Numero do processo: 10480.909510/2009-99    
Turma: Segunda Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Mar 06 00:00:00 UTC 2013    
Data da publicação: Tue Apr 23 00:00:00 UTC 2013    
Numero da decisão: 1802-000.175    
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Resolvem os membros do colegiado, por unanimidade de votos, converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do relator.
(assinado digitalmente)
Ester Marques Lins de Souza - Presidente.
(assinado digitalmente)
Gustavo Junqueira Carneiro Leão - Relator.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Ester Marques Lins de Sousa, Gustavo Junqueira Carneiro Leão, Marco Antonio Nunes Castilho, Marciel Eder Costa, José de Oliveira Ferraz Correa e Nelso Kichel.
Relatório
    
Nome do relator: GUSTAVO JUNQUEIRA CARNEIRO LEAO    
Numero do processo: 18088.000026/2006-02    
Turma: Terceira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Jun 13 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das  Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - Simples  Ano-calendário: 2001, 2002, 2003, 2004  Ementa:   OMISSÃO – LEGITIMIDADE PASSIVA  A questão da legitimidade passiva, tal como a da decadência, é conhecível de  ofício,  desde  que  haja  recurso  a  ser  conhecido,  i.e.,  desde  que  se  abra  efetivamente a instância recursiva, não se tornando preclusa por não ter sido  arguida na impugnação. O fato de não haver manifestação expressa sobre isso  não implica omissão. Embargos rejeitados sobre a questão.  OMISSÃO – DISPOSITIVO – ERRO NA IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO  PASSIVO – CANCELAMENTO OU NULIDADE  O provimento do recurso por erro na identificação do sujeito passivo enseja  nulidade por vício substancial. Caso, portanto, de nulidade material. Omissão  existente, sanada, sem efeitos infringentes.  INTEMPESTIVIDADE DE IMPUGNAÇÃO E DE RECURSO – MILTON  FERNANDO MASSUCO – ME – RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO  A ciência dos lançamentos se dera em 15/12/06, e sua impugnação oposta em  8/02/07, com sua perempção, e, por corolário lógico, igualmente perempto o  recurso  voluntário.  Omissão  quanto  à  intempestividade  da  impugnação  existente, sem geração de efeitos infringentes, por não se afetar o erro na  identificação do sujeito passivo.  INTEMPESTIVIDADE DE IMPUGNAÇÃO E DE RECURSO – ARIANE  CRISTINA NONATO – ME – CONTRIBUINTE  A  ciência  dos  lançamentos  pela  contribuinte  se  dera  em  11/12/06,  e  sua  impugnação apresentada em 9/01/07. Intempestividade inexistente. A ciência  do acórdão a quo se dera em 11/03/08 e o recurso interposto em 11/03/08, sem que haja feriado nacional, estadual, municipal ou ponto facultativo federal no dia seguinte ao da ciência nem no termo ad quem do prazo recursal. Ocorrência de intempestividade do recurso. O acórdão embargado
fora expresso de modo que não se cuida de omissão. Tratase
de erro “quasematerial”
e conhecível de ofício, em qualquer tempo e em qualquer instância
de julgamento. Perempção que impõe ser reconhecida, tendo por
consequência necessária e lógica, a produção de efeitos infringentes.    
Numero da decisão: 1103-000.711    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, conhecer dos  embargos e lhes DAR provimento parcial, com a re-ratificação do acórdão embargado para não  conhecimento dos recursos voluntários, por intempestivos, nos termos do relatório e voto que  integram o presente julgado.    
Matéria: Simples - ação fiscal - insuf. na apuração e recolhimento    
Nome do relator: MARCOS SHIGUEO TAKATA    
Numero do processo: 11634.001042/2008-93    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue Apr 10 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ  Ano-calendário: 2004, 2005, 2006, 2007  IRPJ. LUCRO ARBITRADO. CUSTOS DA ATIVIDADE. INDEDUTIBILIDADE.   Na  apuração  do  lucro arbitrado,  salvo  as  exceções  legalmente admitidas, não  se  deduzem os custos da atividade, mormente quando estes não são nem demonstrados  nem sua inocorrência é comprovada.   IRPJ.  LUCRO  ARBITRADO.  ATIVIDADES  DIVERSIFICADAS.  IMPOSSIBILIDADE DE DISTINGUIR A ATIVIDADE A QUE SE REFERE A  RECEITA OMITIDA.  Se a pessoa jurídica tem atividades diversificadas, não sendo  possível  a  identificação  da  atividade  a  que  se  refere  a  receita  omitida,  esta  será  adicionada àquela que corresponder o percentual mais elevado, como determina o  art. 537, parágrafo único, do RIR/99.  LANÇAMENTOS REFLEXOS. CSLL. COFINS. PIS. Aplicam-se aos lançamentos  reflexos os mesmos fundamentos do IRPJ, no que couber.   Recurso Voluntário Negado.    
