuração da denúncia espontânea na hipótese sub examine. 7. Outrossim, forçoso consignar que a sanção premial contida no instituto da denúncia espontânea exclui as penalidades pecuniárias, ou seja, as multas de caráter eminentemente Fl. 117DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10855.904489/200859 Acórdão n.º 3401002.106 S3C4T1 Fl. 116 5 punitivo, nas quais se incluem as multas moratórias, decorrentes da impontualidade do contribuinte. 8. Recurso especial provido. Acórdão submetido ao regime do artigo 543C, do CPC, e da Resolução STJ 08/2008. (STJ, Primeira Seção, REsp 1149022, unânime, Relator Min. Luiz Fux, trânsito em julgado em 30/08/2010) Apesar de a compensação ser meio de extinção do crédito tributário distinto do pagamento, homologada a compensação de débito antes não declarado à administração tributária, a extinção tornase definitiva (antes era precária por se submeter a ulterior homologação, nos termos do regime introduzido pela Medida Provisória nº 66, convertida na Lei nº 10.637, ambas de 2000). Na sistemática da compensação introduzida pela MP nº 66, 2002, em que a compensação extingue o crédito tributário, há de se admitir que o contribuinte pode, no lugar do pagamento, preferir compensar o que deve com o crédito que possui. Afinal, não se pode exigir do contribuinte detentor de crédito junto à Fazenda Pública que efetue, a fim de caracterizar a denúncia espontânea, pagamento que pode ser suprido pela compensação. À opção dele, pode ser feito o pagamento do débito confessado espontaneamente ou declarada a compensação a extinguir o débito, extinção esta que poderá ficar sem efeito caso não homologada a compensação. A corroborar a interpretação ora adotada, o Acórdão sob o nº 340101.045, desta Turma sob a relatoria do ilustre Conselheiro Odassi Guerzoni Filho, processo nº 11516.002888/200714, sessão de 30/09/2010. Destacando que naquela ocasião adotei posição diversa, transcrevo os fundamentos daquele julgado, que é orientado, inclusive, por julgado do STJ, tudo conforme adiante: Inicialmente, de se ressaltar duas características da Dcomp, quais sejam, a de que, nos termos do parágrafo 2º do art. 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, acrescentado pela Lei nº 10.637, de 30/12/2002, “A compensação declarada à Secretaria da Receita Federal extingue o crédito tributário, sob condição resolutória de sua ulterior homologação.” (grifei), e a de que, nos termos do parágrafo 6º do mesmo art. 74, acrescentado pela Lei nº 10.833, de 29/12/2003, “A declaração de compensação constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos débitos indevidamente compensados.” (grifei) Para mim, embora o artigo 138 do CTN refirase a pagamento e a compensação seja apenas uma forma de extinção do crédito tributário, que não o pagamento, há que se considerar os efeitos idênticos em ambos os casos, ou seja, ambos, o pagamento e a compensação, quando homologados, extinguem o crédito na data em que realizados, isto é, respectivamente, na data do pagamento e na data da entrega da Dcomp. Para referendar a minha linha de raciocínio, lembro o teor do parágrafo 1º do art. 150 do Código Tributário Nacional, segundo o qual “O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o Fl. 118DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS 6 crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento”. (grifei) A relevância das observações constantes dos parágrafos acima está no fato de que, neste caso, haverá a prevalência dos efeitos da entrega das Dcomp (pagamento) sobre os decorrentes da entrega das DCTF (confissão), visto que a entrega daquelas ocorreu antes da entrega dessas. Explicando melhor e situando os fatos no contexto da discussão, o “pagamento” do PIS/Pasep do período de apuração de dezembro de 2004, vencido em 14/01/2005, ocorreu por meio das Dcomp entregues no dia 31/01/2005, enquanto que a entrega da DCTF do 4º trimestre de 2004, que também é forma de constituição dos créditos tributários, só veio ao conhecimento do Fisco em 11/02/20052, após, portanto, a ocorrência do “pagamento” que ocorreu, frisese, acrescido dos juros de mora. Esclarecimento adicional não menos importante se faz necessário em faz das retificações havidas nas Dcomp originais, isto é, embora as retificadoras tenham sido entregues em 05/05/2005, o encontro de contas, ou as compensações, levou em conta a data de entrega das Dcomp originais, ou seja, em 31/01/2005. Assim, no presente caso, em que a interessada, antes de apresentar a DCTF indicando os débitos em atraso e antes de qualquer iniciativa do Fisco relacionada à cobrança desses débitos, procedeu, janeiro de 2005, via entrega da Dcomp, à confissão e à “extinção” daqueles débitos vencidos em 12/11/2004, com juros de mora, resta caracterizada a denúncia espontânea de que trata o art. 138 do Código Tributário Nacional, na linha do entendimento manifestado pelo STJ, que, à propósito e em situação semelhante a esta, assim se manifestou no AgRg no REsp 1136372/RS, T1, Ministro Hamilton Carvalhido, votação unânime, julgamento em 04/05/2010, Dje 04/05/2010: ‘AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. COMPENSAÇÃO. CARACTERIZAÇÃO. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INOCORRÊNCIA. EXCLUSÃO DA MULTA MORATÓRIA OU PUNITIVA. POSSIBILIDADE. IMPROVIMENTO. 1. (...). 2. Caracterizada a denúncia espontânea, quando efetuado o pagamento do tributo em guias DARF e com a compensação de vários créditos, mediante declaração à Receita Federal, antes da entrega das DCTFs e de qualquer procedimento fiscal, as multas moratórias ou punitivas devem ser excluídas. 3. Agravo regimental improvido.’ Colhese da referida decisão a informação de que o Recurso Especial então interposto pela Fazenda Nacional atacara o 2 Vide "Consulta Declarações DCTF", por mim anexado ao eprocesso. Fl. 119DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10855.904489/200859 Acórdão n.º 3401002.106 S3C4T1 Fl. 117 7 Acórdão da Primeira Turma do TRF da 4ª Região, assim ementado: ‘TRIBUTÁRIO. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. PAGAMENTO INTEGRAL DO TRIBUTO MEDIANTE GUIAS DARF E COMPENSAÇÃO DECLARADA À RECEITA FEDERAL. EXCLUSÃO DA MULTA.COMPENSAÇÃO. 1. O pagamento espontâneo do tributo, antes de qualquer ação fiscalizatória da Fazenda Pública, acrescido dos juros de mora previstos na legislação de regência, enseja a aplicação do art. 138 do CTN, eximindo o contribuinte das penalidades decorrentes de sua falta. 2. O art. 138 do CTN não faz distinção entre multa moratória e multa punitiva, aplicandose o favor legal da denúncia espontânea a qualquer espécie de multa. 3. Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, declarados em DCTF e pagos com atraso, o contribuinte não pode invocar o art. 138 do CTN para se exonerar da multa de mora, consoante a Súmula nº 360 do STJ. Tal entendimento deriva da natureza jurídica da DCTF, GFIP ou outra declaração com idêntica função, uma vez que, formalizando a existência do crédito tributário, possuem o efeito de suprir a necessidade de constituição do crédito por meio de lançamento e de qualquer ação fiscal para a cobrança do crédito. 4. Todavia, enquanto o contribuinte não prestar a declaração, mesmo que recolha o tributo extemporaneamente, desde que pelo valor integral, permanece a possibilidade de fazer o pagamento do tributo sem a multa moratória, pois nesse caso inexiste qualquer instrumento supletivo da ação fiscal. 5. A exegese firmada pelo STJ é plenamente aplicável às hipóteses em que o tributo é pago com atraso, mediante PER/DCOMP, antes de qualquer procedimento do Fisco e, por extensão, da entrega da DCTF. A declaração de compensação realizada perante a Receita Federal, de acordo com a redação do art. 74 da Lei nº 9.430/96, dada pela Lei nº 10.637/2002, extingue o crédito tributário, sob condição resolutória de sua ulterior homologação. Até que o Fisco se pronuncie sobre a homologação, seja expressa ou tacitamente, no prazo de cinco anos, a compensação tem o mesmo efeito do pagamento antecipado. 6. A multa, por força do art. 113, § 1º, do CTN, é alçada à categoria de obrigação tributária principal, submetendose ao mesmo regime de constituição, inscrição em dívida ativa e execução dos tributos. Tornandose irrelevante a distinção doutrinária quanto à natureza jurídica da multa, é possível a compensação, desde que o encontro de contas seja feito perante o ente responsável pela arrecadação, fiscalização e lançamento do tributo’ Fl. 120DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS 8 E que os argumentos lançados pela Fazenda Nacional para fustigar o mérito do referido Acórdão foram os de que teriam sido violados os artigos 138 e 113, parágrafos 2º e 3º do Código Tributário Nacional, bem como o artigo 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, porque: ‘(...) Ora, não efetuado o pagamento do tributo devido, mas apenas o pagamento de valor que a parte entendeu como correto, ou seja, sem a multa moratória, descabida a aplicação da denúncia espontânea, em frontal afronta ao disposto nos artigos retro transcritos. A recorrida entende indevida a multa moratória, alegando que, no caso de mera inadimplência, ao efetuar o pagamento em momento anterior a qualquer atividade do Fisco, estaria caracterizada a denúncia espontânea prevista no artigo 138 do CTN. Sem razão, contudo, considerando que a multa moratória não deve ser excluída em face da denúncia espontânea, que, consoante estabelece o artigo 138, está relacionada à responsabilidade por infrações. Isto porque a multa moratória não se constitui em penalidade por infração à legislação tributária, como refere o eminente tributarias Ruy Barbosa Nogueira: (...) Não merece prosperar, portanto a pretensão da recorrida de eximirse do pagamento da multa moratória, sob a alegação de que efetuou o pagamento espontaneamente. Ora, o recolhimento do tributo se deu fora do prazo, estando sujeito ao acréscimo da multa moratória, não se tratando, no caso, de aplicação de multa de ofício, hipótese em que deveria ser observado o disposto no artigo 138 do CTN. Tratase no presente caso, de tributo sujeito ao lançamento por homologação, cujo montante foi recolhido fora do prazo legalmente previsto, mas espontaneamente pago pelo contribuinte. Em tal hipótese, não há se falar em multa punitiva, mas, sim, de aplicação da multa moratória, porque prevista em lei, como medida de garantia indenizatória. (...) Outrossim, vale seja recordado que a legislação prevê que em casos como o dos autos, em que exista débito tributário impago e informado pelo contribuinte, através de declaração de compensação, não é necessário o lançamento do débito, uma vez que devidamente confessado. Desse modo, havendo previsão normativa afirmando a suficiência da declaração do contribuinte a respeito de sua situação fiscal, é legítima a recusa da Fazenda em reconhecer a espontaneidade do recolhimento. Porque a espontaneidade Fl. 121DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10855.904489/200859 Acórdão n.