Numero do processo: 11618.001522/2007-71    
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Terceira Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Thu Jun 28 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP  Período de apuração: 01/01/1995 a 31/01/2005  COMPENSAÇÃO,  DIREITOS  CREDITÓRIOS  PLEITEADOS  NA  JUSTIÇA.  AÇÃO  PROPOSTA  APÓS  A  LC  104/01.  COMPENSAÇÃO  DECLARADA  ANTES  DO  TRÂNSITO  EM  JULGADO  DA  MEDIDA  JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE.   É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de  contestação judicial apresentada pelo sujeito passivo após a edição da Lei  Complementar nº 104/01, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão  judicial.  Somente  com  o  trânsito  em  julgado  os  créditos  pleiteados  se  revestem  da  certeza  e  liquidez  indispensáveis  à  compensação  tributária.  Inteligência do art. 170-A do CTN.   Recurso Voluntário Negado    
Numero da decisão: 3302-001.705    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar  provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da relatora.    
Nome do relator: FABIOLA CASSIANO KERAMIDAS    
Numero do processo: 10735.002956/2005-28    
Turma: 2ª TURMA/CÂMARA SUPERIOR REC. FISCAIS    
Câmara: 2ª SEÇÃO    
Seção: Câmara Superior de Recursos Fiscais    
Data da sessão: Wed Aug 08 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL - ITR  
Exercício: 2001  
ITR. ATO DECLARATÓRIO AMBIENTAL  
Não obstante a previsão legal da obrigatoriedade do ADA, para efeito de  redução do valor a pagar do ITR, a partir do exercício de 2001, inexigível é a  sua  prévia  comprovação  e,  consequentemente,  não  há  de  se  exigir  a  protocolização tempestiva do ADA para fins da redução do valor do ITR.  
No presente caso, o contribuinte tomou ciência do Termo de Intimação Fiscal  em 21/06/2005, referente ao ITR do exercício de 2001 e que o ADA foi  protocolado junto ao IBAMA em 18/02/2004 (fls. 70).  
Recurso especial provido.    
Numero da decisão: 9202-002.276    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento ao recurso.            
Matéria: ITR - notific./auto de infração eletrônico - outros assuntos    
Nome do relator: ELIAS SAMPAIO FREIRE    
Numero do processo: 10950.900886/2008-73    
Turma: Terceira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed May 09 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ  Ano-calendário: 2004  COMPENSAÇÃO DE SALDO NEGATIVO DE CSLL.   A compensação somente será homologada caso haja saldo suficiente para a  sua  efetiva  satisfação  e  homologação  da  compensação.  Na  falta  de  comprovação de saldo ou insuficiência do mesmo, a compensação não poderá  ser homologada. Existência parcialmente comprovada.    
Numero da decisão: 1803-001.325    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento em parte ao recurso para reconhecer direito creditório adicional no valor de R$  4.116,96, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado.    
Nome do relator: MEIGAN SACK RODRIGUES    
Numero do processo: 10183.901082/2006-68    
Turma: Primeira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Dec 05 00:00:00 UTC 2012    
Data da publicação: Thu Apr 18 00:00:00 UTC 2013    
Ementa: Assunto: Normas de Administração Tributária
Ano-calendário: 2003
PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO. INTIMAÇÃO POR EDITAL. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DE QUE OS MEIOS PARA INTIMAÇÃO PESSOAL E POR CORREIO RESULTARAM IMPROFÍCUOS.
Não havendo nos autos prova de que os meios regulares de intimação da parte foram frustrados, há de se anular decisão que julgou intempestiva impugnação de decisão cuja intimação se deu por edital.
    
Numero da decisão: 1801-001.297    
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento em parte ao Recurso Voluntário e determinar o retorno dos autos à Turma Julgadora de Primeira Instância para a análise do mérito, nos termos do voto do Relator.
(assinado digitalmente)
Ana de Barros Fernandes - Presidente.
(assinado digitalmente)
Luiz Guilherme de Medeiros Ferreira - Relator.
