Numero do processo: 10120.009978/2009-71    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Tue Jan 24 00:00:00 UTC 2012    
Numero da decisão: 3201-000.297    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento do recurso voluntário em diligência, nos termos propostos pela relatora.    
Nome do relator: MERCIA HELENA TRAJANO DAMORIM    
Numero do processo: 10384.003933/2003-04    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Feb 02 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: REGIMES ADUANEIROS  
Data do fato gerador: 24/11/1997  
DRAWBACK SUSPENSÃO. BASE DE CÁLCULO OBTIDA A PARTIR  DE  INFORMAÇÃO  ERRÔNEA  DO  PESO  DOS  PRODUTOS.  IMPOSSIBILIDADE  DE ANÁLISE DO ADIMPLEMENTO.  
Constatado erro na formação da base de cálculo, em virtude de que os pesos  dos produtos compromissados por exportar foram informados erroneamente  no  formulário  “Pedido  de  Drawback”,  impossibilitada  fica  a  análise  do  adimplemento do regime sem modificar os critérios de formação da base de  cálculo tendo como resultado a insubsistência do lançamento.    
Numero da decisão: 3201-000.616    
Decisão: ACORDAM os membros da 2ª Câmara / 1ª Turma Ordinária da Terceira  Seção de Julgamento, por maioria de votos, vencido o Conselheiro Luis Eduardo Garrossino Barbieri em dar provimento ao recurso voluntário.    
Nome do relator: MARCELO RIBEIRO NOGUEIRA    
Numero do processo: 19515.002386/2006-16    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Jun 01 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: CONTRIBUIÇÃO  PROVISÓRIA  SOBRE  MOVIMENTAÇÃO  OU  TRANSMISSÃO  DE  VALORES  E  DE  CRÉDITOS  E  DIREITOS  DE  NATUREZA  FINANCEIRA - CPMF  
Período de apuração: 19/06/2002 a 29/12/2004  
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. DECADÊNCIA. LANÇAMENTO DE OFÍCIO.  
O  prazo  decadencial  para  o  lançamento  das  contribuições  destinadas  à  Seguridade Social é de cinco anos, consoante Súmula Vinculante nº 8 do  Supremo Tribunal Federal, que declarou inconstitucional o art. 45 da Lei nº  8.212, de 1991. 
Aplica-se, ainda, a regra do artigo 173, inciso I do CTN,  quando  não  houver  pagamento,  entendimento  jurisprudencial  no  Recurso  Especial 973.733/SC, na sistemática de Recurso Repetitivo.  
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 3201-000.698    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  dar  provimento ao recurso voluntário.      
Matéria: CPMF - ação fiscal- (insuf. na puração e recolhimento)    
Nome do relator: MÉRCIA HELENA TRAJANO D'AMORIM    
Numero do processo: 10074.000863/2009-13    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Mon Feb 28 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: Obrigações Acessórias.
  
Período de apuração: 10/10/2004 a 27/10/2006  
DECADÊNCIA.  LEI  COMPLEMENTAR.  HIPÓTESE  DE  INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA.  
O  instituto  da  decadência  e  da  prescrição  são  matérias  reservadas  à  lei  complementar, nos termos do que dispõe o artigo 146, inciso III, alínea “b”  da Constituição Federal de 1988.  Nos  casos  de  interposição  fraudulenta  de  pessoas,  espécie  do  gênero  simulação, a contagem do prazo decadencial deve ser feita nos termos do  artigo 173, inciso I, do CTN.
INTERPOSIÇÃO  FRAUDULENTA.  PENA  DE  PERDIMENTO.  CONVERSÃO EM MULTA. PROVA. CARACTERIZAÇÃO.  
Provados  os  fatos  indiciários  –  no  caso  a  não comprovação  da  origem,  disponibilidade  e  transferência  dos  recursos  empregados  –  presume-se  acontecidos  os  fatos  indiciados  ou  presumidos  –  no  caso  a  interposição  fraudulenta, cujo reconhecimento da existência decorre meramente da prova  dos fatos indiciários.   