º 3401002.106 S3C4T1 Fl. 118 9 implica, isto sim, em pagamento do débito ao mesmo tempo que o confessa. Assim, se há legislação tornando dispensável o lançamento e considerando formalizado o crédito tributário, em documento que se tem o valor de confissão de dívida, não há como se exigir o lançamento fiscal para caracterizar a exigibilidade da multa. De outro viés, fica afastada, por certo, eventual multa de ofício, eis que o contribuinte declarou dever o tributo. Mas, como já dito acima, multa de ofício não se confunde com multa moratória, esta última devida simplesmente pelo pagamento a destempo, da mesma forma como é devida a multa nas hipóteses em que se atrasa o pagamento de prestações outras, tais como cartões de crédito, condomínio, prestações habitacionais, etc. (...)’ Negando seguimento ao referido Recurso Especial, assim se manifestou a autoridade Judicial: ‘(...) Tudo visto e examinado, decido. Esta é a letra do acórdão recorrido, particularmente a parte em que o Tribunal a quo afirma que o contribuinte efetuou o pagamento do tributo antes do início de qualquer procedimento fiscalizatório do Fisco ou antes, sequer, da entrega da respectiva declaração tributária: (...) A exegese firmada pelo STJ é plenamente aplicável às hipóteses em que o tributo é pago com atraso, mediante PER/DCOMP, antes de qualquer procedimento do Fisco e, por extensão, da entrega da DCTF. O que ocorre, na verdade, é que a declaração de compensação realizada perante a Receita Federal, de acordo com a redação do art. 74 da Lei nº 9.430/96, dada pela Lei nº 10.637/2002, extingue o crédito tributário, sob condição resolutória de sua ulterior homologação. Na sistemática dos tributos sujeitos a lançamento por homologação, a compensação equivale ao pagamento antecipado, visto que o sujeito passivo, ao invés de recolher o valor do tributo em pecúnia, registra na escrita fiscal o crédito oponível ao Fisco e o informa na PER/DCOMP. Em outras palavras, até que o Fisco se pronuncie sobre a homologação, seja expressa ou tacitamente, no prazo de cinco anos, a compensação tem o mesmo efeito do pagamento antecipado. Este entendimento coadunase com a jurisprudência deste Tribunal e do STJ, consoante os acórdãos a seguir transcritos: (...) Fl. 122DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS 10 In casu, a autora promoveu o pagamento em guias DARF e a compensação de vários créditos, mediante declaração à Receita Federal, antes da entrega das DCTFs e de qualquer procedimento fiscal. Resta configurada, por conseguinte, a denúncia espontânea, fazendo jus à restituição dos valores pagos a título de multa moratória. (...)" Nesse passo, verificase estar caracterizada a denúncia espontânea, eis que não houve a constituição do crédito tributário, seja mediante declaração do contribuinte, seja mediante procedimento fiscalizatório do Fisco, anteriormente ao seu respectivo pagamento, o que, in casu, se deu com a compensação de tributos. Ademais, a compensação efetuada possui efeito de pagamento sob condição resolutória, ou seja, a denúncia espontânea será válida e eficaz, salvo se o Fisco, em procedimento homologatório, verificar a ocorrência de algum erro na operação de compensação.’ (...) No tocante à validade e eficácia imediata do pedido de compensação, colaciono os seguintes precedentes: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO PEDIDO DE COMPENSAÇÃO NÃO DECIDIDO PELO FISCO SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO POSSIBILIDADE. 1. O pedido de compensação na esfera administrativa, mesmo anteriormente à nova redação do art. 74 da Lei 9.430/96, suspende a exigibilidade do crédito tributário porque enquanto pendente discussão administrativa, a dívida carece de certeza (existência) e exigibilidade. Precedente da Primeira Seção. 2. A processualidade administrativa é instrumento de acertamento do crédito tributário, além de conferir legitimidade ao título extrajudicial fazendário (CDA) pela participação em contraditório do contribuinte, razão pela qual se lhe deve render toda a eficácia possível. 3. Recurso especial provido." (REsp 972.531/AL, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/10/2009, DJe 27/11/2009). TRIBUTÁRIO – EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA – COMPENSAÇÃO –HOMOLOGAÇÃO INDEFERIDA PELA ADMINISTRAÇÃO – RECURSO ADMINISTRATIVO PENDENTE –SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO TRIBUTO – FORNECIMENTO DE CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA. 1. As impugnações, na esfera administrativa, a teor do CTN, podem ocorrer na forma de reclamações (defesa em primeiro grau) e de recursos (reapreciação em segundo grau) e, uma vez apresentadas pelo contribuinte, têm o condão de impedir o pagamento do valor até que se resolva a questão em torno da extinção do crédito tributário em razão da compensação. Fl. 123DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10855.904489/200859 Acórdão n.º 3401002.106 S3C4T1 Fl. 119 11 2. Interpretação do art. 151, III, do CTN, que sugere a suspensão da exigibilidade da exação quando existente uma impugnação do contribuinte à cobrança do tributo, qualquer que seja esta. 3. Nesses casos, em que suspensa a exigibilidade do tributo, o fisco não pode negar a certidão positiva de débitos, com efeito de negativa, de que trata o art. 206 do CTN. 4. Embargos de divergência providos." (EREsp 850332/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28/05/2008, DJe 12/08/2008). Uma vez configurada a denúncia espontânea no presente caso, passo à análise da outra questão suscitada pela recorrente, qual seja, a de que a denúncia espontânea não exclui o contribuinte do pagamento da multa moratória. Sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça possui firme entendimento de que o artigo 138 do CTN, ao ressalvar o contribuinte do pagamento de multa, não fez diferenciação entre multa punitiva e a multa moratória, motivo pelo qual não cabe ao intérprete fazêlo, pena de restrição indevida do âmbito de incidência normativo’. Nas suas razões de Agravo, a Procuradoria da Fazenda Nacional alegou: ‘(...) De início, ponderase acerca da legalidade do julgamento monocrático da presente causa, uma vez que a matéria objeto desta demanda não se enquadra nas hipóteses no art. 557, do CPC (...) Perceba Excelência que a decisão não poderia ter sido proferida monocraticamente, eis que não se afigura presente qualquer das hipóteses autorizadoras previstas no art. 557, do CPC. A pretensão recursal deduzida pela União não contraria súmula ou entendimento jurisprudencial predominante deste STJ, nem do STF, muito menos de qualquer outro Tribunal Superior. (...) Ademais, mesmo no mérito, a r. Decisão agravada merece reparos (...) Com efeito, vêse que a caracterização do instituto da denúncia espontânea demanda o pagamento do tributo devido e dos juros de mora. Em tese, é possível que se considere o pedido de compensação como efetivo pagamento, caso se paute por uma concepção genérica do termo pagamento. Todavia, da detida análise do CTN, aferese que o referido Código pautase por uma concepção estrita dos referidos termos, uma vez que diferencia pagamento e compensação (...) Fl. 124DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS 12 Outrossim, o Capítulo IV do Código Tributário Nacional é subdividido em seções, sendo que o pagamento e a compensação são tratados em seções distintas, nas quais são esmiuçadas as particularidades das referidas formas de extinção do crédito tributário . Ora, diante da concepção restrita do termo pagamento propugnada pelo Código Tributário Nacional, não cabe o alargamento de seu conceito, de modo a permitir que o contribuinte que formalize pedido de compensação possa beneficiarse do instituto da denúncia espontânea. Destarte, se o art. 138 do CTN exige pagamento do tributo e dos juros de mora, e o mesmo Código diferencia pagamento de compensação, é de se concluir que não se configura hipótese de denúncia espontânea no caso em que o contribuinte formaliza pedido de compensação de tributos’. E, finalmente, enfrentandoas, o Ministro Hamilton Carvalhido, acompanhado pelos Ministros Luiz Fux, Teori Albino Zavascki e Benedito Gonçalves (Presidente), assim se posicionou: ‘(...) In casu, negouse seguimento ao recurso especial interposto, com fulcro na jurisprudência dominante, por "(...) estar caracterizada a denúncia espontânea, eis que não houve a constituição do crédito tributário, seja mediante declaração do contribuinte, seja mediante procedimento fiscalizatório do Fisco, anteriormente ao seu respectivo pagamento, o que, in casu, se deu com a compensação de tributos." Tal entendimento se compatibiliza com as hipóteses traçadas no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, que autoriza o Relator a negar seguimento a recurso, quando contrário à jurisprudência dominante do respectivo tribunal, restando consolidado, ainda com mais força, o entendimento dominante do Superior Tribunal de Justiça. De resto, merece prevalecer a decisão ora agravada, posto que, uma vez configurada a denúncia espontânea no presente caso, passo à análise da outra questão suscitada pela recorrente, qual seja, a de que a denúncia espontânea não exclui o contribuinte do pagamento da multa moratória. (...) Pelo exposto, nego provimento ao agravo regimental. É O VOTO.’ Assim, repito, no presente caso, em que a interessada, por meio da entrega da Dcomp extinguiu o débito em atraso antes de ter levado ao conhecimento do Fisco tal fato, resta caracterizada a denúncia espontânea de que trata o art. 138 do Código Tributário Nacional, na linha do entendimento manifestado pelo STJ e das demais considerações por mim expostas acima. Pelo exposto, dou provimento ao Recurso. Fl. 125DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10855.904489/200859 Acórdão n.º 3401002.106 S3C4T1 Fl. 120 13 Emanuel Carlos Dantas de Assis Fl. 126DF CARF MF Impresso em 15/03/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 07/03/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 08/03/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS
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Numero do processo: 10983.905044/2008-21
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Tue Nov 27 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Wed Feb 20 00:00:00 UTC 2013
Numero da decisão: 3401-000.606
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
RESOLVEM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Fernando Marques Cleto Duarte.