Participaram da sessão de julgamento, os Conselheiros: Maria de Lourdes Ramirez, Ana Clarissa Masuko dos Santos Araújo, Carmen Ferreira Saraiva, João Carlos de Figueiredo Neto, Luiz Guilherme de Medeiros Ferreira e Ana de Barros Fernandes.
    
Nome do relator: LUIZ GUILHERME DE MEDEIROS FERREIRA    
Numero do processo: 10940.002544/2004-81    
Turma: 2ª TURMA/CÂMARA SUPERIOR REC. FISCAIS    
Câmara: 2ª SEÇÃO    
Seção: Câmara Superior de Recursos Fiscais    
Data da sessão: Wed Mar 21 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: Imposto de Renda Pessoa Física  
Exercício: 1999  
IRPF.  TRIBUTAÇÃO  DE  IRPJ.  LANÇAMENTO  DECORRENTE.  EXCEDENTE DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS.  
O lançamento de IRPJ, sob a ótica contábil, é evento do passado que origina  obrigação presente (Norma e Procedimento de Contabilidade nº 22 - NPC -  22), não sendo cabível a desconsideração da parcela do lucro distribuído a  título  de  dividendos,  na  proporção  do  lançamento  do  IRPJ,  para  fins  de  lançamento decorrente de IRPF, mormente porque, à época da distribuição, o  lucro distribuído estava devidamente escriturado.  
Recurso especial provido.    
Numero da decisão: 9202-002.054    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por maioria de votos, em dar provimento  ao  recurso.  Vencidos  os  Conselheiros  Luiz  Eduardo  de  Oliveira Santos,  Marcelo  Oliveira,  Pedro Paulo Pereira Barbosa e Otacílio Dantas Cartaxo.            
Matéria: IRPF- ação fiscal - omis. de rendimentos - PF/PJ e Exterior    
Nome do relator: MANOEL COELHO ARRUDA JUNIOR    
Numero do processo: 10675.909335/2009-52    
Turma: Primeira Turma Especial da Terceira Seção    
Seção: Terceira Seção De Julgamento    
Data da sessão: Wed Mar 21 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP  
Data do fato gerador: 31/12/2003  
PIS. COISA JULGADA. INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART.  3º DA LEI 9.718/98. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. COMPOSIÇÃO DA  BASE DE CÁLCULO. RECEITAS FINANCEIRAS.  INCIDÊNCIA.    
A declaração de inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei 9.718/98 não  alcança  as  receitas  operacionais  das  instituições  financeiras.  As  receitas  oriundas  da  atividade  operacional  (receitas  financeiras)  compõem  o  faturamento das instituições financeiras nos termos do art. 2º e do caput do  art. 3º da Lei 9.718/98 e há incidência da contribuição PIS sobre este tipo de  receita, pois estas receitas são decorrentes do exercício de suas atividades  empresariais.    
Recurso Voluntário Negado.    
Numero da decisão: 3801-001.105    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por voto de qualidade, em negar
provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado. Vencidos os Conselheiros Sidney Eduardo Stahl (Relator), Maria Inês Caldeira Pereira da Silva Murgel e Jacques Maurício Ferreira Veloso de Melo. Designado o Conselheiro Flávio de
Castro Pontes para redigir o voto vencedor. Fez sustentação oral pela recorrente o Dr. Gustavo Lanna Murici, OAB/MG 87.168.    
Nome do relator: SIDNEY EDUARDO STAHL    
Numero do processo: 10980.000156/2008-13    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu May 17 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2006
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. NULIDADE.
INOCORRÊNCIA.
Não se comprovando a ocorrência dos pressupostos de nulidade previstos na lei que regula o processo administrativo fiscal, não há que se falar em nulidade do lançamento.
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO ADMINISTRATIVA DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. INOCORRÊNCIA.
São nulos os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa do sujeito passivo. Não configura preterição do direito de defesa a decisão que, tal como ocorreu na hipótese, rejeita pedido de diligência por julgá-lo descabido.
DESPESAS MÉDICAS. DEDUÇÃO. COMPROVAÇÃO.