A vinculação ou implicação lógica (subsunção) entre os fatos – indiciários e   indiciados  –  já  está  construída  pela  norma  geral  e  abstrata:  conhecidos  e  comprovados  os  primeiros  presume-se  os  segundos  (fato  que  se  deseja  demonstrar).  A própria lei incumbiu-se da implicação lógica entre os fatos conhecidos e  provados (indiciários) com os fatos presumidos. Basta, portanto, a prova dos  fatos indiciários.  
Dentre  os  três  sistemas  mais  conhecidos  de  apreciação  das  provas,  o  ordenamento  jurídico  brasileiro  acolheu  o  sistema  do  persuasão  racional  (livre  convencimento  motivado).  O  julgador  forma  livremente  o  seu  convencimento, porém, dentro de critérios racionais que devem ser indicados.        
Numero da decisão: 3201-000.634    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  voto  de  qualidade,  em  dar  provimento  ao  recurso,  nos  termos  do  relatório  e  votos  que  integram  o  presente  julgado.  
Vencidos os Conselheiros Daniel Mariz Gudiño, Marcelo Ribeiro Nogueira e Luciano Lopes  de Almeida Moraes. 
Designado para redigir o voto vencedor o Conselheiro Luís Eduardo G.  Barbieri.    
Nome do relator: DANIEL MARIZ GUDINO    
Numero do processo: 10380.002685/2006-59    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Jun 01 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: Contribuição para o PIS/Pasep  
Ano-calendário: 2002  
APLICAÇÃO DE PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL.  
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais não é competente para se  pronunciar  sobre  a  inconstitucionalidade  de  legislação  tributária. Súmula  CARF N° 02.  
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 3201-000.703    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  dar  provimento ao recurso voluntário.    
Matéria: PIS - ação fiscal (todas)    
Nome do relator: MERCIA HELENA TRAJANO DAMORIM    
Numero do processo: 10111.000192/2005-73    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Mon Dec 05 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Mon Dec 05 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: Período de apuração: 13/12/2004
Imposto Sobre a Importação II
ISENÇÃO VINCULADA À QUALIDADE DO IMPORTADOR. TRANSFERÊNCIA DO BEM.
Em caso de isenção vinculada à qualidade do importador, a transferência de propriedade ou a cessão de uso dos bens, a qualquer título, obriga ao pagamento dos impostos que deixaram de ser recolhidos, acrescidos dos juros e mora e das penalidades cabíveis. A transferência dos bens com manutenção do benefício fiscal, somente pode ser feita a pessoa que goze de igual tratamento tributário, assim reconhecida e mediante prévia decisão da autoridade aduaneira.
Recurso Voluntário Negado.
Crédito Tributário Mantido.    
Numero da decisão: 3201-000.833    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, Por unanimidade de votos, negado provimento ao recurso, nos termos da relatora.    
Nome do relator: JUDITH DO AMARAL MARCONDES ARMANDO    
Numero do processo: 13981.000038/2005-41    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Dec 05 00:00:00 UTC 2012    
Data da publicação: Mon Dec 05 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: COFINS
Ano-calendário: 2004
A pessoa jurídica poderá descontar créditos apurados em
relação ao frete na operação de venda, quando o ônus for
suportado pelo vendedor, conforme caso do inciso II, art.
3º, da Lei nº. 10.833/2003.
A legislação que rege a COFINS na sistemática de apuração não-cumulativa não condiciona o crédito à observância do regime contábil da competência para a emissão e o registro de documentos fiscais.
Recurso Voluntário Provido em Parte.    
Numero da decisão: 3201-000.828    
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, dar
provimento parcial ao recurso voluntário, nos termos do voto da relatora.    
Nome do relator: MERCIA HELENA TRAJANO DAMORIM    
Numero do processo: 11080.009890/2008-54    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Fri Aug 12 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Fri Aug 12 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL COFINS
PERÍODO DE APURAÇÃO: 01/10/2006 a 31/12/2006
COFINS. BASE DE CÁLCULO. RECEITA. CRÉDITO PRESUMIDO DO ICMS.
