Numero do processo: 13811.002075/2001-11    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Primeira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Thu Jul 07 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI  Período de apuração: 01/04/2000 a 30/06/2000  CRÉDITO PRESUMIDO. AQUISIÇÕES DE PESSOAS FÍSICAS.  As  aquisições  de  pessoas  físicas  podem  ser  consideradas  para  efeito  de  cálculo  do  crédito  presumido.  Jurisprudência  da  Câmara  Superior  de  Recursos Fiscais e do Superior Tribunal de Justiça.  CRÉDITO  PRESUMIDO  DE  IPI.  RESSARCIMENTO.  LEI  Nº  9.363,  DE  1996.  ENERGIA ELÉTRICA E COMBUSTÍVEIS. SÚMULA CARF N.º 19.  Não integram a base de cálculo do crédito presumido da Lei n.º 9.363, de  1996, as aquisições de combustíveis e energia elétrica, uma vez que não são  consumidas  em  contato  direto  com  o  produto,  não  se  enquadrando  nos  conceitos de matéria-prima ou produto intermediário.  CRÉDITO  PRESUMIDO  DE  IPI.  AQUISIÇÕES  EFETUADAS  QUANDO  A  APLICAÇÃO DA LEI N.º 9.363/96 ESTAVA SUSPENSA.  O crédito presumido de que trata a Lei n.º 9.363/96 é concedido em relação  às  aquisições  de  matérias-primas,  produtos  intermediário  e  material  de  embalagem. Assim, as aquisições efetuadas no período em que a aplicação da  lei ficou suspensa não podem ser incluídas no cálculo do benefício, ainda que  a  exportação  do  produto  tenha  ocorrido  em  período  posterior  ao  da  suspensão.  RESSARCIMENTO. CORREÇÃO MONETÁRIA . LIMITES.  Ressarcimento  de  crédito  tem  natureza  jurídica  distinta  da  repetição  de  indébito.  Por  conseguinte,  não  há  respaldo  legal  para  sua  atualização  monetária com base na Taxa Selic desde o momento da sua apuração ou da  formulação do pedido. Entretanto, em observância ao art. 62-A do Regimento  Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, não se pode deixar  de aplicar, no presente processo, orientação assentada no REsp nº 1.035.847 /  RS, julgado em sede de “Recurso Repetitivo”, disciplinado pelo art. 543-C do  Código de Processo Civil.  Com base em tal precedente, há que se reconhecer o direito à correção dos  créditos  concedidos  por  este  Colegiado,  a  partir  da  data  da  ciência  do  despacho decisório que denegou o aproveitamento.  Recurso Voluntário Provido em Parte    
Numero da decisão: 3102-001.100    
Decisão: Acordam os membros do colegiado: a) por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso com relação ao aproveitamento dos créditos relativos à aquisição de  combustíveis e energia elétrica; b) por maioria de votos, em dar provimento ao recurso no que  se refere ao aproveitamento dos créditos relativos às aquisições de pessoas físicas e à correção  monetária dos créditos, a partir da data do despacho decisório. Vencidos os conselheiros Paulo  Celani, relator, e Ricardo Rosa; e c) pelo voto de qualidade, em negar provimento ao recurso  no que se refere à possibilidade de se apurar créditos no período em que a Lei nº 9363/96 teve  sua aplicação suspensa. Vencidos os conselheiros Nanci Gama, Luciano Maya Gomes e Álvaro  Almeida Filho. Designado para redigir o voto vencedor o Conselheiro Luis Marcelo Guerra de  Castro. (assinado digitalmente)      
Nome do relator: PAULO SERGIO CELANI    
Numero do processo: 10735.000010/2007-99    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu Apr 14 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2003
IRPF. RENDIMENTOS DE ANISTIADO POLÍTICO. ISENÇÃO A PARTIR DE 29/08/2002. DESNECESSIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE REGIME.
Os valores relativos a aposentadorias, pensões ou proventos de qualquer natureza pagos aos anistiados políticos, civis ou militares, antes da publicação da Lei n° 10.559, de 2002, são isentos do Imposto de Renda a partir de 29 de agosto de 2002, e independem da comprovação do requerimento de substituição para um dos regimes instituídos por esse ato legal.