Numero da decisão: 1402-000.966    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso  voluntário, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o  presente julgado.    
Nome do relator: ANTONIO JOSE PRAGA DE SOUZA    
Numero do processo: 13855.003821/2008-54    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu Mar 15 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica IRPJ
Ano calendário: 2003, 2004, 2005, 2006
IRPJ. AGROINDÚSTRIA. CANA DE AÇÚCAR. DEPRECIAÇÃO INCENTIVADA. Os recursos aplicados na formação da lavoura canavieira, integrados ao ativo imobilizado, podem ser apropriados integralmente como
encargos do período correspondente a sua aquisição.
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 1402-000.914    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por maioria de votos, em dar provimento  ao recurso, para cancelar integralmente as exigências, nos termos do relatório e votos que  passam a integrar o presente julgado. Vencida a Conselheira Albertina Silva Santos de Lima  (relatora)  que  negava  provimento.  Designado  para  redigir  o  voto  vencedor,  o  Conselheiro  Antônio José Praga de Souza.    
Nome do relator: ALBERTINA SILVA SANTOS DE LIMA    
Numero do processo: 15586.000991/2010-44    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue Jul 10 00:00:00 UTC 2012    
Numero da decisão: 2401-000.231    
Decisão: RESOLVEM os membros do colegiado, por unanimidade de votos, converter o  julgamento do recurso em diligência.    
Nome do relator: KLEBER FERREIRA DE ARAUJO    
Numero do processo: 10855.001504/2002-10    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Jan 30 00:00:00 UTC 2013    
Data da publicação: Fri May 03 00:00:00 UTC 2013    
Ementa: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Período de apuração: 01/01/2002 a 31/03/2002
Ementa:
PEDIDO DE RESSARCIMENTO. CRÉDITO PRESUMIDO DE IPI. LEI Nº 9.363/96. APURAÇÃO CENTRALIZADA.
Com o advento da Lei n. 9.779/99 a apuração do crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI deve ser, obrigatoriamente, de forma centralizada no estabelecimento da matriz.
A retificação do Pedido de Ressarcimento e a Declaração de Compensação gerada a partir do Programa PER/DCOMP ou elaborada mediante utilização de formulário (papel) somente será admitida na hipótese de inexatidões materiais verificadas no preenchimento do referido documento ou ainda no caso de se encontrarem pendentes de decisão administrativa à data do envio do documento retificador.
Em caso de novo pedido de ressarcimento, deverá ser objeto de discussão em processo próprio a ser instaurado a partir do trânsito em julgado da decisão administrativa.
Recurso Voluntário Negado.
Direito Creditório Não Reconhecido
    
Numero da decisão: 3402-001.993    
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos em negar provimento ao Recurso Voluntário, nos termos do voto do Conselheiro Relator. Declarou-se impedido o conselheiro Francisco Mauricio Rabelo de Albuquerque Silva
(Assinado digitalmente)
GILSON MACEDO ROSENBURG FILHO  - Presidente Substituto.
(Assinado digitalmente)
JOÃO CARLOS CASSULI JUNIOR - Relator.
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Gilson Macedo Rosenburg Filho (Presidente Substituto), Joao Carlos Cassuli Junior (Relator), Mario Cesar Fracalossi Bais (Suplente), Fernando Luiz Da Gama Lobo D Eca, Silvia De Brito Oliveira, Francisco Mauricio Rabelo De Albuquerque Silva. Ausente, justificadamente, a Conselheira Nayra Bastos Manatta.
    
Nome do relator: JOAO CARLOS CASSULI JUNIOR    
Numero do processo: 19288.000035/2011-69    
Turma: Terceira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Aug 08 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS  Ano-calendário: 2010  DCTF. ATRASO NA ENTREGA NÃO CONFIGURADO. PENALIDADE.  DESCABIMENTO.  Demonstrado  que  não  houve  atraso  na  entrega  da  declaração,  deve  ser  cancelada a penalidade imposta.    
Numero da decisão: 1803-001.450    
Decisão: Acordam os membros do colegiado,  por maioria de votos, deram provimento  ao recurso voluntário, nos termos do voto do relator. Vencidos os Conselheiros Walter Adolfo  Maresch e Sérgio Rodrigues Mendes que lhe negavam provimento.    
Nome do relator: SELENE FERREIRA DE MORAES    
Numero do processo: 18050.004708/2008-75    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Mon Apr 16 00:00:00 UTC 2012    
Numero da decisão: 2301-000.213    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos: a) em converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do Relator.    
Nome do relator: MAURO JOSE SILVA    
Numero do processo: 10980.923624/2009-19    
Turma: Terceira Turma Especial da Terceira Seção    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Tue Apr 23 00:00:00 UTC 2013    
Data da publicação: Fri May 03 00:00:00 UTC 2013    
Numero da decisão: 3803-000.260    
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Resolvem os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em converter o julgamento em diligência, nos termos do voto do relator.