Podem ser deduzidos como despesas médicas os valores pagos pelo
contribuinte, relativos ao próprio tratamento e ao de seus dependentes. Para fazer prova das despesas médicas pleiteadas como dedução na declaração de ajuste anual, os documentos apresentados devem atender aos requisitos exigidos pela legislação do imposto sobre a renda de pessoa física. Todas as
deduções estão sujeitas a comprovação ou justificação, podendo a autoridade lançadora solicitar elementos de prova da efetividade dos serviços prestados ou dos correspondentes pagamentos.
Na hipótese, o contribuinte comprovou o efetivo pagamento das despesas declaradas.    
Numero da decisão: 2101-001.663    
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em afastar a  preliminar de nulidade do lançamento e da decisão a quo e, no mérito, dar provimento ao  recurso.    
Nome do relator: CELIA MARIA DE SOUZA MURPHY    
Numero do processo: 19515.000295/2008-16    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Terceira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Terceira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Mon Mar 12 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: Contribuição Previdenciária 
Salário-Educação sobre participação  nos lucros   Período de apuração: 01/01/1998 a 30/08/2003  RECURSO VOLUNTÁRIO. NÃO CONHECIMENTO.  A recorrente requereu a desistência do recurso interposto, eis que ingressou  no parcelamento previsto pela Lei nº 11.941/09.  RECURSO DE OFÍCIO. 
VEDAÇÃO DO REFORMATIO IN PEJUS  Vedado em sede de recurso de ofício aplicar prazo decadencial que piore a  situação da Fazenda Nacional.    
Numero da decisão: 2301-002.637    
Decisão: Acordam os membros do colegiado,  I) Por unanimidade de votos: a) em não  conhecer do recurso voluntário, nos termos do voto do Relator; b) em negar provimento ao  recurso de ofício, nos termos do voto do Relator.    
Matéria: Outros imposto e contrib federais adm p/ SRF - ação fiscal    
Nome do relator: ADRIANO GONZALES SILVERIO    
Numero do processo: 10980.012973/2007-33    
Turma: Primeira Turma Especial da Primeira Seção    
Seção: Primeira Seção de Julgamento    
Data da sessão: Wed Aug 08 00:00:00 UTC 2012    
Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL  Período de apuração: 01/09/2006 a 30/09/2006  DESISTÊNCIA. RECURSO VOLUNTÁRIO.  Em face à desistência expressa da empresa em recorrer à segunda instância  administrativa, torna-se definitiva a sentença de primeiro grau.    
Numero da decisão: 1801-001.123    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento em parte ao recurso, nos termos do voto da Relatora. Ausente momentaneamente o  Conselheiro Luiz Guilherme de Medeiros Ferreira.    
Matéria: DCTF - Multa por atraso na entrega da DCTF    
Nome do relator: ANA DE BARROS FERNANDES    
Numero do processo: 19647.001242/2006-47    
Turma: Primeira Turma Ordinária da Primeira Câmara da Segunda Seção    
Câmara: Primeira Câmara    
Seção: Segunda Seção de Julgamento    
Data da sessão: Thu Apr 14 00:00:00 UTC 2011    
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2002
IRPF. DÉBITO APURADO EM AUDITORIA INTERNA PAGO DENTRO DE VINTE DIAS DA CIÊNCIA DO AUTO DE INFRAÇÃO. SUBSTITUIÇÃO DA MULTA DE OFÍCIO PELA DE MORA.
Comprovado que o contribuinte recolheu a quantia apurada no julgamento de 1a instância dentro do prazo de vinte dias da ciência do auto de infração, correta a substituição da multa de ofício pela de mora de mora de 20%, nos
termos do art. 2º, §2o, inciso I, da Instrução Normativa SRF nº 077, de 24 de julho de 1998, e do art. 47 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
Recurso Voluntário Provido.    
Numero da decisão: 2101-001.091    
Decisão: Acordam  os  membros  do  colegiado,  por  unanimidade  de  votos,  em  dar  provimento recurso, nos termos do relatório e votos que integram o presente julgado.    
Matéria: IRPF- auto de infração eletronico (exceto multa DIRPF)    
Nome do relator: JOSE EVANDE CARVALHO ARAUJO    

