Numero do processo: 10320.000062/2001-41    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Feb 18 00:00:00 UTC 2004    
Data da publicação: Wed Feb 18 00:00:00 UTC 2004    
Ementa: IRPF - DESPESAS COM INSTRUÇÃO - GLOSA - São dedutíveis na Declaração de Ajuste Anual, as despesas com instrução havidas com dependentes, desde que devidamente comprovadas e respeitado o limite individual para cada dependente.
Recurso parcialmente provido.    
Numero da decisão: 104-19.808    
Decisão: ACORDAM os Membros da Quarta Câmara do Primeiro Conselho de
Contribuintes, por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.     
Matéria: IRPF- ação fiscal - Dep.Bancario de origem não justificada    
Nome do relator: José Pereira do Nascimento    
Numero do processo: 10380.002044/2002-71    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Thu May 15 00:00:00 UTC 2003    
Data da publicação: Thu May 15 00:00:00 UTC 2003    
Ementa: IRPF - RENDIMENTOS ISENTOS - Não logrando o contribuinte justificar ou comprovar se tratar de rendimento isento, deve ele ser oferecido à tributação.
Recurso negado.    
Numero da decisão: 104-19.368    
Decisão: ACORDAM os Membros da Quarta Câmara do Primeiro Conselho de
Contribuintes, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.     
Matéria: IRPF- auto infração - multa por atraso na entrega da DIRPF    
Nome do relator: José Pereira do Nascimento    
Numero do processo: 10280.008856/99-64    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Tue Oct 17 00:00:00 UTC 2000    
Data da publicação: Tue Oct 17 00:00:00 UTC 2000    
Ementa: PROGRAMA DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO (PDV) - PROGRAMA DE DESLIGAMENTO INCENTIVADO (PDI) -  VALORES RECEBIDOS A TÍTULO  DE INCENTIVO À ADESÃO -  NÃO INCIDÊNCIA - As verbas rescisórias  especiais recebidas pelo trabalhador quando da extinção do contrato por  dispensa incentivada têm caráter indenizatório. Desta forma, os valores pagos  por pessoa jurídica a seus empregados, a título de incentivo à adesão a Programas de Desligamento Voluntário ou a Programas de Desligamento Incentivado (PDV/PDI), não se sujeitam à incidência do imposto de renda na fonte  nem na Declaração de Ajuste Anual.
Recurso provido.    
Numero da decisão: 104-17654    
Decisão: Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.    
Nome do relator: Nelson Mallmann    
Numero do processo: 10283.001271/94-42    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Jun 03 00:00:00 UTC 1998    
Data da publicação: Wed Jun 03 00:00:00 UTC 1998    
Ementa: MULTA POR DESATENDIMENTO À INTIMAÇÃO - A multa por desatendimento à intimação para prestar informações somente aplica-se a terceiros legalmente obrigados a auxiliarem as autoridades fiscais. Impossibilidade de exigi-la do contribuinte, vez que este somente está sujeito às penalidades previstas para cada tipo de infração cometida.
Recurso provido.    
Numero da decisão: 104-16361    
Decisão: DAR PROVIMENTO POR UNANIMIDADE    
Nome do relator: Maria Clélia Pereira de Andrade    
Numero do processo: 10410.005020/99-21    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Sep 19 00:00:00 UTC 2001    
Data da publicação: Wed Sep 19 00:00:00 UTC 2001    
Ementa: IRPF - GANHO DE CAPITAL - DESAPROPRIAÇÃO - INDENIZAÇÃO - NÃO INCIDÊNCIA - Não se sujeita à tributação os valores recebidos em decorrência de desapropriação, incluindo-se os juros compensatórios e moratórios. São meras indenizações, não havendo acréscimo patrimonial, caracterizando, portanto, hipótese de não incidência de imposto. A tributação sobre o valor recebido, no caso, desnatura o conceito de "justa indenização em dinheiro", que condiciona e dá validade ao ato do poder expropriante.
Recurso provido.    
Numero da decisão: 104-18327    
Decisão: Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.    
Nome do relator: Leila Maria Scherrer Leitão    
Numero do processo: 10380.021354/00-14    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Thu Sep 19 00:00:00 UTC 2002    
Data da publicação: Thu Sep 19 00:00:00 UTC 2002    
Ementa: MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DA DECLARAÇÃO - É devida a multa no caso de entrega da declaração fora do prazo estabelecido ainda que o contribuinte o faça espontaneamente. Não se caracteriza a denúncia espontânea de que trata o art. 138 do CTN em relação ao descumprimento de obrigações acessórias com prazo fixado em lei.
Recurso negado.    
Numero da decisão: 104-19.001    
Decisão: ACORDAM os Membros da Quarta Câmara do Primeiro Conselho de
Contribuintes, pelo voto de qualidade, NEGAR provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Vencidos os Conselheiros Roberto William Gonçalves, José Pereira do Nascimento, João Luis de Souza Pereira e Remis Almeida Estol, que proviam o recurso.     