Júlio César Alves Ramos - Presidente
Emanuel Carlos Dantas de Assis - Relator
Participaram do julgamento os Conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fábia Regina Freitas e Júlio César Alves Ramos.
Nome do relator: EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS
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RESOLVEM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Fernando Marques Cleto Duarte. Júlio César Alves Ramos Presidente Emanuel Carlos Dantas de Assis Relator Participaram do julgamento os Conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fábia Regina Freitas e Júlio César Alves Ramos. Relatório Tratase de recurso voluntário contra acórdão que manteve Despacho Decisório eletrônico não homologando compensação constante de PER/DCOMP, cujo crédito tem origem, segundo a contribuinte, em retenções feitas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Segundo o Despacho denegatório o DARF não foi localizado nos sistemas da Receita Federal. O processo retorna a este Colegiado após duas diligências: RE SO LU ÇÃ O G ER A D A N O P G D -C A RF P RO CE SS O 1 09 83 .9 05 04 4/ 20 08 -2 1 Fl. 145DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10983.905044/200821 Resolução nº 3401000.606 S3C4T1 Fl. 146 2 a primeira determinou ao órgão de origem se pronunciar sobre a DCTF retificadora e a existência de pagamento a maior ou não, quando a DRF de Florianópolis entendeu não caber qualquer revisão no Despacho Decisório que não reconheceu o crédito e, além do mais, afirmou que o recurso voluntário não devia ser conhecido porque firmado por pessoa sem poderes de representação para tanto; a segunda visou sanar a falha na representação e intimar a contribuinte a se pronunciar sobre o entendimento da DRF FlorianópolisSC, exposto na primeira diligência. Intimado por ocasião da segunda diligência, a contribuinte insiste na compensação, referindose a outros dois processos semelhantes a este – os de nºs 10983.901218/200886 e 10983.901097/200872 – e afirmando que as telas SIAFI demonstram a retenção pelos órgãos públicos. Requer a reforma do acórdão recorrido ou, então, nova diligência para que se proceda à juntada dos “Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS”, expedidos pelos órgãos públicos pagadores, que são espelhos das telas SIAFI, tal como adotado nos dois processos acima referidos, nos quais o valor compensado decorrente das retenções foi confirmado pela DRF. É o relatório, elaborado a partir do processo digitalizado. Voto Conselheiro Emanuel Carlos Dantas de Assis, Relator Diante da insuficiência das diligências realizadas até agora, e por ter sido regularizada a representação processual, carece realizar uma nova, desta feita para que a unidade de origem adote procedimentos semelhantes aos realizados nos processos nºs 10983.901218/200886 e 10983.901097/200872, investigando a fundo a existência de pagamento a maior ou não. Para tanto, deve buscar junto ao SIAFI os dados das retenções e, se necessário, solicitar à contribuinte os Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS fornecidos por órgãos públicos (incluindo autarquias e fundações da administração pública federal) a pessoas jurídicas fornecedoras de bens ou prestadoras de serviços, nos termos do art. 64 da Lei nº 9.430/96. A Recorrente possui inúmeros processos semelhantes ao presente, sendo em que alguns foram comprovadas, ao menos em parte, as retenções alegadas. Diante dessas comprovações, reforçase a necessidade de nova investigação. Pelo exposto, voto por converter o presente julgamento em nova diligência para que a unidade de origem, primeiro, verifique as retenções alegadas, seja por meio do sistema SIAFI, seja obtendo junto à contribuinte os Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS, e segundo, emita parecer conclusivo sobre a compensação, respondendo: a) se restaram comprovadas tais retenções, discriminando os seus valores em caso positivo, e b) se houve ou não compensação com os montantes devidos, elaborando demonstrativo com os valores retidos, compensados e os saldos porventura disponíveis. Fl. 146DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10983.905044/200821 Resolução nº 3401000.606 S3C4T1 Fl. 147 3 Do parecer deve ser dada ciência à contribuinte, abrindoselhe o prazo de trinta dias para, querendo, se manifestar sobre o resultado desta nova diligência. Emanuel Carlos Dantas de Assis Fl. 147DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS
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Numero do processo: 10983.901216/2008-97
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Tue Nov 27 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Wed Feb 20 00:00:00 UTC 2013
Numero da decisão: 3401-000.586
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
RESOLVEM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Fernando Marques Cleto Duarte.
Júlio César Alves Ramos - Presidente
Emanuel Carlos Dantas de Assis - Relator
Participaram do julgamento os Conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fábia Regina Freitas e Júlio César Alves Ramos.
Nome do relator: EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS
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RESOLVEM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Fernando Marques Cleto Duarte. Júlio César Alves Ramos Presidente Emanuel Carlos Dantas de Assis Relator Participaram do julgamento os Conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fábia Regina Freitas e Júlio César Alves Ramos. Relatório Tratase de recurso voluntário contra acórdão que manteve Despacho Decisório eletrônico não homologando compensação constante de PER/DCOMP, cujo crédito é referente ao PIS Faturamento e tem origem, segundo a contribuinte, em retenções feitas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Segundo o Despacho denegatório o DARF não foi localizado nos sistemas da Receita Federal. O processo retorna a este Colegiado após duas diligências: RE SO LU ÇÃ O G ER A D A N O P G D -C A RF P RO CE SS O 1 09 83 .9 01 21 6/ 20 08 -9 7 Fl. 149DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10983.901216/200897 Resolução nº 3401000.586 S3C4T1 Fl. 150 2 a primeira determinou ao órgão de origem se pronunciar sobre a DCTF retificadora e a existência de pagamento a maior ou não, quando a DRF de Florianópolis entendeu não caber qualquer revisão no Despacho Decisório que não reconheceu o crédito e, além do mais, afirmou que o recurso voluntário não devia ser conhecido porque firmado por pessoa sem poderes de representação para tanto; a segunda visou sanar a falha na representação e intimar a contribuinte a se pronunciar sobre o entendimento da DRF FlorianópolisSC, exposto na primeira diligência. Intimado por ocasião da segunda diligência, a contribuinte insiste na compensação, referindose a outros dois processos semelhantes a este – os de nºs 10983.901218/200886 e 10983.901097/200872 – e afirmando que as telas SIAFI demonstram a retenção pelos órgãos públicos. Requer a reforma do acórdão recorrido ou, então, nova diligência para que se proceda à juntada dos “Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS”, expedidos pelos órgãos públicos pagadores, que são espelhos das telas SIAFI, tal como adotado nos dois processos acima referidos, nos quais o valor compensado decorrente das retenções foi confirmado pela DRF. É o relatório, elaborado a partir do processo digitalizado. Voto Conselheiro Emanuel Carlos Dantas de Assis, Relator Diante da insuficiência das diligências realizadas até agora, e por ter sido regularizada a representação processual, carece realizar uma nova, desta feita para que a unidade de origem adote procedimentos semelhantes aos realizados nos processos nºs 10983.901218/200886 e 10983.901097/200872, investigando a fundo a existência de pagamento a maior ou não. Para tanto, deve buscar junto ao SIAFI os dados das retenções e, se necessário, solicitar à contribuinte os Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS fornecidos por órgãos públicos (incluindo autarquias e fundações da administração pública federal) a pessoas jurídicas fornecedoras de bens ou prestadoras de serviços, nos termos do art. 64 da Lei nº 9.430/96. A Recorrente possui inúmeros processos semelhantes ao presente, sendo em que alguns foram comprovadas, ao menos em parte, as retenções alegadas. Diante dessas comprovações, reforçase a necessidade de nova investigação. Pelo exposto, voto por converter o presente julgamento em nova diligência para que a unidade de origem, primeiro, verifique as retenções alegadas, seja por meio do sistema SIAFI, seja obtendo junto à contribuinte os Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS, e segundo, emita parecer conclusivo sobre a compensação, respondendo: a) se restaram comprovadas tais retenções, discriminando os seus valores em caso positivo, e b) se houve ou não compensação com os montantes devidos, elaborando demonstrativo com os valores retidos, compensados e os saldos porventura disponíveis. Fl. 150DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10983.901216/200897 Resolução nº 3401000.586 S3C4T1 Fl. 151 3 Do parecer deve ser dada ciência à contribuinte, abrindoselhe o prazo de trinta dias para, querendo, se manifestar sobre o resultado desta nova diligência. Emanuel Carlos Dantas de Assis Fl. 151DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS
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Numero do processo: 10680.723109/2008-26
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Thu Oct 25 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Mon Jan 07 00:00:00 UTC 2013
Ementa: Assunto: Regimes Aduaneiros
Período de apuração: 01/03/2000 a 22/09/2003
PRAZO DECADENCIAL PARA EXIGÊNCIA DE TRIBUTO. REGIME DRAWBACK.
No regime de drawback, quando a modalidade for de suspensão, o termo inicial para contagem do quinquênio decadencial é o primeiro dia do exercício seguinte ao dia imediatamente posterior ao trigésimo dia da data limite para exportação.
Numero da decisão: 3401-002.043
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade votos, em negar provimento ao Recurso de Ofício.
JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS - Presidente.
JEAN CLEUTER SIMÕES MENDONÇA - Relator.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Júlio César Alves Ramos (Presidente), Fernando Marques Cleto Duarte, Odassi Guerzoni Filho, Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça e Ângela Sartori.