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 2101-001.085    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento ao recurso voluntário, afastando a tributação relativa à infração de omissão de  rendimentos, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado.    
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)    
Nome do relator: JOSE EVANDE CARVALHO ARAUJO    
Numero do processo: 10768.008201/2003-98    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Primeira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Tue Jan 24 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: Contribuição para o PIS/PASEP   Período de apuração: 01/10/1998 a 31/12/1998  LANÇAMENTO  TRIBUTÁRIO.  ERRO  DE  PREENCHIMENTO  DA  DCTF.   Comprovado o erro de preenchimento da DCTF com informação equivocada  do PIS devido, deverá ser providência a correção nos termos apurados.   Recurso de Ofício Negado    
Numero da decisão: 3102-001.324    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso.    
Nome do relator: WINDERLEY MORAIS PEREIRA    
Numero do processo: 10880.005155/94-17    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Primeira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Thu Oct 06 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: Outros Tributos ou Contribuições
Exercício: 1991, 1992
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DESCRITA NO AUTO DE INFRAÇÃO. MULTA DE OFÍCIO AFASTADA. 
SÚMULA Nº 17 DO CARF.
JUROS MORATÓRIO – TAXA SELIC – SÚMULA
Recurso conhecido e parcialmente provido.    
Numero da decisão: 3102-001.226    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, Por unanimidade, DAR provimento parcial provimento ao recurso voluntário para afastar exclusivamente a multa de oficio de 75%.     
Nome do relator: ALVARO ARTHUR LOPES DE ALMEIDA FILHO    
Numero do processo: 10980.000156/2008-13    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu May 17 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2006
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. NULIDADE.
INOCORRÊNCIA.
Não se comprovando a ocorrência dos pressupostos de nulidade previstos na lei que regula o processo administrativo fiscal, não há que se falar em nulidade do lançamento.
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO ADMINISTRATIVA DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. INOCORRÊNCIA.
São nulos os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa do sujeito passivo. Não configura preterição do direito de defesa a decisão que, tal como ocorreu na hipótese, rejeita pedido de diligência por julgá-lo descabido.
DESPESAS MÉDICAS. DEDUÇÃO. COMPROVAÇÃO.
Podem ser deduzidos como despesas médicas os valores pagos pelo
contribuinte, relativos ao próprio tratamento e ao de seus dependentes. Para fazer prova das despesas médicas pleiteadas como dedução na declaração de ajuste anual, os documentos apresentados devem atender aos requisitos exigidos pela legislação do imposto sobre a renda de pessoa física. Todas as
deduções estão sujeitas a comprovação ou justificação, podendo a autoridade lançadora solicitar elementos de prova da efetividade dos serviços prestados ou dos correspondentes pagamentos.
Na hipótese, o contribuinte comprovou o efetivo pagamento das despesas declaradas.    
Numero da decisão: 2101-001.663    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em afastar a  preliminar de nulidade do lançamento e da decisão a quo e, no mérito, dar provimento ao  recurso.    
Nome do relator: CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY    
Numero do processo: 19647.001242/2006-47    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu Apr 14 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2002
IRPF. DÉBITO APURADO EM AUDITORIA INTERNA PAGO DENTRO DE VINTE DIAS DA CIÊNCIA DO AUTO DE INFRAÇÃO. SUBSTITUIÇÃO DA MULTA DE OFÍCIO PELA DE MORA.
Comprovado que o contribuinte recolheu a quantia apurada no julgamento de 1a instância dentro do prazo de vinte dias da ciência do auto de infração, correta a substituição da multa de ofício pela de mora de mora de 20%, nos
termos do art. 2º, §2o, inciso I, da Instrução Normativa SRF nº 077, de 24 de julho de 1998, e do art. 47 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 2101-001.091    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento recurso, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado.    
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)    
Nome do relator: JOSE EVANDE CARVALHO ARAUJO    
Numero do processo: 19707.000039/2008-63    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu Jun 21 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2005
DEDUÇÕES. DEPENDENTES. DESPESAS MÉDICAS. Deve-se restabelecer as despesas quando a regularidade das deduções for comprovada
por documento hábil e idôneo.
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 2101-001.721    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento ao recurso.    
