Numero do processo: 19515.000295/2008-16    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Terceira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Mon Mar 12 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: Contribuição Previdenciária 
Salário-Educação sobre participação  nos lucros   Período de apuração: 01/01/1998 a 30/08/2003  RECURSO VOLUNTÁRIO. NÃO CONHECIMENTO.  A recorrente requereu a desistência do recurso interposto, eis que ingressou  no parcelamento previsto pela Lei nº 11.941/09.  RECURSO DE OFÍCIO. 
VEDAÇÃO DO REFORMATIO IN PEJUS  Vedado em sede de recurso de ofício aplicar prazo decadencial que piore a  situação da Fazenda Nacional.    
Numero da decisão: 2301-002.637    
Decisão: Acordam os membros do colegiado,  I) Por unanimidade de votos: a) em não  conhecer do recurso voluntário, nos termos do voto do Relator; b) em negar provimento ao  recurso de ofício, nos termos do voto do Relator.    
Matéria: Outros imposto e contrib federais adm p/ SRF - ação fiscal    
Nome do relator: ADRIANO GONZALES SILVERIO    
Numero do processo: 10980.012973/2007-33    
Turma: Primeira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Aug 08 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL  Período de apuração: 01/09/2006 a 30/09/2006  DESISTÊNCIA. RECURSO VOLUNTÁRIO.  Em face à desistência expressa da empresa em recorrer à segunda instância  administrativa, torna-se definitiva a sentença de primeiro grau.    
Numero da decisão: 1801-001.123    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento em parte ao recurso, nos termos do voto da Relatora. Ausente momentaneamente o  Conselheiro Luiz Guilherme de Medeiros Ferreira.    
Matéria: DCTF - Multa por atraso na entrega da DCTF    
Nome do relator: ANA DE BARROS FERNANDES    
Numero do processo: 10435.720214/2007-24    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Apr 11 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Ano-calendário: 2002
PER/DCOMP. SALDO NEGATIVO DE IRPJ. LIQUIDEZ E CERTEZA.
Para que haja direito à compensação, a Recorrente deve comprovar, de maneira inequívoca, a liquidez e a certeza do valor da restituição pleiteada para fins de reconhecimento do direito creditório e consequente homologação da compensação dos débitos.    
Numero da decisão: 1302-000.867    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  negar  provimento ao recurso voluntário.      
Nome do relator: GUILHERME POLLASTRI GOMES DA SILVA    
Numero do processo: 19647.001242/2006-47    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu Apr 14 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2002
IRPF. DÉBITO APURADO EM AUDITORIA INTERNA PAGO DENTRO DE VINTE DIAS DA CIÊNCIA DO AUTO DE INFRAÇÃO. SUBSTITUIÇÃO DA MULTA DE OFÍCIO PELA DE MORA.
Comprovado que o contribuinte recolheu a quantia apurada no julgamento de 1a instância dentro do prazo de vinte dias da ciência do auto de infração, correta a substituição da multa de ofício pela de mora de mora de 20%, nos
termos do art. 2º, §2o, inciso I, da Instrução Normativa SRF nº 077, de 24 de julho de 1998, e do art. 47 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 2101-001.091    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento recurso, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado.    
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)    
Nome do relator: JOSE EVANDE CARVALHO ARAUJO    
Numero do processo: 11128.003005/2007-59    
Turma: Terceira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Tue Jun 26 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS  Data do Fato Gerador: 3/3/2007  Ementa:   NULIDADE.  DESCUMPRIMENTO  DE  PRAZO  PARA  JULGAMENTO.  A impossibilidade de observância do prazo estabelecido no art. 24 da Lei n.  11.457/2007 no julgamento de processos administrativos fiscais não enseja  nulidade.  PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. PROCESSO ADMINISTRATIVO  FISCAL.  Não  se  aplica  a  prescrição  intercorrente  no  processo  administrativo  fiscal  (Súmula CARF n. 11).  DENÚNCIA  ESPONTÂNEA.  ENTREGA  DE  MANIFESTO  E  CONHECIMENTO PELO AGENTE DE CARGA A DESTEMPO.  Não se opera a denúncia espontânea para excluir a multa prevista no art. 107,  IV,  “e”  do  Decreto-Lei  n.  37/66,  por  descumprimento  da  obrigação  de  apresentar  documentos  na  forma  e  no  prazo  estabelecidos  pela  RFB.  Tal  multa pode ser aplicada ao agente de carga.    