Nome do relator: JEAN CLEUTER SIMOES MENDONCA
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REGIME DRAWBACK. No regime de drawback, quando a modalidade for de suspensão, o termo inicial para contagem do quinquênio decadencial é o primeiro dia do exercício seguinte ao dia imediatamente posterior ao trigésimo dia da data limite para exportação. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade votos, em negar provimento ao Recurso de Ofício. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Presidente. JEAN CLEUTER SIMÕES MENDONÇA Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Júlio César Alves Ramos (Presidente), Fernando Marques Cleto Duarte, Odassi Guerzoni Filho, Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça e Ângela Sartori. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 68 0. 72 31 09 /2 00 8- 26 Fl. 874DF CARF MF Impresso em 07/01/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por JEAN CLEUTER SIMOES MENDONCA, Assinado digitalmente em 14 /12/2012 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por JEAN CLEUTER SIMOES ME NDONCA 2 Relatório Trata o presente processo de dois Autos de Infração, ambos lavrados em 07/07/2010. No primeiro (fls.02/28), foi efetuado o lançamento do Imposto de Importação, enquanto no segundo (fls. 215/238) foi lançado o IPI. Os dois impostos tiveram como fatos geradores diversas operações de importação, realizadas entre março de 2000 e setembro de 2003, nas quais eles estavam suspensos em razão do regime de Drawback. Mas, segundo o auditorfiscal, a Autuada não comprovou que os insumos importados foram utilizados na produção de mercadoria exportada, motivo pelo que levou à suspensão da incidência e consequente lançamento dos impostos. A Autuada apresentou Impugnação (fls.642/665) e a DRJ em FortalezaCE anulou o lançamento em razão da decadência, prolatando acórdão (fls.821/828) com a seguinte ementa: “REGIME ADUANEIRO ESPECIAL. DRAWBACK. DECADÊNCIA. OCORRÊNCIA No caso de inadimplemento do Regime Aduaneiro de Drawback suspensão, a Fazenda Pública poderá constituir o crédito tributário em até cinco anos contados a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao dia imediatamente posterior ao trigésimo dia da data limite para exportação. Impugnação Procedente Crédito Tributário Exonerado”. Como o auto de infração foi totalmente cancelado, o acórdão da DRJ foi devolvido ao CARF em forma de Recurso de Ofício. É o Relatório. Voto Conselheiro JEAN CLEUTER SIMÕES MENDONÇA O Recurso de Ofício preenche os requisitos do art. 34, inciso I, do Decreto nº 70.235/72, motivo pelo qual dele tomo conhecimento. O prazo de lançamento do crédito tributário dos tributos sujeitos ao lançamento por homologação pode se dar na forma no art. 150, §4o, do CTN, ou seja, cinco anos, a contar da data do fato gerador, caso tenha o recolhimento antecipado do tributo; ou na forma do art. 173, inciso I, do CTN, isto é, cinco anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o tributo poderia ter sido lançado, no caso de não haver o recolhimento antecipado. Fl. 875DF CARF MF Impresso em 07/01/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por JEAN CLEUTER SIMOES MENDONCA, Assinado digitalmente em 14 /12/2012 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por JEAN CLEUTER SIMOES ME NDONCA Processo nº 10680.723109/200826 Acórdão n.º 3401002.043 S3C4T1 Fl. 875 3 No caso concreto, como a exigência do tributo estava suspensa em razão da operação do drawback, é indiscutível a falta de recolhimento, o que leva à contagem do prazo decadencial pelo art. 173, inciso I, do CTN. Nesse caso, como o tributo estava suspenso, devese saber a partir de qual momento os tributos passaram a poder ser lançados. Essa resposta é encontrada no art. 752, § 1o, inciso I, do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, que assim dispõe: “Art. 752. O direito de exigir o tributo extinguese em cinco anos, contados (DecretoLei nº 37, de 1966, art. 138, caput, com a redação dada pelo DecretoLei nº 2.472, de 1988, art. 4º; e Lei nº 5.172, de 1966, art. 173, caput): (...) § 3o No regime de drawback, o termo inicial para contagem a que se refere o caput é, na modalidade de: I suspensão, o primeiro dia do exercício seguinte ao dia imediatamente posterior ao trigésimo dia da data limite para exportação”.(grifo nosso) Compulsando os autos, verificase que o prazo a operação de drawback mais recente tinha como prazo para exportação, portanto o prazo de suspensão do II e do IPI, o dia 25/10/2003 (fl. 713), de modo que o quinquênio decadencial teve seu termo inicial em 01/01/2004. Ocorre que os autos de infração foram lavrados somente em 07/07/2010, quando a Autuada tomou ciência, conforme fls. 03 e 216. Logo, no momento que se concretizou a lavratura do auto de infração o direito da Fazenda efetuar o lançamento já estava decaído, motivo pelo qual é irretocável o acórdão da DRJ. Ex positis, nego provimento ao Recurso de Ofício, para manter o acórdão da DRJ em sua integralidade. JEAN CLEUTER SIMÕES MENDONÇA Relator Fl. 876DF CARF MF Impresso em 07/01/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por JEAN CLEUTER SIMOES MENDONCA, Assinado digitalmente em 14 /12/2012 por JULIO CESAR ALVES RAMOS, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por JEAN CLEUTER SIMOES ME NDONCA
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Numero do processo: 10725.000363/2007-16
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Tue Sep 25 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Wed Feb 20 00:00:00 UTC 2013
Numero da decisão: 3401-000.564
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
RESOLVEM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do relator.
Júlio César Alves Ramos - Presidente
Emanuel Carlos Dantas de Assis - Relator
Participaram do julgamento os Conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Odassi Guerzoni Filho, Ângela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos.
Nome do relator: EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS
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RESOLVEM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do relator. Júlio César Alves Ramos Presidente Emanuel Carlos Dantas de Assis Relator Participaram do julgamento os Conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Odassi Guerzoni Filho, Ângela Sartori, Fernando Marques Cleto Duarte e Júlio César Alves Ramos. Relatório Tratase de Recurso Voluntário contra decisão da 5ª Turma que manteve indeferimento de Pedido de Ressarcimento do PIS Faturamento, período 1º trimestre de 2004, cumulado com compensação. Conforme o Despacho Decisório indeferitório na origem, datado de 25/09/2009, contra o contribuinte foram lavrados autos de infração do PIS e da Cofins nos períodos de apuração de 12/2003 a 12/2004, discutidos no processo nº 15521.000127/200963, sendo que os créditos aqui pleiteados foram utilizados pela Fiscalização na redução da base de cálculo da Contribuição lançada naquele. RE SO LU ÇÃ O G ER A D A N O P G D -C A RF P RO CE SS O 1 07 25 .0 00 36 3/ 20 07 -1 6 Fl. 327DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 11/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10725.000363/200716 Resolução nº 3401000.564 S3C4T1 Fl. 320 2 Ainda segundo o Despacho Decisório, naquele processo das autuações a fiscalização concluiu que a contribuinte se beneficiou, irregularmente, de receitas tidas como de exportação com vistas à isenção/imunidade do PIS e da Cofins. E como os créditos aqui pleiteados já foram aproveitados naquele, o órgão de origem entendeu configurada a improcedência do ressarcimento, “na medida em que se mostra ausente requisito essencial ao aproveitamento de créditos a este titulo, qual seja, a obtenção de receitas da exportação e se mostra a inexistência dos créditos pleiteados”. A Manifestação de Inconformidade contém, dentre outras, as alegações seguintes, conforme o relatório da DRJ que transcrevo parcialmente: Em 27/08/09, a Manifestante foi surpreendida com lavratura de Auto de Infração (Processo Administrativo Fiscal n° 15521.000127/200963), sob alegação de classificação indevida de receitas como alcançadas pela isenção própria da exportação de serviços que represente reingresso de divisas no país; Nestes autos, a Autoridade Fiscal houve por bem proferir o presente Despacho Decisório, denegando o direito da Manifestante à apropriação dos créditos de PIS e COFINS vinculados à receita de exportação de serviços, sob a mesma infundada alegação – e argumentos de caracterização indevida de receitas de prestação de serviços para o exterior; Ante a manifesta conexão dos fatos relatados no presente Despacho Decisório e daqueles constantes do Auto de Infração decorrente do Mandado de Procedimento Fiscal n° 0710400 2008 005458, impõese a suspensão do julgamento do presente feito até a prolação de decisão definitiva quanto ao mérito do referido Auto de Infração, a fim de evitar que venham a ser proferidas decisões contraditórias; Em 2005, a Manifestante foi autuada sob a alegação de que a incorreta contabilização em contas patrimoniais dos valores recebidos de empresa estrangeira havia ocasionado a redução indevida do faturamento e do lucro real demonstrado nos