O “crédito de ICMS transferido a terceiros”, por representar um meio de
pagamento de insumos adquiridos de fornecedores, não se trata de receita auferida pela empresa, portanto, fora do campo de incidência da COFINS.
Não há a subsunção do evento/fato concreto (“transferência de
crédito de ICMS”) com a hipótese normativa (“auferir receita”), 
portanto, não se instaurará o consequente da norma (relação jurídico tributária / obrigação tributária).    
Numero da decisão: 3201-000.777    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, DAR
PROVIMENTO ao Recurso Voluntário. 
Vencido o conselheiro Robson José Bayerl.    
Nome do relator: LUIS EDUARDO GARROSSINO BARBIERI    
Numero do processo: 19647.003477/2007-54    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Mar 02 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Wed Mar 02 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IPI
Data do fato gerador: 28/02/2003
TRIBUTO SUJEITO A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO RECOLHIDO COM ATRASO DENÚNCIA ESPONTÂNEA NÃO-CARACTERIZAÇÃO INCIDÊNCIA DA MULTA MORATÓRIA.
Tributo sujeito a lançamento por homologação e recolhido com atraso, não se beneficia da denúncia espontânea, portanto, incide multa moratória.
RECURSO VOLUNTÁRIO NEGADO.    
Numero da decisão: 3201-000.654    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, pelo voto de qualidade negar provimento. 
Vencidos Luciano Lopes de Almeida Moraes, Marcelo Ribeiro Nogueira e Daniel Mariz Gudino. 
Luciano fará declaração de voto.    
Nome do relator: Mércia Helena Trajano D'Amorim    
Numero do processo: 11686.000380/2008-01    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Fri Aug 12 00:00:00 UTC 2011    
Data da publicação: Thu Aug 11 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL COFINS
PERÍODO DE APURAÇÃO: 01/04/2007 a 30/06/2007
COFINS. BASE DE CÁLCULO. RECEITA. CRÉDITO PRESUMIDO DO
ICMS.
O “crédito presumido do ICMS”, mero incentivo fiscal, não se trata de receita auferida pela empresa, portanto, está fora do campo de incidência da COFINS, não devendo compor a sua base de cálculo. Não há a subsunção do fato concreto (“crédito presumido do ICMS”) com a hipótese normativa (“auferir receita”), portanto, não se instaurará o consequente da norma (relação jurídico tributária/obrigação tributária).
DESPESAS DE FRETES NO TRANSPORTE DE MERCADORIAS ENTRE ESTABELECIMENTOS DA EMPRESA. NÃO DÁ DIREITO AO CRÉDITO DA CONTRIBUIÇÃO.
Não existe previsão legal para o cálculo de créditos a descontar do PIS e da Cofins, não cumulativos, sobre valores relativos a  fretes realizados entre estabelecimentos da mesma empresa. 
ALEGAÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEIS. 
Não cabe a órgão administrativo apreciar arguição de legalidade  constitucionalidade de leis ou mesmo de violação a qualquer  princípio constitucional de natureza tributária. O Conselho  administrativo de Recursos Fiscais não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de legislação tributária. 
Súmula CARF No. 02.
    
Numero da decisão: 3201-000.753    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, dar provimento parcial ao Recurso
Voluntário nos seguintes termos:
1. Por unanimidade de votos DAR PROVIMENTO ao Recurso Voluntário
no tocante à não inclusão na base de cálculo da COFINS dos valores decorrentes de crédito presumido do ICMS;
2. Por maioria de votos NEGAR PROVIMENTO ao Recurso Voluntário
quanto à possibilidade de obtenção de créditos da COFINS decorrentes do custo do transporte de mercadoria entre estabelecimentos da empresa (transporte intercompany). 
Vencidos os conselheiros Luciano Lopes de Almeida Moraes e Daniel Mariz Gudino.    
Nome do relator: LUIS EDUARDO GARROSSINO BARBIERI    