Numero da decisão: 3403-001.655    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso      
Nome do relator: ROSALDO TREVISAN    
Numero do processo: 13738.000573/2007-45    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Terceira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue Mar 13 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: Contribuições Sociais Previdenciárias  
Período de apuração: 01/01/2006 a 30/05/2007  
Ementa:   ALIMENTAÇÃO  FORNECIDA  PELO  EMPREGADOR.  INCIDÊNCIA E ISENÇÃO COM REQUISITOS NO INTERESSE DA  SAÚDE DO TRABALHADOR.  
A  alimentação  fornecida  pelo  empregador tem  natureza  salarial  e está  no  campo  da  incidência  da  contribuição  previdenciária,  mas  goza de  isenção  segundo  o  requisito  legal.  O  requisito  de  inscrição  no  PAT  atende  à  proporcionalidade,  pois  objetiva  proteger  a  saúde  do  trabalhador  e  não  representa óbice excessivamente gravoso para a empresa. Sem obediência ao  requisito  legal  não  há  como  reconhecer  o  direito  à  isenção. 
MATÉRIA  OBJETO  DE  ATO  DECLARATÓRIO  DA  PROCURADORIA-GERAL  DA  FAZENDA  NACIONAL  DISPENSANDO  A  CONTESTAÇÃO  JUDICIAL.  ART.  19  DA  LEI  10.522/2002 QUE NÃO VINCULA O CARF.  
Ato  da  PGFN  que  dispensa  a  contestação  de  matérias  em  virtude  de  jurisprudência  pacífica  do  Supremo  Tribunal  Federal,  ou  do  Superior  Tribunal de Justiça, não vincula as decisões deste Colegiado, pois o §5º do  art. 19 da lei 10.522/2002 não trata de decisões do CARF, mas apenas prevê a  revisão de ofício para os créditos tributários já constituídos a ser feita pela  autoridade lançadora. Ademais, o ato não diz respeito ao direito material e  sim ao desinteresse da União em insistir com recursos que, mantido o estado  atual  da  jurisprudência,  não  teriam  êxito,  o  que  diz  respeito  ao  direito  processual tributário.  
MULTA MORA. PERCENTUAL DO ART. 61 DA LEI 9.430/96.  As contribuições sociais previdenciárias estão sujeitas à multa de mora, na  hipótese de recolhimento em atraso devendo observar o disposto na nova redação dada ao artigo 35, da Lei 8.212/91, combinado com o art. 61 da Lei nº 9.430/1996.
Recurso Voluntário Provido.em Parte
Crédito Tributário Mantido em Parte    
Numero da decisão: 2301-002.667    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, I) Por voto de qualidade: a) em negar  provimento na questão do auxílio alimentação, nos termos do voto da Redatora. Vencidos os  Conselheiros Leonardo Henrique Pires Lopes, Adriano Gonzáles Silvério e Damião Cordeiro  de Moraes, que votaram em dar provimento nesta questão; II) Por maioria de votos: a) em  manter a aplicação da multa, nos termos do voto do Relator. Vencido o Conselheiro Mauro  José Silva, que votou pelo afastamento da multa; b) em dar provimento parcial ao Recurso, no  mérito, para que seja aplicada a multa prevista no Art. 61, da Lei nº 9.430/1996, se mais  benéfica  à  Recorrente,  nos  termos  do  voto  do(a)  Relator(a).  Vencidos  os  Conselheiros  Bernadete de Oliveira Barros e Marcelo Oliveira, que votam em manter a multa aplicada; III)  Por  unanimidade  de  votos:  a)  em  negar  provimento  ao  Recurso  nas  demais  alegações  da  Recorrente, nos termos do voto do(a) Relator(a) Redator designado: Mauro José Silva.       
Nome do relator: DAMIAO CORDEIRO DE MORAES    
Numero do processo: 19707.000039/2008-63    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu Jun 21 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2005
DEDUÇÕES. DEPENDENTES. DESPESAS MÉDICAS. Deve-se restabelecer as despesas quando a regularidade das deduções for comprovada
por documento hábil e idôneo.
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 2101-001.721    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento ao recurso.    
