Numero do processo: 10835.003787/2008-68    
Turma: Primeira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Aug 08 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: SIMPLES NACIONAL  Ano-calendário: 2007  LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA. CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA. VEDAÇÃO.  Não podem optar pelo Simples as pessoas jurídicas que exercem atividades  de locação ou de cessão de mão-de-obra.    
Numero da decisão: 1801-001.120    
Decisão: Acordam,  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  negar  provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da Relatora. Momentaneamente ausente  o Conselheiro Guilherme Pollastri Gomes da Silva.    
Nome do relator: MARIA DE LOURDES RAMIREZ    
Numero do processo: 10976.000278/2009-50    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu Nov 24 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA IRPJ
Exercício: 2005, 2006
PERÍCIA CONTÁBIL
Não deve ser aceito pedido de perícia, se a prova é de natureza
eminentemente documental.
AUTORIDADE COMPETENTE CONTADOR
Conforme Súmula CARF nº 8: “O Auditor Fiscal da Receita Federal é
competente para proceder ao exame da escrita fiscal da pessoa jurídica, não lhe sendo exigida a habilitação profissional de contador”.
ESPONTANEIDADE
A apresentação de declarações não impede a constituição do crédito tributário pela via do lançamento de ofício, se promovida após o início da ação fiscal.
MULTA DE OFÍCIO PERCENTUAL
O limite de 20% previsto no art. 61, § 2º, da Lei nº 9.430/96, diz respeito à multa moratória e não à punitiva aplicada pela autoridade fiscal em procedimento de lançamento de ofício.    
Numero da decisão: 1201-000.617    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, NEGAR
provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.
Declarou-se impedido o conselheiro Marcelo Cuba Netto.    
Nome do relator: GUILHERME ADOLFO DOS SANTOS MENDES    
Numero do processo: 10305.002395/96-66    
Turma: Segunda Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Apr 11 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ  Ano-calendário: 1991  IRPJ  E  REFLEXOS.  DEFESA  DE  MÉRITO  INDIRETA.  PRESCRIÇÃO  INTERCORRENTE. INAPLICABILIDADE.  Não se aplica a prescrição intercorrente no processo administrativo fiscal.  (Súmula CARF nº 11).    
Numero da decisão: 1802-001.183    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  NEGAR  provimento ao recurso.    
Nome do relator: NELSO KICHEL    
Numero do processo: 19647.009602/2008-11    
Turma: Terceira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue May 08 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ  Ano-calendário: 2003  NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO.  A  nulidade  do  auto  de  infração  ocorrerá  tão  somente  quando  este  não  preencher os requisitos disciplinados no artigo 59 do Decreto 70.235/72. Não  havendo vício em sua forma, não há que se falar em nulidade do auto de  infração.  CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. VALOR  INFORMADO  NO  LALUR  E  NÃO  ESPECIFICADO  EM  DIPJ  E  TÃO  POUCO  EM  DCTF. CRÉDITO CONSTITUÍDO. CABÍVEL O LANÇAMENTO   Tem-se que o LALUR não é instrumento hábil para a constituição do crédito  tributário, tal qual a DCTF ou a DIPJ. Desse modo, cabível o lançamento,  com multa de ofício, em relação ao crédito tributário informado apenas no  LALUR e não declarado na DCTF ou na DIPJ, ainda que recolhido antes do  vigésimo dia, contado da notificação, na conformidade do disposto no artigo  47 da lei 9.430/96.    
Numero da decisão: 1803-001.302    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado.    
Nome do relator: MEIGAN SACK RODRIGUES    
Numero do processo: 15540.000525/2010-95    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Quarta Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed May 09 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ  Ano-calendário: 2004, 2005  ARBITRAMENTO DE LUCROS  Ausente  a  documentação  que  lastreie  a  opção  tributária  do  contribuinte,  presente o fundamento material do arbitramento de resultado.  OMISSÃO DE RECEITA. FUNDAMENTO DA PRESUNÇÃO LEGAL.  A  presunção  legal  prescrita  no  artigo  42  da  Lei  n°9.430/96  não  se  fundamenta em transferências de recursos a terceiros ou créditos por TED  sem comprovação se conta bancária de mesma titularidade; sim, na existência  de  créditos  bancários  para  os  quais  intimado,  o  contribuinte  não  lhes  comprova origens.    
Numero da decisão: 1401-000.797    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade, em negar provimento  ao recurso de ofício e negar provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto do relator.    
Nome do relator: MAURICIO PEREIRA FARO    
Numero do processo: 11020.720031/2009-13    
Turma: Primeira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue Jul 03 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO  Exercício: 2005  PER/DCOMP.  DIREITO  CREDITÓRIO.  LIQUIDEZ  E  CERTEZA.  EFETIVIDADE DO PAGAMENTO.  O procedimento de apuração do direito creditório não prescinde comprovação  inequívoca da liquidez e da certeza do valor de tributo pago a maior.  DOUTRINA. JURISPRUDÊNCIA.  Somente  devem  ser  observados  os  entendimentos  doutrinários  e  jurisprudenciais para os quais a lei atribua eficácia normativa.   INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI.  O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade  de lei tributária.    
Numero da decisão: 1801-001.067    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da Relatora.      