livros contábeis da Manifestante, anocalendário de 2000; A decisão de 1ª instância reconheceu expressamente a natureza de receita de prestação de serviços para os valores glosados, por considerar que houve prestação de serviços a da Manifestante em beneficio de outras empresas do Grupo Noble domiciliadas no exterior, reconhecendo, inclusive, a dedutibilidade dos custos e despesas incorridos na prestação dos serviços; Em decorrência da decisão de lª instância administrativa, acima mencionada, e a fim de evitar novos questionamentos por parte do Fisco Federal, a Manifestante houve por bem adotar, para os anos seguintes, o tratamento fiscal de tais ingressos determinado pela Autoridade Julgadora, assim, (1) reconstituiu sua escrita contábil para reconhecer tais valores como receita de serviços prestados à empresa sediada no exterior; (2) efetuou as respectivas retificações das declarações e demonstrativos fiscais e (3) providenciou a quitação dos tributos, com recolhimento dos devidos encargos moratórios; Fl. 328DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 11/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10725.000363/200716 Resolução nº 3401000.564 S3C4T1 Fl. 321 3 Em 27 de agosto do presente ano, a Fiscalização decidiu autuar novamente a Manifestante, alegando que a Manifestante havia indevidamente atribuído natureza de receitas de exportação de serviços, para efeito de PIS e COFINS, aos valores correspondentes aos serviços prestados às empresas do grupo Noble domiciliadas no exterior; (...) Requer o Manifestante: Preliminarmente, seja declarada a suspensão do presente feito até a prolação de decisão definitiva do Processo Administrativo Fiscal n° 15521.000124/200504 e Processo Administrativo Fiscal n° 15521.000127/200963. Não acolhida a preliminar requer: 1) Seja declarada a Decadência do direito da autoridade administrativa de indeferir compensação de créditos relativos a períodos anteriores a setembro de 2004; 2) Seja declarado integralmente improcedente o Despacho Decisório, em razão do preenchimento pela Manifestante dos requisitos para o aproveitamento de créditos de PIS e de COFINS relativamente à prestação de serviços para o exterior, homologandose por conseqüência o Pedido de Ressarcimento dos referidos créditos e as subseqüentes Declarações de Compensação dos mesmos. Ao manter o indeferimento do ressarcimento e compensações do presente processo, o acórdão recorrido considerou o seguinte, em relação ao pedido de suspensão do feito: Rejeitase a preliminar. Embora haja sem dúvida relação entre os processos, principalmente com o Processo Administrativo Fiscal n° 15521.000127/200963, nestes autos deve ser discutido apenas pontos que naqueles não foram apreciados. Assim, tendo em conta que naqueles autos já existe decisão desta Delegacia de Julgamento, mais ainda desta Turma, quanto ao contencioso instaurado, à controvérsia quanto ao pedido de reconhecimento de direito creditório, e conseqüentemente da homologação das DCOMP’s, deverá ser apreciada fora dos limites circunscritos pelo referido julgado. Portanto, eventual direito creditório, caso haja, que não tenha sido considerado para fins de apuração da contribuição devida, ou mesmo denegado para o mesmo fim, poderá ser aqui examinado. Enfim, aquilo que já se discute nos processos citados deverá lá encontrar solução final, permanecendo, porém, a parte remanescente, se houver, evitandose dessa forma proferimento de decisões contraditórias, conforme almeja o recorrente com a preliminar suscitada. Concluise que é desnecessário suspender julgamento de contencioso, pelo menos neste grau, pois o processo relacionado já fora devidamente apreciado pela mesma instância de julgamento a que se pede a suspensão. Fl. 329DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 11/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10725.000363/200716 Resolução nº 3401000.564 S3C4T1 Fl. 322 4 Apesar de julgar a Inconformidade, a DRJ assentou no acórdão recorrido o seguinte, verbis: Havendo recurso voluntário encaminhar estes autos ao CARF com a recomendação de juntada por apensação aos autos do Processo Administrativo Fiscal nº 15521.000127/200963 para análise conjunta. No Recurso Voluntário, tempestivo, a contribuinte insiste na procedência do ressarcimento e compensações respectivas, repisando alegação da Manifestação de Inconformidade e combatendo o acórdão recorrido, arguindo ter havido compensação de ofício efetuada pela DRJ. No item III da peça recursal repete o pedido de suspensão deste processo, para julgamento conjunto com os de nºs 15521.000124/200504 e 15521.000127/200963, o primeiro referente a autuações em períodos anteriores aos trimestres do ressarcimento aqui debatido. É o relatório, elaborado a partir do processo digitalizado. Voto Conselheiro Emanuel Carlos Dantas de Assis, Relator O recurso voluntário é tempestivo e atende aos demais requisitos legais exigidos pelo Processo Administrativo Fiscal, pelo que o conheço. Todavia, não está em condições de ser julgado por depender do desfecho do processo nº 15521.000127/200963, onde são debatidas as autuações do PIS e da Cofins nos períodos de apuração de 12/2003 a 12/2004. Atualmente o referido processo foi devolvido à origem para diligência, determinada nos termos da Resolução nº 3402000386, de 22/03/2012. Destaco que, já no Despacho Decisório, aquele processo das autuações é considerado, o mesmo acontecendo no acórdão recorrido. Primeiro foram lavrados os dois autos de infração, do PIS e Cofins nos períodos de apuração de 12/2203 a 12/2004, e em seguida o ressarcimento objeto do presente processo foi indeferido levandose em conta o entendimento exposto pela fiscalização nessas autuações. Para evitar julgamentos dissonantes cabe aguardar o fim do litígio em relação às duas autuações, cujo desfecho pode afetar a análise. O mais conveniente, inclusive, é que o julgamento seja conjunto, o que de todo modo só pode ser efetivado após o retorno da diligência decidida no processo nº 15521.000127/200963. Quanto ao processo mais antigo, sob o nº 15521.000124/200504, comporta julgamento independente. Embora relacionado indiretamente ao presente, contempla períodos de apuração mais antigos. Este processo retornou ao CARF em 14/12/2010, após diligência determinada em 16/10/2007, nos termos da Resolução nº 10800468. Pelo exposto, voto por novamente converter o julgamento em diligência, determinando que se aguarde a decisão final no processo 15521.000127/200963, Recurso nº 882236 (de ofício e Voluntário). Após decisão definitiva uma cópia deve ser acostada ao presente, com retorno dos autos a este Colegiado para apreciação. Fl. 330DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 11/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10725.000363/200716 Resolução nº 3401000.564 S3C4T1 Fl. 323 5 Emanuel Carlos Dantas de Assis Fl. 331DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 02/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 11/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS
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Numero do processo: 10840.002961/2003-71
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Thu Nov 29 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Tue Dec 18 00:00:00 UTC 2012
Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep
Período de apuração: 01/07/1988 a 31/12/1994
Ementa. PIS-REPIQUE. SEMESTRALIDADE.IMPERTINÊNCIA.
Tendo em vista a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, bem como da CSRF, a base de cálculo do PIS somente foi alterada pela Medida Provisória n° 1.212/95. Até fevereiro de 1996, o PIS devido era calculado com base de cálculo do sexto mês anterior à ocorrência do fato gerador.
CRÉDITOS RECONHECIDOS JUDICIALMENTE. APURAÇÃO DO INDÉBITO NOS TERMOS DO PROVIMENTO JUDICIAL. ADEQUAÇÃO AO PEDIDO.
Tratando-se a espécie de créditos reconhecidos judicialmente, a apuração do indébito deve observar os estritos termos do provimento judicial, que se reportou expressamente ao direito de compensação dos recolhimentos comprovados nos autos, tal como pleiteado originalmente pela autora.
ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CRÉDITOS RECONHECIDOS JUDICIALMENTE. COMPENSAÇÃO COM OUTROS TRIBUTOS OU CONTRIBUIÇÕES ADMINISTRADOS PELA SRF. LEGISLAÇÃO SUPERVENIENTE MAIS FAVORÁVEL AO SUJEITO PASSIVO.
Os créditos de natureza tributária relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, reconhecidos por sentença judicial transitada em julgado que tenha permitido apenas a compensação com débitos de tributos da mesma espécie, poderão ser compensados com débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados pela SRF, se houver legislação superveniente que assegure igual tratamento aos demais contribuintes, desde que tal procedimento não afronte os fundamentos que embasaram a decisão de mérito.
Numero da decisão: 3401-002.053
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade, negar provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da relatora.
JULIO CESAR ALVES RAMOS - Presidente.
ÂNGELA SARTORI - Relatora
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Odassi Guerzoni Filho, Angela Sartori, Fábia Regina Freitas e Júlio César Alves Ramos.