Nome do relator: JOSE RAIMUNDO TOSTA SANTOS    
Numero do processo: 11684.001653/2006-84    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Primeira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Aug 31 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO  Período de apuração: 16/03/2005 a 15/06/2005  CRÉDITO TRIBUTÁRIO. MEDIDA JUDICIAL. LANÇAMENTO.   Por expressa previsão legal, cabe ao Fisco proceder à constituição do crédito  tributário  cuja  exigibilidade  houver  sido  suspensa  por  medida  judicial  favorável ao contribuinte, por meio do lançamento destinado a prevenir a  decadência.  JUROS DE MORA. DEPÓSTIO INTEGRAL. INEXIGIBILIDADE.  São devidos juros de mora sobre o crédito tributário não integralmente pago  no vencimento, ainda que suspensa sua exigibilidade, salvo quando existir  depósito no montante integral - Súmula CARF nº 5.  Recurso Voluntário Provido em Parte    
Numero da decisão: 3102-001.174    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento parcial ao recurso, nos termos do relatorio e votos que integram o presente julgado.    
Matéria: Cofins - Ação Fiscal - Importação    
Nome do relator: RICARDO PAULO ROSA    
Numero do processo: 11610.006674/2002-26    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Primeira Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Mar 06 00:00:00 UTC 2013    
Data da publicação: Mon Mar 18 00:00:00 UTC 2013    
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ
Ano-calendário: 2000
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO. HOMOLOGAÇÃO TÁCITA.
A homologação tácita aplica-se às declarações de compensação, e não aos pedidos de restituição, conforme se depreende do disposto no art. 74, § 4º, da Lei 9.430/96, com a redação dada pela Lei 10.637/2002.
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO. PRELIMINAR DE DECADÊNCIA. RECEITAS FINANCEIRAS. OFERECIMENTO À TRIBUTAÇÃO.
Rejeita-se a preliminar de decadência, uma vez que não foi efetuado qualquer lançamento fiscal, e a verificação do oferecimento à tributação das receitas que geraram a retenção na fonte, somente influencia na definição do valor do imposto retido que poderá ser deduzido.
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO. PRELIMINARES DE NULIDADE. Tratando-se de pedido de restituição, é o sujeito passivo que deve comprovar a liquidez e certeza do crédito solicitado. Preliminares de nulidade rejeitadas.
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO. SALDO NEGATIVO DO IMPOSTO DE RENDA. OFERECIMENTO À TRIBUTAÇÃO DAS RECEITAS FINANCEIRAS. FALTA DE COMPROVAÇÃO.
A falta de comprovação do oferecimento à tributação das receitas financeiras que geraram a retenção do imposto de renda retido na fonte, implica na impossibilidade da dedução do imposto retido.
    
Numero da decisão: 1102-000.847    
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, rejeitar as preliminares, e no mérito, negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.
(assinado digitalmente)
Albertina Silva Santos de Lima  Presidente e Relatora.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: João Otávio Oppermann Thomé, Silvana Rescigno Guerra Barretto, José Sérgio Gomes, Francisco Alexandre dos Santos Linhares, Antonio Carlos Guidoni Filho e Albertina Silva Santos de Lima.
    
Nome do relator: ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA    
Numero do processo: 10735.001155/2009-79    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Mon Mar 12 00:00:00 UTC 2012    
Data da publicação: Tue Apr 09 00:00:00 UTC 2013    
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF
Exercício: 2006
DESPESAS MÉDICAS. DEDUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Todas as deduções estão sujeitas à comprovação ou justificação, sendo ônus do sujeito passivo comprovar a despesa com a apresentação de documento que contenha todos os requisitos legais. Hipótese em que a prova requerida não foi apresentada.
Recurso Voluntário Negado
    
Numero da decisão: 2101-002.107    
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso.
(assinado digitalmente)
___________________________________
Luiz Eduardo de Oliveira Santos - Presidente
(assinado digitalmente)
___________________________________
José Raimundo Tosta Santos - Relator
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Luiz Eduardo de Oliveira Santos (Presidente), José Raimundo Tosta Santos, Alexandre Naoki Nishioka, Célia Maria de Souza Murphy, Gilvanci Antonio de Oliveira Sousa e Eivanice Canário da Silva.
    
Nome do relator: JOSE RAIMUNDO TOSTA SANTOS    