Nome do relator: JOSE RAIMUNDO TOSTA SANTOS    
Numero do processo: 10218.000118/2007-21    
Turma: Primeira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed May 09 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ  Exercício: 2004,2005,2006  NULIDADE.  No caso de o enfrentamento das questões na peça de defesa denotar perfeita  compreensão da descrição dos fatos que ensejaram o procedimento e estando  a decisão motivada de forma explícita, clara e congruente, não há que se falar  em nulidade dos atos em litígio.  PRODUÇÃO DE PROVAS. ASPECTO TEMPORAL.  A peça de defesa deve ser formalizada por escrito incluindo todas as teses de  defesa e instruída com os todos documentos em que se fundamentar, sob pena  de preclusão, ressalvadas as exceções legais.  LUCRO  PRESUMIDO.OMISSÃO  DE  RECEITA.  DEPÓSITOS  BANCÁRIOS. ORIGEM NÃO COMPROVADA.  A pessoa jurídica optante pelo lucro presumido fica sujeita à presunção legal  de  omissão  de receita  caracterizada pelos  valores  creditados  em  conta  de  depósito  ou  de  investimento  mantida  junto  à  instituição  financeira,  em  relação aos quais o titular regularmente intimado, não comprove, mediante  documentação  hábil  e  idônea,  a  origem  dos  recursos  utilizados  nessas  operações.  LUCRO PRESUMIDO.OMISSÃO DE RECEITAS.  Caracteriza-se  como  omissão  a  falta  de  registro  de  receita,  ressalvada  à  pessoa jurídica a prova da improcedência, oportunidade em que a autoridade  determinará o valor dos tributos a serem lançados de acordo com o sistema de  tributação a que estiver submetida no período de apuração correspondente.  JUROS DE MORA.  Tem cabimento a incidência de juros de mora equivalentes à taxa referencial  do Selic sobre débitos tributários não pagos nos prazos legais.
MULTA DE OFÍCIO PROPORCIONAL.
A multa de ofício proporcional é uma penalidade pecuniária aplicada em
razão de inadimplemento de obrigações tributárias apuradas em lançamento
direto com a comprovação da conduta culposa.
DOUTRINA.JURISPRUDÊNCIA.
Somente devem ser observados os entendimentos doutrinários e
jurisprudenciais para os quais a lei atribua eficácia normativa.
INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI.
O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade
de lei tributária.
LANÇAMENTOS DECORRENTES.
Os lançamentos de PIS, de Cofins e de CSLL sendo decorrentes das mesmas
infrações tributárias, a relação de causalidade que os informa leva a que os
resultados dos julgamentos destes feitos acompanhem aqueles que foram
dados à exigência de IRPJ.    
Numero da decisão: 1801-001.011    
Decisão: Acordam os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da Relatora.       
Nome do relator: CARMEN FERREIRA SARAIVA    
Numero do processo: 10120.010257/2010-47    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Mar 13 00:00:00 UTC 2013    
Data da publicação: Mon Apr 22 00:00:00 UTC 2013    
Numero da decisão: 2402-000.341    
Decisão: 
Resolvem os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em converter o julgamento em diligência.
Julio Cesar Vieira Gomes - Presidente
Ronaldo de Lima Macedo - Relator
Participaram do presente julgamento os conselheiros: Julio Cesar Vieira Gomes, Ana Maria Bandeira, Lourenço Ferreira do Prado, Ronaldo de Lima Macedo, Nereu Miguel Ribeiro Domingues e Thiago Taborda Simões.
    
Nome do relator: RONALDO DE LIMA MACEDO    
Numero do processo: 11684.001653/2006-84    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Primeira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Aug 31 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO  Período de apuração: 16/03/2005 a 15/06/2005  CRÉDITO TRIBUTÁRIO. MEDIDA JUDICIAL. LANÇAMENTO.   Por expressa previsão legal, cabe ao Fisco proceder à constituição do crédito  tributário  cuja  exigibilidade  houver  sido  suspensa  por  medida  judicial  favorável ao contribuinte, por meio do lançamento destinado a prevenir a  decadência.  JUROS DE MORA. DEPÓSTIO INTEGRAL. INEXIGIBILIDADE.  São devidos juros de mora sobre o crédito tributário não integralmente pago  no vencimento, ainda que suspensa sua exigibilidade, salvo quando existir  depósito no montante integral - Súmula CARF nº 5.  Recurso Voluntário Provido em Parte    
Numero da decisão: 3102-001.174    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento parcial ao recurso, nos termos do relatorio e votos que integram o presente julgado.    
Matéria: Cofins - Ação Fiscal - Importação    
Nome do relator: RICARDO PAULO ROSA    