Nome do relator: ANGELA SARTORI
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PISREPIQUE. SEMESTRALIDADE.IMPERTINÊNCIA. Tendo em vista a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, bem como da CSRF, a base de cálculo do PIS somente foi alterada pela Medida Provisória n° 1.212/95. Até fevereiro de 1996, o PIS devido era calculado com base de cálculo do sexto mês anterior à ocorrência do fato gerador. CRÉDITOS RECONHECIDOS JUDICIALMENTE. APURAÇÃO DO INDÉBITO NOS TERMOS DO PROVIMENTO JUDICIAL. ADEQUAÇÃO AO PEDIDO. Tratandose a espécie de créditos reconhecidos judicialmente, a apuração do indébito deve observar os estritos termos do provimento judicial, que se reportou expressamente ao direito de compensação dos recolhimentos comprovados nos autos, tal como pleiteado originalmente pela autora. ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA CRÉDITOS RECONHECIDOS JUDICIALMENTE. COMPENSAÇÃO COM OUTROS TRIBUTOS OU CONTRIBUIÇÕES ADMINISTRADOS PELA SRF. LEGISLAÇÃO SUPERVENIENTE MAIS FAVORÁVEL AO SUJEITO PASSIVO. Os créditos de natureza tributária relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, reconhecidos por sentença judicial transitada em julgado que tenha permitido apenas a compensação com débitos de tributos da mesma espécie, poderão ser compensados com débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados pela SRF, se houver legislação superveniente que assegure igual tratamento aos demais contribuintes, desde que tal procedimento não afronte os fundamentos que embasaram a decisão de mérito. AC ÓR DÃ O GE RA DO N O PG D- CA RF P RO CE SS O 10 84 0. 00 29 61 /2 00 3- 71 Fl. 1074DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI 2 Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os membros do colegiado, por unanimidade, negar provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da relatora. JULIO CESAR ALVES RAMOS Presidente. ÂNGELA SARTORI Relatora Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Odassi Guerzoni Filho, Angela Sartori, Fábia Regina Freitas e Júlio César Alves Ramos. Relatório Fl. 1075DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI Processo nº 10840.002961/200371 Acórdão n.º 3401002.091 S3C4T1 Fl. 6 3 Trata o presente processo de Pedido de Restituição, protocolado em 14/08/2003, no valor de R$ 594.007,54 (quinhentos e noventa e quatro mil sete reais e cinquenta e quatro centavos), apresentado pelo Recorrente com o fim de ver compensado débito seu com crédito relativo a pagamento indevido ou a maior, referente ao Programa de Integração Social – PIS. Ao pedido foram anexadas cópias do inteiro teor da petição inicial (fls. 02/36), da sentença (fls. 37/44), do acórdão do TRF da 3 a Região (fls. 46/55) e da certidão de trânsito em julgado (fl. 57), além de planilhas demonstrativas do crédito solicitado (fls. 58/61) e dos DARFs de recolhimento da exação, ocorridos no período de outubro/1988 a março/1995 (fls. 76/161). Por meio da referida ação judicial, o Recorrente pleiteou o reconhecimento da inconstitucionalidade dos DecretosLeis n°s 2.445 e 2.449, de 1988, declarandose a exigibilidade do PIS nos moldes da Lei Complementar n° 7/70 (à alíquota de 0,75% incidente exclusivamente sobre o faturamento da empresa, à exceção do ano de 1989, quando a alíquota foi reduzida para 0,35%). Pede, inclusive, que o cálculo da exação seja feito "conforme o parágrafo único do artigo 6 o do referido diploma legal". O Recorrente ainda peticionou em juízo "a condenação da requerida a admitir a compensação das quantias indevidamente pagas", com débitos do próprio PIS, da Cofins e da CSLL, considerandose a atualização monetária do indébito por índices "que meçam a real e efetiva perda do poder aquisitivo da moeda". E, caso não opte pela compensação (nos termos do art. 66, § 3o , da Lei n° 8.383/91), pede pela "condenação da requerida a restituir o indébito". A autoridade judiciária singular julgou procedente o pedido, nos temos do seguinte dispositivo sentença: Diante do exposto, e de tudo o mais que dos autos consta, julgo procedente o pedido para o fim de declarar a inexistência de relação jurídico tributária que obrigue a Autora recolher a contribuição para o PIS, na forma prevista nos Decretosleis 2.445/88 e 2.449/88; prevalecendo a exigibilidade da exação nos termos da legislação anterior (Lei Complementar n° 07/70), reconhecendo o direito da Autora de compensar os valores efetiva e indevidamente recolhidos à esse título, comprovados nos autos, com valor das parcelas vincendas da contribuição para o PIS, nos termos do art. 66 da Lei n° 8.383/91. Os autos foram remetidos ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, para julgamento do reexame necessário e também da apelação da autora, que pugnou pelo direito de compensar o indébito "com outros tributos administrados pela SRF, bem como pela inclusão de índices inflacionários na correção monetária" (extraído do relatório do acórdão, fl. 46). Referida Corte, entretanto, negou provimento à apelação e à remessa oficial, conforme acórdão e ementa de fl. 55. Não tendo havido recursos aos Tribunais Superiores, a ação transitou em julgado em 06/03/2002. Fl. 1076DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI 4 À vista das verificações efetuadas, a fiscalização apurou o direito creditório possível de ser reconhecido, manifestandose nos termos da informação de fls. (241/246), cujas conclusões seguem transcritas: Diante de todo o exposto, há que se concluir: no que se refere aos períodos de apuração jul/88 a 11/93, pelo não cabimento do pedido de restituição apresentado. Todavia, da mesma forma, não cabe discussão quanto ao direito de compensação do contribuinte, com débitos da própria contribuição, em face do provimento judicial. Efetuados os cálculos, pelo mesmo critério demonstrado na inicial em Juízo, foram apurados os valores constantes do demonstrativo de fls. 237/238, em valores originais e em moeda da época; no que se refere aos períodos de apuração dez/93 a dez/94, pela inexistência de crédito em favor da requerente, tendo em vista que os valores objeto do pleito já foram alcançados pela decadência do direito à restituição (todos os pagamentos acrescentados posteriormente ao processo administrativo foram realizados em data anterior a 14/08/1998); A fiscalização conclui que "há que se proceder ao reconhecimento parcial do direito creditório à interessada, relativamente ao presente processo, conforme valores originais dos créditos apurados no demonstrativo de fls. 237/238, admitida, nos termos do provimento judicial, a compensação de tais créditos com parcelas vincendas do próprio PIS, excluídas as parcelas relativas a demais tributos, e corrigidos monetariamente pelos mesmos índices utilizados pela União Federal para atualização de seus débitos". Foi emitido o despacho decisório de fl. 247, que indeferiu o pedido de restituição, mas reconheceu o direito creditório (conforme apurado pela fiscalização), em face do provimento judicial, bem como homologou as compensações declaradas com suporte no referido crédito (conforme Declarações de Compensação DCOMPs transmitidas a partir de 12/09/2003), até o limite do crédito reconhecido, "desde que efetuadas com débitos da própria contribuição". Nesse passo, importa transcrever as ementas que integraram o referido despacho decisório: PIS Programa de Integração Social Pagamento a maior ou indevido Decadência O direito de pleitear a restituição/compensação extinguese com o decurso de prazo de cinco anos contados do pagamento a maior ou indevido. Prazo de Recolhimento A Lei n° 7.691/88 revogou o parágrafo único do art. 6o da L.C. n" 07/70; não sobreviveu portanto, a partir daí, o prazo de seis meses, entre o fato gerador e o pagamento da contribuição, como originalmente determinava o referido dispositivo. Compensação A compensação declarada à SRF extingue o crédito tributário, sob condição resolutória de sua ulterior homologação. Decisão Judicial Compensação O aproveitamento do crédito tributário havido contra a Fazenda Nacional, via decisão judicial, deverá ocorrer da forma determinada no julgado. Fl. 1077DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI Processo nº 10840.002961/200371 Acórdão n.º 3401002.091 S3C4T1 Fl. 7 5 Em 16/04/2007, a interessada apresentou sua manifestação de inconformidade, por meio da qual aduz, em síntese, que: a) "analisandose o conteúdo das informações de fls. 241/246, fica claro que o indeferimento do pedido de compensação foi parcial"; b) a discordância do Fisco cingiuse a dois motivos: "a) o uso do critério da semestralidade previsto no art. 6o , parágrafo único, da Lei Complementar n° 07, de 1970, para o PIS, que teria sido revogado pela Lei n° 7.691, de 1988; b) houve inclusão de valores que não teriam sido objeto da ação judicial, o que acabou provocando a decadência dos mesmos"; c) a Lei n° 7.691, de 1988, "em nada alterou a apuração da exação de julho com base no faturamento de janeiro". Em verdade, "a semestralidade só foi revogada pela Medida Provisória (MP) n° 1.212, de 1995, não alcançando, assim, os períodos de apuração relativos ao indébito pleiteado. Nesse sentido já se pronunciou o antigo 2º Conselho de Contribuintes, conforme ementas de decisão trazidas à colação. Ademais, a sentença "assegurou a total aplicação dos ditames da Lei Complementar n° 7, de 1970", que estava em vigor no período dos recolhimentos relativos ao indébito pleiteado; d) a correta interpretação do dispositivo sentencial deve ser no sentido de considerar que a declaração de inexistência da relação jurídico tributária tem "caráter continuativo", devendo "prevalecer enquanto permanecer inalterada a legislação acerca do assunto", que só foi alterada em 1995. Neste caso, os pagamentos incluídos na petição administrativa, que não haviam sido incluídos na petição judicial (relativos aos períodos de apuração dez/93 a dez/94), também devem ser objetos de restituição. E este o entendimento da melhor doutrina e também do STJ, conforme julgado trazido à ilustração. "Sob a ótica desse raciocínio, podese afirmar que todo o período elencado no pedido de restituição está coberto pela coisa julgada, de sorte que não há que se falar em decadência, mesmo porque o prazo quinquenal é contado a partir do trânsito em julgado da sentença judicial, nos termos do art. 168, inciso II, do Código Tributário Nacional". Conclui a recorrente pleiteando a reforma da decisão recorrida, "acolhendose integralmente o pedido de compensação tal como foi proposto". Após o processo ter sido encaminhado para julgamento da manifestação de inconformidade (fl. 271) e antes de ter sido julgado, retornou a pedido da autoridade preparadora, "para fins de verificações de DCOMPs vinculadas ao crédito em questão, bem como efetivação da compensação no processo" (fl. 272). Às fls. 277/492 foram acostados extratos das DCOMPs eletrônicas enviadas pela contribuinte com suporte relativo a este processo, transmitidas no período de 12/09/2003 a 20/06/2007. Efetuados os procedimentos de compensação do direito creditório reconhecido, remanesceram débitos relativos a compensações nãohomologadas (que não se referiam a débitos de PIS), que foram objetos de cobrança nos termos da Intimação de fls. 523/524, que também oportunizou à interessada o direito de manifestar inconformidade no prazo de 30 dias. Referida intimação foi recebida em 13/03/2009 (fl. 538), e em 09/04/2009 foi protocolada nova manifestação de inconformidade, conforme peça de fls. 545/560. Nesta nova peça, após preliminarmente requerer que "seja atribuído efeito suspensivo à presente Fl. 1078DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI 6 manifestação de inconformidade", nos termos legais apontados a recorrente aduz que a limitação das compensações do direito creditório reconhecido apenas aos débitos de PIS ignorou a revogação do art. 66 da Lei n° 8.383/91 pelo artigo 74 da Lei n° 9.430/96, "norma que possibilita a compensação ampla entre tributos administrados pela RFB", o que ocorreu após a prolação da sentença. Prossegue asseverando que "a sentença judicial passada em julgado apenas declarou o direito de compensação da autora da ação (no caso, a contribuinte ora recorrente), declaração ao direito de compensação essa que hoje sequer é mais necessária. A maneira e alcance desse direito de compensação deve obedecer as normas vigentes à época da efetivação da compensação, principalmente se nova norma veio a ampliar o direito de compensação dos contribuintes". Entende ainda a Recorrente, que o caso se trata de aplicação do princípio da retroatividade benigna (conf. art. 106 do CTN). Aponta que este entendimento é defendido pelos Conselheiros Maria Teresa Martines Lopes e Emanuel Carlos Dantas de Assis, na sua obra "Compensação Tributária" MP Editora, 2007, pp. 101/104), assim como pelo STJ, conforme julgado que também traz à transcrição. Prossegue pontuando que, "caso se admitisse tal limitação à compensação em razão da existência de coisa julgada, a contribuinte ora recorrente sofreria indevida discriminação em relação a outros que sequer ingressaram com ações judiciais", valendose apenas dos efeitos erga omnes conferidos, na espécie, pela Resolução do Senado Federal n° 49/1995. Neste caso, restaria ferido o princípio constitucional da isonomia tributária (conf. art. 150, inc. II, da CF/88). Assinala, que o STJ "já apreciou caso análogo ao presente, em que a Fazenda Pública se negou a autorizar a compensação de FINSOCIAL com parcelas vincendas de COFINS porque o título judicial não previu expressamente a possibilidade de compensação", conforme ementa igualmente transcrita no recurso. Conclui requerendo "a reforma do despacho decisório que limitou as compensações a parcelas vincendas de contribuição ao PIS, para que sejam admitidas também as demais compensações que foram realizadas com demais tributos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil". As manifestações de inconformidade trazidas pela interessada já haviam sido objeto de julgamento por esta Turma, conforme Acórdão n° 30.357, de 02 de agosto de 2010 (fls. 578/594), por meio do qual concluise, à unanimidade, pela parcial procedência dos protestos aduzidos, nos termos do voto cujo conteúdo segue reproduzido: Conclusão Ante o exposto, voto por julgar procedente em parte a manifestação de inconformidade, para o fim de reconhecer o direito de a interessada ter homologadas as compensações realizadas com supedâneo no crédito oriundo do provimento judicial obtido nos autos da ação ordinária n°94.03038004 (2a Vara da Justiça Federal de Ribeirão Preto), de quaisquer débitos administrados pela Receita Federal, até o limite do crédito reconhecido, que deverá ser calculado pelo regime da semestralidade sem a correção monetária da base de cálculo, excluindose eventuais créditos decorrentes dos pagamentos relativos a períodos de apuração ocorridos entre dezembro/93 a dezembro/94, que não constaram do pedido judicial. Fl. 1079DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI Processo nº 10840.002961/200371 Acórdão n.º 3401002.091 S3C4T1 Fl. 8 7 Remetidos os autos à unidade preparadora, para ciência da contribuinte e demais providências, a autoridade fiscal constatou "incorreção no procedimento de apuração adotado inicialmente no caso em tela". Isto porque, "tratandose de empresa cuja receita não provém da venda de mercadorias, a aplicação da LC nr. 07/70 implica na apuração da contribuição devida para o PIS, mediante a aplicação da alíquota de 5% sobre o valor do Imposto de Renda devido, ou como se devido fosse (PISDedução e PISRepique), e não mediante a aplicação da alíquota de 0,75% sobre a base de cálculo mensal" (fl. 595). Prossegue a autoridade asseverando que, desta forma, "resultou incorreta a apuração inicial da contribuição devida conforme realizada às fls. 223/238". E em razão desta constatação, com supedâneo no que dispõe o art. 27 da Portaria MF n° 58, de 2006, a autoridade a quo decidiu retornar o processo a DRJ para que fosse avaliada "a necessidade de reexame do caso em questão, em especial no que se refere à determinação explícita no Acórdão quanto à forma de apuração da contribuição devida". Em análise aos argumentos da Recorrente a DRJ decidiu em síntese: ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Período de apuração: 01/07/1988 a 31/12/1994 JULGAMENTO ADMINISTRATIVO. INEXATIDÕES MATERIAIS CORREÇÃO. As inexatidões materiais devidas a lapso manifesto e os erros de escrita ou de cálculos existentes na decisão poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, mediante prolação de novo acórdão. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP PERÍODO DE APURAÇÃO: 01/07/1988 A 31/12/1994 PISREPIQUE. EMPRESA NÃO COMERCIAL. SEMESTRALIDADE.IMPERTINÊNCIA. Uma vez constatado que a interessada não se trata de empresa comercial, temse como impertinente à espécie os protestos acerca da aplicação da apuração do crédito considerando o regime da semestralidade. CRÉDITOS RECONHECIDOS JUDICIALMENTE. APURAÇÃO DO INDÉBITO NOS TERMOS DO PROVIMENTO JUDICIAL. ADEQUAÇÃO AO PEDIDO. Tratandose a espécie de créditos reconhecidos judicialmente, a apuração do indébito deve observar os estritos termos do provimento judicial, que se reportou expressamente ao direito de compensação dos recolhimentos comprovados nos autos, tal como pleiteado originalmente pela autora. Fl. 1080DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI 8 ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO PERÍODO DE APURAÇÃO: 01/07/1988 A 31/12/1994 PAGAMENTO A MAIOR OU INDEVIDO DECADÊNCIA O direito de pleitear a restituição/compensação extinguese com o decurso de prazo de cinco anos contados do pagamento a maior ou indevido. ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA PERÍODO DE APURAÇÃO: 01/07/1988 A 31/12/1994 CRÉDITOS RECONHECIDOS JUDICIALMENTE. COMPENSAÇÃO COM OUTROS TRIBUTOS OU CONTRIBUIÇÕES ADMINISTRADOS PELA SRF. LEGISLAÇÃO SUPERVENIENTE MAIS FAVORÁVEL AO SUJEITO PASSIVO. Os créditos de natureza tributária relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, reconhecidos por sentença judicial transitada em julgado que tenha permitido apenas a compensação com débitos de tributos da mesma espécie, poderão ser compensados com débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados pela SRF, se houver legislação superveniente que assegure igual tratamento aos demais contribuintes, desde que tal procedimento não afronte os fundamentos que embasaram a decisão de mérito. Manifestação de Inconformidade Procedente em Parte Direito Creditório Reconhecido em Parte No Recurso Voluntário o Recorrente reiterou os argumentos da manifestação de inconformidade requerendo: “que se reforme a decisão recorrida e ao final seja homologada a totalidade das compensações realizadas.” É o Relatório. Voto Fl. 1081DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI Processo nº 10840.002961/200371 Acórdão n.º 3401002.091 S3C4T1 Fl. 9 9 Conselheira Relator Angela Sartori O recurso é tempestivo, atende aos requisitos de admissibilidade previstos em lei, razão pela qual, dele tomo conhecimento. A não homologação da compensação realizada pelo contribuinte referese ao período em que supostamente não estaria abrangido pela decisão judicial supra citada, conforme entendimento da autoridade fiscal. Descrevemos a conclusão da decisão da DRJ: “Ante o exposto, voto por julgar procedente em parte a manifestação de inconformidade, para o fim de reconhecer o direito de a interessada ter homologadas as compensações realizadas com supedâneo no crédito oriundo do provimento judicial obtido nos autos da ação ordinária n° 94.03038004 (2a Vara da Justiça Federal de Ribeirão Preto), de quaisquer débitos administrados pela Receita Federal, até o limite do crédito reconhecido, que deverá ser recalculado pela sistemática conhecida por "PISRepique" (art. 3 o da LC n° 7/70), excluindose eventuais créditos decorrentes dos pagamentos relativos a períodos de apuração ocorridos entre dezembro/93 a dezembro/94, que não constaram do pedido judicial. Eventual contrariedade da interessada acerca do novo crédito apurado e consequente procedimento de liquidação das compensações pretendidas, deverá ser objeto de recurso voluntário endereçado ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.” Para tanto, a DRJ fundamenta sua decisão em dois pontos principais: a) deve se respeitar a literalidade do dispositivo da sentença, em razão da natureza vinculada da administração pública; b) Os pedidos do autor em sua inicial reportavamse exclusivamente aos débitos ali contabilizados; c) ainda que considerada a situação como de trato sucessivo, esta alcançaria apenas a parte declaratória da sentença e não a condenatória. Conforme transcrito acima, três são os pontos de discordância apresentados em sede do recurso voluntário: 1) a apuração do crédito pela sistemática conhecida como "semestralidade"; 2) a decadência do direito de restituir indébitos relativos a períodos de apuração não incluídos no pedido judicial e 3) a possibilidade de compensação do crédito com quaisquer débitos administrados pela Receita Federal; Pois bem, não merece reforma a referida decisão da DRJ, conforme analisaremos a seguir: Na questão da semestralidade a DRJ defende a tese de que o disposto no art. 6º parágrafo único, da Lei Complementar n° 7/70 (sobre o qual reside a questão da "semestralidade"), foi revogado pela Lei n° 7.691, de 1988, não havendo que se falar da apuração do indébito por aquela sistemática, dado que os pagamentos realizados pela contribuinte ocorreram após a vigência da referida lei. Fl. 1082DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI 10 Neste sentido, durante a vigência da LC n° 07/70, acolho o entendimento de que a base de cálculo do PIS do mês de janeiro corresponde ao faturamento ocorrido neste mesmo mês, sendo que apenas o vencimento é que se dava no sexto mês posterior. E a partir da Lei n° 7.691/88, o valor devido passou a ser atualizado desde o terceiro dia do mês subsequente ao fato gerador. Neste caso, mesmo que acolhida a tese da semestralidade, a apuração do indébito de PIS recolhido com base nos diplomas declarados inconstitucionais, devem considerar a atualização da base de cálculo ocorrida