Nome do relator: Maria Clélia Pereira de Andrade    
Numero do processo: 10425.001372/2003-77    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Thu Mar 17 00:00:00 UTC 2005    
Data da publicação: Thu Mar 17 00:00:00 UTC 2005    
Ementa: COMPETÊNCIA - INCONSTITUCIONALIDADE - ILEGALIDADE - O exame de argüição de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo é matéria reservada ao crivo do Poder Judiciário não afeta à competência deste Conselho.
QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO - Iniciado o procedimento fiscal, a autoridade pode solicitar informações sobre operações realizadas pelo contribuinte em instituições financeiras, independentemente de autorização judicial, nos termos assentados na legislação tributária.
IRPF - OMISSÃO DE RENDIMENTOS - DEPÓSITOS BANCÁRIOS - Caracteriza-se como renda presumida a soma mensal dos depósitos e créditos bancários, de origem não comprovada pelo contribuinte, na forma do artigo 42 da Lei nº 9.430, de 1996.
PROVA - Compete ao contribuinte comprovar de forma inequívoca a natureza dos rendimentos percebidos.
Recurso negado.    
Numero da decisão: 104-20.543    
Decisão: ACORDAM os Membros da Quarta Câmara do Primeiro Conselho de
Contribuintes, pelo voto de qualidade, NEGAR provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Vencidos os Conselheiros José Pereira do Nascimento, Meigan Sack Rodrigues, Oscar Luiz Mendonça de Aguiar e Remis Almeida Estol, que provêem parcialmente o recurso para que os valores tributados em um mês constituam origem para os depósitos do mês subseqüente.    
Matéria: IRPF- ação fiscal - Dep.Bancario de origem não justificada    
Nome do relator: Maria Beatriz Andrade de Carvalho    
Numero do processo: 10380.008400/94-15    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Wed Oct 20 00:00:00 UTC 1999    
Data da publicação: Wed Oct 20 00:00:00 UTC 1999    
Ementa: DECADÊNCIA - A Fazenda Nacional decai do direito de proceder a novo lançamento ou a lançamento suplementar após decorridos cinco anos da notificação do lançamento primitivo ou do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, se aquele se der após esta data.
OMISSÃO DE RENDIMENTOS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA - Não havendo prova em contrário trazida pelo contribuinte, correto é o lançamento do imposto em razão de rendimentos omitidos apurados através de informações da DIRF.
DEDUÇÃO MENSAL DO RENDIMENTO TRIBUTÁVEL - LIVRO-CAIXA - DESPESAS COM PESSOAL - Somente poderão ser deduzidos, da base de cálculo do imposto, os dispêndios realizados por contribuinte não assalariado, comprovadamente pagos, indispensáveis à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora, enumerados na legislação de regência, não se enquadrando, entre estes, despesas  com a remuneração paga a terceiros sem vínculo empregatício.
Preliminar rejeitada.
Recurso negado.    
Numero da decisão: 104-17226    
Decisão: Por unanimidade de votos, REJEITAR a preliminar e, no mérito, por maioria de votos, NEGAR provimento ao recurso. Vencidos o  Conselheiro José Pereira do Nascimento que provia parcialmente o recurso, para excluir a multa por atraso na entrega da declaração e os Conselheiros Roberto William Gonçalves, João Luís de Souza Pereira (Relator) e Remis Almeida Estol que também aceitavam as despesas  com pessoal escrituradas no Livro Caixa. Designado o Conselheiro Nelson Mallmann para redigir o voto vencedor quanto ás despesqasefetuadas com pessoal.    
Nome do relator: João Luís de Souza Pereira    
Numero do processo: 10280.001028/96-61    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Tue Mar 16 00:00:00 UTC 1999    
Data da publicação: Tue Mar 16 00:00:00 UTC 1999    
Ementa: IRPF - ATIVIDADE RURAL - COMPROVAÇÃO DAS RECEITAS - Comprovadas as receitas da atividade rural por meio de documentos usualmente utilizados nessa atividade, inadmissível é a pretensão do fisco em submeter os valores declarados a esse título à tributação normal, juntamente com os rendimentos das demais atividades.   
ACRÉSCIMO PATRIMONIAL NÃO JUSTIFICADO - Incabível a tributação da importância relativa ao acréscimo de patrimônio, quando o sujeito passivo demonstra com documentação hábil e idônea, ser a mesma compatível com os rendimentos  tributáveis, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte.
Recurso de ofício negado.    
Numero da decisão: 104-16934    
Decisão: NEGADO PROVIMENTO POR UNANIMIDADE    
Nome do relator: Elizabeto Carreiro Varão    
Numero do processo: 10425.000820/2001-53    
Turma: Quarta Câmara    
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes    
Data da sessão: Fri Sep 22 00:00:00 UTC 2006    
Data da publicação: Fri Sep 22 00:00:00 UTC 2006    
Ementa: MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DA DECLARAÇÃO - Sendo o débito revisto e cancelado de ofício pela autoridade administrativa, não há que se falar na manutenção da exigência.
Recurso provido.    
Numero da decisão: 104-21.928    
Decisão: ACORDAM os Membros da Quarta Câmara do Primeiro Conselho de
Contribuintes, por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrara presente julgado.    
Nome do relator: Remis Almeida Estol    