(assinado digitalmente)
Belchior Melo de Sousa  Presidente e Relator
Participaram, ainda, da sessão de julgamento os conselheiros Hélcio Lafetá Reis, João Alfredo Eduão Ferreira, Juliano Eduardo Lirani e os Suplentes Paulo Guilherme Deroulede e Adriana Oliveira e Ribeiro. Ausente justificadamente o Conselheiro Jorge Victor Rodrigues.
    
Nome do relator: Não se aplica    
Numero do processo: 16024.000468/2007-41    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Terceira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue Mar 13 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS  
Período de apuração: 01/10/2004 a 30/04/2007   
IMPOSSIBILIDADE  DE  APRECIAÇÃO  DE  ARGUMENTO  FUNDADO  EM  INCONSTITUCIONALIDADE  DE  TRATADO,  ACORDO INTERNACIONAL, LEI OU DECRETO.  
Por  força  do  art.  26-A  do  Decreto  70.235/72,  no  âmbito  do  processo  administrativo  fiscal,  fica  vedado  aos  órgãos  de  julgamento  afastar  a  aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto,  sob fundamento de inconstitucionalidade.  
INCIDÊNCIA  DA  CONTRIBUIÇÃO  PREVIDENCIÁRIA  SOBRE  O  DÉCIMO TERCEIRO.  Incide a contribuição previdenciária no décimo terceiro salário, em razão de  sua natureza salarial, em harmonia com a Súmula 83 do Superior Tribunal de  Justiça (STJ).  CONTRIBUIÇÃO AO INCRA  Quanto às empresas urbanas terem que recolher contribuição destinada ao  INCRA, não há óbice normativo para tal exação.   
CONTRIBUIÇÃO AO SEBRAE.  A  contribuição  ao  SEBRAE  como  mero  adicional  sobre  as  destinadas  ao  SESC/SENAC, SESI/SENAI e SEST/SENAT, deve ser recolhida por todas  as  empresas  que  são  contribuintes  destas. CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DO SAT E DO RAT  É legítimo o estabelecimento,  por Decreto,  do grau  de  risco, com base na  atividade preponderante  da empresa. Considera-se preponderante a atividade  que  ocupa,  na  empresa,  o  maior  número  de  segurados  empregados  e  trabalhadores avulsos. MULTA MORATÓRIA. PENALIDADE MAIS BENÉFICA.
O não pagamento de contribuição previdenciária constituía, antes do advento da Lei nº 11.941/2009, descumprimento de obrigação tributária punida com a multa de mora do art. 35 da Lei nº 8.212/1991.
Revogado o referido dispositivo e introduzida nova disciplina pela Lei 11.941/2009, devem ser comparadas as penalidades anteriormente prevista com a da novel legislação (art. 35 da Lei nº 8.212/1991 c/c o art. 61 da Lei nº 9.430/1996), de modo que esta seja aplicada retroativamente, caso seja mais benéfica ao contribuinte (art. 106, II, “c” do CTN).
Não há que se falar na aplicação do art. 35A da Lei nº 8.212/1991
combinado com o art. 44, I da Lei nº 9.430/1996, já que estes disciplinam a multa de ofício, penalidade inexistente na sistemática anterior à edição da MP 449/2008, somente sendo possível a comparação com multas de mesma natureza. Assim, deverão ser cotejadas as penalidades da redação anterior e
da atual do art. 35 da Lei nº 8.212/1991.
TAXA SELIC. LEGALIDADE. SÚMULA 4 DO CARF E ART. 34 DA
LEI 8.212/91.
Em conformidade com a Súmula do CARF, é cabível a cobrança de juros de mora sobre os débitos para com a União decorrentes de tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil com base na taxa referencial do Sistema Especial de Liqüidação e Custódia – Selic para títulos federais. Acrescente-se que, para os tributos regidos pela Lei
8.212/91, o art. 34 do referido diploma legal prevê a aplicação da Taxa Selic
Recurso Voluntário Provido em Parte.    
Numero da decisão: 2301-002.649    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, I) Por maioria de votos: a) em manter a  aplicação da multa, nos termos do voto do Redator. Vencido o Conselheiro Mauro José Silva,  que votou pelo afastamento da multa; b) em dar provimento parcial ao Recurso, no mérito, para  que  seja  aplicada  a  multa  prevista  no  Art.  61,  da  Lei  nº  9.430/1996,  se  mais  benéfica  à  Recorrente,  nos  termos  do  voto  do(a)  Redator(a).  Vencidos  os  Conselheiros  Bernadete  de  Oliveira  Barros  e  Marcelo  Oliveira,  que  votam  em  manter  a  multa  aplicada;  II)  Por  unanimidade  de  votos:  a)  em  negar  provimento  ao  Recurso  nas  demais  alegações  da  Recorrente, nos termos do voto do(a) Relator(a).    
Nome do relator: MAURO JOSE SILVA    