no semestre (fato este que a prática demonstra que reduz substancialmente, ou até mesmo anula, o crédito pleiteado). A jurisprudência administrativa já se pacificou acerca da questão aqui ventilada, como aliás demonstrou a Recorrente nos julgados trazidos à colação. À guisa de exemplo, cito o julgamento da 2 o Turma da Câmara Superior de Recursos Fiscais, que, em fins de 2008, negou provimento ao recurso do contribuinte contra o Acórdão n° 20217.340, assim ementado em relação à matéria recorrida: SEMESTRALIDADE. Tendo em vista a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, bem como da CSRF, a base de cálculo do PIS somente foi alterada pela Medida Provisória n° 1.212/95. Até fevereiro de 1996, o PIS devido era calculado com base de cálculo do sexto mês anterior à ocorrência do fato gerador. Ademais tal entendimento possui guarida na Súmula CARF n 15: A base de cálculo do PIS, prevista no artigo 6q da Lei Complementar n? 7, de 1970, é o faturamento do sexto mês anterior, sem correção monetária. (...) Na referida petição judicial a Recorrente expressamente requereu que o cálculo da exação fosse feito "conforme o parágrafo único do artigo 6 o do referido diploma legal". Ou seja, considerando o entendimento agora prevalecente, este cálculo deve considerar a apuração no regime da semestralidade sem a correção monetária da base de cálculo. A Recorrente defende a tese de que a correta interpretação do dispositivo sentencial deve ser no sentido de considerar que a declaração de inexistência da relação jurídicotributária tem "caráter continuativo", devendo "prevalecer enquanto permanecer inalterada a legislação acerca do assunto", que só foi alterada em 1995. Nesse passo, penso ser oportuno transcrever os exatos termos do pedido formulado pela contribuinte em sua petição judicial, quanto à questão da compensação aqui analisada: Em razão do exposto requer: b.l a declaração de terem sido indevidos os recolhimentos efetuados pela requerente na medida em que ultrapassaram as importâncias exigidas conforme o seu faturamento, eis alíquotas de 0,35% no ano de 1989 e 0,75% nos demais, conforme demonstrativo retroelaborado: b.2 a condenação da requerida a admitir a compensação das quantias indevidamente pagas a título de Contribuição ao Programa de Integração Social, e, na mesma proporção, dos juros e das penalidades pecuniárias (art. 167, do CTN), tudo conforme demonstrativo retro, Fl. 1083DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI Processo nº 10840.002961/200371 Acórdão n.º 3401002.091 S3C4T1 Fl. 10 11 com outras contribuições sociais cuja arrecadação e administração caiba ao Departamento da Receita Federal. Ademais, o dispositivo sentencial, ao reconhecer o direito à compensação do indébito tributário, reportouse expressamente aos "valores efetiva e indevidamente recolhidos, comprovados nos autos", tal como o pedido formulado na inicial. Neste caso, como a própria autora da petição judicial limitou seu pedido aos valores por ela demonstrados na ação, e assim foi concedido na sentença, entendo que não pode ela pleitear administrativamente um indébito relativo a pagamentos nela não incluídos, em que pese o entendimento jurisprudencial trazido pela recorrente. Era ônus da autora da ação eventualmente complementar seu pedido judicial para o fim de incluir os recolhimentos não inicialmente considerados na sua petição, ou mesmo pleitear a expressa manifestação do magistrado acerca do alcance da sentença além dos recolhimentos "comprovados nos autos". Em resumo, tratandose a espécie de créditos reconhecidos judicialmente, a apuração do indébito deve observar os estritos termos do provimento judicial, que se reportou expressamente ao direito de compensação dos recolhimentos comprovados nos autos, tal como pleiteado pela autora. Os demais recolhimentos, só inseridos na petição administrativa aqui julgada, encontramse fulminados pela decadência, porquanto pleiteados após o transcurso do prazo quinquenal prescrito no art. 168, inc. I, do CTN, e não no inc. II, referido pela recorrente. Por fim, quanto ao pleito pela homologação das compensações realizadas com outros débitos que não o próprio PIS, conforme declaradas nas respectivas DCOMPs eletrônicas, entendo que assiste razão à recorrente. Como se viu, o provimento judicial limitouse a autorizar a compensação com débitos do próprio PIS. A recorrente, entretanto, pede pela aplicação do disposto no art. 74 da Lei n° 9.430/96, que passou a permitir a compensação de indébitos tributários com tributos de espécie diversa. Neste sentido, entende que há que se aplicar à espécie a inovação legislativa superveniente ao provimento judicial, que lhe é mais favorável. Consignese que a Lei n° 10.637, que alterou a redação do art. 74, é de 30/12/2002, tendo sido resultado da conversão da Medida Provisória (MP) n° 66, de 29/08/2002. Diante do exposto, nego provimento ao Recurso Voluntário para manter a decisão da DRJ para o fim de reconhecer o direito de a interessada ter homologadas as compensações realizadas com supedâneo no crédito oriundo do provimento judicial obtido nos autos da ação ordinária n° 94.03038004 (2a Vara da Justiça Federal de Ribeirão Preto), de quaisquer débitos administrados pela Receita Federal, até o limite do crédito reconhecido, que deverá ser recalculado pela sistemática conhecida por "PISRepique" (art. 3 o da LC n° 7/70), excluindose eventuais créditos decorrentes dos pagamentos relativos a períodos de apuração ocorridos entre dezembro/93 a dezembro/94, que não constaram do pedido judicial. Fl. 1084DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI 12 Ângela Sartori (assinado digitalmente) Fl. 1085DF CARF MF Impresso em 20/12/2012 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 14/12/2012 por ANGELA SARTORI, Assinado digitalmente em 14/12/2012 por A NGELA SARTORI
score : 1.0
Numero do processo: 10983.905048/2008-17
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Terceira Seção De Julgamento
Data da sessão: Tue Nov 27 00:00:00 UTC 2012
Data da publicação: Wed Feb 20 00:00:00 UTC 2013
Numero da decisão: 3401-000.610
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
RESOLVEM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Fernando Marques Cleto Duarte.
Júlio César Alves Ramos - Presidente
Emanuel Carlos Dantas de Assis - Relator
Participaram do julgamento os Conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fábia Regina Freitas e Júlio César Alves Ramos.
Nome do relator: EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS
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RESOLVEM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Fernando Marques Cleto Duarte. Júlio César Alves Ramos Presidente Emanuel Carlos Dantas de Assis Relator Participaram do julgamento os Conselheiros Emanuel Carlos Dantas de Assis, Jean Cleuter Simões Mendonça, Ângela Sartori, Odassi Guerzoni Filho, Fábia Regina Freitas e Júlio César Alves Ramos. Relatório Tratase de recurso voluntário contra acórdão que manteve Despacho Decisório eletrônico não homologando compensação constante de PER/DCOMP, cujo crédito tem origem, segundo a contribuinte, em retenções feitas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Segundo o Despacho denegatório o DARF não foi localizado nos sistemas da Receita Federal. O processo retorna a este Colegiado após duas diligências: RE SO LU ÇÃ O G ER A D A N O P G D -C A RF P RO CE SS O 1 09 83 .9 05 04 8/ 20 08 -1 7 Fl. 226DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10983.905048/200817 Resolução nº 3401000.610 S3C4T1 Fl. 227 2 a primeira determinou ao órgão de origem se pronunciar sobre a DCTF retificadora e a existência de pagamento a maior ou não, quando a DRF de Florianópolis entendeu não caber qualquer revisão no Despacho Decisório que não reconheceu o crédito e, além do mais, afirmou que o recurso voluntário não devia ser conhecido porque firmado por pessoa sem poderes de representação para tanto; a segunda visou sanar a falha na representação e intimar a contribuinte a se pronunciar sobre o entendimento da DRF FlorianópolisSC, exposto na primeira diligência. Intimado por ocasião da segunda diligência, a contribuinte insiste na compensação, referindose a outros dois processos semelhantes a este – os de nºs 10983.901218/200886 e 10983.901097/200872 – e afirmando que as telas SIAFI demonstram a retenção pelos órgãos públicos. Requer a reforma do acórdão recorrido ou, então, nova diligência para que se proceda à juntada dos “Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS”, expedidos pelos órgãos públicos pagadores, que são espelhos das telas SIAFI, tal como adotado nos dois processos acima referidos, nos quais o valor compensado decorrente das retenções foi confirmado pela DRF. É o relatório, elaborado a partir do processo digitalizado. Voto Conselheiro Emanuel Carlos Dantas de Assis, Relator Diante da insuficiência das diligências realizadas até agora, e por ter sido regularizada a representação processual, carece realizar uma nova, desta feita para que a unidade de origem adote procedimentos semelhantes aos realizados nos processos nºs 10983.901218/200886 e 10983.901097/200872, investigando a fundo a existência de pagamento a maior ou não. Para tanto, deve buscar junto ao SIAFI os dados das retenções e, se necessário, solicitar à contribuinte os Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS fornecidos por órgãos públicos (incluindo autarquias e fundações da administração pública federal) a pessoas jurídicas fornecedoras de bens ou prestadoras de serviços, nos termos do art. 64 da Lei nº 9.430/96. A Recorrente possui inúmeros processos semelhantes ao presente, sendo em que alguns foram comprovadas, ao menos em parte, as retenções alegadas. Diante dessas comprovações, reforçase a necessidade de nova investigação. Pelo exposto, voto por converter o presente julgamento em nova diligência para que a unidade de origem, primeiro, verifique as retenções alegadas, seja por meio do sistema SIAFI, seja obtendo junto à contribuinte os Comprovantes Anuais de Retenção de IRPJ, CSLL, COFINS e PIS, e segundo, emita parecer conclusivo sobre a compensação, respondendo: a) se restaram comprovadas tais retenções, discriminando os seus valores em caso positivo, e b) se houve ou não compensação com os montantes devidos, elaborando demonstrativo com os valores retidos, compensados e os saldos porventura disponíveis. Fl. 227DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS Processo nº 10983.905048/200817 Resolução nº 3401000.610 S3C4T1 Fl. 228 3 Do parecer deve ser dada ciência à contribuinte, abrindoselhe o prazo de trinta dias para, querendo, se manifestar sobre o resultado desta nova diligência. Emanuel Carlos Dantas de Assis Fl. 228DF CARF MF Impresso em 21/02/2013 por RECEITA FEDERAL - PARA USO DO SISTEMA CÓ PI A Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001 Autenticado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 04/01/2013 por EMANUEL CARLOS DANTAS DE ASSIS, Assinado digitalmente em 12/01/2013 por JULIO CESAR A LVES RAMOS
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