Nome do relator: CARMEN FERREIRA SARAIVA    
Numero do processo: 10070.002284/2003-50    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue May 08 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: OUTROS TRIBUTOS OU CONTRIBUIÇÕES  Ano-calendário: 1988, 1989, 1990, 1991, 1992  RESTITUIÇÃO. PRAZO PRESCRICIONAL. Conforme entendimento do C.  Supremo  Tribunal  Federal  no  julgamento  do  RE  n.  566.621/RS,  é  inconstitucional  o  artigo  4 o,  segunda  parte,  da  Lei  Complementar  nº.  118/2005, em relação aos pedidos de restituição formulados antes do decurso  da vacatio legis de 120 dias, ou seja, antes de 9 de junho de 2005.  Afastado o disposto nos artigos 3 o e 4 o da Lei Complementar n. 118/2003  para pedidos de restituição formulados antes de 9 de junho de 2005, o prazo  prescricional para pleitear a restituição de tributos sujeitos a lançamento por  homologação  é  de  cinco  anos,  contados  da  data  da  homologação  do  lançamento, que, se for tácita, ocorre após cinco anos da realização do fato  gerador — sendo irrelevante, para fins de cômputo do prazo prescricional, a  causa do indébito.    
Numero da decisão: 1202-000.762    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  dar  provimento ao recurso voluntário, nos termos do relatorio e votos que integram o presente  julgado, para afastar a prescrição do direito de pedido de restituição, sem prejuízo do exame,  pela autoridade competente, da existência material do crédito e de sua quantificação.       
Nome do relator: NEREIDA DE MIRANDA FINAMORE HORTA    
Numero do processo: 10980.725649/2010-84    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Quarta Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue Apr 10 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA IRPJ
Ano calendário: 2005, 2006, 2007, 2008
IRPJ. ARBITRAMENTO É MEDIDA EXTREMA. A aplicação do arbitramento é medida extrema e só deve ser utilizado como último recurso, por ausência absoluta de outro elemento que tenha mais condições de
aproximar-se do lucro real. É imprescindível por parte do Fisco a abertura formal de prazo para apresentar-se a documentação que a elidiria.
Recurso de Oficio Negado.    
Numero da decisão: 1402-000.958    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento  ao  recurso  de  ofício,  nos  termos  do  relatório  e  voto  que  passam  a  integrar  o  presente julgado.    
Nome do relator: LEONARDO HENRIQUE MAGALHAES DE OLIVEIRA    
Numero do processo: 15504.016323/2009-68    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Segunda Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Segunda Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue May 08 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA IRPJ
Exercício: 2005, 2006, 2007
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS. COMPROVAÇÃO PARCIAL.
DEDUTIBILIDADE.
Para fins de apuração do lucro real, admite-se a dedução de custos e despesas quando os lançamentos contábeis estiverem corroborados por documentos hábeis e idôneos. Comprovado parcialmente, afasta-se a glosa respectiva.
MULTA DE OFÍCIO. CARÁTER CONFISCATÓRIO. ARGÜIÇÕES DE
INCONSTITUCIONALIDADE.
O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula CARF nº 2).
Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
Exercício: 2005, 2006, 2007 
TRIBUTAÇÃO REFLEXA.
Estende-se à CSLL o decidido para o IRPJ quanto aos mesmos fatos, em face da relação de causa e efeito que os vincula.
Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte IRRF
Exercício: 2005, 2006, 2007 
PAGAMENTOS A BENEFICIÁRIOS NÃO IDENTIFICADOS OU PAGAMENTOS SEM CAUSA.
A falta de identificação do beneficiário de pagamentos efetuados pela empresa ou de comprovação da operação ou causa do pagamento enseja a retenção na fonte do imposto de renda.    
Numero da decisão: 1202-000.763    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  parcial provimento ao recurso voluntário para afastar a glosa das despesas com RC Barros  Locadora - ME, no valor de R$716.101,20 e Isac Moraees Comércio e Transporte Ltda, nos  valores de R$232.544,69 para o ano de 2005 e R$ 76.656,60 para o ano de 2004.      
Nome do relator: VIVIANE VIDAL WAGNER    
Numero do processo: 16561.000071/2007-71    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Primeira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Tue Apr 09 00:00:00 UTC 2013    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ  Ano-calendário: 2002  OMISSÃO DE RECEITAS. PRESUNÇÃO LEGAL.   Não demonstrado pela fiscalização o fato indiciário trazido pela presunção  legal, deve o lançamento ser cancelado se não acostados outros elementos  que permitam concluir de forma diversa.  PAGAMENTOS  SEM  CAUSA  OU  A  BENEFICIÁRIO  NÃO  IDENTIFICADO.  Para caracterizar o pagamento sem causa o Fisco deve demonstrar que houve  pagamentos  ou  créditos  efetuados  pelo  contribuinte  sem  indicação  da  operação ou a causa que deu origem ao rendimento ou sem individualização  do beneficiário do rendimento.  ESTORNOS CONTÁBEIS  Provado documentalmente que lançamentos a crédito em contas de custos  constituíram simples estornos contábeis, não cabe o lançamento dos valores  como omissão de receitas.  DESPESA DESNECESSÁRIA. GLOSA.  Constatado  que  a  despesa  computada  no  resultado  não  é  necessária  à  atividade  da  empresa  nem  à  manutenção  da  respectiva  fonte  produtora  é  correta a glosa.  SOLIDARIEDADE. ART. 124, I, CTN.  A solidariedade prevista no art. 124, I, CTN, não se equipara a hipótese de  responsabilidade,  e  não  prescinde  do  correto  enquadramento  do  solidário  como sujeito passivo, que deve ser feito pela autoridade fiscal.    
Numero da decisão: 1302-001.059    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado:  a)  por  maioria  de  votos,  em  dar  provimento parcial ao recurso de ofício, para manter a glosa de despesas financeiras relativa à  diferença ente o valor dos juros passivos pagos ao Crédit Suisse e aos juros ativos recebidos do  Banco  Santander  Cayman,  no  valor  de  R$14.027.618,22,  vencidos  os  conselheiros  Márcio  Frizzo e Guilherme Pollastri, que negavam provimento; b) por unanimidade de votos, negar  provimento ao recurso quanto às demais matérias.      
Nome do relator: EDUARDO DE ANDRADE    
